Muito interessante o comportamento do burro como animal.

Ser denominado como ignorante.

Pelo fato de ter comportamento de difícil aprendizagem.

Diferentemente de outros animais.

Tal ideologização iniciou na Grécia antiga.

Afirmações dos professores: Osvaldo e Leonardi.

Da Faculdade de Filosofia e Letras.

USP.  

Pelo ano 600 antes do cristianismo.

O burro como animal já era tratado como teimoso bobo e ignorante.

De fácil manipulação para o domínio devido a pouca percepção.

Motivo da morfologia comparativa com os sapiens idiotas.

Manipulados a respeito das formas de denominação.

Entende o caminho da ignorância como meio libertário.

O mesmo fenômeno atribui-se à anta.

Um animal inocente fácil à caça.

Acepção literária antismo.

Analogicamente as mulheres.

Mas a respeito da analogia do burro animal com a burrice humana.

Na literatura grega.

Esopo em narrativas orais animais com características humanas.

Referia- se ao burro.

O burro veste pele de leão.

Com objetivo de assustar as pessoas.

Entretanto, pego pela a raposa.

Posteriormente essas histórias foram escritas.

No entanto, popularizadas por Fedro século I.

Jean de La Fontaine no século XVII.

Porém, a burrice humana associada ao animal burro.

Como estupidez e ignorância associado ao homem inculto.

Século II depois do cristianismo.

A expressão em latim.

Asinina Cogitatio, ou seja, fala do burro.

Ad podertatio o poder do ignorante.

Na obra literária de Lucius Apuleius.  

Na magnífica obra.

O Asno de Ouro.

A história de um asno que transformou em homem.  

Metáfora que representa a evolução dos tempos históricos.

As coletividades humanas manipuladas institucionalmente.

Na língua portuguesa.

A expressão de burro referindo à espécie sapiens.

Surgiu pela primeira vez.

No século XXII.

A etimologia  burrico.

Epistemologização formulada pelo professor.

Mario Eduardo.

Também professor da Faculdade de Filosofia e Letras.

USP.  

Porém, na exegese marxista.

Como fruto do materialismo histórico.

O burro aceita colocar uma enorme máscara na cara.

Aceitando puxar o arado ou a carroça.

Exatamente por estar cego.

 A realidade da  carruagem.

Do mesmo modo o povo que aceita através da  mais valia.

No liberalismo.

Fazer a fortuna do burguês, vivendo as migalhas da miséria.

Desenvolvendo a retórica do dominador.

Igual ao burro que agradece a ração do seu dono.

Aceitando tal procedimento apenas pela cegueira.

O burro é o cego, motivo pelo qual é ignorante.

Analogia ao homem alienado. 

Os fundamentos do materialismo dialético.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.