A ORDEM É COMBATER TODOS AQUELES QUE POSSUEM MUITAS COISAS MATERIAIS
Publicado em 12 de maio de 2011 por GILBERTO NOGUEIRA DE OLIVEIRA
A ORDEM É COMBATER TODOS AQUELES QUE
POSSUEM MUITAS COISAS MATERIAIS
Nazaré, 09-08-1974
Mundo cheio de desgraças
Onde temos que penar para sobreviver,
Onde vivemos uma vida,
Contando a cada segundo
A hora da nova desgraça,
A hora da nova queda,
A hora do novo assassinato.
Mundo cheio de desgraças,
Disfarçado habilmente
Na figura de um deus
Que na verdade não existe.
Porque esse deus que todos amam,
É a mais ridícula forma
Da opressão humana?
Mundo cheio de desgraças,
Onde noventa homens
São os donos de tudo,
Enquanto noventa milhões
Não possuem nada.
Que fazer? Qual a solução?
É matar para não morrer,
Como faz um revolucionário
Em sua hora decisiva.
Mundo cheio de desgraças,
É verdade que você existe?
Para que você serve?
Já que não ouço a resposta,
Eu direi para que.
É só para sustentar
Um pequeno bando de assassinos,
Que não fazem outra coisa
A não ser oprimir o povo.
Mundo cheio de desgraças.
Para que multiplicar
A população terrestre?
É só para que todos morram
Numa guerra feita pela minoria,
Que não vão para a guerra?
Não digo isso porque estou vivo.
Se eu pudesse, não nasceria.
Para que? Por que?
Mundo cheio de desgraças.
É terrivelmente desagradável
Enfrentar a morte,
Mas o jeito é nos conformarmos.
Que fazer? Matar a morte?
Se a minoria não morre?
Deixa sua semente maldita.
O jeito é aceitar,
Como eu aceitaria
Se de repente ela viesse. Mas lutando.
Por que não vem logo, para quem precisa?
E já que ela não vem,
A ordem é fazê-la vir.
A ordem é combater todos aqueles
Que possuem excesso de coisas materiais,
Que foram roubados do povo.
Alem de tudo, quando morrem,
Se eternizam como nome de rua.
POSSUEM MUITAS COISAS MATERIAIS
Nazaré, 09-08-1974
Mundo cheio de desgraças
Onde temos que penar para sobreviver,
Onde vivemos uma vida,
Contando a cada segundo
A hora da nova desgraça,
A hora da nova queda,
A hora do novo assassinato.
Mundo cheio de desgraças,
Disfarçado habilmente
Na figura de um deus
Que na verdade não existe.
Porque esse deus que todos amam,
É a mais ridícula forma
Da opressão humana?
Mundo cheio de desgraças,
Onde noventa homens
São os donos de tudo,
Enquanto noventa milhões
Não possuem nada.
Que fazer? Qual a solução?
É matar para não morrer,
Como faz um revolucionário
Em sua hora decisiva.
Mundo cheio de desgraças,
É verdade que você existe?
Para que você serve?
Já que não ouço a resposta,
Eu direi para que.
É só para sustentar
Um pequeno bando de assassinos,
Que não fazem outra coisa
A não ser oprimir o povo.
Mundo cheio de desgraças.
Para que multiplicar
A população terrestre?
É só para que todos morram
Numa guerra feita pela minoria,
Que não vão para a guerra?
Não digo isso porque estou vivo.
Se eu pudesse, não nasceria.
Para que? Por que?
Mundo cheio de desgraças.
É terrivelmente desagradável
Enfrentar a morte,
Mas o jeito é nos conformarmos.
Que fazer? Matar a morte?
Se a minoria não morre?
Deixa sua semente maldita.
O jeito é aceitar,
Como eu aceitaria
Se de repente ela viesse. Mas lutando.
Por que não vem logo, para quem precisa?
E já que ela não vem,
A ordem é fazê-la vir.
A ordem é combater todos aqueles
Que possuem excesso de coisas materiais,
Que foram roubados do povo.
Alem de tudo, quando morrem,
Se eternizam como nome de rua.