Explicação do fenômeno da obsessão por Kardec e Chico Xavier.

Sutilmente o cérebro do dominado aceita a vontade do dominador, deixar se dominar por meio da sua fraqueza espiritual passa se identificar com o encarnado transforma se em hospedeiro e comporta segundo as exigências do dominador.

 Uma ação coercitiva, transformando se metodicamente em um parasita e age na mente humana, atingindo seus objetivos que são diversos, dessa forma explica-se a literatura de Kardec e Chico Xavier, entre outros grandes especialistas na doutrina espírita.  

A vítima encontra se predisposta aos condicionamentos do outro, ou seja, daquele que domina  e passa viver psicologicamente a outra realidade que não é a sua.

Na prática todas as vontades alheias, o obsessor instala-se na mente da pessoa possuída, constituindo outra lógica de agir e de ser. Chico Xavier.

É uma ação de perseguição, usa da mente da pessoa possuída para que ela possa agir segundo as vontades do obsessor, às vezes o possuído não tem como compreender que existe outra realidade convivendo com seu próprio espírito e dando ordem em lugar da sua pessoa.

O espírito enfraquecido que não é vigilante deixa-se assimilar por outra realidade e acha perfeitamente normal o fenômeno, em lugar das suas ideias entram as ideias intrusas. Explicação dada por mediúnicos diversos.

O que explica Kardec no envolvimento da obsessão, o espírito alheio atua com toda veemência no dominado,  levando até mesmo a uma identificação, entrelaça-se cria uma teia contra a vontade do mesmo, que não tem força para se libertar sozinho.  Chico Xavier.

Como funciona o mecanismo no mundo prático da espiritualidade, o perseguidor emite ideias que vão os poucos tornado fixas, para o desenvolvimento das ações, transformando o fluxo do pensamento do outro perturbando,  até eliminar o mundo próprio, sendo que o referido passa agir segundo a vontade do seu hospedeiro.

Torna-se se vítima comporta passivamente segundo as ordens recebidas, perde-se a sua liberdade e todas as suas ações são provenientes da obsessão.

 Começa reproduzir no seu meio social todos os males desejados pelos obsessores, quando isso acontece é uma tragédia para a convivência humana, dessa forma explica Kardec.

O obsessor tem uma finalidade, que é alcançar seus desejos, por meios de pessoas vivas e tomadas pelo espírito alheio, a grande vontade é conseguir subjugar suas vítimas por intermédio do mal.

Esse fenômeno espiritual é uma guerra de todos contra todos, não tem local, nem hora marcada, processa em muitas pessoas de forma silenciosa e contínua.

 Dessa forma explicava Kardec em suas conferências filosóficas, todas as pessoas que agem praticando o mal e não são espiritualizadas fornecem disposição no cérebro para os mecanismos da obsessão.

Portanto, é fundamental um coração bom e generoso, não desejar o mal, nem querer vingança, sobretudo, não ser rancoroso, dessa forma explica Kardec como também Chico Xavier.  O espírito de vingança é mediador do próprio fenômeno obsessivo. Kardec.  

Quando a pessoa tem maldade no coração, ela fica desprotegida espiritualmente, reflexão formulada por Chico Xavier, possibilita a penetração do obsessor, que domina aquele que já está enfraquecido, faz uso de todas táticas, explica Kardec para o desenvolvimento mal.

 A oração e a caridade são os caminhos da salvação, palavras de Jesus Cristo, diante de situações possessivas do seu tempo. O próprio Jesus Cristo teve de expulsar demônios explica Kardec, Chico Xavier entendeu a caridade e a oração, meios para evitar a obsessão.

O que é importante para o entendimento, explicava Kardec em suas conferencias acadêmicas, a pessoa possuída fecha se nos seus  erros, não aceita estar com  obsessão.  Certa vez refletiu Chico Xavier o pior mal é o espírito possuído, não aceita as oportunidades sagradas e foge da redenção que o pai celeste oferece.

Disse Kardec à pessoa afasta-se da luz, aproxima-se das trevas e deixa envolver se com a escuridão, ela mesma transforma sua vida no próprio inferno, recusa constantemente a claridade da mesma, e não quer aproximar da luz.

Escrito pelo professor: Edjar Dias de Vasconcelos, formado em Filosofia, História, Bacharel em Teologia, com exame univera avaliação Máxima.