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A couraça neuromuscular do caráter e o orgasmo

Reich observou que emoções e pensamentos têm sempre equivalentes físicos e vice-versa. Uma emoção traz sempre consigo mudança na circulação da bioenergia relacionadas a contrações musculares localizadas e modificações na respiração e na postura física. Isto acontece, por exemplo, numa situação de medo: o corpo sofre diferentes alterações fisiológicas (aumento do batimento cardíaco, dilatação das pupilas, contrações musculares etc.) necessárias a uma melhor resposta à ameaça.

Esse é um mecanismo natural de adaptação a diferentes estímulos. Mas, se um indivíduo for submetido desde a infância a contínuas situações de medo ou insegurança, as transformações fisiológicas naturais, em vez de circunstanciais, tendem a se cristalizar de forma inconsciente. Aquilo que deveria acontecer em situações específicas torna-se contínuo na vida da pessoa, criando-se, então, uma estrutura muscular e de postura característica que determina o seu jeito de estar no mundo: o seu caráter.

omas neuróticos como fobias, angústia, depressão, ansiedade, incompetências e impotências criativas, sexuais e afetivas. Para Reich, a couraça neuromuscular do caráter é a expressão física da neurose.

Em observações clínicas, Reich conseguiu um agente natural e biológico, disponível ao homem, capaz de dissolver essa armadura defensiva e restituir, assim o livre fluxo de energia vital. Esse Na análise do caráter, Reich percebia que uma tendência destrutiva nas pessoas tinha origem na falta de satisfação sexual e que, uma vez readquirida a plenitude do prazer, tais características desapareciam. Além disso, verificou que a inibição da excitação sexual aumentava a estase de excitação, e esta, uma vez aumentada, enfraquecia a capacidade do organismo de reduzir a própria estase. O organismo, assim, adquiria o medo de excitação, que se apresentava sempre como angústia sexual. O homem, fruto dessa sociedade, segundo Reich vivia basicamente com medo do prazer.