RESUMO

Este estudo visa problematizar a construção da Nova Política de Segurança Pública, tendo como ponto de partida a análise das diferenças entre (e dentre) os atores pertinentes as diferentes linguagens usadas. Buscou-se analisar as dificuldades do estabelecimento de um diálogo por conta das diferentes linguagens oriundas do caráter heterogêneo de cada ator envolvido, quais sejam: Gestores Públicos; Trabalhadores da Segurança e Sociedade Civil, e perceber qual o papel do Serviço Social neste contexto. E, a partir, dessa análise, refletiu-se sobre as possibilidades de práticas do Serviço Social na área de Segurança Pública. Trata-se de um estudo bibliográfico sobre o tema da Segurança Pública e as implicações advindas da inserção dos atores sociais ? Sociedade Civil e Trabalhadores da Segurança ? nas discussões e decisões sobre os rumos a serem tomados por esta política. Na realização deste estudo bibliográfico, foi realizado um percurso histórico desde o Brasil Colônia até os dias atuais, e foi efetuado um levantamento sobre a forma de participação do assistente social nesta temática, com maior enfoque nos temas de: Direitos Humanos, a Mediação de Conflitos, além de temas inseridos no contexto da Segurança Pública. Buscou-se também apresentar cada um dos atores que participam da construção da Política, os limites encontrados em suas atividades e possibilidades no que se refere a compreensão da necessidade de se mudar a Política de Segurança e o grau de aceitação dos demais atores envolvidos, rumo à construção coletiva da Nova Política de Segurança. Por fim, as considerações finais apontam que os atores falam linguagens diferentes, estabelecendo-se ai a dificuldade do entendimento. Aponta-se, também, possibilidades ainda por explorar de trabalho/pesquisa do assistente social.

PALAVRAS-CHAVE: Políticas de Segurança Pública, Gestão Participativa, Mediação de Conflitos (Assistência Social).