Se fosse uma Empresa que houvesse trocado de dirigentes,
se diria ‘sob nova direção’, mas é pouco provável que se use
o mesmo termo. O que se percebe é que a situação é bastante
crítica e de alta complexidade no campo econômico e social.
Existem dificuldades, e os norte-americanos se vêem às voltas
frontalmente com as causas desta crise, em função do próprio
e excessivo consumo, que muitas vezes gerava unicamente a ostentação de ter bens e consumir por consumir resultando na falta de crédito e conseqüente desemprego.
Este é o caso “subprime” em que foram concedidos excessivos
créditos para pessoas que não tinham sustentação financeira
compatível e que se mostrava totalmente atípica e bastante previsível, mas que o mundo todo assistiu silenciosamente no decorrer do ano de 2008 com a quebra das principais e instituições financeiras da América do Norte, arrastando e derrubando umas às outras como num “efeito dominó”.
O novo dirigente Barack Obama tem um enorme desafio à frente, que é tirar o País da mesmice governamental de oito anos marcada pela rigidez de suas relações externas e desacertos em sua política econômica regida pela não-regulamentação de seu setor bancário, que adotou iniciativas pouco recomendáveis no setor imobiliário. O grande desafio é modificar a situação econômica sem afetar ainda mais os costumes dos norteamericanos, mas considerando que as medidas são amargas e pagas com os próprios empregos. O dia 20 de Janeiro de 2009 marca o início de uma nova era econômica num mundo cada vez mais conturbado por interesses de alta complexidade, e cada vez mais antagônicos frente ao mundo globalizado que se tornou a partir da quebra barreiras comerciais há alguns anos.
A efetividade das soluções pode ser revelada com a velocidade de reação do povo americano frente às adversidades e demonstrar o potencial de solução dos problemas frente à crise através do seu patriotismo, o seu próprio orgulho seguindo um líder eleito pela maioria e que vem demonstrando desde a campanha presidencial suas qualidades exemplares que se espera sejam suficientes para dirigir esta importante nação que tem a condição de reger todo o comércio mundial influindo em todos os mercados.
O que se espera é a velocidade da solução dos problemas econômicos de forma pontual e acertada. Até então, esta é uma análise bastante superficial das atuais condições do mercado, mas que não podemos deixar de citar a importância com que os demais Países devem tratar as suas políticas econômicas, adotando medidas no tempo certo e não desperdiçando ações para soluções inócuas favorecendo setores de forma unilateral. A melhor conjunção de todos os fatores é que levará ao melhor resultado. Não é nada fácil e todos sabemos. Que tudo dê certo e que todos os mercados sejam regidos pelas melhores diretrizes econômicas para as soluções dos problemas de curto, médio e longo prazos dos EUA, que se encontra sob nova direção e continua regendo o mundo dos negócios.