O intuito deste trabalho é discutir, abordar a necessidade da inclusão de uma língua estrangeira (LE) logo nos primeiros anos do contato aluno x escola da rede municipal de ensino. Observamos que tal introdução da LE ocorreu mesmo desconsiderando o despreparo de profissionais habilitados para o ensino dela como grade curricular. Percebe-se que, primeiramente haveria uma necessidade de proporcionar e habilitar tais profissionais em cursos específicos para aprimorar a competência lingüística enquanto conhecimentos básicos do idioma. Tive oportunidade de realizar esta pesquisa de maneira qualitativa observando e entrevistando duas professoras que atuam em realidades de ensino diferentes (público e privado) nas séries iniciais do ensino fundamental da escola Jarbas Passarinho no município de Sobral cujo foco de minha atenção seria concentrar esta pergunta a ambas: “qual dificuldade encontrada por elas quando seus alunos nunca estudaram o idioma quando sabemos que a nova era da tecnologia, o uso da internet lhes impõem um certo conhecimento básico para estar num meio social?” Durante o decorrer da pesquisa , percebi que a praticidade em ambientes de trabalho distintos, embora tivessem a mesma formação acadêmica suas respostas advindas eram bem consideráveis levando em conta a falta de base dos alunos da escola pública só passam a aprender a LE no ensino médio dificultando sua aprendizagem de raciocínio devido o descaso da não utilização desta disciplina no ensino fundamental. Concordo que as atividades pedagógicas das duas especialistas do assunto são semelhantes mas não as poupam de tal processo de anomalia que hoje ocorre no ensino brasileiro quando se defrontam com este nível de alunos. Daí, portanto o grande desafio de nós educadores e pesquisadores conscientizar os órgãos competentes à importância desta disciplina no ingresso do aluno à escola seja pública ou privada nas séries iniciais. Pois basta-se dizer que não há como diferenciar no uso da tecnologia quem provém ou não de tal instituição.