Faculdade Nossa Cidade FNC

 

Administração de empresas

 

Orientador: Prof. Lawton Benatti

 

Daniel Sant’Ana

 

A necessidade de inovar

 

Atualmente, numa sociedade tão corriqueira e com tantas decisões importantes a serem decididas, notamos que são poucas as vezes em que podemos decidir com paciência e calma, isto nos leva a métodos automáticos na esperança de sempre conseguimos os melhores resultados. Nas empresas, isto   não é diferente, pois elas também têm negócios que precisam de decisões rápidas e eficaz e quando envolve inovação ou estratégias a urgência é maior. Por que as organizações que não aproveitam as oportunidades, acabam sendo deixadas para trás pelos concorrentes.

A inovação é uma ferramenta de grande importância nas empresas, seja no produto, processo, marketing, atendimento ou tecnologia. Sem as inovações, as empresas podem estar perdendo vendas, gastando mais e tendo prejuízo nos resultados. “Os concorrentes estão bem preparados e os clientes são cada vez mais exigentes. Dentro desse contexto, a inovação aparece como uma ferramenta de competitivas” (DESCHAMPS; NAYAK, 1996)

            Porém, não é porque o mundo e as decisões importante necessitam de respostas na estão na velocidade da luz, que a inovação também apresenta se desta maneira. Ela não está baseada apenas em criar, mas envolve mais coisas como economia e o social de um grupo, de uma empresa. A visão de Drucker (1985) sobre inovação é que inovar tem algumas etapas cruciais e é demorado, desde o surgimento da ideia até sua concretização, ela passa por um processo longo de refinamento, análise e amadurecimento, para que no final tenha se um resultado positivo.

Inovar não é espera pela oportunidade, é faz acontecer de uma maneira sistemática. As novas ideias que podem trazer algum benefício para empresa, seja elas lucrativa, menor custo ou melhoria num processo, sempre criará uma porcentagem de risco. Assim além de estudar o ambiente, o cenário e o mercado. E todos os procedimentos no ciclo de inovação, a também a necessidade de analisar os riscos, que em alguns casos podem ser maiores que os benefícios. Segundo o manual do OSLO “As inovações organizacionais referem-se à implementação de novos métodos organizacionais, tais como mudanças em práticas de negócios, na organização ou nas relações externas da empresa. ” (Manual do OSLO, 3d,2003)

Com base no OSLO (2003), a inovação de processo é possíveis melhorias na trajetória da mateira prima até o produto final, ou compras de novos equipamentos, softwares, equipe e maquinários. Isto significa que neste tipo de inovação não visasse atribui valor no produto, mas rentar em economias e otimizar o processo e o lucro.

Estudo de Caso 1

Uma empresa do ramo da educação fez uma inovação de processo. A escola é de grande porte localizada no estado de São Paulo. O método antigo era que cada serie/ano tivesse um professor adjunto, que entraria em sala de aula duas vezes por semana, e trabalharia com os alunos nas dificuldades apresentada, na possibilidade de sana-las. Porém com este modelo não tinha como ter uma qualidade, pois cada profissional escolhia como eram elaborados os exercícios e como iriam avaliar os alunos. E no final entregavam um portfólio a equipe pedagógica.

Mas o maior problema era saber quanto esses alunos tinha evoluído com as aulas e como estavam sendo feitas essas aulas. Assim os secretários e a equipe pedagógica estudaram um modo para que todos as aulas tivessem um padrão na qualidade de ensino estes alunos. Sendo criando uma plataforma em que seria colocado as atividades e os alunos receberiam orientação de um professor para fazer os exercícios e os professores registrariam a evolução dos alunos. Desta maneira os diretores e coordenadores de cada unidade teriam meio de acompanhar o andamento do aprendizado dos alunos e teriam um meio de medir a evolução de cada um deles.

            Esta inovação foi criada para que se pudesse diminuir gasto, e agilizar o processo, pois em cada etapa e exercícios teriam um registro e também se necessários refazer as atividades. Os alunos aparecem no pré-aula ou pós aula e receberão acompanhamento online no período de duas horas/aulas para sanar as grandes dificuldades de cada um.

            Segundo a linha de estudo do Manual de Oslo (2003), a inovação de marketing se refere a promoção, posicionamento dos produtos, embalagem, produtos e fixação do produto. Este tipo de inovação é utilizado para melhor atender as necessidades dos clientes. A inovação de marketing com foco em promoção do produto, analisar como será a divulgado este produto, qual canal será melhor para chamar atenção do meu cliente, criação de símbolos ou sistema de informação personalizado. No estudo de caso 2, mostra como foi utilizado a inovação com foco na promoção.

Estudo de caso 2

            A News Car é uma empresa voltada para o ramo de acessório de automóveis, uma empresa criada por cinco amigos recém formados que visaram uma oportunidade no ramo, pelo crescimento no mercado nacional. A dona majoritária, já trabalhava em uma área de filmagem e fotografia de carros customizados e personalizados. A organização se encontra na cidade de Carapicuíba em São Paulo.

            A organização que iniciou com os cincos amigos, já conta com mais cincos funcionários, participação nos lucros entre outros benefícios. A inovação proposta pela dona é relativa à inovação de marketing.  A ideia foi investir em feiras de automobilístico, assim tendo a chance de apresentar os novos produtos para mais pessoas de outras cidades.    

            A ideia teve um lado muito positivo, mesmo sendo um recurso um tanto caro, mostrou que teve um grande crescimento nos resultados da empresa. Pois os além de aumentar os números de compradores, por causa da feira, houve um crescimento na venda da loja que acabou sendo conhecida.                 

 

 

Referencias

ANGELO, Eduardo bom. Empreendedor corporativo. 1ed. São Paulo: Negócio. 2003.

DRUCKE,Peter F. Inovação e espirito empreendedor: Prática e principio. 10ed. São Paulo:Cengage Learning, 2008.

OCDE. Manual de OSLO: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. 3ed. São Paulo:FINEP. 2005.