A natureza das coisas.

Não sei sequer escrever uma poesia.

 Mas sei que o mundo é por natureza indecifrável.

 Às vezes também gongórico.

Uma fantasia indelével perdida a distância do tempo.

Como se existisse o referido e sua velocidade interminável.  

Um silêncio profundo glíptica ao olhar labroste ao destino comum.

Ondula se tudo o que não deveria ser revelado o mundo esconde de si mesmo.

Inexoravelmente.

O lesto sentimento liame as tradições reveladas ao tempo histórico.

Lépido o que terá que acontecer a posterioridade.

O caminhar completamente tório desfigura a legitimidade.

Metábole da metafísica continuada às figurações folclóricas.

Não sei quem são eles, ou as quais deveriam ser, mas vários sinais foram embora.

Metonímia objurgada ao caminho cujo significado é idiossincrático.

Devo pensar esta tarde é a mais sofisticada reflexão.

Escrevo essas coisas de uma literatura obumbrada não sei quem poderá entendê-las.

Inanida ao incomplexo incidente, a distância da inexistência da significação.

Devo lhes dizer singelamente ao incógnito entendimento.

Pobre da minha pessoa que teve ser por um instante ínclito.

Ao inconcusso pensamento nada mais deveria poder o que precisa ser revelado.

Inimistou-se o inopinado sentimento metafísico primário.

Certa juvenília jucundo, mas tudo isso fora uma história de fadas.

Especificamente.

A mesologia epistemológica.

Sem mendacidade.

A morfologia da estrutura mental palavras.

Às vezes apenas monômio.

Ao palúrdio significado político dos sonhos.

Quem são eles, absolutamente não poderão ser.

Mundo pertransido aos últimos dias.

O uso incomum da vossa linguagem de persecução.

A pervicácia ao que devereis imaginar nesse instante.

Persistido a pernície da persuasão pespegada.

Pífano a precedência dos valores indecifráveis.

Edjar Dias de Vasconcelos.