A namorada de Einstein.

Einstein nunca foi bom aluno.

Não tinha essa preocupação.

Detestava aos professores.

Era rebelde.

Estudava mais Filosofia.

Que a disciplina de Física.

 Raramente tirava uma nota.

Razoável.

Preocupado em recuperar.

Suas provas

 Certo dia na sala de aula.

Uma linda sérvia.

Que sempre tirava nota máxima.

Einstein aproximou da moça.

Disse suavemente.

Seus olhos são lindos.

Adoro sua face.

 Acho você  inteiramente bela.

De fato estou apaixonado.

Você me encanta.

Leva-me a doçura.

Disse Einstein.

Linda Mileva Maric.

Quero casar com contigo.

O seu afeto.

É o meu grande sonho.

Serei feliz com os vossos.

Beijos.

Sentirei seus olhos.

O encantamento.

Da vossa linguagem.

O amor que tenho.

Por ti.

É o grande significado.

Da minha existência.

Disse Einstein.

Amo-te com ternura.

Eles casaram.

Tiveram uma linda filha.

A pobreza era tanto.

Que doaram.

A bela garota.

Que com ressentimento.

Chorou a ausência dos pais.

Sendo pobre e analfabeta.

 Nunca pode ter.

A genialidade do Einstein.

E muito menos a inteligência.

Da mulher dele.

A sua mãe.

Certa vez foi encontrada.

Uma pobre moça.

Insignificante.

Que dizia aos populares.

Eu sou a filha de Einstein.

O grande gênio.

Ninguém naquele meio.

 Sabia quem era Einstein.

A moça desapareceu.

Do cenário social.

Psicologicamente.

Arrasada.

 Como uma peça.

 Não bem sucedida.

Que quando chega.

 Ao seu final.

 Sem ser repetida.

Deixa o cenário.

Mas Einstein.

O péssimo aluno.

Tinha interesse.

 Em sua namorada.

Ela era bem sucedida.

No curso de Física.

Ensinava o seu marido.

A matéria para recuperação.

Antes tinha sido avaliado em três.

Depois cinco.

Desse modo consecutivamente.

Era aprovado apenas na recuperação.

Nem mesmo sua esposa.

A linda Mileva.

Tinha orgulho do seu talento.

 Julgava um aluno vagabundo.

O que Einstein não fora.

Nunca levou seus professores.

A sério.

Estudava desesperadamente.

Outras disciplinas.

Sobretudo, Filosofia.

O que também não aprendeu.

O suficiente.

Ele sempre sonhou em ser gênio.

E sabia que teria que terminar.

A universidade.

Mas não poderia levar.

A mesma com seriedade.

Se levasse ele seria no futuro.

Um aluno comum.

Sua mulher era inteligente.

E nunca conseguiu ficar famosa.

Apesar de que na prática era ela.

A professora de Einstein.

Passou pela vida.

Como uma pessoa comum.

Insignificante.

Cuidando dos filhos de Einstein.

Sendo que um deles.

Além de não ser inteligente.

Sofria de demência mental.

Quando Einstein ficou famoso.

Como Físico.

As mulheres do mundo.

Encantaram com sua genialidade.

Então como era mulherengo.

Namorava bastante.

 Seu casamento entrou.

 Definitivamente.

Em crise.

Einstein como tinha abandonado.

A primeira filha.

Deixa a sua mulher.

Sozinha cuidando dos seus filhos.

Ele nunca mais voltou para vê-los.

Realmente um acontecimento.

Muito triste na vida de Einstein.

Mas quando ganhou.

 O Nobel de Física.

Ofereceu.

 A  sua primeira mulher.

E pronunciou ao mundo.

Se não fosse Mileva.

Não seria absolutamente ninguém.

Talvez não tivesse terminado.

A faculdade de Física.

Se tivesse  escutado.

Os professores.

Os seus ensinamentos.

 Já seria o suficiente.

Para não ser o Einstein de hoje.

Genial e reconhecido pelo mundo.

Não teria sido.

O que sou.

Mas se não fosse.

A minha mulher.

Disse Einstein.

Os esforços da Mileva.

Ela só não foi genial.

Porque teve que levar.

 A  universidade.

Como se fosse.

Seu único caminho.

Portanto, Einstein.

Ganhou o Nobel em Física.

Todo o dinheiro.

 Dado  a ela.

Foi exatamente.

 O que Einstein fez.

Após esse fato.

 Famoso  e reconhecido.

No mundo.

Nunca mais procurou sua mulher.

Deixando seus filhos.

Do mesmo modo que deixou.

 A primeira filha.

Viver no mais completo.

 Abandono.

Sendo que um deles.

Viveu a própria demência.

A loucura levou a morte.

Prematuramente.

Mileva ficou doente.

Não tinha como cuidar.

Dos filhos.

Que igual ao pai.

Nunca foram bem sucedidos.

Nas escolas por onde passaram.

Famoso e ganhado muito dinheiro.

 Fazendo conferências humanistas.

Porém, deixou seus filhos.

Viverem pobremente.

 E morrerem como seres.

Insignificantes.

Do mesmo modo a sua mulher.

Que sem a referida.

Jamais Einstein teria terminado.

A sua faculdade de Física.

A ingratidão humana.

Tão comum aos mortais.

Fez parte da essência.

De Einstein.

A mancha negra.

Presa a solidão do seu coração.

Eternamente.

A vossa genialidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.