O DIREITO ENLUTADO

Resumo: A Tecnologia permitiu que as informações chegassem mais rápidas às pessoas, através dos meios de comunicação, assim como a modernidade mudou as imagens da violência e deu nova roupagem ao desrespeito, à discriminação sob todos os aspectos: financeiro, cultural, racial, sexual, social. Mas os problemas do ser humano continuam os mesmos...

No início de tudo, Deus criou as regras e normas, a fim de permitir ao homem, sua máxima criação, viver em harmonia com a natureza, dominando-a através da multiplicação do conhecimento, com a experiência e com o continuo contato com seu Criador. Quando o homem resolveu romper os laços com Deus, desenvolvendo a desobediência, trouxe desequilíbrio na natureza, assim como na sua espécie. Sua herança seria passada de geração em geração, até chegar ao caos. Várias vezes, a humanidade chegou ao caos na convivência diária, com a degeneração da consciência humana; porém, Deus sempre interviu, por sua externa capacidade de perdoar e vontade se aproximar do homem. Mas a independência humana e sua autonomia, o afastavam mais e mais da moral, ética e respeito a si e ao próximo, condições necessárias para que este pudesse aproximar-se novamente de Deus. A violência, a promiscuidade, a divisão, a mentira, hipocrisia, falso testemunho, discensão, doença, não são situações novas na humanidade “civilizada”. Os nomes poderiam ser diferentes, ou mesmo as atitudes não recebiam as nomenclaturas atuais; o comportamento e suas consequências, no entanto, sempre foram os mesmos. Com o advento da modernização da comunicação, tornando as informações mais rápidas, por meio da tecnologia; a evolução da ciência pode trazer acesso globalizado de conhecimento a áreas remotas da Terra e, aproximar as culturas e costumes dos diferentes povos vivendo espalhados pelo mundo. A falta de respeito, a falta da ética e falta de moral, foram sendo consumidas à medida do aumento da tecnologia, pela banalização da vida humana, principalmente, visto que a dos animais já é considerada como sacrificial e justificável, para auxiliar na cura das doenças causadas pelo próprio homem- resultado da promiscuidade, envenenamento da natureza, em prol do desenvolvimento da indústria. O direito à vida humana e animal, cada vez mais selecionada; por um lado, pois que tem acesso aos tratamentos de última geração, tem chances de cura e/ou sobre vida. Mas os que não apresentam condições para financiar os caros tratamentos, são amontoados, em situações sub-humanas, causando mais doenças e, a morte é apenas uma questão de tempo e oportunidade. A moral, a ética, o direito à vida e à dignidade são violados de maneira bem conduzidos pela mídia, que noticia os casos de violência ou descumprimento da lei, de forma tão natural, que às vezes, ao ouvirmos o noticiário, entendemos à primeira vista, como se fosse um acontecimento em outro planeta. Só depois de passados alguns dias, quando podemos pensar sobre o nosso semelhante, como sendo um ser humano, digno de respeito e aceitação, acolhimento, indiferente de sua cor, raça ou situação financeira, nos damos conta de como a vida tem sido cada dia mais banalizada, e a máxima criação de Deus, comparada e rebaixada a uma série de números que são inscritos em um chip do tamanho de um grão de mostarda. Só que este grão não precisa ter fé e nem esperança para desenvolver-se, pois seu destino já foi traçado pelo número do PIB- PRODUTO INTERNO BRUTO- MEDIDO NO TRIMESTRE DO ANO CORRENTE, de acordo com o ministro de finanças do Governo Federal. Alina.