A MISSÃO DIVINA COMO FUNDAMENTO DA FILOSOFIA DE SÓCRATES
Publicado em 25 de setembro de 2010 por Valeska Nogueira de Lima
Sócrates nasceu em Atenas por volta de 469 a.C. Filho de um escultor chamado Sofronisco e de uma parteira, Fenareta, conviveu com intelectuais, artistas, aristocratas e políticos e aprendeu a cultura dos jovens atenienses, como a música, a ginástica e a gramática.
As ideias de Sócrates são conhecidas por meio das obras de seus discípulos, tais como Platão e Xenofonte, ou de seus opositores, como Aristófanes, pois ele não deixou registrado o seu pensamento.
Sócrates convenceu-se de sua missão por volta dos 38 anos, no momento em que seu amigo Querofonte consultou o oráculo na cidade de Delfos, em Atenas, no templo dedicado ao deus Apolo, para saber se havia alguém mais sábio que Sócrates e a Pítia ao formular o oráculo respondeu que não.
Por não duvidar da pertinência da intervenção divina, Sócrates passou a averiguar e refletir quanto ao fundamento presente na resposta dada pela sacerdotisa do templo. A partir de então, Sócrates assumiu a filosofia como uma missão divina que havia sido concedida pelo deus de Delfos. Dessa forma, sua atividade filosófica assumiu uma dimensão religiosa. Sócrates não se recusou a assumir sua missão para não ser culpado de desobediência à divindade. No entanto, vale ressaltar que desde a infância Sócrates agia inspirado por uma voz restritiva que intervia em suas ações, denominada daimon3, este era o sinal divino que se manifestava a ele.
Sua missão consistia em dedicar todo o seu tempo a andar pelas ruas da cidade dialogando com as pessoas, conduzindo-as a justificação dos seus conhecimentos e fazendo-as perceber a necessidade de dar mais importância ao cuidado com a alma do que com os bens materiais, proporcionando que os seus concidadãos adquirissem o conhecimento de si mesmos.
As ideias de Sócrates são conhecidas por meio das obras de seus discípulos, tais como Platão e Xenofonte, ou de seus opositores, como Aristófanes, pois ele não deixou registrado o seu pensamento.
Sócrates convenceu-se de sua missão por volta dos 38 anos, no momento em que seu amigo Querofonte consultou o oráculo na cidade de Delfos, em Atenas, no templo dedicado ao deus Apolo, para saber se havia alguém mais sábio que Sócrates e a Pítia ao formular o oráculo respondeu que não.
Por não duvidar da pertinência da intervenção divina, Sócrates passou a averiguar e refletir quanto ao fundamento presente na resposta dada pela sacerdotisa do templo. A partir de então, Sócrates assumiu a filosofia como uma missão divina que havia sido concedida pelo deus de Delfos. Dessa forma, sua atividade filosófica assumiu uma dimensão religiosa. Sócrates não se recusou a assumir sua missão para não ser culpado de desobediência à divindade. No entanto, vale ressaltar que desde a infância Sócrates agia inspirado por uma voz restritiva que intervia em suas ações, denominada daimon3, este era o sinal divino que se manifestava a ele.
Sua missão consistia em dedicar todo o seu tempo a andar pelas ruas da cidade dialogando com as pessoas, conduzindo-as a justificação dos seus conhecimentos e fazendo-as perceber a necessidade de dar mais importância ao cuidado com a alma do que com os bens materiais, proporcionando que os seus concidadãos adquirissem o conhecimento de si mesmos.