A Mídia e seu poder de Comunicação no Processo da Promoção em Saúde


1.1 RESUMO

Os meios de comunicação, viabilizam diversas formas de informação. A comunicação enquanto forma de educar, nos mais diversos campos dentro de uma sociedade, pode desencandear saberes em níveis culturais, transformando culturas leigas em uma sociedade de maior sapiência. A mídia, seja ela televisiva, radiofusão, ou mesmo escrita (folder's, panfletos), pode trazer um bom resultado se bem articulada em todos os níveis da sociedade, ela pode por exemplo, adentrar em comunidades pobres, indígenas, onde esteja lhes faltando meios de comunicação como a TV, rádio e lhes informar por exemplo, como se proteger do vírus da gripe , lavar as mãos antes de se alimentar etc, nas mais diversas formas: alto falante, panfletos, e até mesmo palestras por pessoal treinado para tal. Isto é mídia. Portanto, este trabalho tem como responsabilidade, discutir como a mídia pode se tornar precurssora no papel de prevenção em saúde numa dada população, sociedade.

PALAVRAS CHAVES: Mídia, comunicação, saúde


1.2 ABSTRAT

The media, enable various forms of information. The communication as a means to educate, in the most diverse fields within a society, unleashing knowledge on cultural levels, transforming cultures lay people in a society of greater wisdom. The media, be it television, television, or even writing (folder 's, pamphlets), can trzer a good result if well articulated at all levels of society, she can e.g. enter in poor communities, indigenous, where are they missing media such as TV, radio and inform by them, as if protecting emplo influenza virus, wash hands before feeding etc, in various ways: speaker, pamphlets, and even lectures by staff trained for this. This is media. Therefore, this work has the responsibility, to discuss how the media can become precurssora in the role of prevention in health in a population, society.

Keywords: media, communication, health



1.3 INTRODUÇÃO


Sabe-se que a linguagem se faz através da Comunicação, e é a partir deste elo que o ser humano se insere na sociedade se tornando um interlocutor da linguagem, e viabilizando os processos de troca de informações uns com os outros dos mais variáveis assuntos. Aqui nos adentraremos em especial à informação voltada aos processos de saúde no modo preventivo e como estas informações podem chegar às pessoas¸ bem como o modo de reprodução das mesmas.
A mídia tem um papel importante neste contexto, como em suas linguagens educacionais, a exemplo podemos citar as grandes campanhas de massa no que diz respeito às vacinas, à prevenção do mosquito da dengue, o enfoque ao não tabagismo e às drogas, entre outras campanhas educacionais. O jornal televisivo, o impresso, a radiofusão e outros meios de comunicação, se tornam instrumentos preponderantes no que cerne a levada da informação aos telespectadores e ouvintes, não obstante é de relevância dizer que a televisão tem seu meio de mediação mais explícito que outra mídias.
Na ll COMSAÚDE (1999), foi explicitada a importância da comunicação como promoção da saúde, trabalhos científicos ligados ao tema se quantificaram enormemente, assuntos como mídia, família e saúde, foram temas estratégicos no debate, enfatizaram também, o papel da mídia massiva nas coberturas da saúde: o jornal, a revista, rádio e TV, entre outros meios de comunicação.
Segundo o Movimento da Reforma Sanitária (Conferência Nacional de Saúde 1986), consolidou-se pelo SUS que todo cidadão torna-se sujeito de sua própria saúde, desde então a comunicação, os saberes, práticas e processos são um instrumento de realização do ideal de cidadãos com relação à saúde.
As práticas de comunicação e mídia em saúde, volta-se para práticas relevantes do estado e suas políticas públicas, onde seus atores principais são: Ministro de saúde, governadores, prefeitos, conselhos de saúde, universidades, Ong´s, entre outras instituições. A saúde aqui a exemplificar como promoção, prevenção, poderá ser veiculada e "midiada", assim colocada em circulação pelas variadas mídias de massa em nosso país. Não se pode abafar o fato de que falar em saúde e mídia é também falar em desigualdade dos meios de acesso à comunicação, mas ao mesmo tempo há de se relevar que nunca houve tão variadas tecnologias e suportes da comunicação, bem como o falar sobre a saúde na mídia. É importante ressaltar a grande diversividade, a exemplo da televisão aberta, onde pesquisas demonstram que 90% da população possui um aparelho de televisão em casa, sendo que esta tem um grande impacto e abrangência na construção dos imaginários sociais de toda uma população.
O sujeito homem comum deverá ser um importante interlocutor de todo este processo, haja vista que toda a enunciação comucacional nas ações de saúde, se voltam para esse. Em uma propaganda televisiva por exemplo, a publicidade educativa torna-se "fiel ao público" a que se destina, a exemplo nos dizeres: "Quem vai morrer é o mosquito e não você", o telespectador, entende que esta frase está voltada para o combate ao mosquito da dengue, seja não deixando água parada, fazendo limpeza do quintal, e que este modelo de prevenção e promoção de saúde midiatizada, levou ao público a consciência de que combatendo o mosquito, estamos nos prevenindo da doença Dengue. A mídia neste caso se fez presente como forma de educar e informar.
A radiofusão também tem papel importante nas ações de prevenção às doenças, num projeto chamado EDUCANVISA ? Educação em vigilância sanitária da cidade de Juiz de Fora, no ano de 1999, foram realizados seminários voltados para radialistas daquela cidade com o intuito de prepará-los para a educação sobre o uso abusivo e descontrolado de medicamentos sem prescrição médica, e o objetivo principal foi o de alertar os profissionais do rádio, para que estes não façam propagandas de medicamentos para a população, sob o risco de uma mídia voltada para um informativo perigoso para a saúde de todos.
A divulgação científica por meio da mídia,( aqui o objeto é a saúde) não deverá fugir às normas gerais de uma comunicação sob os regimes éticos, clara e objetiva, tornado-a agradável em um nível de compatibilidade com o telespectador, leitor comum.
Dessa forma, no campo da medicina o uso dos meios de comunicação é algo absovível não só por processos midiáticos (TV, rádio...), mas vai além do que se pode chamar de miditização em saúde, em algumas redes de saúde existem redatores próprios, editores, fotógrafos e artista para as comunicações, em conjunto com pacientes e comunidades mais equipe médica: ( médicos, psiquiatras, enfermeiros, psicólogos e outros), onde a publicidade acontece por meio de folder´s, revistas, panfletos, jornais etc; assim a comunicação em se tratando de promoção à saúde tem um campo vasto, no que diz respeito a informação educacional para a população.
Finalmente, é preciso entender as mídias como redes sócio-técnicas como agenciamentos coletivos para os mais diversos e complexos meios de interação mídia-homem, é necessário ainda que se observe cautelosamente o campo da produção científica da comunicação sócio-educativa, voltada para interesses públicos e ao mesmo tempo mercadológicos, de forma que o profissional jornalístico que redige ciência, tenha domínio técnico na escrita de um bom texto, ou ainda que na forma de fazer publicidade voltada para o campo citado, leve em consideração a capacidade de atrair o interesse do leitor para dada informação, e que profissionais de área técnica científica façam parte deste contexto para que em conjunto facilitem a compreensão e apreensão da informação em toda sociedade, diante de uma demanda crescente que é a promoção da saúde, em um país que a expectativa de vida tem aumentado notavelmente.


1.4 OBJETIVOS

O objetivo geral deste artigo, é reconhecer as diversas formas de comunicação em saúde, bem como seu processo de repercussão midiático para a população quando o tema se encerra aqui em promoção e prevenção da saúde.


1.5 DISCUSSÃO

Num mundo contemporâneo e globalizado, onde os meios de comunicação com suas altas tecnologias se faz presente, a responsabilidade da mídia em fazer o apelo, informar a população para um melhor bem estar em saúde (promover saúde), tornou-se fator importante na sociedade enquanto mídia de cunho público social. Ademais, campanhas relacionadas à saúde podem ser massivamente importantes para a sociedade, se a mídia traçar seu papel no processo comunicação-interlocução, de tal forma que a população por meio de linguagens áudio visuais e tecnológicas, se apercebam do problema de saúde que certa comunidade, sociedade está prestes a enfrentar, ou já esteja enfrentando, e assim se tornar um personagem capaz de absorver e colocar em prática tais informações de forma a se tornar um agente no processo de prevenção e promoção da saúde.



2. METODOLOGIA

O presente artigo se constitui em uma breve pesquisa qualitativa, com revisão bibliográfica baseada em artigos científicos de literatura nacional, através de buscas eletrônicas. Foram encontrados sete artigos literários e um livro. Os dados dos artigos foram coletados a partir dos levantamentos bibliográficos, relevando os temas de maior interesse para este projeto.



BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, Carolina Pires. A Comunicação como Estratégia para a Promoção da Saúde.
BRAGA, José Luiz. Comunicação é aquilo que transforma linguagens.
EDUCANVISA, Revista de Vigilância Sanitária de juiz de Fora, 1999.
MELO, Jose Marques de. Comunicação e Saúde pública.
METATEVÊ - Serelle Márcio, A mediação como realidade apreensível.
OLIVEIRA, José Aparecido de. Redação Científica e Comunicação da Saúde: desafios para a atuação jornalística.
SUS, Sistema Único de Saúde. Da Reforma sanitária, Vlll Conferência Nacional de Saúde de 1986.
XAVIER, Caco. Caderno Mídia e Saúde Pública. Escola de Saúde Pública de Minas Gerais, junho de 2006.