Século IV antes de Cristo.

Grécia, Filosofia helênica.

Período clássico, Platão procurou explicar a Filosofia de dois modos: A existência de dois mundos distintos.

Realidades diferentes separadas, o mundo sensível, correspondente à alienação da matéria.

 Portanto, a realidade material, tudo que existe é temporário, ilusório, representa a dor, a cegueira do entendimento das explicações.

O segundo mundo explicado por Platão, representa a eternidade, o mundo da alma, do espírito. Com efeito, tal realidade é denominada de inteligível.

Sendo assim, o mundo real que é outro mundo, corresponde às ideias, o entendimento do verdadeiro.  Desse modo, a eternidade, a única realidade que não pode ser desprezada.

  A respeito do desenvolvimento da cognição, o espírito é separado do corpo, volta a materialidade cosmológica, com objetivo de melhorar a questão da reminiscência.

 No entanto, o verdadeiro saber esta dentro da alma, adormecido, compete à razão somente despertá-lo.

Portanto, não existe construção cognitiva, muito menos desenvolvimento, pois o saber está pronto guardado, o indivíduo já nasce com a sabedoria.

Quando a pessoa morre, a alma deixa o corpo, dirige ao mundo inteligível, tal realidade é fundamental a pessoa, pois a mesma liberta da matéria, da dor e da tristeza, morrer é a saída.

Ainda existe uma terceira realidade, que corresponde, a ideia de um demiurgo, sendo uma força que construiu o mundo.

 Desse modo, como se efetivou tal procedimento, uma força superior que o cristianismo denominou de deus, operando na elaboração  do universo.

Portanto, de onde vem à ideia da construção do mundo, o conceito de um grande construtor platônico, explica a Filosofia  helênica.

 Herança do pensamento árabe, que influenciou também o judaísmo, sendo o pensamento antigo uma grande síntese mimética.  O cristianismo um plágio da metafísica de Platão.

A construção do mundo, como epistemologia platônica, buscou a formatação da matéria nas ideias eternas situadas no mundo inteligível, dando desse modo, forma e substância ainda que sejam indeterminadas.

Foi desse conceito, que Aristóteles tirou a ideia de um primeiro motor, atribuído por ele, como força natural.

Porém, Tomás de Aquino desenvolveu o conceito invertendo, com se fosse um espírito divino, classificado como deus, atribuindo como criador do universo.

Dessas ideias manipuladas da metafisica helênica, surgiram as teorias da ressurreição e reencarnação.

Portanto, o que existem em termo das religiões ocidentais fundamentadas em referência a esses princípios, corresponde a uma fraude da metafisica grega antiga.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.