A Essencialidade do Fundamento.

Eis a questão fundamental.

Ser ou não ser.

Só pode não ser quem é.

Motivo pelo qual sempre serei.

Mas não sou quando sou.

 Sendo.

Que me negarei.

Aplicação da dialética.

Da terceira exclusão.

Ser na primeira versão.

Significa ser alienado.

E ser na segunda razão.

Diminuiu-se a ideologia.

Tem maior.

Epistemologização.

Portanto, sou e não sou.

Mas não sou.

A aplicação da dialética.

De Hegel.

Ou outros fundamentos.

Das contradições eminentes.

Do filósofo Heráclito de Éfeso.

O meu não ser.

Aplica se a construção.

Da segunda razão.

A lógica multidisciplinar.

A negação do ser que sou.

É a aceitação dos fatores.

Lógicos dos aspectos.

Particulares.

E não apenas a complexidade.

De um determinado sistema.

Porque nada sistemicamente.

Poderá ser completo em si.

Portanto, a complexidade.

Não poderá ser ela mesma.

Muito menos a particularidade.

Por isso não sou marxista.

Apenas estudioso de Marx.

O que for aproveitável.

Em sua doutrina.

Sua valorização.

Com efeito, sou contraditório.

Gosto de Marx, entretanto, não.

Da ideologia Marxista.

Funciona-se dessa forma.

Com todas as doutrinas.

Do mesmo modo.

Consecutivamente.

 Todas as outras coisas.

Dos sistemas filosóficos.

Gosto de Cristo.

Mas não do cristianismo.

Fascino pelo o mundo das ideias.

Mas não amo as ideias. 

Para ser o que sou.

Tem que antes saber.

Tudo que deve.

Ser entendido.

Para poder não ser.

São absurdas as hipóteses.

A maioria das construções.

Paradigmáticas.

Que mundo é esse.

Que não poderá.

Ser ele mesmo.

Eu não sou o mundo.

Procuro ser apenas.

O Edjar.

Mas sendo o Edjar.

Ao mesmo tempo.

Deixo de sê-lo.

Não sendo ele mesmo.

O Edjar é.

O que ele não pode ser.

 Nesse  magnífico.

Deixar de ser.

Que sou eu mesmo.

Mas na eternidade.

Do princípio.

Jamais serei eu mesmo.

Essencialmente.

Nunca tive a preocupação.

De ser.

Acho até exuberante não ser.

A essa possibilidade.

É a realização da minha.

Compreensão.

Com efeito, que mundo.

É esse mundo.

Ele não é o mundo.

Nem mesmo seus sinais.

Compreensíveis.

Todas as coisas.

  Não são as coisas.

São suas negações.

O que figura na ideologia.

É a profundidade.

Da sua não existência.

Portanto, não sou kantiano.

Mas gosto de Kant.

 Alguns  fundamentos.

Da sua Filosofia.

Acho Schopenhauer.

Pura exuberância.

Quando entendi.

 Sua  epistemologia.

Como representações.

De mundos inexistentes.

Gostar de Einstein?

O porquê teria que gostar.

A teoria da velocidade da luz.

É apenas um equívoco.

Do movimento dos eixos.

E porque teria que admirar.

Copérnico.

Como se o universo tivesse.

Apenas um centro.

Mas ele confundiu o universo.

Com a nossa galáxia.

O mundo não tem nenhum centro.

Do mesmo modo as ideias.

Delas mesmas ou do mundo.

Acho Galileu um gênio.

Newton.

Com desenvolvimento da Física.

Clássica.

Não compreendeu adequadamente.

O mundo de Galileu.

No espaço existe ausência de gravidade.

Portanto, todas as coisas caem.

Não existe um substrato para segurar.

Nenhum princípio de materialidade.

Cai o sol.

Cai a terra.

Cai a lua.

Cai marte.

E caem todos os universos paralelos.

Cai o mundo das ideias.

Todos os paradigmas.

A única coisa que não cai.

É à força do movimento.

Pergunto que mundo é esse.

Que se entende pelo equívoco.

Faz-se pelo mesmo.

Exatamente por ele se autodestrói.

E reconstrói-se.

Pelo movimento das suas cinzas.

Sem participação.

De  ninguém.

Portanto, o mundo.

Não é exatamente.

O nada.

O principio da incerteza.

De Heisenberg.

A não compreensão.

Do movimento do elétron.

Por esse mecanismo.

A não certeza do entendimento.

Do mundo.

O mundo não se entende por ele.

Muito menos por suas ideologias.

Das mesmas entendemos.

Tão somente seus erros.

Mas por que iria pensar.

Tão somente na relatividade de Einstein.

Poderia pensar.

Os meus críticos.

Que  talvez não gostassem dele.

Mas como poderia gostar de alguém.

Que tivesse tão pouco domínio da Filosofia.

E que fez da mesma uma imensidade de uso.

Para defender suas teorias.

Uma delas a relatividade.

Naturalmente que nada é relativo.

Muito menos é absoluto.

Mas o erro fundamental.

Que confunde a razão.

Que tudo a mesma análise.

É relativo e absoluto.

Ao mesmo tempo.

A objetividade de um objeto.

Em sua natureza empírica.

É absoluto.

Mas a compreensão da objetividade dele.

É apenas relativo.

Nesse aspecto Schopenhauer tinha razão.

 O mundo é uma representação do sujeito.

E o sujeito representa.

Como consciência relativa.

Produto das alienações.

 Dos processos de sínteses.

Tudo é síntese.

E negação das referidas.

O que se afirma   nega-se.

Desse modo conseguintemente.

Mas o que é a razão.

Não a primeira delas.

Refiro-me ao mecanismo.

 Da  construção .

De outra razão.

Que se predispõe.

Articular a cada aspecto.

Na lógica comparativa.

Dos fundamentos.

O caminho da saberia.

É o não ser.

O não ter.

É fundamental que tenha.

O cérebro exatamente vazio.

Para que possa entender tudo.

Sem ideologia.

Esse é o meu ser.

O meu esforço de poder.

Ser.

Exatamente o ser.

Epistemológico.

Para o entendimento.

De tudo que for necessariamente.

Possível a essa lógica.

Imaginativa.

Do não ser sendo.

O ser do não ser.

Sendo o não ser.

Que é o ser.

Fascinantemente ao mundo.

Comum das anti-lógicas.

Do saber. 

Edjar Dias de Vasconcelos.