Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar o papel da propagada de cervejas nos meios sociais e a influencia na sala de aula, tendo como princípio a reflexão dos textos verbais e não-verbais.
A criação de meios de comunicação serviu para aproximar diferentes tipos de propaganda de seu publico alvo, pois não só aproximou, como também se modificou ao passar dos anos. As modificações vem desde os coloridos até as datas comemorativas, como carnaval ou ainda conotando um final de noite, dando idéia de fim de expediente de um dia cansativo de trabalho.
Todas as marcas, tanto de cervejas como de outras, procuram persoadir o leitor-observador a penetrar em um outro mundo, ou seja, procura mostrar ao leitor que existe um meio paralelo entre a realidade, que é trabalho, festas, verão e etc. Nos mostrar que a realidade também está na apresentação da marca (cerveja) ao consumidor consciente. A maneira de abordagem é muito importante, pois nem sempre causa impacto no consumidor.
No lado de reflexão na sala de aula o professor deve observar o ponto de vista da sala e depois ver qual a idéia de cada aluno diante das propagandas em questão. A propaganda não preciso ser em especifico de cervejas, mas pode ser de outro objeto. Pois o foco seria o sentido de cada aluno diante dos textos verbais e não-verbais.

Abstract

This paper aims to analyze the role of the spread of beers in social media and influence in the classroom, with the reflection principle of verbal texts and non-verbal.
The establishment media has served to bring different kinds of ads your target audience, because not only closer but also changed over the years. The changes come from the colorful to the holidays, like Mardi Gras or connoting a late night idea of giving end of business on a day of work.
All trademarks, both beers as others, seek persoadir the reader-viewer to enter into another world, or tries to show the reader that there is a parallel between the way reality is that work, parties, summer, and so on. Show us that reality is also in the presentation of the brand (beer) to the conscious consumer. The way of approach is very important because it does not always cause an impact on consumers.
On the reflection in the classroom the teacher should observe the view of the room and then see what the idea of each student before the advertisements in question. The advertisement must not be specific on the beer, but can be another object. Because the focus would be the sense of each student before the text verbal and nonverbal.

O gênero publicidade verbal e não-verbal como proposta na sala de aula
1.0 Introdução
Como se trabalha a pespectiva da propaganda publicitária em seu sentido interpretativo e como forma interativa na sala de aula.
Nosso propósito geral é realizar um estudo sobre propaganda em sala de aula como proposta. Nesse processo de comunicação, tentar ser objetivo e observar as propagandas nos aspectos de sentido no âmbito visual e escrito, dando ênfase a todos os detalhes existentes na propaganda. Compara-las nas formas de aceitabilidade, situacionalidade, subjetividade , intencionabilidade, informatividade etc. Mostrando em uma proposta interativa de imagens, tanto na parte visual, quanto escrita e sua importância na sala de aula entre os alunos.
Observar que cada aluno exerci uma maneira única de pensas e que nas propagandas há formas implícitas e explicitas entre diferentes imagens e a influência de cada autor diante do seu público alvo. O modo de captar os elementos alegóricos pelo leitor-observador e sua reação perante tantas informações diferentes. O conhecimento do professor ao se deparar com tantas formas de pensar, onde uns se dedicam mais e outros menos no processo de conhecimento interpretativo e a mediação do professor na explicação dos pontos subjacentes transmitidos pela forma verbal e não-verbal.
Com base em nossa análise e no que será mostrado na propaganda de cerveja a nossa proposta será identificar nas imagens (visual e escrita) a interação do autor diante do leitor ao expor diferentes cartazes ao meio social. Nestas imagens, poderemos observar a escrita e sua função em cada propaganda ali exposta. Enfatizar nos significados das imagens, diante das necessidades da sociedade. Observar mais profundamente no discurso publicitário.
O professor, como proposta, poderia de inicio estudar a interação do autor sobre cada propaganda, onde ele, juntamente com os alunos poderia mostrar a importância e o que vem por trás de cada cartaz que representa diferentes marcas de cervejas e porque umas marcas terem mais aceitação que outras.
E tais cartazes, a observação não está só na forma não-verbal, e tão pouco só na escrita. Há muitas informações no implícito.
Confesso que a interação de cada autor (independentemente da marca) é exatamente persoadir o leitor-observador a consumir tais tipos de cervejas. Pois quanto melhor for a exposição da propaganda, melhor será para conquistar seus admiradores.
Existe ainda a variedade de cores e de tamanho irregular de letras e palavras. Cada cor ou tamanho de letras ou palavras tem um propósito perante o leitor.
A exploração do meio litoral que existe por trás de cada paisagem, como: mar, areia, sol, como forma de incitar o consumo de tais marcas. A intenção do autor ao escolher, em grande parte das propagandas de cervejas, mulheres como: modelos e cantoras, entre outras do meio, sendo que quase sempre a representação se da em lugares paradisíacos denotando verão, calor, dando a intenção de cede que tomando algo que refresca.
Nessa variedade de mensagens verbais e não-verbais, e função exercida de cada marca sobre o leitor-observador, qual o impacto que pode existir o consumidor e determinadas marcas.
Com isto, mostramos como cada marca de cerveja exerci sobre determinado tipo de ser humano e como cada um deles reage diante de tantas formas persoasiva existente no meio publicitário.
Para a produção deste trabalho, no primeiro momento, foi realizado a leitura de varias bibliografias da área da analise do discurso. Em seguida desenvolvermos algumas pesquisas na internet relacionada a propagandas de cervejas. Consultamos também, revistas que falam sobre propagandas de cervejas para melhorar o conhecimento na área da publicidade.
O ponto descritivo de cada propaganda será observado de vários ângulos, pois através dele que podemos ver quais os sentidos que estão por trás de cada figura de meio informativo.
Com isso demonstramos como as figuras de meio publicitário porem influenciar (na sala de aula) alunos que tentam entender de forma direta ou indireta as intenções de alguns autores.
No primeiro momento foi realizado um analise geral nas três figuras de cervejas.
No segundo momento, uma observação mais especifica sobre o que o autor deseja ao expor suas idéias (verbal e não-verbal) nas propagandas de cervejas.
No terceiro momento uma organização de todo trabalho desde a introdução além as referências. Não deixando de lado as freqüentes visitas em lan house, para a digitação do trabalho, sem falar na orientação aos sábados.

2.0 Desenvolvimento
2.1.1 Análise do discurso  
Pode-se afirmar com Mangueneau(1976),que foram os formalistas russos que abriram espaço para entrada no campo dos estudos lingüísticos daquilo que se chama mais tarde discurso. os anos 50 serão decisivos para uma constituição de uma analise do discurso enquanto disciplina.
Ao falar em “decisão” do locutor,ele levanta a questão da relação que se estabelece entre o locutor,seu enunciado e o mundo:relação que estará no centro das reflexões da analise do discurso do discurso.
Segundo orlandi (1986),essas duas direções vão Marc a duas maneiras diferentes de pensar a teoria do discursos:uma onde entende como extensão da lingüística e outra que considera o enveredar para a vertente do discurso ,que considera a frase e o texto como elementos isomórficos com analises diferenciando apenas em grau de complexabilidade,mais levando em conta uma forma medutora do texto.nessa perspectiva é que se deve observar o uso atual da linguagem: e a da programática que a linguagem em uso deve ser estudada em termos dos atos de fala.o discurso caracteza-se como algo a mais o que vem depois,o que se acrescenta.
Para mangueneau (1987)a ad nasceu tendo como base a interdisciplinaridade,pois ela era preocupação não só de so de lingüísticas como de historiadores e de alguns psicólogos.a polissemia de que se investe o termo “discurso” nos mais diferentes esforços analíticos empreendidos  faz com que ad se mova num terreno mais ou menos fluido.senta-se a necessidade de critérios mais precisos  para delimitar o campo da analise do discurso a fim de chegar a sua especificidade.
Segundo chavi (1981) o termo “ideologia”,nasceu como sinônimo da atividade cientifica que procurava analisar a faculdade de pensar,tratando as idéias como fenômenos naturais exprimem a relação do corpo humano,enquanto organismo vivo ,com o meio ambiente,dessa forma,o sistema lógico e coerente de representações
(ideais e valores)e de normas ou regras (de condutas) que indicam e descrevem os momentos ao membros da sociedade o que devem pensar, o que devem valorizar,o que devem sentir,o que devem fazer e como devem fazer.
2.1.2 O conceito de discurso em Foucault
Focault (1969)concebe os discursos como uma dispersão .isto é,como sendo formados por elementos que não estão ligados por nenhum principio de unidade. Cabe a analise do discurso descrever essa dispersão,buscando o estabelecimento de regras e a pazes de regras a formação quem compõem do discurso.
Essas regras que determinam,portanto,uma formação discursiva se apresentam sempre como sistema de relações entre objetos,tipos enunciativos,conceitos e estratégias.são elas que caracterizam  a “formação discursivas”em sua singurilaridade e possibilitam a passagem da dispersão para a regularidade.
     Um discurso é um conjunto de enunciados que tem seus princípios de regularidade em uma mesma formação discursiva. Pode-se dizer que o tema do sujeito fundador permite elidir a realidade do discurso. Em sua relação com o sentido, o sujeito fundador dispõe de signos, de mascas, de traços, de letras. Mas não tem necessidade para o manifestar, de passar pela instância singular do discurso. Pra Foucault, a matéria de uma análise histórica descontínua é o evento na sua manifestação discursiva sem referência a uma teologia ou a uma subjetividade fundadora. Se o sujeito é uma função vazia, um espaço a ser preenchido por diferentes indivíduos que ocuparam ao formulário o enunciado. O discurso não é atravessado pela unidade do sujeito e sim pela sua dispersão. Para Foucault, o sujeito do enunciado não é causa, origem ou ponto de partida do fenômeno de articulação escrita ou oral de um enunciado e nem a fonte ordenadora, móvel e constante, das operações de significação que os enunciados viriam manifestar na superfície do discurso.
     Não existe um enunciado em geral, enunciado livre, neutro e independente; mas, sempre um enunciado fazendo parte de uma série ou de um conjunto, desempenhando um papel no meio dos outros. O discurso é o espaço em que saber e poder se articulam, pois quem fala de algum lugar, a partir de um direito reconhecido institucionalmente. Este discurso, que passa por verdadeiro, que veicula saber (o saber institucional), é gerador de poder e é controlada, organizada e redistribuída por diferentes tipos de intuições.

2.1.3 Condições de produção do discurso
     A contribuição de Pêcheux (1969) está no fato de ver nos protagonistas do discurso não há presença física de “organismos humanos individuais”, mas a representação de lugares determinados na estrutura de uma formação social, lugares cujo feixe de traços objetivos característicos pode ser descrito pela sociologia. Assim, no interior de uma instituição escolar há “o lugar” do diretor, do professor e do aluno, cada um marcado por propriedades diferenciais. Dessa forma, em todo processo discursivo, o emissor pode antecipar as representações do receptor e, de acordo com essa ante-visão do imaginário do outro, fundar estratégias de discurso.

2.1.4 Formação discursiva e formação ideológica
     O discurso é uma das instancias em que a materialidade ideológica se concretiza, isto é, é um dos aspectos materiais da “existência material” das ideologias.
     Para Pêcheux (1975), a região do materialismo histórico que interessa a uma teoria do discurso é a superestrutura ideológica ligada ao modo de produção dominante na formação social considerada.
     Constituindo o discurso um dos aspectos materiais de ideologia, pode-se afirmar que o discurso é uma espécie pertencente ao gênero ideológico. Em outros termos, a formação ideológica tem necessariamente como um de seus componentes uma ou várias formações discursivas interligadas. Isso significa que os discursos são governados por formações ideológicas. Enquanto a paráfrase é um mecanismo de fechamento, de “delimitação” das fronteiras, “embaralhando” os limites entre diferentes formações discursivas, instalando a pluralidade, a multiplicidade de sentidos. É a FD que permite dar conta do fato de que os sujeitos falantes, situados numa determinada conjuntura histórica, possam concordar ou não sobre o sentido a dar as palavras, “falar diferentemente falando a mesma língua”.

·         A relação discurso – interdiscurso;
O estudo de especificidade de um discurso se faz colocando-o em relação com outros discursos.
·         Campo discursivo;
É constituído por “um conjunto de formações discursivas” que se encontram com concorrência, se delimitam reciprocamente em uma região determinada do universo discursivo.
·         Espaços discursivos;
São recortes discursivos que o analista isola no interior de um campo discursivo tendo em vista propósitos específicos de análise. Para fazer esses recortes é necessário um conhecimento e um saber histórico que permitirão levantar hipóteses que serão confirmadas ou não ao longo da pesquisa.


2.1.5 Formação discursiva
     As palavras mudam de sentido segundo as posições daqueles que as empregam. Elas “tiram” seu sentido dessas posições, isto é, em relação às formações ideológicas nas quais essas posições se inscrevem. Por aí podemos perceber que as palavras não tem um sentido nelas mesmas, elas derivam seus sentidos das formações discursivas que se inscrevem.
     As palavras falam com outras palavras. Toda palavra é sempre parte de um discurso. E todo discurso se delineia na relação com outros: Dizeres presente e dizeres que se alojam na memória. No entanto é preciso não pensar nas formações discursivas como blocos homogêneos funcionando automaticamente. Elas são constituídas pela contradição, são heterogêneas nelas mesmas e suas fronteiras são fluidas, configurando-se e reconfigurando-se continuamente em suas relações.
6. Sala de aula/análise do discurso: A desconstrução de homogeneidades;
     Falar da escola e analisar seus elementos e suas falas na perspectiva da AD é, além do que já foi dito, reconhecer na AD uma disciplina interpretativa, como o fez Pêcheux (1990 A, V. 43), que tem um real próprio, “um real constituitivamente  estranho a univocidade lógica, e um saber que não se transmite, não se aprende, não se ensina, e que, no entanto,  existe produzindo efeitos”. A AD vê, na sala de aula, apenas a estrutura e não o acontecimento, mesmo quando busca, como está claro no objetivo proposto por Caracini, analisar conflitos e contradições. Dessa forma, compreendemos que a lingüística aplicada através dos estudos que são feitos sobre a sala de aula, especificamente tendo como base análise do discurso.   
     Segundo Bakhtin (1997), as modalidades da enunciação estão constituitivamente articuladas aos gêneros discursivos, pois cada esfera da atividade social possui formas textuais cristalizadas. O discurso cristaliza as práticas de textualização em formas textuais.  


2.2. Os gêneros do discurso

A ultilização da língua efetua – se em forma de enunciados ( orais e escritos ) , concretos e únicos, que emanam dos entregantes duma ou doutra esfera de atividade humana. O enunciado reflete as condições especificas e as finalidades de cada uma dessas esferas, não só por seu conteúdo ( temático ) e por seu estilo verbal, ou seja pela seleção operada nos recursos da língua, recursos lexicais, fraseológico e gramaticais. Mas também é sobre tudo, por sua construção composicional que denominamos gênero do discurso.
O importante nesse ponto é levar em consideração a diferença essencial existente entre gênero de discurso primário ( simples ) e gênero de discurso segundário ( complexo ) . O gênero do discurso segundário _ romance, o teatro, o discurso cientifico, o discurso ideológico etc . Os gêneros primários ao se tornarem componentes dos gêneros segundarios, transformam – se dentro destes e adquirem uma característica particular : perdem sua relação imediata com a realidade existente e com a realidade dos enunciados alheios, ou seja, conservando sua forma e seu significado cotidiano, só se entregam à realidade existente através do romance como um todo, ou melhor dizendo, do romance concebido como fenômeno da vida literária _ artística e não da vida cotidiana.
A língua penetra na vida através dos enunciados concretos que a realizam, e é também através dos enunciados concretos que a vida penetra na língua. Os enunciados e o tipo a que pertencem, ou seja, os gêneros dos discursos, são os correios de transmissão que levam da história da sociedade a história da língua.
Segundo Bakthin ( 2000 ) relatos seu relato sobre os gêneros do discurso sobre a comunicação verbal, onde comenta sobre os periodos da ditadura nos anos 60 e 70. Nesses periodos a liberdade de ir e vir era reprimida pelas forças militares. Essa maneira de pensar e analisar, se enquadra no discurso de Michel Foucault ( 1971 ), o discurso verdadeiro pelo qual se tinha respeito e terror, aquele ao qual era preciso submeter – se , porque ele reinava. Em suma, pode – se supor que há, muito regulamento na sociedade, uma espécie de desnivelamento entre os discursos : os discursos que se dizem no correr dos dias e das trocas, e que passam com o ato mesmo que os pronunciou ; trata – se de determinar as condições de seu funcionamento, de impor aos indivíduos que os pronunciam certo numero de regras e assim de não permitir que todo mundo tenha acesso a eles, pois nem todas as regiões do discurso são igualmente abertas e penetráveis.


2.2.1O discurso da mídia : entrecruzamento de vozes

Segundo Link ( 1986 ), toda sociedade cria determinados símbolos coletivos, imagens retificantes cujo o enraijamento coletivo resulta da sua relevância histórica, tanto social como técnico. Os sentidos da mídia inserem – se no processo sócio _ histórico de produção de sentidos, uma relação interpretativa não esta nem no eu ( sujeito enunciador ) nem no tu ( sujeito leitor ), mas no espaço discursivo criado entre ambos, os sujeitos constroem sua identidade na relação com outro.
A criação de unidade do sentido é um recurso discursivo muito utilizado nos textos da mídia como uma construção que permite ao leitor produzir formas simbólicas de representação da sua relação com a realidade concreta. Esse procedimento de composição revela que o enunciador dirige – se a um enunciatário colocado em posição de escolha e, portanto competente para a interpretação das intenções do discurso.
Como discurso dialógico e polifônico, caracteriza – se pela presença de diferentes pontos de visto sobre um assunto, várias vozes que se cruzam e se opõem em seus textos. É dessa forma que a mídia articula o sujeito, à história e à prática social, inserindo a história no texto e o texto na história ( Kristeva 1969 ) .
A mídia impressa é materialmente heterogêneo, pois agencia múltiplos gêneros discursivos. Cada um desses gêneros exerce coerção material na construção do tema, já que a tipologia é constituída de um conjunto de regras que delimitam a forma como os conteúdos devem ser organizados.


2.2.2 Da língua ao discurso
O estudo dos atos de fala revela, desde logo, que utilizar a língua envolve mais do que apenas transmitir informações especialmente quando se descobre que se pode com ela atuar. E o mal entendimento, o constrangimento, o mal-estar e o sofrimento que produzem certos anunciados não podem, pois, ser explicados, apenas, de um ponto de vista lingüística comunicacional porque, em geral, eles são resultados da escolhas inabsencência de regras sociais que orientam tanto as escolhas lingüísticas como o modo de usá-los.
No ato de fato, ou seja, no uso da língua na interação, o anunciante faz e age, em geral, motivado por intenções e interesses pessoais que nem sempre são explícitos. Mas subentendidos, cujo compreensão, porem depende não só do que diz o anunciante, mas também das regras que orientam os atos de fala. O ato da fala precisa ser também entendido como evento cultural, ampliando-se os limites do contexto que precisa ser levado em conta na descrição do processo de constituição dos diversos sentidos que podem ocorrer: alem da língua, dos atos de fala é preciso incluir as inferenciações culturais.
A distribuição, pois, dos papeis de acordo com os lugares sociais que os indivíduos ocupam, corresponde a uma hierarquização que concretiza uma diferenciação quanto as valor e o importante do que se diz em cada instancia social, ou seja, quando se quer dizer algo com outras palavras e com valores de papeis sociais que se agregam as falas, ungindo-as com maior ou menor força para produzir efeitos de poder.
Uma outra questão que deve ser considerada importante na reflexão diz respeito ao uso da língua na mídia, também chamada de meios de comunicação social, precisamente porque, se são esses os instrumentos dos quais a sociedade depende em termos de circulação e transmissão de informações. Sabe-se, porem, que tanto a TV com o jornal e o rádio, dentro da nossa sociedade, devem a sua existência não ao comprometimento com que importa ao gênero humano, mas com a priorização dos efeitos de manipulação que produzem certas noticias junto ao publico. Ou seja, selecionam-se e verbalizam-se somente as informações que podem preencher os expectativas das patrocinadores dos programas onde seus produtos são divulgados e prestigiados. A compreensão do texto como discurso depende fundamentalmente de como se entende essa relação entre uma lógica do anunciado e da determinação exterior, tanto da esfera imediata, como da mediata. Por isso, os inúmeros controles sobre a produção e o acesso ao discurso lembram que a heterageneidade social significa certo risco, por que, se a cada individuo e a cada segmento social correspondem diferentes interesses e objetivos que podem ser acionados sob a orientação de diferentes sistemas de referencia, não é difícil prever um conflito entre o que vai ser considerado como essencial reproduzir e o que necessita de transformações.
É evidente, pois, que, pelos efeitos que podem produzir os sentidos do discurso sejam objeto de discursos e, por isso, de tentativas de controle. Isto é: o controle de sentidos parte do pressuposto de que ele poderia representar igualdade o controle do conflito. Esse procedimento se concretiza através da ação ideológica que, como estratégia, busca homogeneizar, hierarquizar, o que e heterogênio para, desse modo, preservar interesses específicos de um determinado grupo. O discurso já organizado pela ideologia, pode, pois, ser um recurso que um grupo utiliza para tentar instalar um controle mais ou menos eficiente sobre quais sentidos são ou não convenientes a manutenção de uma hierarquização que privilegia seus interesses e produz efeitos de poder.
A diversidade dos sistemas de referência leva a que um texto sempre permite diferente leituras os quais, por isso precisam ser justificadas. Assim, que constitui o objetivo de possibilitar uma abordagem do que diz respeito as condições de interação verbal ou de produção do discurso.

2.3 Discurso e Subjetividade
O homem não cria uma realidade sua, humana sem se apropriar-se da realidade natural. Ocorre que essa apropriação não se realiza sem a atividade humana, tanto aquela de utilização do objetivo enquanto um meio para alcançar uma finalidade de transformação do objetivo para que ele possa servir mais adequadamente as novas funções que passará a ter, ao ser inserido nas atividades sociais.
A interação verbal representará, pois, um duplo processo em que a representação do que pertence ao gênero humano se viabilizar no exato momento em que ocorre também sua singularização, porque na apropriação, o individuo interiorizar sentidos genéticos e os processa particularmente e na objetivação, ele se vale de diferentes recursos expressivos para mesmo sem poder evitar a generalização, conduzir o receptor a perceber não só o que é do nível do gênero, mas também, embora muito precariamente, as suas (do anunciante). O receptor, porem, constrói, no apropriação sentidos que provavelmente não serão iguais aos do anunciante, instaurando, por sua vez, novos possibilidades de reprodução e de transformação.
A interação, por tanto, pressupõe ações motivados, o que quer dizer intencionalmente: a escolha de um modo de anunciação, embora determinado pelas formas de discursividade, revela-o objetivo do anunciante produzir determinados efeitos de sentidos. Isto é: o anunciante escolhe um entre os modos possíveis de atuar, avaliando os efeitos que poderá produzir

2.3.1 Imagem, identidade e propaganda
É nesse cenário midiático liquido que nos propomos a analisar o gênero propaganda da cerveja, cujo materialidade verbo-visual exige uma leitura interpretativa que leve em conta materialidade sincrética, onde se produzem os sentidos do sujeito que é representado na propaganda e a paisagem nela exposta.
O anunciado é constituído pela singularidade e repetição e sua analise deve necessariamente levar em conta uma série anunciativa, devemos buscar as regularidades, correlações, funcionamento, transformações entre anunciados em um sistema informativo.
Ao analisarmos as imagens que compõem os textos de propaganda de cervejas de marcas diferentes, verificamos que elas apresentam uma regularidade: a paisagem tem como destaque o litoral, como suas praias sempre paradisíacas, com águas brancas, cristalinas, coqueiros, corpos jovens e “sarados’’. Por isso, as imagens podem ser definidos como metáforas visuais pois embora se fundamentam numa relação de similitude com a realidade em pirica, elas operam sempre em um deslocamento entre o mundo real que elas representam e o universo discursivo em que tais se situam.
Inseridos na ordem do discurso publicitário, as imagens não são meras fotografias que retratam a realidade de forma imparcial. Essa aparente homogeneidade visual visa a uma fixação persoasivo no sujeito leitor, que se repete em muitos outros discursos persoasivo no sujeito-observador.
A linguagem publicitária usa recursos estilísticos e argumentativos da linguagem cotidiana, pois se caracteriza pela utilização racional de tais instrumentos para mudar (ou consertar) a opinião do publico-alvo.
Alguns autores, como, Charaudeau (1984), consideram o termo propaganda mais abrangente que publicidade. O primeiro estagio relacionado à mensagem política, religiosa, institucional, enquanto o segundo seria relativo apenas a mensagem comerciais. Mas diferenciam-se quanto ao universo que exploram.
A propaganda política (institucional, religiosa, ideológica) está voltada para a esfera dos valores éticos e sociais, enquanto a publicidade comercial explora o universo dos desejos, um universo particular.
A mensagem que persoadir o receptor a realizar uma ação predeterminada e para isso usa uma linguagem autoritária, na qual se destaca o uso do modo verbal imperativo. Fora do âmbito da publicidade, no cotidiano, a ordem “faça isso’’ é pouco usada, preferindo-se as formas enfermísticas.
2.3.2 Outdoor e Anúncio
O anúncio constitui o canal de publicidade por excelência, estabelecendo uma ligação direta entre a oferta e a procura. O outdoor, cartaz de grandes proporções posicionado em locais estratégicos, de modo a ser visto por um grande número de pessoas que passam de carro, ônibus ou mesmo a pé, faz parte da maquina de criar desejos e transformá-las em necessidades. Utiliza mensagem curtas e diretas associadas a imagens igualmente simples e fortes para convencer as pessoas a respeito de uma idéia ou produto.
O que diferencia o outdoor do anúncio é a visibilidade a distância e a sintaxe visual.
O discurso publicitário é um dos instrumentos de controle social e para bem realizar essa função, simula igualitarismo, remove da estrutura de superfície os indicadores de autoridade e poder, substituindo-os pela linguagem da sedução.

2.3.3 A força da palavra na publicidade
A palavra tem o poder de criar e destruir, de prometer e negar, e a publicidade se vale desse recurso como seu principal instrumento. A palavra deixa de ser meramente persoasiva, clara ou dissimulada. Formando por base o vazio interior de cada ser humano, a mensagem faz ver que falta algo para completar a pessoa: prestígio, amor, sucesso, lazer, vitória. Para completar esse vazio, utilizar palavras adequadas, que despertam o desejo de ser feliz, natural de cada ser .

2.3.4 Conotação e denotação
Na verdade, o campo significativo das palavras plenas (substantivos, adjetivos, e verbos) se amplia pelo desenvolvimento do sentido figurado (conotado) ao lado do sentido literal (denotado). Enquanto a denotação transmite a informação, a conotação permite uma abertura em leque do significado.
Passar do pólo denotativo de uma palavra seu pólo conotativo é, pois passar de uma retórica lógica, apoiada no referente, com argumentação baseada no conjunto de provas intrínsecas ao objeto, para uma retórica implicativa, apoiada no receptor e com argumentação baseada nos processos de persuasão, extrínsecas ao objetivo.
É desse modo que a mídia ressignifica o espaço propagando, fixado uma identidade para um lugar ideal para discanso e lazer.
Em relação aos anunciados verbais da propaganda podemos dizer que eles nos textos, caracterizam-se pelo jogo com as formas do sistema lingüístico pela constante utilização de recursos expressivos, como figuras de linguagem que configuram um sentido oculto e possivelmente duplo na anunciação.

Intertextualidade
Há hoje um consenso quanto ao fato de se admitir que todos os textos comungam com outros textos, ou seja, não existem textos que não mantenha alguma conexão com outros textos. Esses podem ser orais, escritos, visuais, cinema, musicas, propagandas, etc. Esse “entrelaçamento”, esse “cruzamento” de informações, dá-se o nome intertextualidade.
A intertextualidade pode ser de forma ou de conteúdo. Quanto o forma leva-se em consideração o que o produtor de um texto repete expressões, anunciados, ou trechos de outros textos. O conteúdo, o conhprodutor utiliza textos de uma mesma época de uma mesma área de ecimento de uma mesma cultura.


Processo referencial
Hoje se admite que a questão referencial é central tanto na produção textual como na copreensão.De uma maneira geral, pode-se distinguir, na tradição dos estudos semânticos –discursivos, duas tendências basicas no tratamento da referência.
Aprimeira é a que se estrutura em uma concepção objetiva e realista de linguagem como trasparente e referencialista (extensionalista), tendo por base uma visão instrumentalista de língua.Esta posição garante uma relaçao extensional entre linguagem e mundo.Alem disso, essa pespectiva caracteriza-se por produzir teorias da compreensão e de produção textual em que de um lado, está o texto com conteúdos objetivamente escrito e, de outro, individuos que, em condições específicas, podem captar os conteúdos sem maiores problemas.
A referência, seria, nesse caso, uma contraparte extramente para um conceito ou uma expressão linguística.Os referentes, nessa teoria, são objetos do mundo e a atividade de referi-los é um processo de designação extensional.
A segunda posição postula uma noção de linguagem comp atividade sociolognitiva em que a interação, a cultura, a experincia e aspectos situacionais intrferemna determinação referencial.É nessa segunda posição que nos situamos para resolver a questão da relação entre processos referenciais(referenciação) e organização tópicas (coerência) na atividade discursiva. A qui os sentidos fundam-se numa atividade de interação e coprodução em que os conhecimento partilhados têm um papel crucial.Sendo assim, “a maneira como o texto faz referência a uma exterioridade,” interessa “a maneira como os locutores concebem sua referência a uma exteriorideda.”Isso significa que è essencialmente na interação (interpessoal ou com o texto) que se constroi sentido.


ANÁLISE DOS DADOS
Intencionalidade
A intencionalidade diz respeito ao que os produtores do texto pretendiam, tinham em mente ou queriam que eu fizesse com aquilo. Costuma-se dizer que um ato de fala, um objetivo, uma finalidade que deve ser captado pelo leitor. Também não se sabe se a intencionalidade se deve ao autor ou ao leitor, pois ambos tem intenções. Ela é, sobretudo, no caso de funcionar na perspectiva das implicaturas, é uma forma indireta de se dizer o que se quer num texto e é responsável por boa parte de implicitude. Diz respeito ao modo como os emissores constroem seus textos com a finalidade de obter os feitos desejados no interlocutor,que trabalha com o jogo de intenção do locutor, com seus pensamentos não expressos, mas se deixam entender de forma implícita a força que o emissor quer exercer sobre o seu receptor, ou seja, o meta pode ser de convencer, impor, solicitar, prometer, informar, impressionar, alarmar, pedir, etc.
3.1.2. Informatividade
Seguramente, este critério é o mais óbvio de todos, pois é um texto coerente porque desenvolve algum tópico, ou seja, referi-se a conteúdo.O essecial desse princípio é postular que um texto deve ser possível destinguir entre o que ele quer transmitir e o que é possível extrair dele e o que não é pretendido.Ser informativo significa, pois ser capaz de dirimir incertezas.
A rigor, a informatividade diz respeito ao grau de expectativa ou falta de expectativa de conhecimentoou desconhecimento e mesmo incerteza do texo aferido.
Ocerto é que ninguém produz texto para não dizer obsolutamente nada.Conteúdo, não se pode confundir informação com conteúdo e setido.A informãço é um tipo de conteúdo apresentado ao leitor /ouvinte, mas não é algo óbvio.Perguntar pelo conteúdo de um texto não é o mesmo que perguntar pelas informações por ela trazidas.Assim um ato de fala, não é uma informação, mas um efeito produzido que percebemos como um dos conteúdos do texto.Mas este ato de fala, por exemplo,uma ofensa ou um xingamento não se dá de forma direta ou informativa.
Portanto, informatividadeé um critério bastante complexo e pouco específico.Não pode ser analisado como se fosse responsavel por unidades informacionais.Nesse sentido, a informação de trata este critério é algo necessáriamente vago e não computacionalmente claro.
3.1.3. Aceitabilidade
Como vimos há pouco, aceitabilidade diz respeito a atitude do receptor do texto (é um critério centrado no alocutário), que recebe o texto como uma configuração aceitável, tendo-o significativo. A rigor um texto pode ser aceitável embora alguns de seus anunciados violem a gramaticalidade em sentido restrito. Seria um anunciado mal-informado e inaceitável do ponto de vista gramatical por violar uma relação de papeis temáticos. Isso se dá na medida direta das pretensões do próprio autor, que sugere ao seu leitor alternativas estilísticas ou gramaticais que buscam efeitos especiais. O emissor de um texto se esforça partindo de pistas, para que haja uma compreensão de suas idéias e consequentimente, um dialogo entre locutor e interlocutor. Diz que a intenção comunicativa e os objetivos do autor sejam atingidos, é necessário que o receptor use seu conhecimento d mundo, preencha os vazios deixado pelo autor, elabore as pressuposições e os inferências, participando ativamente da construções do sentido do texto.
3.1.4.Situacionalidade
O critério da situação refere-se ao fato de relacionarmos o evento texto à situação (social, cultural, ambiente e etc.) em que ele ocorre. Ela não só serve para interpretar e relacionar o texto ao seu contexto interpretativo, mas também para orientar a própria produção. Por outro lado, em sentidos estrito, poderíamos dizer que a situacionalidade é uma forma particular de o texto se adequar tanto a seus contextos como a seus usuários. Se um texto não cumprir os requisitos de situacionalidade, não poderá se ancora em contextos de interpretação possíveis, o que o torna pouco proveitoso. Pois não existe situacionalidade de modo isolado, todo necessita de um contexto. Sabe-seque a situação comunicativa tem interferência direta na maneira como o texto é construído sendo responsável, portanto, pelas variações lingüísticas. É preciso ao construir um texto, verificar o que é adequado aquela situação específica. É nessa pespectiva que o produtor lida com o texto, adaptando a uma dada situação sociomunicativa, observando os variações lingüísticas; variação dialetal (territorial, social, idade, sexo, historia, função); variação de registro (grau de formalismo e o modo). Portanto, um texto coerente em uma dada situação pode não ser considerado em outro.

3.1.5 Propaganda 1

Na propaganda da SCHIN dá uma referência ao carnaval, caracterizando grande festa e que nestas festas, tanto pode ser consumida cerveja em lata, quanto em garrafa. Nessa onda de calor e festa existe a intenção que se consuma esse tipo de marca, pois o autor concilia a festa com a imagem de uma cantora famosa com a intenção de tal marca ser aceita pelo leitor-observador.
Observa-se também que existe nas imagens: garrafa, lata e no tampo da garrafa uma espécie de gotas de água, dando conotação ao calor do momento. A mulher também expressa o mesmo sentido dos objetivos a traz citados: gotas de suor aparente, sorrindo aparente expressão alegre, blusa com diferentes reflexos brilhantes, feitos de lantejoulas de diferentes cores simbolizando um colorido feliz e persoasivo.
Tanto na parte a frente como na parte de traz da propaganda existem vários tampos de garrafas soltas, como se tivessem voando, dando a impressão de que há muito consumo nesse momento e muita gente consumindo a SCHIN a cerveja que dá idéia de aumentativo.
O autor sub entende que é uma cerveja muito gostosa que se uni a uma festa que se distribui muita alegria. A referência ao substantivo aumentativo com destaque na palavra ao que pode ser também para dá enfase a palavra cerveja gostosa ou para mostrar que seria uma marca de grande circulação nacional.
No lado esquerdo e inferior da propaganda, existe outro ponto persoasivo posto pelo autor, o telefone da marca que mostra que a empresa está aberta ao diálogo e o site, que também é algo a mais para o contato com seus admiradores da marca.


3.2. Propaganda 2

Na propaganda da SKOL, o autor procura persoadir o leitor de forma diferente do que usou na propaganda 1. Na propaganda 2 o autor transmite um cenário todo amarelo com alguns detalhes brancos e laranja. Isso porque ele (o autor) que passar ao leitor-observador a idéia de sol, campo aberto ventilação natural, areia, praia, muita diversão, pessoas tomando sol para ficar bronzeado e a foto da marca SKOL, para ilustrar calor, consumo e mar.
Na propaganda 1, como na 2 existe uma atriz representando a marca, a diferença é que na propaganda 2 a mulher está com menos roupa, ou seja, está de biquíni, dando e confirmando o que foi dito a traz, idéia de praia e mar.
A posição da atriz é mostrada em uma posição deitada, com a mão na cabeça, como forma de apoio a outra mão está representando o símbolo da marca que é uma seta dando formato de redondo. Na parte superior esquerdo existe o formato do sol, o que vem acalhar, pois dá idéia de calor e consumo da marca. Dentro do sol ou suposto sol, o nome da marca, SKOL e o símbolo redondo de uma seta, conotando que a cerveja desse redondo e macia. Na parte inferior direito há uma foto de uma bola e nela um cifrão na parte de cima e uma mensagem na parte de baixo que é sexymídia.com que pode ser uma forma imposta pelo autor, para representar a mulher bonita e sexy e para transmitir que a cerveja esta na mídia, está no meio comerciais e sociais.
A parte escrita vem confirmando o que mostra a seta. “A cerveja que desce redondo” representando na escrita o símbolo da seta. Esta escrita mostra ocultamente que é uma cerveja gostosa, macia e que passa na garganta sem nenhuma dificuldade. A intenção do autor é causar no leitor-observador um certo impacto ao observar a propaganda, pois ao observar o leitor-observador pode imaginar festas, diversão, praia, mulheres bonitas e corpos sarados transmitindo sensualidade e inspiração para o consumo da marca SKOL. O autor aqui usa o momento que e o símbolo do sol, para convencer o publico alvo.

3.2.1 PROPAGANDA 3

A propaganda da BRAHMA sai um pouco da realidade das outras duas (SCHIN e SKOL), pois nela não tem a representação de uma mulher famosa para chamar a atenção do publico alvo. Mas aqui na propaganda da BRAHMA o autor tenta persoadir trabalhadores dedicados no serviço, por isso a BRAHMA transpira junto com os brahmeiros. Nesse pensamento, acredita-se também que a marca em questão é consumida desde o trabalhador da classe A quanto o da classe B.
A apresentação desta marca é apresentada em um cenário de bar com horário de começo de noite, em um local bem freqüentado por diferentes tipos de classe. Nesse ambiente chamativo posto pelo autor, revela que há variedade (é o que se ver) de objeto no fundo da propaganda para situar a ocultação ou negação de alguns leitores que se dedicam tanto pela marca quanto pelo ambiente em que ela é exposta.
Na parte frontal da propaganda, observa-se um copo cheio de lenço de papel, dando a idéia de que a cerveja em debate pode ser acompanhada de um aperitivo. Prova disso é o suporte de palitos que se encontra junto ao copo denotando vários significados, dentre eles, um churrasco que pode ser um bom acompanhante da marca ou da cerveja BRAHMA.
No lado direito superior temos a parte escrita ou verbal, que trás informações diferentes do não-verbal. Nela mostra a idéia de ser brahmeiro, pois seria um batalhador que pode se dedicar a marca, ou pode ser uma forma de persoadir o leitor consumidor a aderir á marca.
Observa também que as duas informações estão escritas de cores diferentes: uma representando a cor branca, referindo ao nome BRAHMA, que se encontra em branco e a outra de cor laranja, que representa o líquido da BRAHMA que é de cor laranja.
A garrafa vem em tamanho destacado e com uma gravata colocada sobre ela. O autor, talvez quis mostrar que a marca tem ocultação de classes mais elevada da sociedade e o que é melhor tanto o conteúdo da garrafa, quanto o do copo se mostra, aparentemente, suada, ou seja gelada pronta para o consumo.
A propaganda mostra ainda na parte inferior do lado direito a informação da marca BRAHMA em tamanho considerado, para persoadir ainda mais o leitor. Existe uma dedicação ao trabalhador como se a marca BRAHMA se sensibilize com cada historia de cada brasileiro que trabalha com dedicação nas diversas áreas e classes do trabalhador. Diferentemente dos outras marcas a BRAHMA vem com uma advertência de beber com moderação, pois isso ao que me parece, que o autor quer transmitir mais segurança ao consumidor.

As propagandas aqui pesquisadas revelam a força persoasiva imposta pelo autor. Nas três o autor procura atingir o público de diferentes formas. Na primeira procura persoadir com as festas de carnaval, dando ênfase também as cores que existe no cenário e na roupa da cantora famosa. A situação em que o autor aproveita é de muita importância para publicar a marca. A informação foi transmitida e a aceitação está por conta de cada brasileiro.
Na segunda procura o publico que vivem nas praias tomando sol e praticando esportes. Nesse cenário a representação de uma linda modelo, revela a intenção do autor, diante de um publico mais jovem e que gosta de uma farra na praia.
Na terceira o grupo parece ser mais relativo, pois a garrafa está exposta em um bar no inicio de noite, onde a garrafa vem com uma gravata que pode se um publico mais reservado e de ambiente mais particular.

A situação diante das imagens, o autor deve se situar em diferentes épocas ou em alguns meses de festas que existe no ano. No que se refere a época se observar que quase todos as propagandas de cervejas o autor faz referencia ao verão que refere ao calor que fomenta cede de algo líquido. Aqui se mostra a intenção do autor de provocar o leitor ou consumidor a consumir ou provar do que é exposto sobre determinadas marcas de bebidas que são consumidas com muito calor e nos momentos de festas.
A questão da aceitação por parte do leitor-consumidor depende do momento em que o consumidor se encontra e o que se mostra mais persoasivo diante do olhar do leitor e variedade de cores e de como a parte verbal vem priorizando se a festas tradicionais ou o lado que apresenta o verão, sol, mar, praia e etc.
A informação transmitida ao leitor-consumidor das propagandas vem de farias formas, cores, tamanhos e que reduz a uma só palavra persoasão. Esta é uma palavra muito usada nos meios publicitários para conquistar os seus admiradores, embora seja usada de forma implícita, tem um grande poder de conquista.

A propaganda na sala de aula, revela um propósito interativo entre alunos. Neste campo interacional, o professor deve mostrar aos alunos as diferentes formas de um individuo interpretar algumas imagens que pode ser observada em varias situações. Entre tantas informações, o professor deve agir e definir qual a informação que cada propaganda traz para cada aluno no meio social, ou seja, o que vai ser adicionado ao que ele já sabe.
Na verdade o professor não vai se formular a uma só situação, pois a média na sala de aula mescle com muitos pontos de vistas. Isso revela que há diferentes cabeças pensantes, algumas com boa aceitação, já outras não gostam de algumas imagens que observa, com isso o professor deve está atento para o fato de existir momentos que, algumas mensagens não trazem informações fáceis de ser interpretadas.
A opinião de cada aluno sobre o tema abordado em sala facilita e melhora o processo de instrucional por parte do professor.
O processo interacionalista entre alunos e os meios de comunicação não depende só do professor, mais de um esforço por parte do aluno em observar não apenas o que está em sala de aula, mas o que circula no meio social. E nesse processo há uma participação não só da escola, mais dos pais amigos que possam influenciar direto ou indiretamente na vida do estudante.
4.0 Considerações Finais
As reflexões que fizemos neste trabalho, mostram a importância de observar como as propagandas se multiplicam e se variam uma das outras diante dos fatos ocorrentes em nossa sociedade contemporânea. Dessa forma, acreditamos que a vivência comas nóticias tanto verbais quanto não-verbais contribuem de forma signicativa para melhorar o percurso para um maior conhecimento de diferentes tipos de gêneros. Com também no seu sentido simbólico representativo. Fazendo-nos perceber cada vez mais o processo de interação e compreensão que existe entre diferentes tipos de cartazes, filmagens televisivos visual e escrito ou como forma de oralidade (rádios).
A nossa expectativa com a realização desse trabalho, é a de socializar diferentes propagandas ao sujeito (aluno e todos os pesquisadores) e tentar mostrar por que existe diferença entre uma informação visual ou escrita. Nesta mesma linha investigativa, não deixar de mostrar que no gênero propaganda não há só o contato físico e visual, mais também o sentido do autor e a aceitação do leitor diante do fato exposto.
O fato de um leitor observar ver uma exposição de um determinado produto como a cerveja exposto em autdoor ou em propagandas não quer dizer que esse indivíduo vai permitir ou aceitar a todo tempo aquele mesmo sentidopersoasivo não. Há momentos ou locais em que aquela propaganda pode ser um inindução ou vício ou mesmo pejorativo, pois toda exposição de cervejas sempre existe uma mulher (loira ou morena) representando e mostrando seu corpo sarado demostrando calor, sal forte e praia

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