A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Márcia dos Santos Soares1

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário

[email protected]

 RESUMO

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

_____________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem. Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

 FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

 FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

 KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

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¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

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¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

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¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

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¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Márcia dos Santos Soares

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

[email protected]

RESUMO

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.
Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.
Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história, a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.
A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________
¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.
Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.
Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.
Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.
O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.
Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.
Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)
do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.
Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.
Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.
De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.
Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.
Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.
Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.
Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação.

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional.

 

 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Márcia dos Santos Soares1

 

Professora da Escola Municipal Tenente Daniel Aluízio Nazário.

 

[email protected]

                                                                                

RESUMO

 

Torna-se imprescindível, distinguir os vários sentidos da leitura na  Educação Infantil. A leitura, está em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como atribuição de sentidos, daí ser utilizada indiferentemente tanto para a escrita como para a oralidade. Diante de um exemplar de linguagem, de qualquer natureza, tem-se a possibilidade de leitura.

Por outro lado, leitura pode significar “concepção” e é nesse sentido que é usada quando se diz “leitura de mundo”. A leitura é ponto vital para a interpretação. Interpretar é, antes de mais nada compreender.

Uma das contribuições que norteará o artigo é a contação de história,  a qual cria um ambiente propício ao despertar o interesse, tanto por parte de professores, como de alunos pela arte de contação de causos, tão expressiva na literatura oral, praticada pelos grupos sociais, nos momentos de lazer há muito tempo. Assim, podem descobrir a felicidade de conhecer um mundo novo, fantástico maravilhoso e carregado de possibilidades, apesar dos diversos problemas e angústias do mundo adulto e real.

A contação de histórias é um processo que aquieta serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. E, este é fator decisivo para que uma criança possa torna-se um cidadão leitor. Se as crianças escutam histórias desde pequeninas provavelmente gostará de livros o qual contribuirá na formação de novos e proficientes leitores.

___________________________________________________________________

¹ Professora da Escola Tenente Daniel Aluízio Nazário.

Palavras-chave: A leitura na educação Infantil e socialização das crianças.

Análise a Leitura na Educação Infantil

Indagamo-me na concepção de que a leitura é um processo particular de cada indivíduo e piramidal no qual texto mundo e leitor estabelecem uma relação a partir da qual são construídos significados.

Compreender a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.

Tão importante quanto integrar a biblioteca ao estudo dos conteúdos escolares é torná-la um ambiente onde os alunos leiam por prazer. Dar liberdade ao educando para ler o quer quiser é criar um espaço livre de exploração da imaginação e criatividade. Essa leitura prazerosa, no entanto, pode e deve ser estimulada de várias formas para que os discentes descubram o gosto individual de cada leitura.

O brasileiro, diz-se que “não gosta de ler.” Poucas pesquisas têm sido realizadas contestando essa afirmação do senso comum, e muitos mitos e ideias preconcebidas sobre o lugar da leitura junto à população circulam com intensidade e sustentam a chamada “opinião pública,” justificando muitas vezes, a desigualdade.

Compreendo que, cabe apresentar de forma sucinta concepções sobre o que é leitura. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita ao ambiente escolar.

Portanto pensar políticas de leitura extrapola o âmbito da escola como lacus e como função, mas sem dúvida não pode prescindir dela inclusive por ser a instituição pública das mais democratizadas pela qual quase todos recentemente conseguem chegar e passar ainda que, em muitos casos, descontinuamente e sem sucesso.

De acordo com Ferreiro (2002, p.13)

do ponto de vista psico- e sócio-genético, a leitura e a escrita não são o resultado da aplicação de técnicas ensinadas na escola e absorvidas homogênea e automaticamente por gerações e gerações de alunos. Os conceitos de leitura e escrita deixam “de ter uma definição imutável” passando a serem “construções sociais” e individuais.

É notável que devemos compreender que a  atividade de leitura não é somente visual. Para conseguirmos compreender um texto, devemos, além das informações visuais, já termos armazenados em nossa memória as informações não visuais.

 Para melhor nos enaltecer a cerca das informações visuais e não-visuais a autora Kleiman (2004, p.29) faz a seguinte definição:

Informações Visuais- São todas as informações captadas pelos nossos olhos, com as letras, desenhos etc.

Informações não-visuais- São todas as outras informações de que dispomos que nos ajudam a compreensão de textos, com o conhecimento da língua que falamos do assunto de que trata o texto, o conhecimento de mundo etc.

Segundo a autora, nossos olhos captam uma informação visual muito mais rápida do que nosso cérebro pode processar, por isso ele não precisa ver tudo o que está impresso no papel. Se estivéssemos de processar tudo o que os olhos vêem, gastaríamos muito tempo na leitura, o que dificultaria a compreensão do texto e se nossa leitura for muita lenta teremos mais dificuldade em compreendermos o texto.

De acordo com a autora Kleiman (2004, p.31) chama a atenção para o fato de que “[...] podemos dizer que uma das razões pelas quais o aprendizado da leitura pode ser tão difícil para as crianças é que elas às vezes têm pouca informação não visual relevante”.

Ao escolher o material para se trabalhar deve levar em conta o nível de conhecimento dessa criança, o contexto em que ela se encontra.

Além disso, a criança pode estar em fase de aprendizado da leitura, pode não dominar estratégias que facilitem seu trabalho linguístico adequado para desenvolver tais habilidades de leitura.

Contudo, a leitura é uma das chaves do acesso a informação e do êxito na educação. 

CONCLUSÃO

Ao término deste Artigo “A LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL”, percebo a importância da pesquisa como fonte de conhecimento na construção da aprendizagem.

Esse Artigo me possibilitou a vivência com as mais diferentes formas de aprendizagem no contexto sócio-educacional. 

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o ba- be- bi- bo- bu. São Paulo: Scipione, 2006.

FERREIRO, Emilia. Passado e Presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, Paulo.  A importância do ato de ler. São Paulo. Cortez, 1991.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas :Pontes, 2004.