Aprender a integrar é uma tarefa difícil, especialmente quando se trata de opostos.

         Aprender a conviver com a insegurança, o medo de enfrentar os desafios das mudanças ao mesmo tempo em que se crê na audácia e no desejo sobre-humano de superar-se e às adversidades, é aprender a difícil arte de integrar os opostos.

         Integrar os sentimentos que nos habitam mesmo à revelia de nossos desejos é uma das várias formas de integração. O amor, por exemplo, não está intrinsecamente ligado ao ódio mas suas forças que se opõem, também se atraem, como dois pólos opostos extremamente magnetizados.

Assim acontece também com o medo e a coragem, a alegria e a tristeza, a lágrima e o sorriso, a força e a fraqueza e tantos outros opostos que convivem em nós, seres humanos.

A difícil aprendizagem da integração é o primeiro passo para que conquistemos o nosso equilíbrio interno e possamos então, assimilar e acomodar na medida exata todas as nossas experiências com o mundo e com o outro.