A INSUSTENTABILIDADE DO SABER
Publicado em 18 de julho de 2011 por Felipe Alan Souza Santos
Até os mais visíveis heróis da educação parece se perder na buscar do melhor caminho para a educação de jovens e adultos no Brasil. Nossa educação apesar de libertadora e liberal vive uma inconsistência dialética tanto na visão teórica como na prática. Notável ainda, não se conseguiu trazer a relevância social da ciência para a vida prática da humanidade. Passa-se um não saber, por não saber passar o verdadeiro valor da ciência para o bem estar de quem nós desejamos tornar sóphos, poucos são os sábios que transmite sua Sophia interligando o conhecimento a realidade dos seus alunos, que por muitas vezes vive a sonhar os sonhos dos inocentes bitolados aos sinais da mídia e da excludente globalização. Precisa-se! Urgentemente de mestres que possibilitem um novo olhar das ciências que são ensinadas muitas das vezes sem conexões com a vida prática, de quem almejar aprender para saber, é de fundamental importância trazer para o cotidiano a explicação teórica e prática da ciência que aprendemos na universidade para a sala de aula, família e amigos. Pois, somente assim, iremos propagar o saber. É preciso compreender os elementos químicos, os sais minerais, a violência. Mas é de fundamental importância, compreende-lo na cor do céu, no sabor da água do mar e na construção histórica de uma sociedade excludente e excluída dos bens de produção e de capitais. Precisa-se de um novo paradigma, que leve os alunos e os professores a acreditarem em um novo ensino, pautado no saber simbólico, estruturado na relevância social que cada ciência vem possibilitando para o desenvolvimento da sociedade contemporânea, precisamos! Aprender a aprender que estudar não é uma obrigação, mais um caminho a ser trilhado para compreendermos o nosso próprio eu - sópho por conhecimento.