Até os mais visíveis heróis da educação parece se perder na buscar do melhor caminho para a educação de jovens e adultos no Brasil. Nossa educação apesar de libertadora e liberal vive uma inconsistência dialética tanto na visão teórica como na prática. Notável ainda, não se conseguiu trazer a relevância social da ciência para a vida prática da humanidade. Passa-se um não saber, por não saber passar o verdadeiro valor da ciência para o bem estar de quem nós desejamos tornar sóphos, poucos são os sábios que transmite sua Sophia interligando o conhecimento a realidade dos seus alunos, que por muitas vezes vive a sonhar os sonhos dos inocentes bitolados aos sinais da mídia e da excludente globalização. Precisa-se! Urgentemente de mestres que possibilitem um novo olhar das ciências que são ensinadas muitas das vezes sem conexões com a vida prática, de quem almejar aprender para saber, é de fundamental importância trazer para o cotidiano a explicação teórica e prática da ciência que aprendemos na universidade para a sala de aula, família e amigos. Pois, somente assim, iremos propagar o saber. É preciso compreender os elementos químicos, os sais minerais, a violência. Mas é de fundamental importância, compreende-lo na cor do céu, no sabor da água do mar e na construção histórica de uma sociedade excludente e excluída dos bens de produção e de capitais. Precisa-se de um novo paradigma, que leve os alunos e os professores a acreditarem em um novo ensino, pautado no saber simbólico, estruturado na relevância social que cada ciência vem possibilitando para o desenvolvimento da sociedade contemporânea, precisamos! Aprender a aprender que estudar não é uma obrigação, mais um caminho a ser trilhado para compreendermos o nosso próprio eu - sópho por conhecimento.