A INSERÇÃO DA LEITURA NO ENSINO INFANTIL: DESAFIOS E APRENDIZAGENS
 Marinalva Leite da Cunha¹
  Iure Coutre Gurgel²

RESUMO

O presente artigo tem como temática a inserção da leitura no ensino infantil: dificuldades e aprendizagens; ressaltando a realidade pedagógica no dia a dia na sala de aula e sobre a importância da criação do hábito de ler desde a educação infantil. Evidenciando o Centro Educacional Professor João Onofre da cidade de Martins- RN, o qual é o objeto de pesquisa, tendo como objetivo analisar o uso de técnicas lúdicas em leituras, facilitando o processo ensino- aprendizagem na Educação Infantil e aperfeiçoando a prática pedagógica do professor. Na realização deste trabalho foi utilizada uma metodologia numa abordagem quantitativa através de pesquisa bibliográfica, buscando afirmação nos conceitos e pensamentos de alguns teóricos e ainda como ferramenta de pesquisa, relatórios de análises das aulas de leitura para melhor conhecer as causas e as dificuldades das crianças no que trata este trabalho como também analisar o papel da leitura em seus diversos aspectos e possibilidades, visto que há a necessidade de uma maior conscientização e incentivo à leitura, sendo possível despertar na criança o interesse e através dos contos, trabalhar as inúmeras dificuldades das crianças, ajudando-as na busca da superação.

PALAVRA CHAVE: Leitura. Educação Infantil. Formação de leitores.

INTRODUÇÃO

Precisamos compreender o processo de contar histórias como parte do cotidiano das aulas na educação infantil. Pois sabemos que a leitura é uma ferramenta relevante na formação do indivíduo enquanto sujeito pensante e criativo.
A literatura infantil é uma fonte prazerosa de ensinar, despertar o mundo de magia que existe na criança, aguçando a criatividade e a fantasia.

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¹ Aluna do curso de Especialização em Educação infantil pela faculdade católica.

² Professor orientador do curso de Especialização.

As histórias contadas despertam na criança o desejo de concretizar o ato de ler o texto, facilitando o processo de formação de um leitor crítico. Nessas condições, o hábito da leitura deve ser cultivado desde o momento em que a criança nasce e continua na escola e é papel do educador incentivar esse hábito, abraçando a responsabilidade de estimulá-lo entendendo que o ato de ler é imprescindível ao indivíduo, pois proporciona a inserção do mesmo no meio social e o caracteriza como cidadão participante.
            Almejamos com esse trabalho, refletir sobre a importância da inserção de práticas de leitura  na educação infantil com o propósito de contribuir para a formação de crianças leitoras, onde buscaremos conhecer os desafios enfrentados por uma docente da educação infantil, no tocante ao trabalho com a leitura.
O presente artigo se justifica empiricamente na busca de encontrar novas formas para se alcançar um ensino de qualidade, por saber que a aprendizagem da leitura fundamental na integração do aluno, no mundo literário e para a formação do cidadão. Afirmando que o professor e aluno  são elementos vitais para que a prática literária seja desenvolvida com sucesso na escola.

Como referencial teórico nos embasamos em: Castle (2001), André(2004), Freire (1982), Teberosky(2005), dentre outros.
A metodologia utilizada no referido trabalho é de abordagem qualitativa, que contou com a investigação e a observação em sala de aula; sendo adotado o estudo de caso e uma pesquisa bibliográfica para identificar as potencialidades, capacidades e necessidades educacionais dos alunos.
Os resultados evidenciam a necessidade do professor de educação infantil analisar sua prática em relação ao trabalho desenvolvido em sala de aula leitura oferecendo uma diversidade de materiais que venham contribuir com a formação de crianças leitoras. Assim como trabalhar cada vez mais a leitura em sala de aula a fim de aprimorar o conhecimento e a aprendizagem; estar atento as mudanças, aos desafios e ensinar aos alunos de maneira que não fique escondido na memória, como algo não importante, mas que contribuir para o seu desenvolvimento cognitivo e intelectual.
Segundo Kock (2002) para que o aluno torne-se “sujeito do ato de ler” é preciso que ele se torne apto a aprender a significação profunda dos textos, sendo capaz de reconstruí-los e reinventá-los.

 

 

A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO ATUAL

A educação e os educadores passaram por grandes mudanças e as linhas pedagógicas surgiram para que a escola crescesse e mudasse sua perspectiva de educação.
Segundo Paulo Freire, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.

O surgimento da educação infantil se deu através de diversas ideias que norteavam essa educação era para que viesse contribuir no entendimento de que a criança pode viver uma educação prazerosa e que seja de acordo com a sua faixa etária de idade e concepção de mundo.
As instituições de educação infantil tem como papel fundamental proporcionar meios, mecanismos e ferramentas para que possa ocorrer, de forma segura e contextualizada, o processo de orientar a formação dessa criança sem que ela venha perder a sua infância, o seu momento de descobrir com suas próprias experiências que ocorre nessa faixa etária de vida.
A educação infantil ainda é vista como um período que não tanta importância, pois é o lugar onde as crianças passam seu tempo com brincadeiras sem sentido e rabiscos sem perspectiva de significados.
Sabemos que a educação infantil se configura como uma etapa de escolarização fundamental para o desenvolvimento global da criança. Nesse contexto, podemos afirmar que há diversos conhecimentos que devem ser contemplados nas atividades diárias com os alunos, que frequentamesta primeira etapa da educação básica.
Cada criança deve ser analisada não pela sua natureza infantil e sim pelas relações sociais em que ela está inserida, seguido de uma preocupação de que as crianças precisam de certos cuidados pelo meio que estão sendo educadas e da forma que essa educação esta sendo proporcionada a cada uma delas.
O conceito da educação infantil se deu a partir do art. 29 da LD B, como sendo direcionada às crianças de até seis anos de idade, com o intuito e objetivando o desenvolvimento integral da criança nos aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais. O que se entende no decorrer de todo esse processo de aperfeiçoamento da educação infantil é que desde o início se busca a melhoria da sociedade dentro dos padrões das classes dominantes, mas que se ao longo dessa evolução encontrar profissionais com interesse de realmente mudar essa trajetória da educação no intuito de formar pessoas com capacidade de pensamento crítico.
Precisamos também entender que o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil que favorece a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais.

O QUE APRENDE UMA CRIANÇA QUANDO É INSERIDA NO MUNDO DA LEITURA?

A literatura infantil, através do seu repertório e diversidade de gêneros, põe a disposição um manancial de obras que podem ser exploradas para despertar as crianças para a leitura.
Daí a importância da formação para a leitura, antes de ser iniciado o processo de alfabetização. O contato com as histórias e com o livro ajudará a criança a ganhar confiança em si mesma e ao mundo à sua volta; é sem dúvida o caminho que tem o poder de fascinar as crianças, de lhes revelar um mundo de possibilidades que supera o cotidiano e mudar-lhes a vida.
O professor nesse contexto deve ter em mente a necessidade de se colocar em uma postura norteadora do processo ensino- aprendizagem, levando em consideração que sua prática pedagógica em sala de aula tem papel fundamental no desenvolvimento intelectual de seu aluno.
Para Freire (1982.p,11) a leitura de mundo precede a leitura da palavra.
Compreende-se que a capacidade do leitor não está vinculada apenas à decifração de sinais, mas, sobretudo à capacidade de dar sentido a esses sinais e compreendê-los.A leitura se faz presente em todos os campos na qual a criança está inserida.Tanto na vida social quanto na vida pessoal de cada uma. A família, primeira instituição é que tem o papel de incentivá-los no seu desenvolvimento intelectual e social; depois vem a escola onde as crianças se relacionam com outras e passa a conhecer um mundo diferente do que ela está acostumada. Quando surgem os livros, ela precisa de estímulos de todos que estão no seu convívio e assim introduzidas no cotidiano das crianças o hábito de ler.
É papel da escola, auxiliar na formação de leitores que produzam sentido por meio de diálogo com diversos gêneros literários (ANDRÉ. 2004 p,18)
 

A intensidade com que a criança vivencia os contos maravilhosos, não é diferente daquela das crianças de vinte ou trinta anos atrás. Esta intensidade é percebida pelo brilho dos olhos do pequeno ouvinte, sua atenção concentrada, suas perguntas, seus frequentes pedidos de repetição da história, suas representações das personagens e situações nos brinquedos. (BETTELHEIM, 1991, p. 69).
         Ao considerarmos o trabalho com a leitura como uma oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer a experiência de vida das crianças, e o papel do professor no desenvolvimento do gosto pela leitura, surge o interesse de investigarmos à prática pedagógica de leitura desenvolvida por professores da educação infantil.
O grande desafio do educador é compreender o processo e procurar agir de forma dinâmica e diversificar ao realizar atividades que desenvolveram as habilidades de linguagem verbal através da leitura. Nos referndamos em Zilberman, ao destacar

[...] a sala de aula é um espaço privilegiado para o desenvolvimento do gosto pela leitura, assim como um campo importante para o intercâmbio da cultura literária, não podendo ser ignorada, muito menos desmentida sua utilidade. Por isso, o educador deve adotar uma postura criativa que estimule o desenvolvimento integral da criança.(2003, p. 16)

 

 

            Nesse sentido, mediante as reflexões apontadas pela autora acima, reconhecemos o quanto a sala de aula torna-se um ambiente privilegiado  para o desenvolvimento de práticas leitoras, que venham propiciar o contato da criança com diferentes gêneros textuais, despertando assim, o gosto pela leitura. 
E o desafio dos professores é fazer com que a criança não só aprendam a ler, que esse leitor não fique somente nesta esfera, mas que torne-se um leitor comprometido e apaixonado pela leitura.

Para conduzir as crianças à pratica da leitura, será quando a instituição escolar e família andarem juntas na mesma direção e com o mesmo objetivo.
Maricato (2005. P,18) afirma que quando mais cedo histórias orais e escritas entrarem na vida da criança, maiores serão as chances dela gostar de ler.
O incentivo à leitura inicia-se desde a infância, quando ainda seus hábitos estão começando a se formar. Sem dúvida é dever da família e do educador estimular na criança o interesse pela leitura.
Para que o professor  consiga que seus alunos sejam apaixonados por leitura, ele deve valorizá-los, transmitindo confiança, levando-os a acreditar que são capazes de aprender. Precisa-se  também que o professor seja um leitor afetivo e que seus alunos percebam a ponto de serem conduzidos a ter o prazer pela leitura.
Usando o poder da criatividade o professor consegue chamar a atenção dos alunos, encantando-os e influenciando-os para a leitura.
“Se ensinarmos uma criança a ler, mas se não desenvolver o gosto pela leitura, todo o nosso ensino foi em vão. Termos produzido uma nação de “alfabetizados analfabetos”- aqueles que sabem ler, mas não lêem.”(Castle, Cramer, 2001.p, 221)
O professor deve usar a espontaneidade das crianças despertadas durante a realização da atividade. Elas não devem ser forçadas a aprender e nem participar. A leitura é um caminho da afetividade que gera prazer por meio da imaginação, do encanto e da emoção.Vale salientar que através de um bom relacionamento com a turma o professor produzirá resultados satisfatórios para iniciar qualquer processo educativo.
SOLÉ (1998.p, 90)”A única condição é conseguir que a atividade de leitura seja significativa para as crianças, corresponda a uma finalidade que elas possam compreender e compartilhar”
Essa leitura significativa se dá através do incentivo ao hábito da leitura começando o mais cedo possível não levando em consideração a faixa etária da criança.
Ressaltando apenas que as histórias infantis tem um determinado tempo a ser introduzidas no desenvolvimento da criança. A esse respeito, Teberosky e Colomer enfatizam:

[...] numerosos estudos têm mostrado que ao compartilhar a leitura de um livro com as crianças pré-escolares não apenas se cria uma atividade prazerosa, mas também se organiza um importante momento de aprendizagem. Com essas atividades, as crianças aprendem que a linguagem dos livros tem suas próprias convenções, e que as palavras podem criar mundos imaginários para além do aqui e agora.(2003, p. 20)

 

Nessa perspectiva, é indispensável o trabalho com a leitura de diferentes livros voltados para o público infantil, no sentido de compartilhar inúmeras situações e aprendizados, além de contribuir para o processo de interação das crianças.

 


A maior parte dos conhecimentos humanos é obtida por intermédio da leitura, por isso é preciso ler muito, pois ler significa aprender a conhecer, interpretar, decifrar e distinguir os elementos fundamentais dos secundários.
Trabalhar a leitura em sala de aula ajuda o leitor a desenvolver bons padrões das palavras, e trabalhar habilidades como a de ouvir e se fazer ouvir.
É lendo que adquirimos novos conhecimentos, desafiamos nossa imaginação e descobrimos o prazer de pensar e sonhar. O aluno com dificuldade em leitura perde a oportunidade de entender a riqueza de aprender e compreender o funcionamento e as características da vida.

Fatores que dificultam a Aprendizagem da Leitura

Sendo a aprendizagem um processo constituído por diversos fatores, é importante ressaltar que processos neurais ocorridos no sistema nervoso, as funções psicodinâmicas do indivíduo necessitam apresentar um certo equilíbrio, sob a forma de controle e integridade emocional para que ocorra a aprendizagem.

De acordo com Caraher:
“Uma criança sadia, ao ingressar na escola, já sabe falar, compreende explicações, reconhece objetos e formas desenhadas e é capaz de obedecer a ordens complexas.. Não há razão para que ela não aprenda também a ler”. (2002, p. 7).

Toda criança encontra alguma dificuldade na aprendizagem da leitura. Muitas delas superam-se durante o processo de aprendizagem, mas outras não conseguem e através de testes de inteligência é possível detectar que são crianças com dificuldades de aprendizagem. Certas dificuldades podem surgir por diversos motivos, como problemas na proposta pedagógica, capacitação do professor, problemas familiares ou déficits cognitivos, entre outros.

Para que o aluno sinta o desejo de aprender ou fazer algo, necessita ser motivado, dentro de um processo dinâmico. Como sabemos, a motivação é a mala mestre do comportamento de aprendizagem.
A motivação pode ser interna (intríseca), quando leva o indivíduo a buscar, e superar desafios. O feedback recebido em função do que fez para enfrentar esses desafios repercute em seu conceito sobre sua competência, suas habilidades, sua alta eficácia e, portanto, em sua capacidade para iniciar ações relevantes para sua vida.
Este tipo de motivação manifesta-se sempre que a curiosidade e o interesse energizam e dirigem a aprendizagem do aluno. Quando o professor ajuda o aluno a querer superar os desafios e objetivos estabelecidos pelas escolas e professores, automaticamente está ajudando o aluno a tornar-se mais capaz de adaptar-se a novos desafios.

CARACTERIZANDO A ESCOLA E OS SUJEITOS PARTICIPANTES DA PESQUISA.

            A escola lócus de nossa pesquisa foi o Centro Educacional Professor João Onofre, localizado na cidade de Martins/RN, instituição esta que oferece a educação infantil, desde o maternal ao Jardim IV. A escola  trabalha com a pedagogia de  projetos e as professoras agem a partir dos conhecimentos prévios dos alunos; elas abordam os conteúdos de acordo com a vivência do aluno, preocupando-se então com a construção dos conhecimentos.
A instituição possui calendário das atividades e reuniões com os pais. Neste calendário constam eventos (datas comemorativas) que ocorrem durante o ano. A escola segue o calendário escolar como 200 dias letivos distribuídos em 800 horas de efetivo exercício, elaborado pela Secretaria de Educação e adaptado conforme a necessidade da instituição. Os eventos e datas comemorativas são planejados pelos professores e funcionários do estabelecimento juntamente com o coordenador e diretora.

CARACTERIZANDO A METODOLOGIA UTILIZADA NA PESQUISA.

     A metodologia que embasa a realização desta pesquisa é de abordagem qualitativa, onde utilizamos a pesquisa bibliográfica, e o estudo de caso, como instrumentos de pesquisa, utilizamos a observação feita em sala de aula, relatando a necessidade e a relevância do estudo de caso.
    A turma lócus de nossa pesquisa é composta por 19 alunos, sendo 07 meninas e 12 meninos, com faixa etária entre 4 e 5 anos de idade, sendo 1 especial.
    Para melhor compreensão do trabalho, foi realizado um projeto de leitura, no qual, tivemos a oportunidade de vivenciarmos algumas ações desenvolvidas coma realização do projeto. Constatamos que a  sala de aula observada  há o cantinho da leitura onde exploramos a literatura infantil por meio de fantoches, canções e atividades relacionadas.
   Após o período de execução do projeto, foi fácil perceber o desenvolvimento na oralidade da turma e a certeza de que a leitura é facilitadora na construção do processo de alfabetização. As crianças adoram ouvir histórias e ainda zelam muito pelos livros. Apenas um aluno especial, precisa de orientações diferenciadas. Mas, na hora de ouvir as histórias ele sempre me surpreende de uma maneira ímpar. Ele é sempre o primeiro a entrar no mundo da fantasia, através da história contagiando a todos com o seu jeito peculiar e de muito ensinamento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao estudar a inserção da leitura no ensino infantil, priorizando as dificuldades e ou aprendizagens, percebemos o quanto é importante o papel do professor mediante as atividades do dia a dia e de quanto às crianças precisam de um ambiente favorável à leitura. Descobrimos nos aportes teóricos, que as crianças têm os primeiros contatos com o mundo da leitura, antes mesmo de ir à escola que as crianças leem do seu jeito muito antes da alfabetização, folheando e olhando figuras ainda que não decodifique palavras e frases escritas.

Ela consegue aprender observando o gesto de leitura dos outros.
Temos plena consciência de que a prática da leitura é indispensável, pois possibilita a inserção do indivíduo no meio social, tornando-o participante, além de aumentar o vocabulário, desenvolver sua capacidade de expressão e de dicção. Além disso, consideramos que uma criança mesmo antes de ser inserida na escola é considerada uma leitora, porque o seu convívio familiar lhe proporciona um conhecimento e uma leitura de mundo extremamente vasta. Assim, incentivar e instigar a leitura faz com que se possa formar um leitor autônomo, criativo e crítico.
Reconhecemos ainda, que sendo a leitura importante e para ser bem desenvolvida no ensino infantil, precisamos ofertar de forma prazerosa o incentivo na parceria escola e família e tendo como resposta da ação o prazer da criança na leitura.
Acreditamos que a metodologia atendeu aos objetivos da pesquisa, mas, sabendo que a falta de um ambiente como a biblioteca, prejudica a leitura dos alunos, a ausência da participação dos pais, o incentivo nas atividades da escola, a realidade dos alunos; são fatores que prejudicam o desenvolvimento do aluno.

Por isso, os levantamentos e fundamentos teóricos foram de suma relevância na afirmação dos conceitos sobre a leitura.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRÉ, Tâmara Cardoso. Leitura infantil – Práticas adequadas ajudam a despertar o gosto pela leitura. Revista do Professor, Porto Alegre, n.78, p. 18-21, Ab/jun.2004

BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. São Paulo: Paz e Terra, 1991.

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Secretaria de Educação. Linguagem Oral e Escrita. In: Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília: MEC/ SEF,1998. V. 3, p. 117- 159.

CASTLE, Marrietta; CRAMER, Eugene H. Incentivando o amor pela leitura. Porto Alegre: Artmed, 2001.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. São Paulo:Scipione, 2003

FREIRE, Paulo. Educação: o sonho impossível. In: BRANDÃO,Carlos Henrique (org. ).O educador: vida e morte. Rio de Janeiro: Graal, 1982.

KOCK, Ingedore G. Villaça.Argumento e linguagem. São Paulo, Cortez, 2002

GIGLIO, Zula Garcia (org). Contos Maravilhosos: Expressão do Desenvolvimento Humano. Campinas: NEP/  UNICAMP, 1991.

MARICATO, Adriana. O prazer da leitura se ensina. Criança. Brasília. s/v, n. 40, p. 18-26, set. 2005.

MENDES, Durmeval Trigueiro. O planejamento educacional no Brasil. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2000.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6[ Ed. Porto Alegre: Art Med, 1998.

TEBEROSKY, Ana. Debater e opinar estimulam a leitura e a escrita. Nova Escola, 2005. Disponível em Acesso em: 12 de julho de 2015.

TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista. Trad. Ana Maria Neto Machado. Porto Alegre: Artemed, 2003.

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003.