RESUMO

 

O público infantil tem sido vítima nos últimos anos de peças publicitárias que mostram a criança como super-herói e que transmitem a idéia de que para a mesma ser aceita pelos demais invariavelmente deve possuir produtos oferecidos pelas empresas. Esta estratégia de venda acaba causando prejuízos à criança quando a mesma pertence a uma família que não possui poder aquisitivo para tal. Por outro lado, os pais muitas vezes acabam cedendo aos caprichos da criança como forma de compensar sua ausência afetiva. Partindo destas informações, o presente estudo tem como objetivos avaliar a influência da publicidade na formação de jovens consumidores; analisar como a publicidade utilizada pelas organizações estimula o consumismo entre jovens, principalmente entre crianças; avaliar como a mídia e em especial a publicidade contribui para a precocidade de crianças, aumentando assim sua prática consumista e evidenciar como a publicidade voltada para o público infantil utilizada pelas organizações contraria os princípios de sustentabilidade. Para a realização deste estudo foi utilizada a pesquisa descritiva e exploratória sobre o tema e os resultados apontam que não existe no Brasil uma política pública que proteja a criança deste tipo de publicidade. Apesar de o Brasil ter a Constituição mais cidadã de todos os tempos e o Estatuto da Criança e do Adolescente ter como princípio a proteção integral, a criança está se tornando um consumidor compulsivo e insustentável para o planeta. Falta ainda uma legislação adequada que proteja a criança contra este tipo nocivo de publicidade.

 

Palavras-chaves: Consumidor. Influência. Sustentabilidade.