INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA – ILES/ULBRA

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

 

 

JESSICA BATISTA ALMEIDA

KAMILA CRISTINA DE OLIVEIRA SILVA

NAYARA DE FREITAS GARZONE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NO SURGIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES

 

 

 

 

 

Itumbiara, maio de 2010

 

JESSICA BATISTA ALMEIDA

KAMILA CRISTINA DE OLIVEIRA SILVA

NAYARA DE FREITAS GARZONE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A INFLUÊNCIA MÍDIA NO SURGIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES

 

 

 

Projeto de pesquisa interdisciplinar  apresentado ao Curso de Graduação em Psicologia como requisito parcial para nota bimestral, orientado pela Prof.ª Sheila Maria Pereira Fernandes. 

 

 

 

 

 

 

 

Itumbiara, maio de 2010

 

 

Introdução

 

Com o passar dos tempos a sociedade vai se modificando e adicionando novas características no estilo de vida das pessoas, expectativas e padrões de comportamento mudam à medida que o individuo evolui. As informações são muito mais acessíveis, os meios de comunicações são cada vez mais variados, jornais, revistas, televisão e internet, propiciando ao indivíduo informação e até mesmo difundindo novos conceitos.

O lado positivo dos usos dos meios de comunicação são variados, a mídia pode trazer inúmeros benefícios, mas também há casos em que ela pode trazer prejuízos, como por exemplo, o estabelecimento de padrões de comportamento e beleza, criados por pessoas que estão constantemente em evidência na mídia e que devido sua exposição se transforma em algo que deve ser seguido e copiado por pessoas comuns, que nem sempre tem as mesmas características ou oportunidades.

Com a mídia dando evidência a pessoas com boa aparência, com físicos bem definidos e magros, criou-se um padrão de beleza, onde só é aceito indivíduos que tenha essas características. Qualquer desvio ou incompatibilidade é considerado inadequado, e passa a ser alvo de inúmeras criticas. Os indivíduos que não se enquadram nesses padrões podem vir a se sentirem obrigados a terem a mesma aparência, usar as mesmas roupas, ter o mesmo estilo de vida e comportamento, para atingir esse padrão muitos indivíduos fazem tratamento de beleza, cirurgias plástica e dietas rígidas que podem prejudicar ou até mesmo desenvolver nesses indivíduos transtornos alimentares graves.

Os indivíduos mais afetados e propensos a serem influenciados pela mídia de forma negativa são os adolescentes. Pois devido sua imaturidade tanto corpórea, quanto psicológica, estão mais susceptível a desenvolver uma insatisfação com o próprio corpo. É no período da adolescência que a personalidade do individuo está se formando e passando por transformações que serão importantes na sua formação emocional, intelectual, física, moral e social.  A insatisfação com o corpo pode vir a fazer com que esse adolescente não goste da própria aparência e acabe sofrendo de transtornos alimentares. Assim se faz importante que o individuo seja exposto a exemplos positivos evitando influencias negativas.

 Fazendo uso deste trabalho, levantamos a problemática: Os transtornos alimentares nos adolescentes podem ser causados por fatores relacionados a influencia da mídia.

Visamos assim demonstrar uma possível relação entre a influência da mídia e os transtornos alimentares nos adolescentes.

Sendo o objetivo geral verificar a influencia da mídia nos transtornos alimentares dos adolescentes, especificamente identificar os transtornos alimentares mais comuns na adolescência, verificar a influencia da mídia, e de que forma ela o faz e identificar como a sociedade lida com questões estéticas. 


Referencial Teórico

 

1.1 Adolescência

 

Tiba (1986, pg. 37) afirma que a palavra “adolescer” vem do latim e significa tornar-se maior, atingir maioridade. Esta é uma das etapas em que o ser humano sofre as maiores modificações no seu processo vital, do nascimento até a morte.

Segundo Outeiral (1994, pg.06) quando se fala de adolescência, temos que pensar em dois elementos básicos, o primeiro é que temos que considerar que existe diferentes experiência entre os adolescentes, e estas depende dos aspectos psicológicos e sociais de onde o adolescente vive, o segundo é que necessitamos compreender que a adolescência tem diferentes fases e que estas têm características muito particulares.

O período da adolescência é variado, e de acordo com a  ONU a fase vai entre 15 e 24 anos de idade, já a Organização Mundial de Saúde define adolescência o indivíduo que se encontra entre dez e vinte anos de idade, no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece outra faixa etária, dos doze aos dezoito anos.

Segundo José O. Outeiral (1994, pg.08) O fim da adolescência é bem mais difícil de determinar e obedece a uma série de fatores. O fim da adolescência é chegado quando, com estabelecimento de uma identidade sexual, é capaz de assumir compromissos, aquisição de um sistema de valores e relação de reciprocidade com a geração precedente.


1.2 Mudanças Corporais

O crescimento em peso e altura, começam nas meninas entre nove e quatorze anos, e nos meninos entre 10 e 16 anos. De acordo com Papalia; Olds (2000,pg 512-513) isso geralmente dura dois anos, quando termina o adolescente atinge a maturidade sexual. As meninas entre 11 e 13 anos são mais altas, pesadas e fortes do que os meninos da mesma idade. Depois do surto de crescimento os meninos ficam mais altos, evidentemente, meninos e meninas crescem de maneiras distintas.

No menino, seus ombros são mais largos, suas pernas são mais longas e seus antebraços são mais compridos em relação a seus braços e altura. Na menina a pélvis se alarga para facilitar no parto.

Na adolescência o crescimento afeta todas as dimensões esqueletais e musculares. O maxilar inferior fica mais longo e grosso e os dentes incisivos ficam eretos.

 

1.2.1 Caracteres sexuais primários e secundários

 

- Caracteres sexuais primários: são os órgãos responsáveis pela reprodução. Na menina, os órgãos sexuais são os ovários, o útero e a vagina; no menino, os testículos, a próstata, o pênis e as vesículas seminais. Durante a puberdade, estes órgãos crescem e maturam.

- Caracteres sexuais secundários: são os sinais fisiológicos que envolvem os órgãos genitais, na menina, os seios, e nos meninos o ombro largo. Outros caracteres são a alteração na voz, a textura da pele, desenvolve os músculos e o crescimento dos pêlos pubianos, faciais, axilares e corporais.

O principal sinal da puberdade nas meninas são o crescimento dos seios, nos meninos a voz fica mais grave, em função da produção de hormônios.

A maturidade sexual, chega nos meninos com a produção de espermatozóide, seus momentos são variáveis, alguns meninos de 15 anos já tem espermatozóide na urina. Um menino pode acorda com uma mancha úmida ou seca nos lençóis, resultado da poluição noturna, que ocorre involuntariamente e por vezes por causa de sonhos eróticos.

O sinal de maturidade sexual na menina é a chegada da menstruação que é uma perda mensal do revestimento do tecido uterino, a primeira menstruação é chamada de menarca. A menarca é muito mais do que um acontecimento físico, é também uma transição de uma menina para mulher. Porém os primeiros períodos menstruais não incluem a ovulação.

1.3 Adolescência e a identidade

 

 Outeiral (1994, pg.71-74) afirma que uma das tarefas essenciais da adolescência é a estruturação da identidade, embora ela comece a ser construída desde a infância, é na adolescência que ela se define, e se encaminha para um perfil tornando esta experiência um dos elementos principais do processo adolescente.

Como a própria palavra define, a identidade se organiza por identificações, começa com a mãe, com o pai e depois como outros membros da família, e logo em seguida, os professores, os amigos, os ídolos (esporte, cinema, música).

Na adolescência, além da identificação principalmente com os pais, chama a atenção os seguintes elementos na construção da identidade:

- O grupo de adolescentes é um dos mais importantes para a busca da identidade, no grupo se oferece situações variadas que são necessárias para o jovem. Os grupos se caracterizam pela busca do jovem em dar idéias e lidar com dificuldades.

- Personagens de grupos musicais, astros de cinema, atletas, constituem um papel importante para a identificação do adolescente. Às vezes chegam a falar como eles, agir como eles e vestir como eles, sendo raro que tal situação não se prolongue por muito tempo.

- Os professores também são pessoas importantes para os adolescentes, a maioria das pessoas adultas é capaz de lembrar-se de professores dos quais se identificaram, da mesma forma que daqueles com os quais buscou ser completamente diferente.

A organização da identidade é um processo que, como todos os acontecimentos da adolescência, se dá com “turbulências” e com “idas-e-vindas”, provocando confusão nos adultos. Essa confusão do adolescente é contagiosa, e não é só o adolescente que se identifica com as pessoas adultas.

Alguns adultos passam a se identificar com os adolescentes e passam a se vestir como eles, querer mudar fisicamente, seus hábitos, ficando evidente a identificação com o adolescente, podendo haver certa competição entre eles.

Por muitas vezes o adolescente tentando “encontrar” sua identidade ele fica sujeito ao estresse e dependendo do ambiente e da carga genética, é que se podem desenvolver diversos tipos de problemas sociais e psicológicos, desde transtornos alimentares (anorexia, bulimia) até o suicídio, passando por problemas de desempenho escolar, dependência de substâncias químicas, depressão e fobias.

 

1.4 Turma

 

Segundo Tiba (1986, pq. 58-59) desde criança, o adolescente vem em busca de “sua turma”, ela representa um grande passo para a socialização comunitária. Os primeiros relacionamentos são de coleguismo, de atividades escolares, esportas, brincadeiras na rua, no prédio, etc. È desse coleguismo que surgem as amizades. A aproximidade é causada sempre por motivos comuns, os amigos buscam atividades, atendendo um objetivo especifico.

Para a criança o que há demais importante, é a família e a escola, já para o adolescente a turma assume um papel importante cada vez mais. Na turma ele se sente entre pessoas que estão passando pelo mesmo momento que o dele. Em casa o adolescente é original na linguagem, nos gestos e nas roupas, na turma eles são originalmente iguais. Na turma eles trocam experiências, e se tornam independentes dentro dela, eles criam códigos e regras que devem cumprir quem não cumpri com se acha desigual.

 Como a maioria das turmas consomem muito tempo, o adolescente fica pouco tempo em casa e na sala de aula. Os pais quando começam a perceber esse distanciamento, atribuem à turma a falta de responsabilidade e a diminuição das notas escolares, passando a chamar os colegas do seu filho de más companhias. Os pais começam a sentir o afastamento dos filhos quando eles ganham a sua turma.

Assim o adolescente passa a questionar e perguntar mais, e não permite muito o acesso dos pais. Os lugares que eles freqüentam são variados, depende do que pretendem fazer, pode ser desde a esquina, lanchonete até a casa de um deles. Quando vai para casa de alguns deles, isso é um bom sinal, os pais não se preocupam tanto com o seu filho e quando o adolescente não se importa com a presença dos pais, é melhor ainda, pois os pais não perdem o contato com o filho, e ganha seus amigos, podendo assim trocar idéias e experiências e ensinando a dirigir-se a um caminho. 

1.5 Transtornos Alimentares

               

De acordo com. Papalia ; Olds (2000,pg 317-320)    os adolescentes devem evitar alimentos gordurosos, frituras, doces, os quais são ricos em colesterol e calorias,   optando por alimentos ricos em vitaminas e nutrientes. As deficiências mais comuns nos jovens são as de cálcio, ferro e zinco. Geralmente para eliminar essas deficiências aconselha-se ao jovem tomar leite. Outro fator  contribuí para a saúde desses adolescentes, é o exercício físico regular. Como os jovens estão passando por um período de desenvolvimento e descobertas, não é difícil que haja dúvidas e frustrações diante os aspectos físicos.  E é nesse aspecto que surge o grande anseio de um corpo ideal, assim, desenvolvendo alguns problemas emocionais e psicológicos, onde agravados podem desencadear alguns transtornos.

                Segundo Pizon (2004,pg.167-169) os transtornos alimentares são patologias  graves,  freqüentes principalmente em adolescentes, quando iniciam, afetam drasticamente o desenvolvimento do indivíduo. Os transtornos alimentares estão ligados também a aspectos físicos e emocionais.

                Barlow (1999,pg.313-316)  disse que os dois transtornos alimentares mais comuns são a anorexia  nervosa e bulimia nervosa.  A anorexia nervosa é definida por três características, sendo a primeira  a presença de um peso corporal baixo de 15 % ou mais abaixo do esperado.  segundo, é onde podemos perceber o transtorno ser predominante e mulheres que apresentem amenorréia, que é a ausência de três ciclos menstruais consecutivos, e o último é a quando o indivíduo nega suas características, não percebendo  a gravidade do peso em sua auto-avaliação.

               Appolinário ; Claudino (2000,pg.28-31) revela apresentam que a Anorexia Nervosa, pode ser iniciada a partir da eliminação de todos os alimentos “engordantes”, o jovem passa a se sentir obeso quando na verdade possuí uma boa forma física, onde entra a questão da alteração da imagem corporal. Dessa forma o adolescente passa a viver em função de dietas, comida, exercícios físicos, restringindo seus interesses, o que leva ao isolamento social. Essa doença percorre um curso caracterizado pela perda do peso continuada. Conforme a patologia se agrava, o corpo vai ganhando formas ritualizadas e bizarras.  No parâmetro etiológico muitos acreditam 

que a anorexia esta ligada a fatores biológicos, sociais e psicológicos. Afirmam que o tratamento é difícil, então as abordagens médicas, nutricionais e psicológicas estão ligadas a base da terapêutica. A constituição de uma equipe multiprofissional é fundamental para o sucesso terapêutico e os profissionais envolvidos devem trabalhar de forma integrada.

         A bulimia nervosa é predominante em mulheres jovens é caracterizada por fatores de ordem biopsicossocial se encontram relacionados com sua etiologia. É iniciado através de dietas rigorosas e depois a compulsão alimentar que primeiramente acredita-se ser fome, mas após o ritual compulsão- purgação estar instalado gera vários sentimentos negativos (frustração, ansiedade, solidão).  O aspecto comportamental do jovem é comer compulsivamente, ou seja, comer mais do que se comeria normalmente, logo em seguida usa de métodos como vômitos, diuréticos, de hormônios tireoidianos, de agentes anorexígenos e de enemas.  e laxantes para eliminar o que comeu. Isso sempre ocorre às escondidas, gerando sempre um grande sentimento de vergonha e culpa.  Como na Anorexia Nervosa o paciente deve ser encaminhado a um profissional multifuncional.

 

1.6 Mídia

           Media é um vocábulo latino que em português significa meios, tendo sido importado para a nossa língua, via inglês (em que é pronunciada mídia), com a acepção de meios de comunicação. Reproduzindo a pronúncia inglesa, o termo (no Brasil) é quase sempre adaptado para mídia”.

               

A mídia pode ser considerada uma ferramenta ou um veículo de comunicação importantíssimos para a sociedade, um dos principais meios são os setores tradicionais: emissoras de rádios, TV, jornais, revistas e internet.

Pode se entender também como comunicação de massa, onde objetiva a possibilidade de ouvir e ser ouvido, assim gerando um sistema produtivo que envie e consuma idéias para diversos objetivos e públicos. Dessa forma a divulgação se espalha com grande rapidez, atingindo variados públicos, resultando diferentes respostas e compreensões,  assim a própria sociedade por meio da Indústria Cultural que é a conversão da cultura em mercadoria, que não esta ligada à TV, jornais e etc., e sim no uso da tecnologia através da classe dominante. Alimenta-se, gerando um grande interesse, que dessa maneira abre espaço para o estudo do nosso comportamento.

1.7 Transtornos Alimentares e Mídia.

Os adolescentes passam por uma fase de construção de um senso de identidade, onde os fatores externos, o meio em que vivem e as pessoas com quem se relacionam (amigos, família, escola) são primordiais para sua formação como individuo, e para sua estética.  Senso no qual vai criando conforme os estímulos, julgamentos e percepções que vão captando. São ideais que são constituídos com transformações macroestruturais da globalização, comportamentos e conteúdos ideológicos que são veiculados pela mídia. Assim podendo observar as mensagens que a mídia expõe ao público, interferindo de maneira significativa no comportamento e formação do individuo.

 “Os fluxos culturais, entre as nações, e o consumismo global criam possibilidades de “identidades partilhadas”- como “consumidores” para os mesmos bens, “clientes” para os mesmos serviços, “públicos” para as mesmas mensagens e imagens- entre pessoas que estão bastantes distantes umas das outras no espaço e no tempo. À medida em que as culturas nacionais tornam-se mais expostas a influências externas, é difícil conservar as identidades culturais intactas ou impedir que elas se tornem enfraquecidas através do bombardeamento e da infiltração cultural. ”(HALL, 2004:74)

 Appolinário ; Claudino (2000,pg.28-31) nos mostram que a cultura ocidental prega que beleza é igual a sucesso e auto – satisfação, onde o quadro ideal da estética é ser magro, associando  beleza à juventude. As pessoas atualmente costumam acreditar que os modelos, artistas de televisão, revistas e cinemas, sejam protótipos perfeitos e reais a serem copiados. Fazendo com que a estética deixe de ser harmonia e vire obrigação. Em relação à juventude, acredita-se que ser jovem é ser belo, assim podemos notar como os índices de cirurgias plásticas e a venda de remédios para emagrecer cresceram no mercado. 

Os transtornos alimentares já são considerados epidemia na sociedade ocidental, e vem crescendo cada dia mais. Como o maior público afetado são adolescentes do sexo feminino, acredita-se que elas são influenciadas por esse conceito de “beleza = magreza”, assim recorrendo aos recursos de alimentação irregular.  Alguns anúncios publicitários tentam colocar uma pessoa acima do peso, para tentar desmistificar o conceito de que pra ser belo deve ser magro, entretanto sem querer, acaba por reforçar a idéia predominante de que ser magro é ser bonito.

 Os transtornos alimentares têm que ser vistos por uma óptica social, onde esses transtornos podem estar ligados à visão da sociedade sobre o ser, ou seja, onde estão dispostos em uma pressão social que prega a magreza, fazendo com que aumente o número de pessoas que tentem se enquadrarem nesses padrões exigidos.


2. Procedimento Metodológico

 

 

 

 

Os procedimentos empregados na concepção deste projeto serão pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Onde serão feitos levantamento de dados bibliográfico sobre transtornos alimentares, desenvolvimento dos adolescentes, mídia e influencia da mídia no comportamento dos adolescentes.

 

Pesquisa qualitativa, onde será elaborado um questionário com dez perguntas abertas referentes a transtorno alimentares e mídia, que serão respondidas por dois adolescentes que apresentam e foram diagnosticados com transtornos alimentares.

 

Sendo analisadas e comparadas as respostas, na tentativa de verificar se há aspectos que comprovem que a mídia pode influenciar de alguma forma os transtornos alimentares em adolescentes. 

 

Bibliografia

 

APPOLINARIO, José Carlos  and  CLAUDINO, Angélica M. Transtornos alimentares. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2000, vol.22, suppl.2, pp. 28-31. ISSN 1516-4446.  doi: 10.1590/S1516-44462000000600008.

 

BARLOW, David H. Transtornos Psicológicos. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed,1999.

CERVO, A.L.; Bervian, P.A. Metodologia Cientifica. 4.ed. São Paulo:  Makron Books Ltda, 1996.

 LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Cientifico. 4 e.d. São Paulo: Atlas, 2001.

PAPALIA,Diane E. ; OLDS, Sally Wendkos. Desenvolvimento Humano . 7. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

PINZON, Vanessa et al. Peculiaridades do tratamento da anorexia e da bulimia nervosa na adolescência: a experiência do PROTAD. Rev. psiquiatr. clín. [online]. 2004, vol.31, n.4, pp. 167-169. ISSN 0101-6083.  doi: 10.1590/S0101-60832004000400007

OUTEITAL, José Ottoni. Adolescer: Estudos sobre a adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.

 RUIZ, João Álvaro. Metodologia Cientifica – Guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996

TIBA, Içami. Puberdade e adolescência: desenvolvimento biopsicossocial. São Paulo: Agora, 1986.

 

Anexo I - Questionário

 

1 - Nome; idade; ocupação (profissão).

 2 – Como você se sente em relação a sua aparência, como você se descreveria, está satisfeita (o).

 3 – O que você considera como padrão de beleza?

 4 – Você acha que se enquadra nos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade e pela mídia.

 5 - Como é sua alimentação? Já fez ou faz dietas?

6 - Já fez ou pretende fazer algum tipo de procedimento na tentativa de melhorar sua aparecia. 

7 – Você se sente pressionada (o) de alguma forma em seguir algum padrão de beleza.

 8 – Você acha que a mídia impõe padrões de beleza? Quais seriam esses padrões em sua opinião?

 9 – Você acredita que de alguma forma os padrões de beleza impostos pela mídia influencia sua opinião em relação a sua aparecia.

10 – Você tem algum transtorno alimentar? Qual? Acredita que se não se sentisse insatisfeita (o) com a própria aparência teria apresentado esse transtorno?