A queda é definida como um evento que resulta em uma pessoa vir a repousar no chão ou em qualquer outro nível mais baixo, sem intenção. A ocorrência de quedas na população idosa é comum, podendo levar a lesões leves e graves e até mesmo à morte. Estima-se que, 25 a 40% das quedas anuais, ocorrem em idosos acima de 65 anos de idade, destas, 6% resultam em fraturas e 5% em outros tipos de lesões. As quedas são mais comuns em mulheres idosas e 50% dos idosos que caem, tornam-se caidores recorrentes, ou seja, caem mais de uma vez por ano. (Ramos. L. R. 2002) Desta forma, a pesquisa objetiva identificar a importância da atividade física na profilaxia de quedas por meio de avaliação comparativas das condições físicas de idosos caidores e não caidores. A investigação foi desenvolvida através de pesquisa, com abordagem quanti-qualitativa de caráter exploratório e descritivo, desenvolvida no período de 24/07/2010 a 14/08/2010, em 4 encontros com 42 idosos do Grupo da 3ª Idade de Jijoca de Jericoacoara, sendo 18 homens e 24 mulheres. Foi aplicada uma anamnese para saber sobre o histórico de saúde, de quedas e da prática de exercícios físicos. Para verificação da condição física dos idosos, foi realizado um teste de capacidade cardiorrespiratória sem esforço através da Equação de Jackson et al (1990), usando o modelo com IMC, com base em fatores extraídos da anamnese. Por meio desta pesquisa podemos observar que 15 mulheres, (62%), são caidoras e destas, 53% não praticam atividades físicas e 27% sofreram lesões. Das mulheres lesionadas, 75% começaram a praticar atividades físicas após a lesão e não sofreram mais quedas. Também foi observado que 5 homens, (28%), são caidores e destes, 20% não praticam atividades físicas e sofreram lesões, sendo que, mesmo depois da lesão, seguem sedentários. Podemos concluir que os homens caem menos que as mulheres, uma causa importante é o fato dos homens praticarem mais atividade física do que as mulheres. Desta forma, os idosos que praticaram ou praticam atividade física caíram menos do que os não praticantes, e alguns que sofreram lesões começaram a praticar atividades físicas para ajudar na prevenção de mais quedas e obtiveram êxito.