A INDISCIPLINA NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA


 

 

JEOVANE SOARES RODRIGUES

 

RESUMO

O presente artigo tem como temática “A Indisciplina nas aulas de Língua Inglesa” visa analisar através de pesquisa bibliográfica a multiplicidade das possíveis causas que influenciam a indisciplina no contexto escolar.No primeiro momento, aborda-se a conceituação teórica dos termos: disciplina e indisciplina, tendo como base vários autores e estudiosos do assunto em questão.

No segundo momento, retrata a parcela de responsabilidade dos educadores com o ensino da Língua Inglesa e como lidar com a indisciplina em sala de aula, pretendendo, além de compreender os motivos que interferem na conduta do educando levando-o a comportar indisciplinadamente.

Por essa razão, a pesquisa segue-se como mais um indicativo, buscando assim, viabilizar e fertilizar estudos que possam, de fato, abrir e despertar olhares atentos. Procurando, enfatizar a necessidade de conhecer, compreender e refletir sobre a problemática da indisciplina nas aulas de Língua Inglesa, deixando de lado o caráter naturalista quase sempre dado a esta questão.

               

Palavras-chaves: Língua Inglesa, indisciplina e professor.

Introdução

Por ser um tema bastante complexo, a indisciplina tornou-se um dos grandes desafios a serem vencidos pelos educadores, o que despertou um grande interesse em estudar um pouco mais o assunto, uma vez que, sendo professor de Inglês da rede municipal de ensino há 02 anos e sempre ouvindo queixas de vários professores de diferentes colégios a respeito de seus “inquietos” alunos, bem como a dificuldade de levá-los a aprender como conseqüência desta inquietude, surgiram-me alguns questionamentos: - O que é uma classe indisciplinada? - O que é um aluno indisciplinado? - Quais os motivos que levam os alunos a tornarem-se indisciplinados? - Porque os professores não têm controle de classe? - Até que ponto é o professor responsável pela indisciplina da classe? E do aluno? As respostas foram rápidas: falta de imposição de limites por parte dos pais, desinteresse e desmotivação dos alunos para o ato de aprender Inglês e dos professores para a docência.

A partir do momento que experiências foram desenvolvidas no contato com alunos donos de um comportamento rotulado como indisciplinado, comecei a procurar outras respostas para tais questões. Neste momento surge o curso de Especialização em Metodologia do Ensino da Língua Inglesa e, a partir daí, a oportunidade de buscar a resposta para as angústias por meio de uma pesquisa destas questões.

Iniciando a leitura e a análise de diversas referências bibliográficas sobre o assunto, novos horizontes sobre os problemas de indisciplina foram abertos, descobrindo-se que são muito mais complexos e, que ao longo da história da educação, diversas abordagens têm lançado mão de diferentes concepções de sujeito, socialização e ação educativa, adotando posturas muitas vezes ambivalentes e polêmicas em relação à legitimidade da autoridade do educador, à inserção da disciplina na formação do sujeito e à interpretação do ato de indisciplina escolar.

A indisciplina, ainda pode ser entendida como rebeldia, desobediência, questionamento e resistência ao ordenamento e ajustamento propostos através das regras e acordos sociais.

Tiba (1996), diz que “muitos motivos podem levar um aluno à não se comportar de forma adequada em atividades que necessitem de uma integração funcional com outras pessoas.” Esses vários tipos de situações é que desafiam-nos, preocupam-nos, angustiam-nos e nos abrigam a refletir sobre nossa postura e nosso papel como educador.

Na realidade, o que se deseja é uma disciplina facilitadora das relações sociais e educacionais e que traga em si uma função formadora da personalidade do educando que pela sua própria necessidade é carente de orientações, de limites que só a disciplina familiar e escolar poderá propiciar-lhe.

Ao tratar da indisciplina no ensino de Língua Estrangeira (LE) no país há uma série de fatores que inviabiliza sua realização tais como: professores com pouco domínio do idioma, salas numerosas, realidade social, carga horária reduzida, é a disciplina que “tapa buraco” ou complementa carga horária dos demais professores entre outros fatores que favorecem o desestímulo tanto por parte dos alunos como os professores.

No primeiro momento, está construído teoricamente o conceito de indisciplina e as suas possíveis causas. Nele busca-se conhecer e compreender o que vem a ser a indisciplina, abordando diversos autores, no intuito de refletir e embasar nossos conhecimentos, facilitando assim a leitura posterior.

No segundo momento, aborda-se a postura do docente frente ao problema disciplinar. Nele analisar-se a parcela de responsabilidade deste agente que, com certeza, em seu desafio diário, muito contribui para a transformação de sua clientela em cidadãos autodisciplinados.

Enfim, neste artigo, procura-se explanar um novo olhar frente ao problema disciplinar de forma concisa, para que outros profissionais de Língua Inglesa possam construir conhecimentos, que norteiem um apoio seguro aos alunos no trilhar dos seus medos e anseios, e desta forma consigam prepará-los para exercerem seus papéis de cidadãos de forma consciente e produtiva.

Desenvolvimento

Construção teórica do conceito de indisciplina

Antes de adentrarmos na análise dos fatores que corroboram para o despertar de comportamentos indisciplinados em sala de aula de Língua Inglesa, faz-se necessário um estudo, no intuito de promover uma análise do tema à luz de alguns referenciais teóricos, procurando vislumbrar a indisciplina sob diferentes ângulos.

A manutenção da disciplina constitui, na verdade, umas preocupações de todas as épocas como já testemunhavam alguns textos de Platão - “Protágoras” ou as “Leis”. E nas confissões de Santo Agostinho, constatamos que sua vida de professor era amargurada pela indisciplina dos jovens, que perturbavam a “ordem instituída para seu próprio bem”.

Até os anos 70, a disciplina e a indisciplina apareciam ligadas a fenômenos e comportamentos anti-sociais. O foco era os alunos hiperativos, com deficiência mental ou com atrasos no desenvolvimento.

A partir dos anos 80, o aluno deixa de ser o centro dos fenômenos de indisciplina e assumem como indicadores as variáveis do contexto social e pedagógico. É a busca pela culpabilidade da sociedade e da escola. Em contrapartida há a liberação da culpa dos alunos e a colocação do papel do professor como gerador da indisciplina.

Vasconcelos (1994) expõe que é necessário evitar, o jogo da culpabilidade:

 “Os professores dizem que os responsáveis pela indisciplina em sala são os pais (que não dão limites), que culpam o professores (que não são competentes) e a escola (que não tem pulso firme) que culpa o sistema (que não dá condições). (...) não se pode deixar de considerar que o aluno, no entanto, tem sido a maior vítima dessa situação toda: de um lado vítima de uma engrenagem “maior” que tem achatado os salários de seus pais, de outro, vítima de uma “engrenagem menor”, ou seja, a escola.”

Evoluindo, a indisciplina passa a ter uma referência de ordem pedagógica ligada à regra e ao contexto, funcionamento ou perturbação da sala de aula. Concordantes com esta definição encontram-se os interacionistas que afirmam que a indisciplina surge da incapacidade relacional da negociação na sala de aula.

No meio educacional, costuma-se compreender a indisciplina, como um comportamento inadequado, rebeldia, intransigência, como uma espécie de incapacidade do aluno em se ajustar às normas e padrões de comportamentos esperados.

É interessante observarmos que, em sala de aula, qualquer manifestação contrária ao que os professores acham conveniente como inquietações, questionamentos ou conversas são entendidas como indisciplina, uma vez que estes buscam “obter a tranqüilidade, o silêncio, a docilidade, a passividade das crianças de tal forma que não haja nelas nem fora delas que as possa distrair dos exercícios passados pelo professor nem fazer sombra à sua palavra.” (Taille, 1992 (apud) Wallon)

Como vemos a indisciplina, na escola, é um fenômeno que decorre da sociedade e de seu sistema de ensino, mas é também um fenômeno essencialmente escolar, tão antigo como a própria escola e tão inevitável como ela.

Contudo, é preciso que haja uma interação mais democrática entre escola e sociedade, cabendo ao professor, ter consciência da sua prática pedagógica e não simplesmente ser mero transmissor de ideologia veiculada através dos livros didáticos. É preciso, que o professor e a escola respeitem as diferenças existentes entre cada grupo étnico; só assim será mais fácil conhecer e compreender as atitudes e comportamentos de sua clientela escolar.

Possíveis causas da indisciplina nas aulas de Língua Inglesa.

Baseando em estudos, encontramos diversos fatores que contribuem para a chamada crise da indisciplina, as causas são as mais diversas possíveis, elas vão desde as mudanças contemporâneas que desafiam a escola; as transformações sociais que refletem na vida do aluno e professor; a mídia que provoca mudanças nas relações entre conhecimento e informação; a família com novos valores até a postura do educador e a sua prática metodológica. Creio que devido a estes fatores, a indisciplina acabe explodindo na escola.

Conforme Antunes (2002), a escola é um foco de indisciplina muitas vezes por sua organização interna, por seus sistemas de sanções, e, sobretudo pela ausência de clareza quanto à questão disciplinar. Muitas vezes, surge como um local de frustração e não de concretização de expectativas.

Outro foco seria o professor de línguas e a sua conduta, pois é de fundamental importância que o profissional tenha domínio efetivo da sua matéria, que faça uso de técnicas pedagógicas e metodológicas diferenciadas, contextualizadas e significativas, como também é importante que o educador seja assíduo e pontual, pois se os alunos se habituarem ao atraso do professor e com as suas faltas, a espera por sua aula será sempre a espera da conversa, da bagunça, da festa e muita alegria. E a chegada do professor será uma frustração e uma oportunidade para a indisciplina, uma vez que a indisciplina quase sempre é uma resposta do aluno à postura do educador e seu fazer pedagógico.

Entendemos, assim, que as conversas paralelas, as brincadeiras, os comportamentos alheios e a indiferença dos alunos diante das tentativas de dar aula podem significar uma oposição dos alunos ao poder da instituição escolar, que abusa desse poder e desconsidera a voz deles, não abre espaços para o diálogo e a tomada de decisões conjuntas, desrespeitando o maior interessado no ensino, aquele a quem o ensino deve(ria) atingir e beneficiar, o aluno. Desvalorização, desqualificação do professor, dos conhecimentos da língua alvo também corroboram.

Nesse caso, a indisciplina pode caracterizar-se não apenas como ação, mas sim como uma reação dos alunos. Sendo assim, as ações, atitudes e comportamentos dos professores nos remetem ao despreparo didático e metodológico ao ensino da Língua Estrangeira na sala de aula assim salienta Paiva (2003) relaciona-se à prática escolar. Ou seja, a autora conclui que muitas vezes é desta própria prática que surgem as sementes de uma crença, muito arraigada no meio escolar, de que não é possível aprender línguas na escola regular. Vários profissionais sentem-se inseguros quanto ao conteúdo da disciplina que ensinam, e sentem-se desprestigiados pela forma como ela é encarada, pois suas aulas são colocadas nos piores horários. 

A autora destaca, ainda, em relação à formação inicial dos professores de inglês que, em geral, os cursos de licenciatura em língua estrangeira estão atrelados às licenciaturas em língua portuguesa, cujos conteúdos ocupam a maior parte da grade curricular. Por questões de mercado e de concorrência, empresários da educação oferecem cursos de três anos, nos quais as duas licenciaturas são “empacotadas”, o que impossibilita, entre outras coisas, o desenvolvimento da competência comunicativa do professor.

As condições sócio-culturais estabelecem um conflito entre ele e a escola. É que as aulas, o conteúdo das mesmas, não tem sentido para ele e muito menos em sua casa, em que tudo da escola é fantasticamente estranho. Condições sócio-culturais muito elevada também podem levar o aluno à indisciplina, porque tudo que o professor vem dizer ou fazer, ele já conhecia ou sabia, não dando à devida atenção aos trabalhos de classe.

No entendimento de Foucault (1987), a disciplina individualiza os corpos, os distribui e os faz circular numa rede de relações. Por meio dela, é possível controlar o corpo supondo um binômio de docilidade-utilidade, já que ele “encontra-se aí em posição de instrumento ou de intermediário”, (Foucault, 1987, p. 14) para produzir algo: trabalho, cordialidade, eficiência, obediência. É possível, também, demarcar espaços, tempo e movimentos, diluir a coletividade e implantar a individualidade, além de fabricar submissões.

O disciplinamento é funcional, é produtivo, é classificatório, transforma a multidão confusa e dispersa em quadros organizados e rentáveis.

Entendemos o ensino como o processo por meio do qual os sujeitos participantes – professores e alunos – constroem os saberes por meio da interação, de modo dialógico. Para tanto, pensamos ser importante considerar também as vozes dos alunos, os quais não são considerados por nós meros potes vazios nos quais o conhecimento será depositado.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s Língua Estrangeira –apresentam três concepções de ensino: behaviorista, cognitivista e sociointeracionista. A primeira, referida também como tradicional, é centrada no professor e supõe o ensino de LE como um processo de aquisição de novos hábitos lingüísticos, por meio da repetição. A segunda é centrada na aprendizagem e entende que nascemos cognitivamente aptos a aprender línguas. Dessa forma, o aluno, ao ser exposto à LE, “com base no que sabe sobre as regras de sua língua materna, elabora hipóteses sobre a nova língua e as testa no ato comunicativo em sala de aula ou fora dela” (PCN’s, 2000, p. 56). E a sociointeracionista é composta pela socialização dos indivíduos por meio da linguagem.

Sem dúvida nenhuma, o bom senso precisa estar presente no fazer pedagógico, pois ser apenas um educador inovador não é suficiente para está crise da disciplina. Precisamos compreender que os valores da escola são diferentes dos valores do “mundo de fora” e, muitas vezes, acabam-se criando dois mundos o “mundo de dentro” (a escola) e o “mundo de fora” (televisão, tempos e espaços diferentes, brincadeiras e atividades fora da escola, etc.).  A disciplina de Língua Estrangeira (LE) no caso a Língua Inglesa favorece a exploração a união dos dois mundos.

Com base em Drouet (1990), o professor é responsável pelo chamado “clima psicológico” da sala de aula. É ainda, segundo ela é muito comum observarem-se climas completamente diferentes nas diversas salas de aula. Como por exemplo, o professor trabalhando junto com os alunos, numa atividade interessante e motivadora. Em outra sala, ao contrário, vimos o professor em frente ao aluno fazendo um longo discurso e chamando atenção dos alunos desatentos e inquietos. Com isso alguns alunos acabam desenvolvendo comportamentos rebeldes sendo punidos pelo professor com castigo ou mesmo expulsão da classe, sobre isso Drouet (idem, p, 127), expressa:

“Os alunos tendem a reagir em classe, apresentando comportamentos que visam a contestar ou apoiar os professores, dependendo do tipo de liderança que esses exerçam. Portanto, o comportamento do professor condiciona o comportamento dos seus alunos.”

Conclusão

Após pesquisar o problema da indisciplina escolar, sob diversos referenciais teóricos, pôde-se perceber que muitos motivos podem levar um aluno a não se comportar de forma adequada em atividades que necessitem de uma integração funcional com outras pessoas, o que culmina com a multiplicidade das várias interpretações que o tema encerra.

Segundo este ponto de vista, não se pode dizer que as pessoas nascem rebeldes ou disciplinadas ou que o comportamento indisciplinado resulta de fatores isolados como influência da TV, educação familiar, falta de autoridade do professor dentre outros, mas da multiplicidade de influências que recaem sobre a criança e o adolescente ao longo de seu desenvolvimento. Influências estas advindas de diferentes elementos como pessoas, instituições, meios de comunicação e instrumentos disponíveis em seu ambiente.

As instituições que educam a criança, a família e a escola são responsáveis por estabelecer regras e promover condições de aprendizagens das normas coletivas. Porém cabe à sociedade formalmente constituída, através das demais instituições, oferecer condições concretas para que as relações entre seus membros sejam regidas pelos princípios da ética, da igualdade e da justiça. Por isso, vale ressaltar, que a indisciplina exige dos que deparam com esse “mal” um conhecimento mais elaborado, possibilitando assim, aos envolvidos, uma ação mais eficaz e educativa.

Com relação ao professor, é preciso que ele tenha clareza de seu papel, ter convicção da proposta que está levando a seus alunos, construir o coletivo em sala de aula com compromisso, trabalhar a afetividade, enfrentar as situações de conflito, e ter firmeza quanto à sua postura em relação à indisciplina.

Lembrando que os resultados de aprendizagem dependem, dentre outro fatores, da qualidade interacional do contexto de ensino e aprendizagem, um relacionamento harmonioso entre docentes e aprendizes é, certamente, favorecedor à aprendizagem.  Tudo isso é supracitado nos Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s Língua Estrangeira. Assim salienta MOITA LOPES (1996), que a formação profissional que necessitamos hoje de nossos professores de línguas não é a de um técnico, competente no uso de modelos, conhecedor e aplicador de regras gramaticais, com proficiência na língua estrangeira próxima à de um falante nativo, porém como um profissional reflexivo, aberto, que não mais se preocupa com um determinado método de ensino, mas se preocupa com a produção do conhecimento centrado na sala de aula, em constante interação entre teoria e a prática.

O profissional de ensino de Línguas que queremos deve ser acima de tudo um educador. Além de uma formação sólida na sua área de especialização, ter uma postura crítica, enfatizando a moral e a ética, fazendo com que o aluno entenda e vivencie a cultura de outro povo, mas valorize acima de tudo a cultura de seu país de origem, formando, assim cidadãos reflexivos.

Por fim, se o objetivo primordial da educação é construir uma autonomia do pensamento, isto dever ser feito de forma global, não através da coação nem da culpabilização e sim, através da transformação das relações estabelecidas dentro das escolas, família e sociedade, tendo como princípios norteadores destas relações os ideais democráticos de justiça e igualdade, buscando uma mudança não mágica e momentânea, mas, construída lentamente para que possa ser eficiente e duradoura, lembrando sempre que, como nos diz Tiba (1996), “o maior estímulo para se ter disciplina é o desejo de atingir um objetivo.

 

 

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Professor bonzinho = aluno difícil: a questão da indisciplina em sala de aula. Petrópolis-RJ: Vozes, 2002.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos temas transversais e ética. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: DP&A, 2000.

DROUET, Ruth Caribé da Rocha. Fundamentos da educação pré-escolar. 5. ed. São Paulo: Ática, 1990.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: histórias da violência nas prisões. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 1987.

MARTINS, Jorge dos Santos. Guia para elaboração de projetos de pesquisa. Salvador: [s.n.], 1998.

__________ . Como construir trabalhos científicos: monografias, dissertações, relatórios, teses, papers etc. Salvador: 1999.

MOITA LOPES, L. P. Oficina de lingüística aplicada. Campinas: Mercado das Letras,

1996.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes. A LDB e a legislação vigente sobre o ensino e a formação de professor de língua inglesa. In: STEVENS, C.M. T; CUNHA, M. J. Caminhos e colheitas: ensino e pesquisa na área de inglês no Brasil. Brasília: UnB, 2003.

LA TAILLE, Yves de. OLIVEIRA, Martha Kohl de. DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky e Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

TIBA, Içami. Disciplina: o limite na medida certa. São Paulo: Gente, 1996.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 3. ed. São Paulo: Libertad, 1994.