A leitura tem sido constantemente considerada como agente fundamental para a transformação social do país. A partir desta, pode-se intervir nas diversas situações sociais e individuais. No entanto, pouco lêem os jovens e pouco se contribui para o incentivo à esta importante necessidade.

O brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano. Este é um dos principais indicadores a que chegou a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, encomendada pelo Instituto Pró-Livro ao Ibope Inteligência. O estudo constatou que somente a leitura de livros indicados pela escola, o que inclui os didáticos, mas não só, chega a 3,4 livros per capita. A leitura feita por pessoas que não estão mais na escola ficou em 1,3 livro por ano. Infelizmente, o resultado das pesquisas aponta que os jovens perdem a cada ano o hábito de ler espontaneamente.

Os benefícios da leitura são notáveis no comportamento e no expressionismo dos jovens, que foram, um dia, grandes pensadores em prol de suas lutas e objetivos. Atualmente, mesmo em minoria, alguns deles se empenham em desfrutá-la como forma de melhorar o meio em que vive.

Muitos jovens se encontram alienados pela aparência de uma boa vida repleta de entretenimentos e mesmo aos que não os tem, pela descrença em um futuro melhor. Ambas situações os desestimulam a fundamentar-se dentro da ideologia de sua própria realidade.

 Existem programas regionais que incentivam o jovem a ler, como por exemplo, a Semana de Incentivo à leitura, promovido por Simões Filho com início no dia 10 desse mês, na Bahia, o Projeto social de Incentivo à leitura em Sergipe e tantos outros, mas não tem apoio federal.

Na mídia não há a propagação da idéia de leitura (justo porque isso a prejudicaria, desviando os telespectadores de suas atividades).

A falta de leitura no mundo jovem desencandeia-lhe a perplexidade diante dos próprios problemas e dos problemas sociais. Frente a isto, resta aos amantes do saber, a propagação da leitura de forma a reconquistá-lo e reconduzí-lo à inteiração de seu ambiente.