Genivaldo Oliveira Santos Filho

Rozilda Ramos dos Santos Oliveira

RESUMO: A inclusão dos alunos diferentes, as Leis que asseguram a acessibilidade, inclusão escolar dos alunos diferentes baseia-se em que a inclusão é única e é coligada da seguinte forma: família, escola e sociedade. Esta pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica buscou através de autores como: PERRENOUD, 2000, MORGADO, 2003, CARVALHO, 1993, MANTOAN, 2004. A analisar a educação inclusiva é um dos objetivos deste artigo como também ajustar uma reflexão sobre a inclusão, esta temática verificamos que as práticas não refletem o que é afirmado na legislação não por má compreensão, mas por uma dificuldade de conhecimento em choque de teoria e realidade e também é prestar a educação para a diferença é harmonizar a convivência de diferentes grupos; temos como objetivo refletir sobre o que seja utopia, realidade e ilusão na educação escolar. Originar a inclusão escolar das pessoas diferentes, considerando as distinções as diferenças, para que possa proporcionar todos os alunos acesso aos bens intelectuais, materiais, espirituais e naturais.

PALAVRAS-CHAVES: Inclusão, ilusão alunos diferentes, realidade.

 

INTRODUÇÃO

Ao escrever este artigo, pensamos que é necessário refletir também sobre a educação especial, pois é o inicio de toda educação das pessoas especiais para podemos meditar sobre a inclusão.

ALVES & GOTTI (2007, p.75). Afirmam que, com a LDB,

"a educação especial, por sua vez, converte-se em uma modalidade transversal de educação escolar que permeia todos os níveis, etapas e modalidades de educação, por meio da realização do atendimento educacional especializado, definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, orientando e colaborando com a educação regular comum, em benefício de todos".

Temos como objetivo a inclusão, mas para isso acontecer é necessário formamos uma sociedade não preconceituosa. Permitindo assim acesso dos diferentes para a escola, trabalho e sociedade, basicamente um grande estimulo para que todos os diferentes sejam incluídos neste sistema educacional. Mesmo assim pergunto a inclusão escolar é utopia, realidade ou ilusão?

Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (L.D.B.), no seu artigo 585, a educação especial conta que deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educando diferente, por isso que nossa pesquisa deu-se na área escolar por ocorrer à inclusão e também porque é na escola que formão profissional para incluirmos no mundo.

.A escolha desse tema surgiu a partir de encontramos com essa realidade – inclusão – trazemos para que os profissionais em todas as áreas possam utilizá-los no processo de inclusão. Pois não queremos a integração, mas a inclusão com um propósito de unirmos e combatermos essa realidade. Afirma Werneck (1997, p.53) que:

A inclusão exige uma transformação da escola, pois defende a inserção no ensino regular de alunos com quaisquer déficits e necessidades. A inclusão exige rupturas. No sistema educacional da inclusão cabe à escola se adaptar às necessidades dos alunos e não aos alunos se adaptarem ao modelo da escola.

De acordo com as Políticas Públicas tem motivado as escolas a incluírem os diferentes em sala de aula, mas existem problemas, como: despreparo de professores, os alunos diferentes, alguns não aceitam o que são, e os próprios alunos ditos normais que olham de forma diferente.

A meta da educação é que todos tenham acesso ao conhecimento, para isso acontecer é necessário que educação escolar forme leitores, formes profissionais para o mercado de trabalho, formem pessoas que excessam o papel de cidadão. Mas para isso acontecer faz-se necessário que a igualdade seja o melhor objetivo.

Protagonizando que as Universidades e Faculdades estão formando milhares de professores, mas estão contribuindo para a inclusão ou realmente esta contribuindo para utopia? São questionamento que enfrentamos, pois por exemplo na Lei 10.436 exige que nos cursos de fonoaudiologia e pedagogia tenham a disciplina Libras, também no Decreto 5.626 relata que Libras é uma disciplina optativa, sabemos que a Libras é a segunda língua do Brasil. Esta reflexão encaixa em qual significado utopia, realidade ou ilusão?

1. A INCLUSÃO E A LEGISLAÇÃO E PESSOAS DIFERENTES QUEM SÃO?

No mundo é discutido o tema a inclusão, não só no Brasil, a Assembléia Geral da Organização das Nações tais como a própria Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), Declaração de Jomtien (1990), Programa de Ação da Conferencia Mundial sobre Direitos Humanos de Viena (1993), Declaração de Salamanca (1994) e a Convenção da Guatemala (1999).

Em 1993 a Declaração de Viena situou que o direito à igualdade ficasse nivelado ao direito à diferença, imprescindível para o reconhecimento da pluralidade de sujeitos diferentes com iguais classes, e de suas especificidades como parte integrante da plataforma universal dos Direitos Humanos.

A constituição Federal do Brasil de 1988, artigo 205 "a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Retirado da (p. 19)" afirma que a educação é direito de todos e dever do estado e da família.

A lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, nª 9.394/1996), afirmou que os planejamentos de ensino deverão assegurar, principalmente, professores especializados ou devidamente capacitados, que possam atuar com qualquer pessoa na sala de aula. Presume também que a educação seja a mais integrada possível, propondo a inclusão dos alunos diferentes na escola do ensino regular.

Os adolescentes diferentes - com paralisia, faltam ou amputação de algum membro, ou com deficiência mental - têm mais possibilidade de estar fora da escola do que os adolescentes sem ditos normais. Segundo MANTOAN (2004, p. 38) "na concepção inclusiva e na Lei, esse atendimento especializado deve estar disponível em todos os níveis de ensino, de preferência na rede regular, desde a educação infantil até a universidade".

É preciso se integrar na luta pela extensão e qualificação da escola pública, única forma para se encaminhar, de fato, o problema do acesso ao conhecimento daquela parcela da população que, em razão de uma política que, embora sustentada por um discurso democratizante, tem concretamente obstaculizado esse acesso aos membros das camadas populares, quer sejam eles normais ou excepcionais (BUENO, 1993, p.141).

1. 1. Legislação Nacional

ANO

FUNDAÇÃO

PROPORCIONAOU

1854

IBC fundado no Rio de Janeiro, RJ, com. O nome de Imperial Instituto dos Meninos Cegos

Primeira instituição de Educação especial da América Latina; ainda em funcionamento.

1857

Institutos Nacionais de Educação de Surdos (INES) fundado no Rio de Janeiro, RJ, por D. Pedro II

Ainda em funcionamento.

1988

Constituição Federal (Art. 208, III) de ensino

Estabelece o direito das pessoas diferentes de receberem educação, preferencialmente na rede regular

1989

Lei Nº. 7.853 cria a CORDE

Relata sobre o apoio às pessoas diferentes como: integração social; institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos delas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências.

1990

ECA, Lei N.º.069 que no Art. 53,

Asseguram a todos o direito à igualdade de condições para o acesso e permanência na escola e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular.

1996

Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei N.º.394/96)

Assegura aos alunos diferentes currículos, métodos, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades específicas.

1998

PCNs, Adaptações Curriculares, do MEC,

Fornecem as estratégias para a educação de alunos diferentes

1999

Decreto Nº. 298 regulamenta a Lei no 7.853/89

Trata da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência e estabelece a matrícula compulsória, em cursos regulares de escolas públicas e particulares, para eles

2000

Lei Nº. 098

Estabelece regras e critérios básicos para a promoção da acessibilidade e reduzida mediante a eliminação de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.

2000

Lei Nº. 048

Estabelece a prioridade de atendimento às pessoas com deficiência e determina que os veículos de transporte coletivo a serem produzidos devam ser planejados de forma a facilitar o acesso a seu interior das pessoas com deficiência.

2001

Plano Nacional de Educação

Estados e Distrito Federal e Municípios tem a responsabilidade de: na implementação de sistemas educacionais que assegurem o acesso e a aprendizagem significativa a todos os alunos.

2001

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica

Defende a necessidade de que todos os alunos possam aprender juntos em uma escola de qualidade.

2001

Decreto n.º. 3.956, da Presidência da República do Brasil,

Reconhece o texto da Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Pessoa Portadora de Deficiência (Convenção da Guatemala), reafirmando o direito de todas à educação inclusiva.

2001

Parecer CNE /CEB Nº. 17

Aponta os caminhos da mudança para os sistemas de ensino nas creches e nas escolas de educação infantil, fundamental, médio e profissional.

2004

Decreto nº. 5296 de 02 de dezembro regulamenta as Leis n°. 10.048, de 8 de novembro de 2000 e, 10.098, de 19 de dezembro de 2000

Estabelecem normas gerais e critérios básicos para a solicitação da acessibilidade em vários campos.

1. 2. Parcerias são fundamentais

A educação inclusiva não é tarefa fácil de resolver na prática, embora educadores, familiares e comunidade em geral busquem a escola de melhor qualidade para todos. Inúmeras e complexas são as condições que fornecem a proposta inclusiva. Autores nacionais e internacionais que se dedicam ao estudo da inclusão, reconhecem que muitos são os obstáculos existentes. Diante deles, ou assumimos uma postura de negação e fuga, deixando de enfrentá-los, ou encararmos como desafios a serem superados, para o que se fazem necessárias algumas ações de enfrentamento. Tais ações dicerçam-se na crença do potencial humano e na vontade política de "fazer acontecer". (PARANÁ, 2000, p.17)

Apesar das leis garantam o direito dos alunos com deficiência à educação, sabemos existem crianças e adolescentes que estão fora da escola, ou seja, o Brasil só vai conseguir que todas as crianças serem incluídas nas escolas quando a educação for de fato inclusiva e a escola for realmente de qualidade para todos.

[...] temos que reverter a situação da maioria de nossas escolas, as quais atribuem aos alunos as deficiências que são do próprio ensino ministrado por elas [...] Estamos habituados a repassar nossos problemas para outros colegas, os "especializados,"e, assim, não recai sobre nossos ombros o peso de nossas limitações profissionais. MANTOAN (2004, p. 28)

Para enfatizar este tema dizemos que as características mais atraentes da Educação Inclusiva é que ela deve envolver também as famílias e a comunidade. Essa rede de parceiros ( Universidades, organizações não governamentais, escolas SENAI, A PAEs, centros de reabilitação, entidades de pessoas com deficiência, associações de bairro, associações comerciais locais etc.) que inclui a participação da família, será básico para a escola conseguir os recursos humanos e materiais de que precisa para oferecer a melhor educação.

Formação de redes de conhecimento e de significações em contraposição a currículos apenas conteúdistas, a verdades prontas e acabadas. Listadas em programa escolares seriados;

Integração de saberes decorrente da transversalidade curricular e que se contrapõe ao consumo passivo de informações e de conhecimento sem sentido.

Descoberta, inventividade e autonomia do sujeito na conquista do conhecimento;

Ambientes polissêmicos, favorecidos por temas de estudo que partem da realidade, da identidade social e cultural dos alunos, contra a ênfase no primado de enunciado da prática social e contra a ênfase no conhecimento pelo conhecimento. (GALLO, 1999, p. 17-43).

1. 3. Pessoas com deficiência? Quem são?

Quando refletimos em quem são as pessoas com deficiência, prontamente pensamos naquilo que as tornam diferentes das outras, isto é, obviamente, a própria deficiência. É, portanto, a partir do conceito que a deficiência tem para nós que vamos nos posicionar frente às pessoas com deficiência.

Podemos pensar diferente se considerar a deficiência como um atributo como outra qualquer e considerar que as dificuldades que ela enfrenta são os resultados do ambiente despreparado para recebê-la. Se você avaliar a deficiência como uma desgraça, provavelmente sentira pena de uma pessoa com deficiência. Se houver um elevador ou uma rampa, ela vai estar em pé de igualdade com as outras pessoas, verdade? A tecnologia moderna é uma prova de que isto é verdade.

No Brasil, detectamos algumas definições médicas sobre o que é a deficiência. Faz-se necessário que você as conheça, para saber como lidar com estes alunos:

CLASSIFICAÇÃO

CONCEITOS

Deficiência Física

Alteração completa ou parcial dos membros superiores (braços) e/ou inferiores (pernas), acarretando o comprometimento da função física. Ter uma deficiência física não significa ter um rebaixamento intelectual. É importante saber fazer esta diferença para não ignorar o potencial deste aluno. Com algumas adaptações ele conseguirá acompanhar os colegas.

Deficiência Auditiva

É perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em graus e níveis, desde uma perda leve até a perda total da audição. Pode-se trabalhar com os resíduos auditivos nas atividades educacionais, através do uso de aparelhos auditivos, que amplificam o som da sala de aula. Sem esquecer da Libras – Língua Brasileira de Sinais.

Deficiência Visual

É uma diminuição significativa da capacidade de enxergar, com redução importante do campo visual e da sensibilidade aos contrastes e limitação de outras capacidades, pois abrange desde a cegueira até a visão subnormal (ou baixa visão),

Existem técnicas para trabalhar o resíduo visual nas atividades educacionais, na vida cotidiana e no lazer. Usando os equipamentos adaptados (como óculos, lupas etc.) as pessoas com baixa visão distinguem vultos, a claridade, ou objetos a pouca distância.

Deficiência Mental

É um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, coexistindo com limitações relativas a duas ou mais das seguintes áreas de habilidades adaptativas: comunicação, auto-cuidado, habilidades sociais, participação familiar e comunitária, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica, de lazer e trabalho. Manifestas antes dos dezoito anos de idade.

O aluno com deficiência mental tem um potencial, que pode ser estimulado na sala de aula e através do convívio com outros alunos. Não é correto confundir a deficiência mental com a doença mental (esquizofrenia, paranóias e outras). São fenômenos completamente diferentes. A pessoa com deficiência mental não tem surtos, não tem ataques e não tem convulsões. É perfeitamente possível conviver com ela.

Deficiência Múltipla

É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam conseqüências no seu desenvolvimento global e na sua capacidade adaptativa.

A surdocegueira é uma deficiência única que apresenta as deficiências auditivas e visuais juntas em diferentes graus. Nelas podem crescer diferentes formas de comunicação para a interação com as outras pessoas, com o meio ambiente e ter acesso a informações e a uma vida social com qualidade. Para sua autonomia, a pessoa surdocega precisa de um guia-intérprete para sua orientação e mobilidade, educação e trabalho. Como foi dito antes a pessoa surdocegas não significa que a pessoa seja totalmente cega ou surda. Podem existir resíduos visuais (baixa visão) e resíduos auditivos funcionais, suficientes para escutar uma conversação, especialmente quando é usado um aparelho auditivo.

Existem duas formas de classificar a surdocegueira:

Surdocego pré-lingüístico: crianças que nascem surdocegas ou adquirem a surdocegueira nos primeiros anos de vida, antes da aquisição de uma língua;

Surdocego pós-lingüístico: crianças, jovens ou adultos que apresentam uma deficiência sensorial primária (auditiva ou visual) e adquirem a outra após a aquisição de uma língua (Português ou Língua de sinais), ou quando ocorre a aquisição da surdocegueira sem outros precedentes.

:

2. A CONCRETIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Matricular simplesmente uma criança com deficiência sem dúvida, é um passo importante na direção certa, mas isso não é Educação Inclusiva. Mesmo que algumas pessoas com deficiência tenham condições de freqüentar a escola tal como ela é hoje, e possam ter o mesmo aproveitamento da maioria das crianças, ainda assim, isso não é praticar Educação Inclusiva. Com ela pressupõe que TODAS as crianças tenham a mesma oportunidade de acesso, de conservação e de aplicação na escola, independentemente de qualquer característica peculiar que apresentem ou não.

"frente às possibilidades no texto da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional e dos demais dispositivos legais, faz-se necessário redimensionar o atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais, assegurando o acesso, ingresso, permanência e sucesso escolar, bem como sua terminalidade acadêmica". (PARANÁ, 2000, p.09).

Faz-se necessário que todos os diferentes tenham o apoio que precisam para a inclusão acontecer, isto é, acesso físico, equipamentos para locomoção, comunicação (tecnologia assistida) ou outros tipos de suporte. Mas, o mais formidável de tudo, é que a Educação Inclusiva pressupõe que o professor, a família e toda a comunidade escolar estejam convictos de que: o objetivo da Educação Inclusiva é garantir que todos os alunos com ou sem deficiência participem de todas as atividades na escola e na comunidade;

Cada aluno é diferente - essa diferença é respeitada numa classe inclusiva - no que se refere ao estilo e ao ritmo da aprendizagem; Compreender que os alunos como pessoas que apresentam desafios à capacidade dos professores e das escolas para oferecer uma educação para todos, respeitando a necessidade de cada um, com isso todos os alunos diferentes não são problemas;

Como um todo, o fracasso escolar é um fracasso não só da escola, da comunidade e da família, mas sim de todos que não conseguem atender as necessidades dos alunos; Penúltima convicção é que todos os alunos se favorecem de um ensino de qualidade e que a Escola Inclusiva apresenta respostas adequadas correspondente às necessidades dos alunos que apresentam desafios específicos;

Na ultima convicção é que a Escola Inclusiva ajuda o professor a desenvolver competências e habilidades traçando estratégias educativas adequadas às necessidades de cada aluno, por isso os professores não precisam de receitas prontas, contudo os bons professores respeitam a potencialidade dos alunos especiais e que os professores sejam facilitadores da aprendizagem dos alunos, com a ajuda de outros profissionais ( professores especializados em alunos com deficiência, pedagogos, psicólogos e intérpretes da língua de sinais).

A questão da deficiência ou a emergência da educação especial, só será compreendida se inserida no amplo aspecto do processo histórico de como os homens, foram atendendo as suas necessidades básicas, por isso a "questão da deficiência ou a emergência da educação especial, só será compreendida se inserida no amplo espectro do processo histórico de como os homens foram atendendo as suas necessidades básicas e, por decorrência, como foram construindo a sua existência" (BIANCHETTI, p.02). Todos os deficientes já estão dentro da sociedade por que precisam ser incluídos? Às vezes é discutido este tema "inclusão", mas parece que denota o estimulo a inclusão dos diferentes, como foi dito os diferentes nunca fez parte da sociedade, só surgiu a idéia dos diferentes serem cidadãos no momento da inclusão.

Segundo a Constituição Federal de 1988 (p. 19), diz no art.5º que "todos são iguais perante a lei (..)". Desde a antiguidade os deficientes foram rotulados como escória, seres demoníacos ou loucos, mas ao tempo essa visão foi se extinguindo, proporcionando a inserção e liberdade dos diferentes.

Dessa forma, é adequado refletir-se a conceitos básicos da evolução histórica do processo de Educação Inclusiva. Os acontecimentos que marcaram o desenvolvimento as políticas nacionais inclusivas, observando a legislação vigente e as determinações do MEC. Estão unidas com as leis próprias edificaram o esqueleto legal para embasar o comparativo entre a realidade e a ilusão.

"Ora, a educação é inerente à sociedade humana, originando se do mesmo processo que deu origem ao homem. Desde que o homem é homem ele vive em sociedade e se desenvolve pela mediação da educação." (SAVIANI, 1998, p.01). Com isso a educação é um tema que abrange diversas vertentes, pois a educação inclusiva é o tema de maior ênfase neste inicio do século XXI. As duas últimas décadas deste século foram marcadas por conquistaram o reconhecimento do direito das pessoas com deficiência á plena participação sociais.

Neste contexto de transformação e de reconhecimento da pluralidade escolar, assim a diversidade, torna-se conclusivo a participação de deficientes nos espaços e processos comuns de ensino/aprendizagem realizados na escola. Esta informação está na legislação e nas políticas educacionais em vigor.

A educação inclusiva é um direito humano, já que protege que não se pode segregar a nenhuma pessoa como conseqüência de sua deficiência - dificuldade de aprendizagem, gênero ou mesmo se esta pertencer a uma minoria étnica ou sua opção sexual. É uma atitude que representa um sistema de valores e de crenças, não uma ação simplesmente, mas sim um conjunto de ações.

"[...] é o meio mais efetivo de combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando aeducação para todos, além disso proporciona uma educação eficaz para a maioria das crianças, melhora a eficácia e, por fim, a relação custo-efetividade de todo o sistemaeducativo" (UNESCO, Declaração deSalamanca 1994, XI).

A noção de inclusão abrange duas considerações básicas: a de comunidade e a de participação. As duas caracterizam-se por sua vinculação com os processos de inclusão e o caráter de processo atribuído a ela. Portanto, a educação inclusiva se propõe a aumentar a participação de todos os alunos no currículo escolar e a redução da exclusão escolar e social, o que pode ser comprovado nas seguintes definições:

3. UTOPIA, REALIDADES OU ILUSÃO: INCLUSÃO ESCOLAR?

Somos todos iguais ou somos todos diferentes? Queremos ser iguais ou queremos ser diferentes? Houve um tempo em que a resposta se abrigava, segura de si, no primeiro termo da disjuntiva. Já faz um quarto de século, porém, que a resposta se deslocou. [...] passamos a nos ver envoltos numa atmosfera cultural e ideológica inteiramente nova, na qual parece generalizar-se em ritmo acelerado e perturbador a consciência de que nós, humanos, somos diferentes de fato, porquanto temos cores diferentes na pele e nos olhos, temos sexo e gênero diferentes além de preferências sexuais diferentes, somos diferentes na origem familiar e regional, nas tradições e nas lealdades, temos deuses diferentes, diferentes hábitos e gostos, diferentes estilos ou falta de estilo; em suma, somos portadores de pertenças culturais diferentes. Mas somos também diferentes de direito. É o chamado "direito à diferença", o direito à diferença cultural, o direito de ser, sendo diferente... (PIERUCCI, 1999, p. 7).

3. 1. A utopia.

Qual o significado da palavra Utopia? Procuramos o significado da palavra utopia, encontramos vários conceitos, mas o mais comum é a idéia de civilização ideal, imaginária, fantástica. Com base na concepção da utopia exposta, e através de várias reflexões, esperamos poder informar que é possível transformar em realidade a utopia de uma escola inclusiva, onde todos possam interagir e construir seus modelos através de suas próprias habilidades e competências.

Conceitua-se a Inclusão Social como o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas e a sociedade buscam, em parcerias, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos. (SASSAKI,1997,p.3)

É fácil entendermos a idéia errônea de uma estreita ligação entre aparência física e atuação escolar, como um aluno com jeito diferente de andar ou de se comunicar, uma maneira menos comum de gesticular pudessem, serem apresentados sendo indicadores de impossibilidade de aprendizagem.

Na Educação Inclusiva é necessário que todos o corpo docente como também funcionários e outros da escola reelabore suas posturas de visões pedagógicas, que tem por base o aluno ideal, proposta essa inaceitável nos tempos atuais. Ressignificar sua visão de prática pedagógica, focalizando que à oferta de educação de qualidade para todos. O foco seria em sim de oferecer igualdade de chances a todo o cidadão respeitando suas diferenças individuais e promovendo a cidadania consciente, onde as escolas deveriam compreender que é preciso primeiro acolher e a partir daí buscar a superação dos desafios e assim transformar a realidade.

A camada mais pobre da população vítimas de agressões, humilhações e de diversas formas de exclusões, pela decência e pelas cobranças naturais da condição humana vem conseguindo benefícios com a liberdade e igualdade defendidos pelos filósofos. Esta utopia estava bem patente: liberdade, igualdade e fraternidade. Acredita-se que os valores humanos fundamentais iriam determinar os rumos da humanidade. Sob essa inspiração ocorreram as revoluções, apoiadas pelas massas populares, iludidas pela utopia que, dessas revoluções, surgiria à eliminação dos privilégios dando lugar a uma sociedade de pessoas livres e iguais.

Como diz STAINBACK e STAINBACK:

O ensino inclusivo é a prática da inclusão de todos – independentemente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou cultural – em escolas e salas de aula provedoras, onde todas as necessidades dos alunos são satisfeitas [...] Educando todos os alunos juntos, as pessoas com deficiências têm oportunidade de preparar-se para a vida na comunidade, os professores melhoram suas habilidades profissionais, a sociedade toma a decisão consciente de funcionar de acordo com o valor social da igualdade para todas as pessoas, com os conseqüentes resultados de melhoria da paz social. (1999, p. 21)

A desigualdade é justa se todos forem livres, será que isso é verdade? Como sabemos a igualdade de direitos e de oportunidades foi progressivamente posta de parte. Não se refletiu que nada constituir o direito a ser livre para quem, nascido na pobreza e sem ter acesso à educação, aos cuidados de saúde e a tudo o mais que a pessoa humana necessita para viver com o mínimo de dignidade, não tem verdadeiramente, o poder de ser livre.

Com a integração mostra que todos os alunos sejam mais cooperativos, pois para Mantoan (2003), a cooperação empurra os laços entre os educando, harmonizando interações que transportam aqueles que têm menos habilidade e aprendam a conviver com as diferenças. Isso demonstra que a turma esta em percepção e reconheça as habilidades, diferenças e dificuldades específicas de cada um. Por isso, os professores necessitam repensar planejamento pedagógico

Podemos citar que as experiências de reformas educacionais que se processam, podem modificar as trajetórias de derrotas para fatos de conquistas. Pois querer ensinar e conseguir fazê-lo com todo o mundo é uma utopia na modernidade.

[...] o modelo educativo [proposto pelo BM] subjacente à "melhoria da qualidade de educação", do modo como foi apresentado e vem se desenvolvendo, ao invés de contribuir para a mudança no sentido proposto − melhorar a qualidade e a eficiência da educação e, de maneira específica, os aprendizados escolares na escola pública e entre os setores sociais menos favorecidos −, está em boa medida reforçando as tendências predominantes no sistema escolar e na ideologia que o sustenta, ou seja, as condições objetivas e subjetivas que contribuem para produzir ineficiência, má qualidade e desigualdade no sistema escolar (TORRES, 2007, p. 127).

Buscando realizá-lo naquilo que a nossa modernidade, basicamente, ensartou uma espécie de "releitura" da noção do direito à educação, pois como direito social e escolar no país, a educação tem-se desconstituído nas práticas escolar que parecem fazer da lei um estatuto inóxio do ponto de vista dos domínios excluídos da sociedade. Inflijo, portanto, sem rescindir da compreensão da importância das garantias legais e da armadura constitucional que arquitetam suas probabilidades de realização, compreender o direito enquanto prática escolar articulada à dinâmica sócia.

É importante ressaltar que a inclusão pode ser possível e desejável, entretanto, isto é, uma decisão pessoal que cabe somente às famílias. Não ter medo e vergonha, buscar ajuda e cooperação para a construção de uma prática pedagógica escolar melhor para todos os alunos e é nesta perspectiva, deixando de ser uma utopia, que se potencializa um movimento de transformação da realidade para se conseguir reverter o percurso de exclusão de crianças, jovens e adultos deficientes.

3. 2. A realidade ou ilusão

Questionamentos e queixas ou até mesmo com expectativas de que possua "saídas mágicas", de aplicação imediata causando certa decepção e frustração, pois acarretam em resistências dos professores e direções, pois isso acontece com freqüência. Com isso o professor se sente desvalorizado e fora do processo por considerar estes alunos como doentes, concluindo que não pode fazer nada por ele, pois ele precisa de tratamento especializado da clínica.

Parece que o professor esqueceu-se do seu papel, porém não se consideram o momento do professor, sua formação, as condições da própria escola em receber esses alunos, que entram nas escolas e eles continuam excluídos de todo o processo de ensino-aprendizagem e social, causando frustração e fracassos, dificultando assim a proposta de inclusão. Em outro lado os professores julgam-se ignorantes de dar conta desta demanda, despreparados e impotentes frente a essa realidade que é agravada pela falta de material adequado, de apoio administrativo e recursos financeiros.

"A educação é um processo, portanto é o decorrer de um fenômeno (a formação do homem) no tempo, ou seja, é um fato histórico. Todavia, é histórico em duplo sentido: primeiro, no sentido de que representa a própria história individual de cada ser humano; segundo, no sentido de que está vinculada ã fase vivida pela comunidade em sua contínua evolução. Sendo um processo, desde logo se vê que não pode serracionalmente interpretada com os instrumentos da lógica formal, mas somente com as categorias da lógica dialética. (PINTO, Álvaro Vieira – Sete lições sobre Educação de Adultos, 2 ed., São Paulo: Cortes, 1984)

Com freqüência, através de suas falas carregadas de preconceitos e estigmas, frustrações e medo: "não sou capaz disso", "não sei por onde começar", "é preciso ter uma grupo técnica na escola", "a escola não entende", "vai atrasar os outros alunos", "não vou favorecer o aluno com deficiência", "a criança com deficiência sofre rejeição dos outros alunos", "ficamos angustiados e sem ação frente a esse aluno", "precisamos de profissionais qualificados que nos ajude a suavizado a angústia que temos ao trabalhar com eles", "o professor encontra-se perdido quanto à inclusão", "alunos e professores despreparados para aceitá-los", "imposto pelo MEC as escolas tem que recebê-los", "quais as metodologias mais rápidas, eficientes e adaptadas ao nosso aluno?", "necessitamos treino específico", "não somos preparados para atuar em todas as áreas", "como alfabetizar o deficiente?", "como realizar prova diferente para o aluno especial?". Estas perguntas nós refletirmos em relação a ilusão onde todos os professores terão metodologias e treino como num "passe de mágica".

O professor desconhece quem é este sujeito diferente, suas possibilidades, seu desejos, suas dificuldades e as limitações. Segundo FIGUEIRA, (1995) relata que as palavras são expressões verbais de imagens construídas pela mente, o uso de certos termos, muito difundido e aparentemente inocente, reforça preconceitos. Temos presenciado que o medo da mudança com a certeza do fracasso e medo da diferença onde se sentem ameaçados, os que provocam afastamento, o estigma e conseqüentemente o preconceito.

No contexto escolar, falamos de dificuldade econômica, principalmente nos povoados e municípios, que contabilizam o custo da acessibilidade, como adaptar os ônibus com preço superior ao número insignificante de pessoas diferentes. Com tudo isso, predomina a suposição que as pessoas diferentes são incapazes e improdutivas, nisso leva a pouco investimento.

"Avalanche de conceitos e categorias, que se metamorfoseiam ou se resignificam, operando no campo ideológico de sorte a dificultar a compreensão da profundidade e perversidade da crise econômica social, ideológica e ética política do capitalismo real neste fim de século" (FRIGOTTO, 2000 p. 77)

Para as dificuldades do acesso das pessoas diferentes ao sistema de ensino serão:

·As barreiras arquitetônicas;

·A falta de qualificação do profissional da rede de ensino; a resistência do sistema educacional em receber alunos diferentes em seus estabelecimentos de ensino;

·A inexistência de material adequado para o atendimento do aluno;

·O numero excessivo de alunos na sala de aula, dificultando o acesso e permanência com qualidade do aluno diferente;

·A insuficiência de transporte publica adequada até o estabelecimento de ensino e inexistência de dados que identifique a demanda não atendida pelo sistema de ensino.

CONCLUSÃO

Concluímos que, nas escolas, a inclusão está sendo desenvolvida de devagar, mas "suficiente", pois a família e a escola estabelecem uma ligação extraordinária, onde as atividades escolares são relacionadas com o dia-a-dia do individuo especial, favorecendo assim satisfação e engrandecimento para todos os envolvidos.

E por fim abordamos sobre a inclusão, propriamente como utopia, que é um direito dos indivíduos especiais, a filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, apoiada em que as escolas precisam satisfazer as necessidades de todos os alunos.

A educação inclusiva realça a necessidade de avançar até outras formas de atuação, em contraposições às práticas que têm caracterizado a integração escolar. Na atual proposta de ensino a criança diferente está colocada no sistema educacional e é esperado por elas, pelo professores por todos que fazem parte do ensino-aprendizagem e da escola.

É desse modo, que o conceito de inclusão trata de abordar as diferentes situações que levam à exclusão social e educativa de muitos alunos. Ainda que este consideração esteja evoluindo, com isso pode introduzir na realidade da inclusão. Especialmente, quando defende que não basta que os alunos diferentes estejam nas escolas comuns, eles devem participar plenamente da vida escolar. Por isso, a inclusão assume que a experiências e a aprendizagem em conjunto é a melhor forma de favorecer a todos, não somente às crianças "rotuladas como as diferentes".

Sabemos que "os alunos a frequentar programas inclusivos atingem maiores níveis de escolaridade, (...) menor absentismo e menos problemas ao nível do comportamento e disciplina" (MORGADO, 2003, p. 76). Iniciando na própria família, havendo ou não, pessoas diferentes. Educação nas redes escolares, de forma a receber e estar preparada para receber esta clientela para acolhimento ao aluno real, com todas as suas diferenças, e não ao aluno ideal, como na concepção da utópica. Sendo a educação para todos, não poderá ser apenas "um processo de socialização, ela está vinculada ao crescimento das possibilidades de realização e bem-estar de cada um" (PINTO, 2004, p. 150.

Por fim o atrevimento, objetiva e bem dinamizada, parece ser a chave para conseguirmos transformar a ilusão e a utopia em realidade e onde é possível vivermos o tempo presente em sintonia com as inesgotáveis possibilidades do conhecimento e convencidas das potencialidades humanas, porque nosso sonho só será realidade se acreditarmos e lutarmos por "uma escola para todos".

SOBRE OS AUTORES

Genivaldo Oliveira Santos Filho e Rozilda Ramos dos Santos Oliveira são graduados em Letras/Português pela Universidade Tiradentes, em Aracaju/SE. São pós-graduados em Libras pela Faculdade Pio Décimo e PROLIBRAS, Certificação: Proficiência no Uso e no Ensino da Libras, Categoria: Fluentes em LIBRAS, com nível superior completo. O presente artigo é resultado de uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica. Este artigo pretende mostra em qual situação encaixaria A utopia realidade ou ilusão na inclusão na escola. Contatos: [email protected] e [email protected].

REFERÊNCIAS

ALVES, Denise de Oliveira; GOTTI, Marlene de Oliveira: "Atendimento Educacional Especializado – Concepção, princípio e aspectos organizacionais". In: Ensaios Pedagógicos: Educação Inclusiva: direito à diversidade. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2007.

BIANCHETTI, Lucídio (org). Um Olhar Sobre a Diferença – Interação, Trabalho e Cidadania. Campinas: Papirus, 1998, p.02.

BRASIL, Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico. 1988.

BRASIL. Direito à educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais: orientações gerais e marcos legais / Organização: Ricardo Lovatto Blattes. – 2. ed . – Brasília: MEC, SEESP, 2006. 343 p.

BUENO, Geraldo Silveira. Educação Brasileira: integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: EDUC, 1993.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Os Delírios da Razão: Crise do Capital e Metamorfose Conceitual no Campo Educacional. IN GENTILI Pablo. Pedagogia da Exclusão. Petrópolis – RJ: Vozes 2000, p. 77.

GALLO. Transversalidade e Educação: Pensando uma Educação não Disciplinar, Rio de Janeiro: DP&A, 17-43, 1999.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2004.

MORGADO, J. Os desafios da educação inclusiva: fazer as coisas certas ou fazer certas as coisas. In L.M. Correia (Ed.), Educação especial e inclusão (pp. 73-88). Porto: Porto Editora. 2003.

PARANÁ, Secretaria do Estado do. Política de Educação Inclusiva para o Estado do Paraná. (documento preliminar). Agosto, 2000.

PIERUCCI, Antônio Flávio. Ciladas da diferença. São Paulo: USP/Ed.34, 1999.

PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições Sobre Educação de Adultos. 10ª São Paulo: Cortez, 1994.

SAVIANI, Demerval. A Nova Lei da Educação: Trajetória, Limites e Perspectivas. 4ª ed. Campinas. São Paulo: Editores Associados, 1998, p.01.

SASSAKI, Romeu Kasumi. Inclusão: Construindo Um a Sociedade Para Todos. 3ª edição. Rio de Janeiro: WVA, 1999, 174p.

STAINBACK, Susan & STAINBACK, Willian. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

UNESCO. Declaração de Salamanca y Marco de aceno ante das necessidades educativas especiais. Paris: UNESCO. 1994.

WERNECK, Claúdia. Ninguém mais vai ser Bonzinho na Sociedade Inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 1997.