Milhões de crianças, no mundo, sofrem de algum grau de deficiência mental, física ou sensorial. Elas vivem em condições de desvantagem na sociedade, muitas vezes em situações desumanas, devido à existência de barreiras físicas e sociais. Uma das formas para se vencer algumas dessas barreiras, seria a inclusão da criança na escola. A inclusão permitiria várias vantagens não só para o deficiente, mas também para os professores, alunos e funcionários da escola.

Há a necessidade de um estudo mais detalhado sobre o que é ser deficiente, do processo da inclusão e dos problemas que sofrem os portadores de necessidades especiais. Mas a inclusão não deve apenas estar limitada ao acesso ao ambiente escolar, ela deve ter o acesso ao transporte inclusivo, ao lazer inclusivo, ao esporte inclusivo e à sociedade inclusiva. Além da importância da inclusão do deficiente na sociedade, há a necessidade da criança estar em contato com o meio ambiente. Toda a pessoa tem o direito de freqüentar um ambiente saudável, sustentável e equilibrado. O deficiente deve conhecer a riqueza e os problemas que estão ocorrendo com os ecossistemas brasileiros. O Brasil é um país rico em biodiversidade da fauna e da flora, contudo, poucos cidadãos brasileiros têm contato com a Natureza.

O futuro das pessoas portadoras de deficiências depende do pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O educador democrático deve reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade e sua insubmissão. É importante desenvolver os princípios de respeito, liberdade e solidariedade aos seres humanos e também aos demais seres vivos que habitam a mesma casa, o planeta Terra.