A inclusão do aluno surdo no processo educativo formal vem se constituir num desafio para a escola que se construiu a partir de um paradigma de normalidade existente na sociedade, de modo que para incluir devemos respeitar e desenvolver o indivíduo em todos os aspectos, dentro do processo de de aprendizagem.

Quando se discuti a inclusão do estudante surdo  é fundamental que se garanta o minímo de convivência com os outros, estabelecendo alternativas pedagógicas que proporcionem seu acesso dentros de limitações, e através de sucessivas trocas podem ser viabilizadas medidas educativas que visem sua interação com o outro.

Para Alves 2004, devemos oferecer a estes alunos um ambiente saudável e mostrar que todos podem e tem condições de aprender e conviver com respeito e valores humanos, de modo que as adaptações curriculares podem ser realizadas considerando que há um processo diferenciado de aprendizado que pode estar presente na escola.

A partir das possibilidades de acesso a escola o mesmo ressalta que o termo adaptação curricular está relacionado ao modelo  médico-psicológico de organizar as atividades educacionais  segundo os diagnósticos e prognósticos clínicos obtidos a cerca do desenvolvimento dos sujeitos, e no caso da educação especial, esta ganhou uma nova dimensão quando se buscar aplicar métodos alternativos de ensino visando as potencialidades do aluno.

De acordo com as publicações ditas por vários estudiosos da educação especial, a flexibilização do currículo vem de encontro às necessidades do sujeito, propondo-se um quadro diferenciado de aprendizagem para cada ser que se faz presente em sala de aula.

Assim, é possível entender que a flexibilidade do currículo é um dos avanços que se apresentam na sociedade contemporânea , a qual destaca a possibilidade de aproveitamento do tempo de cada aluno, pois, nem todos conseguem desenvolver dentros das mesmas condições.