A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA COMUM

Edemar Vieira Machado

Prof. Davi de Miranda

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Geografia/ Licenciatura (GED 0611) – Educação Especial

12/06/09

RESUMO: Este trabalho tem conteúdos referente a deficiência mental, comenta um pouco de história, como as pessoas caracterizavam a deficiência mental no passado. Hoje como devemos agir para tentar melhorar a qualidade de vida destas pessoas que muitas vezes a própria sociedade não acredita, que alguém com deficiência mental tenha capacidade para aprender algo e superar limites impostos pela vida.

Palavras Chaves: Educação, Aprendizagem, Capacidade.

1. INTRODUÇÃO

A deficiência mental segundo alguns escritores não é uma doença, pois não é transmitida e nem altera a saúde de pessoas que convivem com o individuo com deficiência. Por isso temos que nos conscientizar que somos iguais apesar das diferenças, qualquer pessoa pode aprender algo, os deficientes demoram um pouco mais, porém aprendem só precisam de mais tempo e atenção.

Algumas famílias internam o individuo com deficiência como uma forma de se livrar dele, acham que não tem outra saída a não ser a internação e, no passado pessoas com deficiência eram entendidas como seres que foram amaldiçoados ou que tinham espíritos demoníacos, imbecilidade, retardado etc.

Hoje graças a ciência e a novos estudos, aos poucos a sociedade esta se conscientizando e deixando o preconceito de lado, entendendo que todos tem o direito de viver de superar limites e fazer valer seus direitos. O contato entre o homem e o solo, a mudança que o homem faz na natureza foi uma das principais teorias Geográficas da França.

2 A DEFICIÊNCIA BREVE HISTÓRICO

Todos nos temos uma certa deficiência, porém em algumas pessoas a deficiência é mais forte mais aparente no modo de agir e de conviver em sociedade. Todos nós temos que nos conscientizar que apesar das diferenças todos tem o direito de viver bem, sonhar, arrumar um trabalho superar limites aprender uma nova profissão e ser feliz.

No passado pessoas com qualquer tipo de deficiência eram tido como seres de outro mundo, a ciência não era considerada e a igreja era aceita como a única alternativa para a salvação da humanidade. Segundo fulano Barbosa (2005):

O conceito ligado a doença mental estava ligado a explicações mágico-religiosas, que atribuíam a uma força sobrenatural a origem dos transtornos mentais". Sem o conhecimento cientifico para explicar o mundo que o cercava como essas pessoas conseguiam entender e dar significado a saúde mental da época? Muitas vezes a própria igreja afirmava "são pessoas demoníacas" e a sociedade aceitava essa concepção da igreja. Assim essa loucura era aceita como uma imposição divina, uma interferência dos deuses. Dessa forma o tratamento não poderia ser aplicado de maneira diferente. Este tinha como objetivo controlar, apaziguar ou expulsar estas forças "demoníacas.

Hoje graças à ciência muitas pessoas já estão tendo uma vida normal como qualquer outra, a sociedade aos poucos esta se conscientizando e procurando ajuda de profissionais para tentar amenizar o problema da deficiência mental, novos métodos e novos estudos surgem na tentativa de melhorar a vida dessas pessoas que ainda sofrem preconceitos de pessoas tido como "normais".

3 A DEFICIÊNCIA MENTAL

A deficiência mental hoje é considerado um problema cientifico relacionado ao cérebro da pessoa com deficiência. Para Santana (2003):

A deficiência mental é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social. Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas. As crianças com atraso mental podem precisam de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer com autonomia. É natural portanto que enfrentem dificuldades na escola. No entanto aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que não consigam aprender algumas coisas.

Nós como profissionais da educação devemos nos aperfeiçoar, fazer cursos de preparação para receber esses alunos que muitas vezes não podem mostrar a própria inteligência, limitada pela sociedade em que vive. A família deve procurar entender o problema e juntamente com profissionais da saúde tentar solucionar, fazendo com que pessoas com problemas mentais faça valer os seus direitos civis, políticos e sociais.

A educação é para todos, não importa a idade, a cor, religião todos tem o direito de se preparar para a vida. Portanto todos os responsáveis pela pessoa com deficiência devem se empenhar acreditando e integrando-o em sociedade de uma forma digna, esquecendo quaisquer tipo de resistência por parte de alguns que se dizem "normais".

Muitas famílias procuram se livrar do problema alegando que deficiência mental é uma doença, mas segundo Barbosa deficiência mental não é uma doença (2005):

Não pode ser contraída a partir do contágio com outras pessoas, nem o convívio com um deficiente mental provoca qualquer prejuízo em pessoas que não o sejam. O atraso mental não é uma doença mental, como a depressão, por exemplo. Não sendo uma doença, também não faz sentido procurar ou esperar uma cura para a deficiência mental. A grande maioria das crianças com deficiência mental conseguem aprender a fazer muitas coisas úteis para a comunidade, e todas elas aprendem algo para sua utilidade e bem-estar da comunidade em que vivem. Para isso precisam, em regra, de mais tempo e de se esforçarem muito mais do que qualquer outra criança.

Isso a família e a comunidade devem estar bem informado, a família deve ser levada a refletir sobre o seu papel no processo de reintegração deste indivíduo, embora existam famílias que continuem achando a internação uma solução. Nestes casos é necessário elabora um plano terapêutico familiar, é pertinente estudar a cultura desta família, a maneira pela qual ela se organiza e expressa o sofrimento físico e psicológico para si e para o mundo exterior.

4 CONCLUSÃO

O preconceito atrapalha deixa de valorizar a pessoa como ser humano, passa a trata-la como um objeto que não tem não serve para nada. Apesar de hoje muitas pessoas já estarem conscientizada desse fato o preconceito continua em algumas pessoas.

Todos tem direito à expressão responsável de sua afetividade e sexualidade nos serviços de saúde mental, bem como à orientação, educação sexual e acesso aos meios de contracepção. A deficiência mental atrapalha o aprendizado de muitos, porém temos em mente que o individuo com deficiência mental aprende só precisa de mais tempo.

5 REFERÊNCIA:

BARBOSA. Jorge Nunes. Deficiência Mental: A Deficiência Mental não é uma doença. Disponível em: http://www.indianopolis.com.br/si/site/1153. Acesso em 08 Jun 2009.

SANTANA. Ana Lucia. Psicologia: O que é Deficiência Mental? Disponível em http://www.infoescola.com/psicologia/deficiencia-mental. Acesso em 08 Jun 2009.