Quando falamos de tecnologia, imaginamos diversas coisas: aparelhos eletrônicos, modernidade, acessibilidade e, por que não, jogos? Eles englobam - e muito - o termo “tecnológico” hoje em dia, quando abordamos jovens para falar sobre o assunto. Os mais diversos games, são hoje, a base de tecnologias avançadas, com suas armas, volantes, visores e afins. Isso é a evolução. Porém, há pessoas que preferem o que chamamos de “retrô”. Hoje eu venho falar sobre um jogo, que ao meu ver, é retrô, tecnológico, social e estimulante. Popmundo. Nesse jogo, não há tiros, nem armas, mas tem tudo o que precisamos para nos divertir e socializar. Sim! Ele é um jogo que permite a interação com demais pessoas, levando-as a criarem vínculos além do mundo cibernético. O teor principal do jogo, é a música. Lá, as pessoas podem criar bandas, seguir uma carreira artística de sucesso e ganhar muito dinheiro (no jogo) com isso. É divertido. Mas há pessoas que estão lá, não somente por isso. Além da área musical, há o lado criminal, em que consiste de gangues de bandidos invadindo cidades e fugindo dos policiais. Tem juízes, sacerdotes, bombeiros, gerentes de publicidades, chefes de cozinha. Enfim, você pode ser o que ou quem você quiser. Isso é libertador! Como jogadora, eu já conheci pessoas que eram tímidas, antissociais, antipáticas e sem um pingo de empatia, mas assim que se aprofundaram no jogo, que usaram a vestimenta do personagem como outra pessoa, se sentiram livres para agir como quisessem. Isso é intitulado como “roleplay”. O faz-de-conta que vivemos. Não preciso ser eu, posso ser quem eu quiser e como eu bem entender. Os julgamentos deferidos ao meu personagem, não me atingem, porque é um faz de conta e, como eu disse anteriormente, é libertador. Sendo um jogo mundial, além dos nossos conterrâneos, que não são poucos, temos a chance de socializar com pessoas do mundo inteiro, literalmente. De americanos até asiáticos. E, na sua grande maioria, todos são maravilhosos. Você aprende. Sim. O popmundo é um jogo diversificado em que, além de aprender e socializar, temos a chance de evoluir. Posso afirmar, que graças a ele, aprendi muita coisa sobre inglês e com um pouco mais de curiosidade, aprendi algumas coisas sobre os Turcos e a Turquia, visto que lá é a comunidade mais gritante do jogo. Se você não gosta de roleplay, serve para você também. Ninguém é obrigado a interagir ou socializar, é perfeitamente possível ser praticamente o eremita, mas garanto que não será tão divertido quanto ter um grupo de amigos, esposas e filhos. Exatamente. É possível ter tudo isso. Muitos anos atrás o jogo passou a se chamar “Poplove” pelo fato de que lá dentro se formavam muitos casais na vida real. As pessoas começam a conversar, se conhecem melhor além do personagem e o mais simples e comum fato acontece, se apaixonam. Assim, tivemos muitos casamentos acontecendo na vida real. Mas esse nome não pegou muito bem, voltando a ser chamado de Popmundo. Portanto, se você preza uma relação interpessoal, mas não sabe aplica-la bem no mundo real, recomendo a conhecer o Popmundo. Lá você pode aprender melhor a ser sociável, se esse for o caso.