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Publicado em 05//07/2016

     Nos dias de hoje, a educação dos limites nas crianças e jovens vem trazendo grandes problemas, para os pais e nas escolas. Consequentemente, o desrespeito aos pais e a outros vão se tornando desfreados ao longo do tempo. Surgi então, a utilização dos jogos de regras, como uma boa alternativa de inibir ou diminuir essa situação. 

      A importância do respeito às regras são diretamente proporcionais ao despertar da conciência do limite pela criança. Mas como fazer isso? 

      Além da consciência, dos pais ou responsáveis, de adotarem regras claras de convivência no ambiente familiar, também é recomendável na escola ter um psicopedagogo, para melhor desenvolver através dos jogos de regras, uma melhor adaptação da criança na aceitação das regras na sua vida.  

     Os jogos de regras trazem em si uma boa contribuição, porque para jogar é preciso saber as regras do jogo, para poder jogar e se divertir. Isso certamente desafia a criança a querer saber as regras e pratica-la ao longo do tempo, para poder propiciar o prazer de jogar com o outro, ou os outros (interagir socialmente com seus pares), ensinam que quanto mais se joga, mais se aperfeiçoa e assim poderá conseguir alguns momentos de vitórias e também quando perder poderá analisar mais conscientemente o seu erro, para melhorá-lo na próxima vez, para não se repetir. 

     Porém é preciso que o psicopedagogo avalie o jogo de regra que melhor se adapte a criança. Eu mesmo, só utilizo o jogo de xadrez, pois nele, há um leque enorme de possibilidades, tanto lúdicas quanto de regras. Posso usar o lúdico, para a criança aprender a jogar, como também fazer a passagem do lúdico ao jogo de regra, propriamente dito, de maneira natural e suave, sem alterar o jogo, ajudando, gradativamente, numa melhor postura diante das tomadas de decisão do praticante.

     Portanto a relação é esta: se a criança está indisciplina, ou seja, sem noção a limites, uma boa ferramenta para ela adquirir este conceito é jogar jogos de regras, para na brincadeira internalizar, naturalmente, a noção de regras para uma boa convivência de grupo e também segurança dela mesma. Sugiro para não só crianças sem limites, mas para adulto, jovens e idosos: JOGUE E REVIVA TODO DIA!! 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

GIRONA, P. C. et al. Xadrez para crianças. Tradução de Abrão Aspis. 2a. ed. Porto Alegre-RS: Artmed, 2002. 97 p.

GIRONA, P. C. et al. Iniciação ao xadrez para crianças. Tradução de Abrão Aspis. 5a. ed. Porto Alegre-RS: Artmed, 2003. 151 p.

LAPERTOSA, J. Psicologia e Xadrez. Rio de Janeiro: Ciência moderna, 2012. 137 p.

LUENGO, B. L. A memória - dicas para exercitá-la e desenvolvê-la. São Paulo: Madras, 2007. 110 p.

NETO, A. R. Geometria e estética: experiências com o jogo de xadrez. São Paulo: Unesp, 2008. 220 p.

PIAZZI, P. Estimulando inteligência- manual de instruções do cérebro de seu filho. 2a. ed. São Paulo: Aleph, v. II, 2014. 171 p.