PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais

Curso de Ciências Contábeis

3º Período Noite

Contabilidade Intermediária

Direito Tributário

Filosofia: Antropologia e Ética

Introdução à Ciência Atuarial

Logística das Organizações

Métodos Quantitativos

Produção e Compreensão de Textos

 

André Guilherme Cruz Santos

Bruna Silva do Valle

David Jackson Silva de Oliveira

Guilherme Carneiro dos Reis

Mariana Rodrigues Fretez

 

 

 

 

 

 

 

A IMPORTÂNCIA DOS DIVERSOS SABERES À FORMAÇÃO ACADÊMICO-PROFISSIONAL DE CONTADORES

 

 
 
 
Belo Horizonte

06 maio 2013
André Guilherme Cruz Santos

 

Bruna Silva do Valle

Davi Alves Freire

David Jackson Silva de Oliveira

Guilherme Carneiro dos Reis

Mariana Rodrigues Fretez

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A IMPORTÂNCIA DOS DIVERSOS SABERES À FORMAÇÃO ACADÊMICO-PROFISSIONAL DE CONTADORES

 

 

Resumo de assunto apresentado às disciplinas: Contabilidade Intermediária, Direito Tributário, Filosofia: Antropologia e Ética, Introdução à Ciência Atuarial, Logística das Organizações, Métodos Quantitativos e Produção e Compreensão de Textos do 3º Período do Curso de Ciências Contábeis Noite do Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais da PUC Minas BH.

Professores: Álisson da Silva Costa

                                                                                           Cristiano Garotti da Silva

                                                                                           EV’Angela Barros

                         Marcelo Carlos Ribeiro

                         Marcelo Soares

                                                                                            Jussara Pereira Caixeta

                                                                                           Rafael Ornelas Machado

                                Sérgio Calic

 

Belo Horizonte

06 maio 2013

SUMÁRIO

 

1 INTRODUÇÃO.. 3

2 DISCUSSÃO E SÍNTESE DO LIVRO.. 4

3 ANÁLISE E SÍNTESE DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA   14

4 REFLEXÃO.. 15

5 CONCLUSÃO.. 17

REFERÊNCIAS. 19

APÊNDICE....................................................................................................................20

 

 

 

                  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                             

 

1 INTRODUÇÃO

 

O presente trabalho apresentará uma resenha crítica do livro “Os sete saberes necessários à educação do futuro” de Edgar Morin, formando um artigo que também conterá no mesmo um questionário com profissionais de diversas áreas sobre a importância dos diversos saberes, tanto específicos como pertinentes à sua formação acadêmica e sua atuação profissional.

Este trabalho tem como objetivo proporcionar o máximo de informação e conhecimento aos alunos para assim ajudar na formação. Para isso, utilizaremos de uma pesquisa de campo com profissionais de diversas áreas o que nos permitirá fornecer informações que sejam úteis para a identificação e conhecimento das áreas de atuação dos entrevistados.

A necessidade do estudo do tema é de extrema importância, pois estudando o tema é possível encontra a realidade do nosso sistema de educação e também propondo mudanças nas quais poderia melhorar a qualidade da educação no futuro. O trabalho contribui para o esclarecimento de dúvidas de atuação e formação de profissionais e melhor conhecimento das várias áreas como forma de trabalho.

A metodologia utilizada pelo grupo para desenvolver as áreas de estudo e elaborar o trabalho, consiste em pesquisa de campo com entrevistas, com o uso da técnica de leitura analítica, que se aplica a análise textual para conhecer e preparar os textos, identificar e esclarecer as dúvidas, bem como análise temática onde é identificado o tema do texto, onde o grupo fará uma resenha do livro, para concluir será feita uma reflexão sobre o tema proposto pelo trabalho interdisciplinar.

 

 

 

 

 

 

2 DISCUSSÃO E SÍNTESE DO LIVRO

A educação é responsável por nos fornecer conhecimento. O problema é que muitas das vezes o nosso conhecimento não é de certa maneira completo e perfeito, o que nos leva a pensar que o problema está na educação. Todo conhecimento pode ser questionado, mesmo que por mais certo que pareça. Quando o assunto é conhecimento devemos levar em consideração todas as partes, não podemos desconsiderar nenhuma informação.

A principal ideia do capítulo é que todo conhecimento está sujeito ao erro e a ilusão. Através dessa citação, o autor nos repassa que por mais confiável que seja a fonte na qual o conhecimento foi adquirido, sempre devemos desconfiar e questionar, pois grande parte das informações passadas sofre mudanças, pelo fato da comunicação não ser perfeita.

Nossa mente é dotada de vários sentimentos, nos quais podem interferir no nosso conhecimento. A mente nos leva a vários erros, pois não conseguimos distinguir o real do imaginário, alucinação da percepção. Sempre que isso ocorre misturamos o subjetivo com o objetivo e erramos com a certeza de estarmos certos.

Nossa intelectualidade está sujeita ao erro como se não bastasse isso, a mesma protege os nossos erros com teorias e pensamentos. Mais difícil que errar, é reconhecer o erro e corrigi-lo. Devemos ter a noção de que cometer o erro é normal, o anormal é reconhecê-lo e mesmo assim protegê-lo ou tornar a fazê-lo.

Para corrigirmos esses erros fazemos uso da razão. A razão é responsável pelo controle interno e externo. A racionalidade é a melhor proteção sobre o erro e a ilusão, servindo para verificar as teorias e idéias, fazendo com que elas sejam usadas sempre da melhor maneira. O outro tipo de racionalidade crítica que serve para questionar as teorias e idéias. A racionalidade é uma qualidade da qual uns são mais dotados que os outros ou ao menos utilizam mais que os outros.  

O paradigma desempenha um papel soberano sobre as teorias, doutrinas e ideologia, ela controla nossos pensamentos, determina conceitos e comanda discursos e teorias.

O poder imperativo e proibitivo conjuntos dos paradigmas, das crenças e doutrinas, são impostos a nos. As crenças estúpidas não contestadas são um grande exemplo da banalização e normalização do nosso conhecimento, um conformismo intelectual.

Devemos sempre estar preparados para todas as situações, mesmo que por mais inesperadas que elas sejam nunca podemos readaptar as nossas teorias e idéias em função de um acontecimento inesperado.

E então retornamos a principal idéia do capitulo. Precisamos mesmo acreditar que todo conhecimento que é nos passado é verdadeiro? Quando adquirimos um conhecimento é sempre necessário fazer uma análise critica, para não sermos enganados. Uma educação com o hábito de perguntar, questionar é sempre mais produtiva, e com isso a chance de erro no nosso conhecimento é sempre menor.

O conhecimento do mundo e seus problemas por mais difícil e complicado que seja, é a base para o entendimento de qualquer outro tipo de saber, pois tudo se encontra em um mesmo contexto, em um mesmo complexo planetário. Para se compreender o todo é necessário obter conhecimento das partes, ou vice e versa.

Para organizar os conhecimentos e reconhecer os problemas do mundo é preciso que ocorram determinadas mudanças, tais mudanças devem ocorrer por meio de uma reforma paradigmática visando à educação, pois é por meio dela que ocorre a aptidão para se organizar o conhecimento e as informações. É preciso que a educação torne evidente o contexto, o global, o multidimensional e o complexo para que assim os saberes e os problemas sejam de fato pertinentes e não fragmentado.

Para compreender o contexto é preciso entender que para a informação ter sentido necessita de um texto, estar inserida em fatos, determinadas histórias, que seria o próprio contexto. O global é mais que o contexto, é o conjunto existente da ligação entre as partes, o todo. O todo possui características que não são encontradas nas partes se estiverem fragmentadas. Como disse Pascal “... considero ser impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, tampouco conhecer o todo sem conhecer particularmente as partes”. Já o multidimensional é a junção de unidades complexas que compõem o ser humano ou determinada informação, ou seja, o homem é um ser biológico, racional, afetivo, tudo ao mesmo tempo, uma informação pode ser histórica, econômica, socióloga. É necessário compreender que existe uma inter-retroação permanente com todas as dimensões. O complexo seria a complexidade existente quando elementos diferentes são inseparáveis e constitui um todo. Devido a isso a educação deve promover a inteligência geral para se referir ao complexo, a todo o contexto existente, de modo multidimensional e na concepção do mundo.

A inteligência geral permite um melhor entendimento das competências particulares ou especializadas, pois quanto maior a mesma for maior é a facilidade de se tratar de problemas específicos. Para isso é necessário que a educação saiba utilizar os conhecimentos existentes, identificar a falsa racionalidade e superar as antinomias devido ao conhecimento específico.

A antinomia é decorrente aos grandes progressos de conhecimento nas especializações disciplinares, tais avanços provocam a separação da ciência em disciplinas superespecializadas e disjunção entre as humanidades e as ciências. Dessa forma o homem “encerra” seus conhecimentos e aprendizados em uma determinada área e busca cada vez mais afundo a especialização do seu conhecimento em um assunto. Assim, a mente humana, aos poucos perde sua capacidade de contextualizar os saberes e integrá-los ao meio natural, ou seja, o recorte das disciplinas impossibilita aprender o que está tecido junto, o sentido original do termo. A especialização retira partes de seu contexto e introduz o objeto de estudo no setor da disciplina compartimentada.

Até certo período do século XX, a ciência utilizava o princípio da redução, onde limitava o conhecimento do todo apenas as suas partes, como se o todo não produzisse efeitos. Com isso foi-se restringindo o complexo ao simples, ocultando o imprevisto, eliminando elementos humanos, como paixões, emoções. Dessa forma o conjunto de conhecimento tornou-se um grande quebra-cabeça, pois fomos ensinados a separar, compartimentar e não a unir informações.

            Segundo Dan Simmons, o homem se encontra é um período de subordinação às inteligências artificiais sob a forma de pensamento tecnocrático, tal pensamento é incapaz de entender o ser humano e o mundo, o que causa uma falsa racionalidade. Podemos citar como exemplo as grandes devastações na natureza, que por meio da criação, do objetivo de compreender o que às vezes é incompreensível destruiu ao criar. O homem atrofiou sua compreensão, sua visão em grandes áreas, principalmente em longo prazo, o que causou dificuldades para lidar com os problemas mais graves que ocorrem no mundo.

            Assim ocorre o paradoxo, o homem foi capaz de se especializar em diversas áreas, aprender conhecimentos específicos em vários campos, mas se tornou um ser sem visão para os problemas globais que constitui o todo em que ele está inserido. É preciso compreender o pensamento humano que tende a separar e reduzir as coisas, não se trata de abandonar o conhecimento das partes, mas sim conjugá-las.

Evidencia-se como a educação do futuro deverá ser passada, centrada na condição humana, para que haja mais compreensão entre os seres humanos perante as diferenças culturais. Sempre contextualizando seu objeto para ser pertinente. “Onde estamos?”; “De onde viemos?”; “Para onde vamos?”.

            O ser humano hoje é como se fosse um quebra cabeças que no final falta uma peça, por isso cada vez mais é importante interrogar a condição humana e sua posição no mundo. Assim se apresenta um problema de ensinamentos das origens humanas uma vez que é impossível conceber a unidade complexa do ser humano pelo pensamento unitário, de maneira separada, fora do cosmos que o rodeia, da matéria física e do espírito do qual somos constituídos. A educação no futuro deverá promover grandes remembramentos dos conhecimentos das ciências naturais, afim de que o ser humano se situe no mundo, para que seja colocado em evidência a multidimensionalidade e a complexidade humana. O ser humano deve reconhecer seu duplo enraizamento, estamos ao mesmo tempo dentro e fora da natureza.

            Somos originários do cosmos, da natureza, da vida, devido à própria humanidade, à própria cultura, à própria mente, à nossa consciência, e assim nos tornamos estranhos a este cosmos que nos parece a nossa essência. Através do nosso pensamento e da nossa consciência, cada vez mais que reconhecemos o mundo físico, mais nos afastamos dele. Só o fato de separarmos racional e cientificamente o universo, nos separamos dele.

            O homem se realiza plenamente como ser humano na cultura e pela cultura, não há cultura sem cérebro, mas não há capacidade de consciência e pensamento sem cultura. A mente humana é uma criação que surge e se afirma na relação cérebro-cultura. Há, portanto uma tríade cérebro/mente/cultura, a mente é o surgimento do cérebro que origina a cultura que não existiria sem o cérebro.

            Segundo MacLean o cérebro vem em constante evolução, com partes reptilianas e mamíferas, surgindo outra face da complexibilidade humana, a animalidade. Assim aparecendo os conflitos conhecidos entre pulsão, coração e razão. Porém essa relação triúnica não obedece à relação razão/afetividade/pulsão que está em constante rotação entre as três instancias.

            É a cultura e a sociedade que garantem a realização dos indivíduos, e são as interações entre indivíduos que permitem que a cultura seja perpétua e que a sociedade se auto-organize. Surge a tríade, individuo/sociedade/espécie, as interações entre indivíduos produzem a sociedade, que acompanha o surgimento da cultura e que retorna sobre os indivíduos através da cultura.

            Cabe à educação do futuro cuidar para que a ideia de unidade humana não apague a ideia de diversividade e vice versa. Compreender o humano é compreender sua unidade na sua diversidade, sua diversidade na sua unidade. A educação deverá ilustrar este principio de diversidade de unidade/diversidade em todas as esferas.

O ensino da identidade terrena no qual se torna necessário a conscientização de que o mundo deve ser entendido como um todo, de onde vem à ideia de complexidade, sabendo que se não desenvolvermos um mundo sustentável não haverá futuro.

A era plenária também compõe ao saber acima citado e tem seu inicio com a conquista dos impérios e com a colonização das Américas que é a diáspora onde os habitantes se espalham e criou-se a diversidade cultural também houve um avanço nunca, já, visto no setor da tecnologia com os diversos meios de comunicações entre os continentes através da TV, rádio, telefone, fax e internet que é a era planetária da comunicação.

O seu desenvolvimento industrial começa a gerar danos ao meio ambiente. O culpado de todos esses problemas é nos seres humanos. Nossa educação vem sendo prejudicial a todos. Os motivos de tudo isso é a falta de união entre os países. A humanidade só pensa em crescer, conseguir seus bens matérias sem se preocupar com o resultado que eles geram. O grande crescimento de veículos, poluição, violências, crises, vírus, drogas e a desigualdade, geram transtornos. Estamos deixando de refletir sobre nossos problemas.

Cabe aos educadores intensificar o diálogo com seus alunos para que eles contextualizem e entendam o mundo e sua complexidade. Esquecer-se de todos os acontecimentos que marcaram a nossa era planetária não é capaz, mais começar a mudar daqui a diante é possível. Vamos então fazer a diferença, começando em nossa sociedade.

É preciso acreditar na mente humana, pois ela é capaz de desenvolver aptidões ainda desconhecida pela inteligência e compreensão e é a nossa esperança. Acreditar sim, mas colocar regras é necessário, pois cada um pensa de uma maneira e age diferente. Somos criativos o bastante para impressionar. Necessitamos de uma educação avançada.

             Temos uma nova missão no século XXI, educar para descobrir a nossa verdadeira identidade terrena. Que a cada dia que passa esta ficando mais difícil de saber quem somos realmente.

Todos os dias nos deparamos com novos problemas e assim junto com os problemas algumas incertezas. Vivemos assim um período de mudanças constantes, por isto devemos nos preocupar em moldar a educação do futuro, cada vez orientando melhor para os desafios do mundo moderno, pois neles, iremos encontrar o aumento do ódio em crenças diferentes, nas religiões, nas raças, nas ideologias, tudo isto, gerando assim guerras e conflitos por causa da divergência de opiniões.

Nem sempre as teorias conhecidas, irão traduzir a realidade, elas podem traduzir de modo errôneo. A melhor realidade é sempre o nosso conhecimento, pois passamos alguns pontos de incertezas em nosso aprendizado, tais incertezas como há cérebro-mental, a lógica, a racional e a psicológica. Por isso não podemos nos deixar levar em realidades paralelas criados para outros e tentar trazer para nosso cotidiano, sendo que cada um conhece sua realidade e precisar saber o que é real e o que não é. Mesmo assim acabamos nos surpreendendo, descobrindo que o real pode não ser real e o irreal sendo apenas uma ilusão.

Na incerteza do nosso conhecimento, que é amplo e incerto, buscamos um aperfeiçoamento, passando do momento das verificações das inúmeras opções, sendo algumas corretas e outras que nos fazem ter a ilusão de serem, que nos fazem buscar o melhor preenchimento para solucionar tal problema,mas nem sempre, encontraremos com facilidade!  Assim, precisaremos de nosso conhecimento pertinente, para não deixar a incerteza prevalecer, pois a incerteza no momento de busca pelo conhecimento é essencial para um melhor aproveitamento e crescimento de cada um de nós.

A ação faz parte da nossa incerteza, nem sempre estando livre da mesma. Assim que iniciamos uma ação, assumimos os riscos ali presentes. Muitas das vezes, foge de nosso domínio, ficando aleatória, sem previsões do que pode ocorrer se realizada tal ação, e até mesmo atingindo a nós, por sermos determinantemente responsáveis pelas ações que praticamos.

Na busca do bem maior e do bem menor, o que podemos definir, é que é limitado o conhecimento em tentar fazer a felicidade individual no meio coletivo, e também que solucionar problemas de todos os seres humanos, foge da nossa alçada gerando incerteza, assim, veremos três princípios da ecologia da ação para compreender melhor: o risco e a precaução são necessários no melhor entendimento deste aspecto, pois, unindo-os, temos uma segurança maior, assim gerando menos incertezas; as incertezas do fim e dos meios estão compreendidas, que nem sempre o que decidimos no meio , irá ser realizado no fim, ou seja, algumas vezes o fim não termina de forma desejada, no qual definimos no meio; a última dos princípios é a ação contexto, que consiste em quando decidimos uma ação, buscamos sempre o acerto, e nenhum momento nos passa o erro, mas nem sempre, sai como desejado, e às vezes, fracassamos, podendo voltar contra seus iniciadores de fato. Sendo assim, não há como prever que uma ação hoje, não poderá desembocar em anos, décadas, problemas referentes a estas ações decididas hoje, é imprevisível ao longo do tempo.

Mas existem dois pontos, passíveis de nosso melhoramento para combater a incerteza da ação, quer seriam a consciência da aposta e a estratégia.

A primeira, a consciência de aposta, vem muito de nosso conhecimento sobre aquela ação de fatos passados que nos ajudam a usar este meio para facilitar o desenvolvimento de uma outra ação, através do nosso conhecimento passado e experiências. Isto com certeza é uma forma de diminuir a margem da incerteza.

Já a estratégia, propõe estudos mais selecionados, como: estabelecer padrões de seqüência; ambientes estáveis e sem variação; se houver variação, a ação é totalmente descartada; examina as certezas tanto quanto as incertezas, buscam um aprofundamento nas questões de probabilidade, visando cercar ao máximo as incertezas encontradas pelo caminho.

Assim sendo, a resposta das incertezas se relaciona a vários fatores que nos auxiliam, como nosso conhecimento; experiência; estudos; aprimoramento. Devemos levar todos esses aspectos em consideração antes de começar uma ação, por mais que tenha sido realizados todos ou apenas certos itens citados acima, a ação poderá voltar contra nós mesmos.

Edgar Morin fala sobre a importância da compreensão e de como mesmo vivendo uma era de avanço dos aparatos de comunicação, os indivíduos ainda encontram fortes obstáculos para se entenderem. Para Morin, a incompreensão avança mais rapidamente do que os meios de compreensão.

Facilitar a compreensão é um dos desafios da educação contemporânea, não apenas no sentido de que se ensinem as questões escolares ou técnicas, mas também que se facilitem as relações interpessoais, para que seja garantida a solidariedade intelectual e moral da sociedade. A busca pela compreensão, para Morin, é assegurar a sobrevivência da espécie humana.

A respeito da humanidade, o autor ainda diz que o problema da compreensão é de dois polos. Um macroestrutural, que se refere às relações entre os povos de diferentes culturas e idiomas, e outro individual, que diz respeito a problemas de incompreensão que podem aparecer com a proximidade entre as pessoas.

Morin lembra que apenas a comunicação não é suficiente para a compreensão, que a informação traz a inteligibilidade, apenas uma das condições para que se faça compreender. A explicação é o modo eficaz de trazer meios objetivos de conhecimento sobre determinado assunto, ela é uma ferramenta para o início da compreensão, mas tão somente também não é suficiente. Isso porque a compreensão humana vai além da explicação, segundo Morin.

A compreensão humana, para o autor, comporta o conhecimento de sujeito a sujeito. É enxergar as atitudes do outro, nos identificarmos como ser semelhante e como agiríamos na mesma situação. Ele diz que compreender significa um processo de empatia, abertura e generosidade.

Existem diversos fatores que dificultam a compreensão, são os chamados “ruídos”. Informações podem ser transmitidas e encontrarem barreiras físicas, intelectuais ou culturais. Há também a polissemia – uma palavra ou atitude pode representar coisas diferenciadas entre povos distintos –, a ignorância e intolerância para com a diversidade e valores morais, tal como a desvalorização das liberdades individuais. E, por fim, existe a impossibilidade de compreensão de uma estrutura mental com relação à outra.

Os “centrismos” como o egocentrismo, etnocentrismo, sociocentrismo, cultivam a indiferença e a ideia de que aquilo que não é familiar soe insignificante ou hostil. Morin cita que a “incompreensão de si é fonte para a incompreensão de outro” o que, no egocentrismo, significa mascarar as nossas próprias carências e fraquezas e, por consequência, sermos implacáveis com as carências e fraquezas do próximo.

Pensando na educação como importante ferramenta para a compreensão, o autor faz uma crítica ao mundo dos intelectuais, escritores ou universitários, “é o mais gangrenado sob o efeito da hipertrofia do ego, nutrido pela necessidade de consagração e de glória”. Morin ainda fala do espírito redutor característico do homem moderno e que o induz a relevar a complexidade do todo no qual está inserido, que a concepção de uma fé ou uma única verdade, aniquila a possibilidade da compreensão de outra fé, de outra pessoa.

Para o autor, “não são somente as vias econômicas, jurídicas, sociais, culturais que facilitarão as vias da compreensão; é preciso também recorrer a vias intelectuais e éticas, que poderão desenvolver a dupla compreensão, intelectual e humana”.

A ética da compreensão pede-se que se compreenda a incompreensão. É, de certo modo, abster-se da condição instintiva e passional do ser humano para buscar a racionalidade. É encontrar o meio-termo, fugindo dos prejulgamentos, buscar compreender sem antes condenar para entrar no caminho da humanização das relações humanas.

Morin encerra enumerando as práticas que favorecem a compreensão: O bem pensar – compreender o comportamento humano e suas subjetividades –; A introspecção – autoexame crítico que permite que compreendamos as nossas fraquezas para que seja mais fácil compreender as faltas do outro –; A abertura subjetiva (simpática) em relação ao outro – é ser, em vida cotidiana, simpático aos desfavorecidos como somos misericordiosos e sentimos compaixão por personagens fictícios –; A interiorização da tolerância – supõe convicção, fé, escolha ética e, ao mesmo tempo, aceitação das ideias contrárias às nossas. É sofrer com divergências de pensamento, mas conviver com esse sofrimento em prol da diversidade e valorização das ideias.

A compreensão, a solidariedade intelectual e moral da humanidade, segundo Morin, precisam ser mundializadas. A sociedade ocidental deve voltar-se para a outra face da esfera terrestre e se colocar como uma cultura aprendiz. Compreender também significa reaprender incessantemente, portanto a tarefa da educação do futuro deve ser o desenvolvimento dessa reforma planetária das mentalidades.

A ética do gênero humano é a complexa relação indivíduo/sociedade/espécie, sendo esses que esses pilares, em sentido amplo, se apóiam, se nutrem e se reúnem. Não se pode deixar que apenas um desses aspectos seja absoluto nessa relação ou se exclua qualquer outro, pois os mesmos são inseparáveis e somente unidos poderão ser compreendidos através da ética humana.

               A educação futura deve conduzir à antropo-ética, pois através dessa ética propriamente humana, o homem passa a perceber-se como parte e todo, indivíduo que faz parte da espécie humana, inserido em sociedade e como tal, criador e criatura de uma cidadania planetária, da consciência do impacto que suas ações e idéias podem causar no planeta e na humanidade. Sendo assim, essa reflexão implica na formação de um novo homem, que é consciente da necessidade de repensar em nossas atitudes e o impacto causado por elas.

               Através da antropo-ética subentende-se que devemos assumir uma posição consciente sobre como assumir a nossa condição humana através dos pilares indivíduo/sociedade/espécie; alcançar a humanidade dentro nós pela consciência e assumir esse destino humano.

               O circuito indivíduo/sociedade descreve uma relação mútua em que os indivíduos se relacionam e se ajudam.

               A democracia supõe a diversidade de interesses, e a limitação do povo cidadão às leis como a poder do Estado a garantia dos direitos de cada um como a proteção da vida privada.

Ao mesmo tempo em que a democracia exige o conflito de idéias e opiniões, deve haver também o consenso sobre essas divergências, que se dá através não de luta física, corporal, mas sim uma luta intelectual, de idéias. Uma vez estabelecido o consenso, indivíduos com consciência de cidadão levarão ao poder homens que irão lutar por esses ideais provisórios por meio de eleição democrática, que terão responsabilidade de representar os ideais defendidos e lutar para que eles se realizem.

A democracia, caracterizada como máquina de uso dos controlados, que reduz à servidão. Porém, as democracias do nosso século, serão cada vez mais confrontadas, uma vez que além de produzir o conhecimento, produz também à ignorância. Esta máquina expulsa os cidadãos do campo político, deixando espaço para os “espertos”, impedindo que a democratização do conhecimento por esses indivíduos.

               O conteúdo contemplado por este capítulo nos faz refletir que a educação deve nos levar a ter consciência de onde vivemos e o que representamos em nossa sociedade, mas principalmente despertar em nós a vontade de se realizar a cidadania para que as mudanças que tanto visamos sejam concretizadas. É um ideal de sermos educados para civilização, para o mundo com consciência cidadã.

3 ANÁLISE E SÍNTESE DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA

A contabilidade vem ocupando espaço na sociedade em razão de sua evolução e controle dos recursos nas organizações. A preocupação com a formação profissional dos alunos, formação acadêmica e prática profissional da contabilidade é cada vez mais evidente.

Sob o ponto de vista das diversas faculdades e universidades, o curso de Contabilidade na sua maioria, vem se adaptando as exigências de mercado, inserindo em sua grade curricular disciplinas capazes de enriquecer o conhecimento.

Em uma entrevista realizada com dez profissionais que atuam na área de contabilidade, todos concordaram que os estudos de disciplinas que não são aparentemente relacionadas à área são importantes, pois contribuem com o crescimento humano e aumento de conhecimento de forma não muito específica.

No mundo atual torna-se imprescindível obter um vasto conhecimento de diversas áreas para que a contabilidade se torne uma ferramenta mais eficaz para organizar e dirigir uma entidade da melhor maneira possível. Mesmo assim, na escolha das disciplinas que mais despertaram algum tipo de interesse no decorrer do curso, os profissionais optaram por matérias relacionadas diretamente ao curso, como podemos ver no gráfico abaixo:

Quais disciplinas despertaram maior interesse durante a graduação?

Profissionais

Disciplinas

Arleisson Lima de Oliveira

Direito e Contabilidade

Wagner de Amorim

Direito e Custos

Fábio Jean Gonçalves da Cossta

Matemática e Contabilidade

Wilian Rosa da Silva

Auditoria e Admnistração

Maurício Antônio Calonge

Contabilidade, Custos e Matemática

Roberta de Araújo Castro Morais

Contabilidade, Perícia e Logística

Darcy Alves Silva Júnior

Direito Tributário e Contabilidade

Dilermando Gonçalves Araújo

Auditoria e Perícia

Demes Marcelo Rosa

Auditoria e Contabilidade

André Alves Romão

Perícia e Custos

Apesar dos entrevistados afirmarem que para ser um bom profissional devemos dar importância a todas as disciplinas da grade curricular, não somente àquelas voltadas diretamente a Contabilidade, a disciplina mais escolhida foi Contabilidade, com 24% dos votos, e a menos escolhida administração, com 5% dos votos.

4 REFLEXÃO

Percebemos através da leitura do livro “Setes saberes necessários à educação do futuro” de Edgar Morin, que o conhecimento por si só, sendo ele qual for, é essencial para o ser humano, tornando essa questão indiscutível.

            Percebemos que o conhecimento específico por si só é muito pouco perto do que ainda temos a aprender e vivenciar, mesmo estando relacionado ou não a nossa área de atuação, pois em nossa sociedade atual, nos deparamos com situações diversas e problemáticas que necessitam de diferentes conhecimentos para serem resolvidas.

            Como alunos, futuros contadores, devemos acompanhar de perto as mudanças que ocorrem no meio em que vivemos ir além dos âmbitos econômico, financeiro e contábil, pois a Contabilidade sendo uma disciplina que sofre mudanças e alterações todos os dias por diversas razões é essencial que estejamos a par das mesmas, para que possamos desempenhar nossas funções baseadas em informações atualizadas.

            Por isso, necessitamos além dos conhecimentos específicos de nossa atuação, os conhecimentos pertinentes para que possamos entender toda a temática que se encontra por detrás da profissão.

Somando os conhecimentos específicos aos pertinentes, temos um contador que entende as rotinas que desempenha em sua profissão, mas que também detém de conhecimentos amplos, humanísticos do homem.

O conhecimento pertinente envolve, por exemplo, a capacitação do contador em produzir textos que acompanham as demonstrações contábeis, que são compostas pelas notas explicativas e informações diversas e em sua capacidade de compreender e interpretar textos; a Filosofia proporciona, enquanto saber crítico faz com que cada um de nós possa tomar decisões com mais acerto, mesmo na vida cotidiana. Torna-nos mais conscientes relativamente às nossas posições perante as coisas,nos prepara para ter a percepção de um mundo maior que imaginamos, aprendemos as questões éticas do ser humano e nos questionar, sobre vários aspectos.

A capacidade de atuação do contador, vai depender de aspectos extra-contábeis, ele vai precisar de seus conhecimentos em Direito Tributário, para conhecer os princípios e normas a cerca das leis tributárias auxiliando no planejamento tributário da empresa, quais impostos e taxas incidem sobre a atividade financeira que exerce a sociedade empresária que o contador trabalha.

O conhecimento atuarial que nos mostra um conhecimento da legislação previdenciária e de seguros no Brasil, a Logística das Organizações que faz o planejamento, as operações de controle do fluxo de materiais, mercadorias, serviços e informações da empresa, integrando até e racionalizando as funções sistêmicas desde a produção a entrega do produto final. Por fim os métodos quantitativos, vai nos auxiliar em momentos de definições juntos aos clientes, um exemplo em uma compra ou venda de uma empresa, utilizando as médias e proporções de empresas visada e comparando ao mercado daquele mesmo ramo de atividade da empresa que está sendo verificada, podemos realizar estudos com a ajuda desta matéria e definir o futuro do cliente através destas analises.

A integração disciplinar das matérias em geral unindo aos conhecimentos dos sete saberes, como os estudos da compreensão do cérebro humano, das incertezas, da condição ética humana, entre outras. Estas questões capacitam um profissional a trabalhar tendo um alto rendimento, resolvendo questões que implicam no conhecimento de diversas áreas, desenvolvendo a mente para questões abertas e procurar a partir destas unificações o melhor desempenho, resolvendo assim qualquer tipo de conflito, complexos ou inicialmente sem solução.

5 CONCLUSÃO

Através de pesquisa com contadores experientes, a  leitura do livro “Setes saberes necessários à educação do futuro” de Edgar Morin, que foi a nossa principal fonte de conhecimento para o trabalho relatado anteriormente, pudemos perceber que o autor expõe uma série de informações acerca do conhecimento e a visão do que seria o ideal de educação futura, mas principalmente, nos faz atentar para a importância dos conhecimentos pertinentes em nossa educação.

            Ao longo dos capítulos, constatamos que o conhecimento pode nos levar ao erro e à ilusão, sendo assim, por mais confiável que seja a fonte no qual obtivemos o conhecimento, devemos questionar novamente a veracidade das informações sobre o conteúdo exposto, pois grande parte do conhecimento sofre alterações ao longo de sua formação; os princípios do conhecimento pertinente, onde o homem foi capaz de se especializar em diversas áreas, mas se tornou um ser sem visão dos problemas globais que constitui o todo em que ele está inserido, por isso devemos nos aprofundar aos conhecimentos pertinentes, para estabelecer relações entre partes e o todo desse complexo mundo em que vivemos; ensinar a condição humana evidenciando como a educação do futuro deverá ser repassada, a partir das diferenças humanas, diferenças culturais, sendo que é essa cultura que garante a relação entre os seres, a relação individuo/sociedade/espécie; o ensino da identidade terrena, que consiste em nos fazer entender o papel que possuímos para que possamos desenvolver um mundo sustentável, o que nos leva a entender que os educadores tem um papel importante de como devemos fazê-lo para que todos contextualizem e entendam o mundo e sua complexidade; a incerteza na busca do conhecimento, pois devemos questionar se o conhecimento que é nos passado é realmente verdadeiro, não podemos acreditar em uma verdade absoluta e não devemos aceitar tudo o que nos impõe sem ao menos nos questionar antes; a importância da compreensão de que vivemos em um era em que a tecnologia evolui e mesmo assim encontramos dificuldades para nos entendermos. Fatores como o “ruído”, dificultam a compreensão, pois informações podem ser transmitidas, porém, podem encontrar barreiras físicas, intelectuais ou culturais e que apenas a comunicação não é suficiente para compreensão, e sim, uma das condições para que se faça compreender; a ética do gênero humano, que nos leva a entender que devemos ser educados para a cidadania, exercendo esse papel não pensando apenas em nossos interesses individuais, mas em interesses coletivos, que refletem na vida de cada um, criando consciência do meio onde estamos inseridos o que podemos fazer para modificá-lo.

            Morin expõe nesta completa obra problemas e questões esquecidas ou ignoradas ao longo do tempo e que deverão ser revistas ao longo do século presente. Porém, constatamos que o autor o faz de forma muito literal e teórica, mas, é importante lembrar que o livro é apenas um norteador das questões que devemos atentar para uma educação futura que buscamos e não um roteiro exato do que ou não fazer, pois buscar uma definição da idealização da educação futura demanda muito mais tempo, pesquisa e dedicação até mesmos dos estudiosos e ainda assim, não chegaríamos nem perto de definir o que precisamos fazer para que se chegue aos saberes e necessidades da educação futura.

REFERÊNCIAS

 

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 2. ed. São Paulo: Cortez, Brasília: UNESCO, 2000. 102 p.

APÊNDICE

 

 

  1. Nome do entrevistado e número CRC.

Arleisson Lima De Oliveira                 CRC/MG - 90.350

  1. Descreva a sociedade empresária onde você trabalha.

Contabilidade, de médio porte, próximo ao centro de Belo horizonte, somos 12 no total. Nossa estrutura e organizada e conta com ótimos profissionais qualificados.

  1. Qual a função você desempenha dentro da empresa?

Trabalho no setor fiscal da empresa realizando diversas tarefas ao longo do mês, como apuração de impostos, entrega de declarações acessórias, como o Sintegra, DES, entre outras.

  1. Quais as disciplinas te despertaram maior interesse durante a graduação?

Direto, porque facilita muito na forma de entender uma lei nova, que quase diariamente acontece em nosso setor e a própria contabilidade.

  1. Em sua opinião, qual a importância de se estudar conteúdos aparentemente não pertinentes ao seu curso (filosofia, sociologia, ensino religioso, produção de texto, psicologia...)?

Importante, porque gosto de pensar de forma ampla e alem disso, o conhecimento em outras áreas, nunca e de mais.

  1. Quão importante e influente o estudo dos conhecimentos gerais foi em sua graduação?

Vamos dizer que e necessário, todo profissional precisar ter conhecimento alem da área de atuação.

  1. Quando estudante, de que forma você procurava expandir o conhecimento das matérias pertinentes ao curso e também a assuntos de conhecimentos gerais?

Através da leitura, de palestras que também ajuda muito.

  1. Nome do entrevistado e número CRC.

Wagner De Amorim                      CRC/MG - 58.947

  1. Descreva a sociedade empresária onde você trabalha.

Um escritório em crescente, com setores qualificados e uma estrutura moderna.

  1. Qual a função você desempenha dentro da empresa?

Sou o contador proprietário de uma contabilidade, então resumidamente, resolvo todo tipo de problemas dos clientes, auxiliando em várias questões das empresas, e também internamente com a minha equipe.

  1. Quais as disciplinas te despertaram maior interesse durante a graduação?

Sempre me interessei pela disciplina de custos e contabilidade de forma geral.

  1. Em sua opinião, qual a importância de se estudar conteúdos aparentemente não pertinentes ao seu curso (filosofia, sociologia, ensino religioso, produção de texto, psicologia...)?

Acho importante porque auxilia o conhecimento, todo tipo de conhecimento e bem-vindo e necessário para todo tipo de profissional, nunca erramos no quesito de investir em conhecimento.

  1. Quão importante e influente o estudo dos conhecimentos gerais foi em sua graduação?

Sempre busco estar informado no dia a dia, seja em questões políticas ou econômicas, o conhecimento geral ajuda também o profissional, não podemos nos fechar em nosso mundo.

  1. Quando estudante, de que forma você procurava expandir o conhecimento das matérias pertinentes ao curso e também a assuntos de conhecimentos gerais?

Jornais principalmente, gosto muito de me informar através deles.

  1. Nome do entrevistado e número CRC.

Fábio Jean Gonçalves Da Costa      CRC/MG- 83.106

  1. Descreva a sociedade empresária onde você trabalha.

Trabalho em uma contabilidade de médio porte, no centro de Belo Horizonte, onde somos em torno de 18 empregados. E temos uma ótima estrutura de trabalho.

  1. Qual a função você desempenha dentro da empresa?

Sou responsável pelo setor contábil da empresa, realizando os fechamentos das empresas, como balanços, balancetes entre outros.

  1. Quais as disciplinas te despertaram maior interesse durante a graduação?

As matérias que envolvem raciocínio lógico, como matemática e contabilidade.

  1. Em sua opinião, qual a importância de se estudar conteúdos aparentemente não pertinentes ao seu curso (filosofia, sociologia, ensino religioso, produção de texto, psicologia...)?

Ótimo, porque auxilia na vida do contador, não e apenas questões da contabilidade que envolve a nossa vida, somos cercados por diversos assuntos ao longo do nosso trabalho.

  1. Quão importante e influente o estudo dos conhecimentos gerais foi em sua graduação?

Muito importante, porque como eu disse a vida do contador não e fechada apenas para o mundo contábil, ele trabalha com pessoas e problemas diversos, então e essencial o conhecimento além da sala de aula.

  1. Quando estudante, de que forma você procurava expandir o conhecimento das matérias pertinentes ao curso e também a assuntos de conhecimentos gerais?

Procurava sempre conhecer de tudo que possível, me interesso por matérias extras contábeis. Estudava em livros, jornais, assistia várias palestras.

  1. Nome do entrevistado e número CRC

Wiliam Rosa Da Silva            CRC/MG - 54553

  1. Descreva a sociedade empresária onde você trabalha.

Sociedade de capital aberto, ligado ao ramo financeiro. (Banco Mercantil do Brasil)

  1. Qual a função você desempenha dentro da empresa?

Coordenador de Auditoria Corporativa.

  1. Quais as disciplinas te despertaram maior interesse durante a graduação?

Auditoria e Teoria Geral da Administração.

  1. Em sua opinião, qual a importância de se estudar conteúdos aparentemente não pertinentes ao seu curso (filosofia, sociologia, ensino religioso, produção de texto, psicologia...)?

Em minha opinião entendo que esses assuntos de alguma forma podem ajudar na formação acadêmica e assim melhorar o nível de maturidade para enfrentar os desafios no mercado de trabalho.

  1. Quão importante e influente o estudo dos conhecimentos gerais foi em sua graduação?

Não sei como mensurar.

  1. Quando estudante, de que forma você procurava expandir o conhecimento das matérias pertinentes ao curso e também a assuntos de conhecimentos gerais?

Procurava ler livros relacionados à Auditoria e Contabilidade e também lia revistas e assistia jornais.

  1. Nome do entrevistado e número CRC

Maurício Antônio Calonge            CRC/MG - 33796

  1. Descreva a sociedade empresária onde você trabalha.

Viação Pássaro Verde – Transporte rodoviário de carga

  1. Qual a função você desempenha dentro da empresa?

Contador.

  1. Quais as disciplinas te despertaram maior interesse durante a graduação?

Matemática Financeira, Contabilidade Gerencial e Custos.

  1. Em sua opinião, qual a importância de se estudar conteúdos aparentemente não pertinentes ao seu curso (filosofia, sociologia, ensino religioso, produção de texto, psicologia...)?

Por mais que tais conteúdos não estejam ligados diretamente ao Curso de Ciências Contábeis, são de suma importância, pois ajudam no desenvolvimento e entendimento do aluno sobre questões humanísticas. Nas matérias de filosofia e sociologia, por exemplo, esclarece as questões ligadas ao homem, a sociedade em que vivemos como pensamos e agimos.

  1. Quão importante e influente o estudo dos conhecimentos gerais foi em sua graduação?

Esses conhecimentos não foram tão importantes como a Contabilidade em si, porém, fez com que eu me interessasse e aprendesse sobre o conteúdo apresentado nas aulas.

  1. Quando estudante, de que forma você procurava expandir o conhecimento das matérias pertinentes ao curso e também a assuntos de conhecimentos gerais?

Para aprimorar o conhecimento adquirido, lia jornais e revistas sobre assuntos voltados à Contabilidade, procurava esclarecimentos com profissionais formados quando tinha dúvidas.

  1. Nome do entrevistado e número CRC

Roberta de Araújo Castro Morais        CRC/MG - 0922140

  1. Descreva a sociedade empresária onde você trabalha.

Escritório de contabilidade.

  1. Qual a função você desempenha dentro da empresa?

Supervisora Fiscal.

  1. Quais as disciplinas te despertaram maior interesse durante a graduação?

Contabilidade de modo geral, Perícia e Logística.

  1. Em sua opinião, qual a importância de se estudar conteúdos aparentemente não pertinentes ao seu curso (filosofia, sociologia, ensino religioso, produção de texto, psicologia...)?

Durante meu curso de graduação tive bastante dificuldade de me interessar por matérias na qual não estavam diretamente relacionadas à essência do curso. Com o tempo eu pude perceber que o mercado não busca profissionais que têm um pensamento fechado, ele busca profissionais que possua um pensamento aberto e amplo, o que o torna um profissional mais completo e preparado. E é através de matérias como a filosofia, sociologia que adquirimos esse conhecimento diferenciado.

  1. Quão importante e influente o estudo dos conhecimentos gerais foi em sua graduação?

Foi de suma importância, pois nos dias de hoje precisamos obter conhecimento de varias áreas diferentes. E não foram importantes somente para minha formação profissional, mas também para minha formação como cidadão.

  1. Quando estudante, de que forma você procurava expandir o conhecimento das matérias pertinentes ao curso e também a assuntos de conhecimentos gerais?

Sou uma pessoa bastante curiosa e gosto muito de questionar as coisas. Isso me ajudou bastante no decorrer do curso, pois quando tinha alguma duvida, fazia questionamentos aos professores, pesquisas em livros e internet, ate sanar toda a minha duvida.

  1. Nome do entrevistado e número CRC

Darcy Alves silva Júnior            CRC/MG – 70.396/O-4

  1. Descreva a sociedade empresária onde você trabalha.

Escritório de Contabilidade, de médio porte no centro de Belo horizonte.

  1. Qual a função você desempenha dentro da empresa?

Contador

  1. Quais as disciplinas te despertaram maior interesse durante a graduação?

Contabilidade de modo geral e Direito.

  1. Em sua opinião, qual a importância de se estudar conteúdos aparentemente não pertinentes ao seu curso (filosofia, sociologia, ensino religioso, produção de texto, psicologia...)?

É muito importante, pois trabalhamos com pessoas de diferentes culturas, formas de pensar, que são completamente leigas na área contábil, e quando preciso sanar alguma dúvida tenho q falar de uma forma menos técnica e com uma linguagem na qual a pessoa entenda o que estou querendo dizer.

  1. Quão importante e influente o estudo dos conhecimentos gerais foi em sua graduação?

Foi muito importante, pois com os conhecimentos gerais que decidir abrir um escritório de contabilidade, na época de abertura existiam poucos em BH. 

  1. Quando estudante, de que forma você procurava expandir o conhecimento das matérias pertinentes ao curso e também a assuntos de conhecimentos gerais?

Através de muita leitura de jornais e revistas, já que a internet não era muito acessível naquela época, grupos de estudo e contatos com professores e outros profissionais.

  1. Nome do entrevistado e número CRC

Dilermando Gonçalves de Araújo CRC/MG - 63585

  1. Descreva a sociedade empresária onde você trabalha.

Escritório de contabilidade de grande porte e perícia fiscal.

  1. Qual a função você desempenha dentro da empresa?

No escritório atuo como supervisora, já nas perícias na área trabalhistas diretamente com juízes.

  1. Quais as disciplinas te despertaram maior interesse durante a graduação?

Auditoria e Perícia.

  1. Em sua opinião, qual a importância de se estudar conteúdos aparentemente não pertinentes ao seu curso (filosofia, sociologia, ensino religioso, produção de texto, psicologia...)?

Acho muito importante, porque além de agregar valores, nos faz compreender o próximo com diferentes pontos de vista e também para que possamos nos adequar em determinadas situações.

  1. Quão importante e influente o estudo dos conhecimentos gerais foi em sua graduação?

Para mim foi e continua sendo muito importante, pois devemos sempre nos manter bem informados para ser um profissional mais “completo”.

  1. Quando estudante, de que forma você procurava expandir o conhecimento das matérias pertinentes ao curso e também a assuntos de conhecimentos gerais?

Através da leitura de livros, teses e grupos de estudos.

  1. Nome do entrevistado e número CRC.

Demes Marcelo Rosa        CRC/MG - 79002

  1. Descreva a sociedade empresária onde você trabalha.

Contabilidade, de médio porte.

  1. Qual a função você desempenha dentro da empresa?

Supervisor Contábil.

  1. Quais as disciplinas te despertaram maior interesse durante a graduação?

Auditoria e Contabilidade.

  1. Em sua opinião, qual a importância de se estudar conteúdos aparentemente não pertinentes ao seu curso (filosofia, sociologia, ensino religioso, produção de texto, psicologia...)?

É importante, pois ajuda na expansão de conhecimentos e pensamentos, facilitando a compreensão e entendimento de outras áreas.

  1. Quão importante e influente o estudo dos conhecimentos gerais foi em sua graduação?

Foi bastante importante, pois todo profissional necessita de conhecimentos em outras áreas.

  1. Quando estudante, de que forma você procurava expandir o conhecimento das matérias pertinentes ao curso e também a assuntos de conhecimentos gerais?

Através da internet, leitura de livros, CPCs e ajuda de professores.

  1. Nome do entrevistado e número CRC.

André Alves Romão      CRC/MG 090447-O

  1. Descreva a sociedade empresária onde você trabalha.

Instituição Financeira – Banco Múltiplo (Regulado pelo BACEN). Em Dezembro de 2012, o Mercantil do Brasil dispunha de uma rede de 177 agências, 04 Postos de Atendimento Bancário (PABs), 24 Postos de Atendimento Eletrônico (PAEs), 01 agência no exterior, em Grand Cayman, distribuídos pelos principais centros geoeconômicos do Brasil, com maior concentração na Região Sudeste, especialmente em Minas Gerais e no interior de São Paulo e 3.010 funcionários.

  1. Qual a função você desempenha dentro da empresa?

Perícia e Custos.

  1. Quais as disciplinas te despertaram maior interesse durante a graduação?

Auditoria, Perícia Contábil e Economia.

  1. Em sua opinião, qual a importância de se estudar conteúdos aparentemente não pertinentes ao seu curso (filosofia, sociologia, ensino religioso, produção de texto, psicologia...)?

Muito importante. A formação humanística é de grande valia nas relações de trabalho e contribui para uma formação ética do profissional.

  1. Quão importante e influente o estudo dos conhecimentos gerais foi em sua graduação?

Não soube mensurar.

  1. Quando estudante, de que forma você procurava expandir o conhecimento das matérias pertinentes ao curso e também a assuntos de conhecimentos gerais?

Participação em congressos e muita leitura delivros e revistas.