2.1 CONTOS DE FADA E A LITERATURA INFANTIL: UMA BREVE NARRATIVA HISTÓRICA

 

Os contos de fada são um tipo de literatura muito comum, utilizadas tanto pelas famílias, quanto pelas escolas para inserir as crianças no mundo das palavras. Lajolo (2008) considera a leitura um hábito essencial na promoção do desenvolvimento intelectual para as crianças em idade escolar:

É à literatura, como linguagem e como instituição, que se confiam os diferentes imaginários, as diferentes sensibilidades, valores e comportamentos através dos quais uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas utopias. Por isso a literatura é importante no currículo escolar: o cidadão, para exercer, plenamente sua cidadania, precisa apossar-se da linguagem literária, alfabetizar-se nela, tornar-se seu usuário competente, mesmo que nunca vá escrever um livro: mas porque precisa ler muitos (LAJOLO, 2008, p.106).

De igual forma, Coelho (2009) define a literatura infantil como arte, pois existe na literatura, um fenômeno de imaginação e criatividade que utiliza figuras para representar o mundo, o homem e a vida, fundindo a realidade com os sonhos tornando o imaginário algo possível de ser realizado.

Para Machado (2002) a riqueza literária presente nos contos de fadas faz deles peças fundamentais para a formação da personalidade das crianças, dando a elas referências e noções de comportamento. Os contos de fadas, apesar de estarem implícitos no campo imaginário, são necessários para que as crianças assimilem que não podem permanecer para sempre no mundo da fantasia. Por isso, eles apresentam uma base fixa: partindo de um problema relacionado à realidade vivenciada pelo personagem (conflito familiar, romântico, de identidade ou afeto), e passa para algo que causa um desequilíbrio que modifica o estágio que iniciou a narrativa. O desenvolvimento da história percorre pela busca de resoluções e, por pertencer ao plano da fantasia, existem elementos mágicos para compor a narrativa como duendes, fadas, bruxas, magos, que auxiliam o contexto. Bernardo (apud ARCURI 2004, p. 121) rememora que, quando as pessoas se permitem conhecer o novo, abrem espaço à imaginação e ao seu poder criativo contribuindo para seu autoconhecimento. Essa abertura a novas descobertas se associa à literatura infantil, pois ela também carrega essa capacidade de resgatar sonhos que, muitas vezes, estão implícitos no subconsciente.

Para Bettelheim (2007), o conto de fadas é uma arte, uma literatura simplificada que traz às crianças uma forma de entendimento sobre o mundo e sobre elas próprias como nenhuma outra manifestação artística é capaz de fazer. Para o autor, o conto de fadas vai muito além de uma forma de entretenimento:

O conto de fadas é orientado para o futuro e conduz a criança – em termos que ela pode entender tanto na sua mente consciente quanto na inconsciente – a abandonar seus desejos de dependência infantil e alcançar uma existência independente satisfatória (BETTELHEIM, 2007). 

Embora os contos de fada permeiem o cenário infantil atual tanto nas casas, bibliotecas e escolas, esse hábito de contar histórias não é algo recente tendo registros desde a antiguidade.  Para Kehl (2006), os contos surgiram na Idade Média, pois a transmissão oral era mais difundida que técnicas visuais ou escritas, fazendo com que a fala apurasse o poder imaginativo e assim, representasse situações e fatos de maneira mais simples. Esses fatos ganhavam características novas à medida que eram transmitidos, adquirindo mais dados e informações, ganhando também características de fábula.

Para Coelho (2009), antes da Idade Média foram encontrados registros que comprovam que os contos tem origem ainda mais remota.

Comprova-se que as fadas tiveram origem comum em função do próprio termo que as designa: “fada”. Sua primeira menção documentada em textos novelescos foi em língua latina: fata (oráculo,predição), derivada de fatum (destino,fatalidade).Nas línguas modernas: fada (português); fata (italiano); fée (francês); fairy (inglês); feen (alemão) e hada (espanhol). (COELHO, 2009, p.78).

Para Busatto (2007), o conto de fadas tem relação direta com a tradição oral que se origina das raízes, das culturas e conhecimentos dos povos transmitidos de geração para geração. Para o autor, os povos primitivos já compartilhavam experiências e saberes através da palavra, e com a utilização da escrita, as histórias antes apenas narradas oralmente, ganharam novas formas de expressividade.

Os homens pré-históricos reuniam-se dentro das cavernas ou em volta da fogueira, para ouvir os relatos das caçadas; os índios sentavam-se para escutar respeitosamente, o contador da tribo que, contando, ensinava e garantia que a cultura e as tradições daquele povo não seriam esquecidas, depois de um dia exaustivo de trabalho, crianças e adultos ouviam e contavam histórias nos tempos medievais; nos castelos, o rei e sua corte reuniam-se em elegantes saraus para ouvir contos e relatos de viajantes de outras terras; e até os dias de hoje, histórias são contadas, inventadas e lidas para saciar a fome das pessoas por fantasia e por narrativas (OBERG, 2006).

 Complementando as afirmações acima, Corso (2006) relata que era através da oralidade da narrativa que se formavam os mitos (forma simbólica utilizada para repassar crenças e conhecimentos de um povo). Os mitos, a partir do desenvolvimento da humanidade, sofreram algumas reformulações e, ao serem modificados, deram origem aos contos.

De igual forma, Bettelheim (2007), explica que os mitos e as lendas, sobretudo as de caráter religioso, formavam conceitos aos adultos e também às crianças, uma vez que em seus conteúdos, formavam conceitos de origem e visão do mundo, com ideais sociais tidos como padrão.

Entretanto, os contos nem sempre tiveram como alvo o público infantil. Segundo Souza (2005), os contos, não tinham como objetivo principal atingir o universo infantil, pois suas histórias continham temas como morte, adultério, violência, guerras e demais fatos relacionados ao mundo adulto, pois narrava o dia a dia dos homens, suas relações, conflitos, dificuldades e sentimentos.

Ainda de acordo com Corso (2006), os contos, em seu primórdio, serviam para exemplificar um fato ou moralizar o público adulto. Entre os temas mais comuns, discorriam sobre situações de caça e fome, morte e tortura, ou crueldade em geral.

Cademartori (1994), explica que a literatura infantil pode ser dividida em duas fases: a fase lendária e a fase escrita. A fase lendária surgiu a partir da necessidade de diálogo entre mães e filhos, facilitando a forma de abordagem dos mais velhos aos mais novos a partir de conversas sobre fatos cotidianos, sendo apenas conversas orais, não registradas por escrito. Já a segunda fase, marcada pela escrita, se dá com o surgimento dos primeiros livros infantis, no século XVII, numa tentativa de registrar as opressões sofridas pelo povo. Os autores da época, considerados intelectuais, utilizavam características fictícias e satíricas, para deixar implícito as verdadeiras queixas de submissão e insatisfação com as normas e costumes. “Os autores, para não serem atingidos pela força do despotismo, foram obrigados a esconder suas intenções sob um manto fantasioso” (CADEMARTORI, 1994).

Foi apenas no final do século XVII e início do século XVIII que novas características foram incorporadas ao conto a partir de autores como Perrault e Basile que, através de suas literaturas, modificaram histórias adultas tornando-as mais acessíveis as crianças (CORSO, 2006).

Kehl (2006) assevera que a explicação para que os contos fossem primeiramente destinados aos adultos, se deve ao fato das histórias terem sido inventadas, a princípio, por viajantes. Nas longas viagens de navio, contavam fatos e aventuras que iam se propagando entre os tripulantes.  Mais tarde, com o iluminismo, propagam-se os livros infantis, principalmente na Alemanha, com o propósito de passar conceitos éticos e moralistas para as crianças.

Como apontado por Coelho (2009), o acervo da Literatura Infantil Clássica relaciona-se também ao século XIX, quando, no início do romantismo, com os contos escritos pelo dinamarquês Hans Christian Andersen, as crianças foram conquistadas com livros que utilizavam recursos de sensibilidade, valores populares, generosidade, fraternidade e fé, ficando conhecido por levar a elas uma linguagem embasada no sentimentalismo.

Assim como kehl (2006), Coelho (2009), reafirma que, a literatura infantil, apesar de ter ganhado mais espaço na época do Romantismo, teve seu ápice no século XVIII através dos irmãos Grimm, embora o início dos contos infantis tenha surgido de fato com Perrault, como dito anteriormente. Perrault, considerado Pai da Literatura Infantil, criou contos de fada entre os anos de 1628 e 1703, no século XVII. Suas histórias utilizavam uma linguagem mais simplificada e com mais leveza acerca de variados temas. Seus principais contos são: “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela Adormecida”, "O Barba Azul", "Cinderela", "O Pequeno Polegar", "O Gato de Botas" entre outros. Um século depois, os irmãos Grimm readaptaram, escreveram e publicaram esses e vários outros contos, difundindo-os por todo o mundo. Suas principais obras são: “Rapunzel”, “Branca de Neve”, “As três Plumas”, “O Lobo e a Raposa”, “João e Maria”, e dezenas de obras que com o passar dos anos sofreram ainda mais adaptações no intuito de torná-las cada vez mais adequada a linguagem infantil.

Por isso, Bettelheim (2007) atribui aos irmãos Grimm, o verdadeiro desenvolvimento dos contos infantis. Para o autor, os irmãos Grimm utilizaram as antigas lendas e narrativas lingüísticas contadas com o decorrer do tempo, formando uma coletânea de histórias que marcaram a Literatura Clássica Infantil. Retomando as ideias de Coelho (2009), os contos escritos pelos Grimm tratam, de fato, a eterna luta pela existência, seja ela externa, marcada pelas privações como fome e abandono; ou interna, como as injustiças. Embora sejam temas considerados “adultos”, sua linguagem foi adaptada ao entendimento infantil, para que as crianças pudessem enxergar que é possível obter a vitória diante às adversidades.

Essa popularização dos contos de fada contou com outros escritores: La Fontaine, Collodi, Lewis Carrol, Bush. No Brasil, o marco da literatura infantil ocorreu no século XX com "O Patinho Feio", de Hans C. Andersen.  Depois, Monteiro Lobato, considerado precursor da literatura genuinamente brasileira, foi consagrado com seu primeiro livro "Narizinho Arrebitado" e mais tarde, diversas obras do autor ganharam o cenário nacional, tais como : “O Picapau Amarelo”, “ Reinações de Narizinho”, “ Caçadas de Pedrinho”, etc. (Cademartori, 1994).

Segundo Coelho (2009) a literatura infantil já foi vista pela sociedade como algo secundário, sem muito respaldo literário, servindo apenas para distrair as crianças. Seus valores intrínsecos não eram valorizados. Felizmente, o simbolismo implícito nas histórias começou a ser notado e as histórias e contos começaram a atuar na promoção do imaginário infantil ampliando o conhecimento e ajudando-as na resolução de conflitos.

Frantz (2001) discorre que a literatura infantil é também uma forma de ludismo, já que emprega elementos como fantasia e questionamento, auxiliando que as diversas indagações do universo infantil encontrem respostas, aguçando as capacidades interpretativas e perceptivas dos leitores. O conto de fadas, embora seja uma literatura infantil, tem como autores, em sua maioria, adultos, que dentro de suas visões, precisam encontrar meios de propagar através de seus textos, conhecimentos que sejam de fácil entendimento às crianças, preocupando-se, portanto, na qualidade, na moral e no tema abordado.

2.2 A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADA PARA OS ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

 

Os contos de fada, embora destinados às crianças, possuem caráter reflexivo. Para autores como Coelho (2009) e Bettelheim (2007), os contos de fadas possuem como base, além de núcleo problemático, a presença de figuras heróicas e do romance. Os contos de fada são importantes para as crianças, e o papel do educador nas séries iniciais do ensino fundamental, é além de alfabetizar, mostrar aos alunos novos horizontes e auxiliá-los no seu crescimento. Os valores a serem construídos, como noções de responsabilidade, altruísmo, certo e errado, podem ser trabalhados através das histórias:

(...) os contos de fadas são ímpares, não são como uma literatura, mas como uma obra de arte integrante compreensível para a criança como nenhuma forma de arte o é. Desta forma, o conto de fada trará um significado diferente para cada pessoa e diferente para a mesma pessoa, em vários momentos de sua vida.(BETTELHEIM, p. 20, 2007).

Entretanto, de acordo com o autor, a literatura infantil, para fazer sentido e trazer algum significado à criança, deve apresentar uma história que entretenha e desperte sua curiosidade, estimulando sua imaginação. Nesse sentido, o professor ao trabalhar com contos de fada clássicos e atuais, além de desenvolver o intelecto dos alunos, desenvolve também suas emoções, o controle de suas ansiedades e estimula suas aspirações, cumprindo o papel de educar através do lúdico. O papel do professor é orientar, auxiliar os alunos na interpretação, trazendo novos elementos ao texto, mas respeitando que cada indivíduo poderá trazer consigo, visões diferentes de um mesmo conto. É preciso dar aos alunos, tempo para compreender as histórias.

Quando os contos de fadas estão sendo lidos para crianças em salas de aula ou em bibliotecas durante a hora da estória, as crianças parecem fascinadas. Mas com freqüência elas não recebem nenhuma oportunidade de meditar sobre os contos ou reagir de outra forma; ou eles são amontoados imediatamente com outra atividade, ou outra estória de um tipo diferente lhes é contada, o que dilui ou destrói a impressão que a estória de fadas criou. Falando com crianças depois de uma experiência dessas, vê-se que a estória poderia não lhes ter sido contada, apesar do bem que possa lhes ter feito. Mas quando o contador dá tempo às crianças de refletir sobre as estórias, para que mergulhem na atmosfera que a audição cria, e quando são encorajadas a falar sobre o assunto, então a conversação posterior revela que a estória tem muito a oferecer emocional e intelectualmente, pelo menos para algumas crianças (BETTELHEIM, 2007).

Retomando as palavras de Bettelheim (2007), a escola, ao utilizar os contos de fada como forma didática, incentiva as crianças a dominar os problemas psicológicos comuns na fase de crescimento, superar as decepções, os dilemas e rivalidades, mostrando superação e autovalorização, sendo um exercício inconsciente de aceitação. A partir dessa compreensão, é possível atravessar conflitos de natureza comum na infância. Ao aprender a lidar com fatos desagradáveis e frustrações, a criança constrói uma personalidade mais forte e aprende a lidar com perdas e ganhos. Essa compreensão não acontece de forma inteiramente racional, mas o aprendizado permanece em seu inconsciente refletindo também em ações tidas em longo prazo, como na fase adulta, por exemplo. O conteúdo dos contos de fada oferece novas dimensões à imaginação da criança abrindo horizontes que ela não conseguiria descobrir apenas por si só.

Seguindo essas afirmações, Coelho (2009) concorda que, os contos de fada, ao serem levados para as salas de aula, despertam o interesse do aluno para o aprendizado, uma vez que, na infância a criança aprende com atividades recreativas, jogos, brincadeiras e tudo relacionado ao universo lúdico desde que abordado de forma agradável e não meramente impositiva.

De igual forma, Souza (2005) assevera que o ato de ler histórias é uma das principais estratégias pedagógicas que contribuem de maneira indiscutível para a prática docente na educação infantil e anos iniciais de ensino fundamental. Ao ouvir os contos, meninos e meninas tem suas habilidades cognitivas ativadas, facilitando a assimilação das palavras auxiliando no processo de leitura e escrita dos alunos, potencializando as formas de linguagem, seja ela verbal ou não verbal, manifestando várias vertentes do processo ensino-aprendizagem.

[...] pensar o imaginário como um vasto campo de possibilidades, que proporcio­na, entre tantas coisas, a compreensão e aceitação de diferentes níveis de percepção da realidade, abrindo-se para um sistema participativo, plural, sen­sível e passível de outras lógicas (BUSATTO, 2007, p.58).

Por outro lado, Hillesheim (2006) aponta outras vantagens de se utilizar os contos de fada como materiais didáticos. Para ele, os contos reproduzem configurações de infância, preceituando falas nas quais culpa, indiretamente, a inocência exacerbada dos personagens operando no sentido de apontar as falhas cometidas por eles, no intuito de controlar e disciplinar os impulsos dos pequenos leitores.

Complementando os autores citados acima, Lajolo (2008), garante que quando o professor se dispõe a levar o conto de fadas para o ambiente escolar, ele precisa aprofundar sua leitura para além do campo de alfabetização. A leitura, quando realizada sem uma análise, perde o seu efeito. Acreditar que o livro é apenas um componente da estrutura curricular é tratar o conto como um mero banco de palavras. O primeiro ponto é interpretar o texto até que todas as abordagens sejam realizadas. Ouvir os alunos quanto ao seu entendimento, também é importante. Desse modo, a função de alfabetização não pode ser descartada, pelo contrário, ela é importante, porém deve ficar em segundo plano.  

“As premissas da alfabetização estarão sempre posteriores ao aprofundamento intrínseco e depois de esgotadas as abordagens interpretativas a que o texto aspira” (LAJOLO, 2008, p. 128).

É preciso, portanto contar histórias de modo a criar uma atmosfera que envolva o aluno. Oliveira (2009) evidencia que há muitas formas de contar histórias e cada professor pode desenvolver uma técnica, ou utilizar de recursos para que o conto se torne mais atrativo. Há professores que utilizam fantoches, outros complementam a história contada com recursos visuais, como filmes. É possível utilizar os mais variados recursos que podem auxiliar no desenvolvimento dessa prática. A autora, porém, destaca que as técnicas usadas devem estar dentro das possibilidades do professor e da escola e que nenhum recurso é mais eficiente que o modo como o qual se conta uma história. Empregar elementos como o amor, a paciência e a criatividade, levando em consideração os objetivos a serem trabalhados durante a leitura do conto, são fatores fundamentais que engrandecem o aprendizado. “Se o professor for um apaixonado pela literatura infantil, provavelmente, os alunos se apaixonarão também” (OLIVEIRA, 2009).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 

BERNARDO, P. P. A mitologia criativa e o olhar. In: ARCURI, Irene. Arte terapia de Corpo e Alma. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. 21ª Ed. São Paulo: paz e Terra, 2007.

BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI. Petrópolis: Editora Vozes, 2007.

CADEMARTORI, L. O que é literatura infantil? 6ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: símbolos mitos arquéticos. São Paulo: Paulinas, 2009.

CORSO, D. L.; CORSO, M. Fadas no divã. Porto Alegre: Artmed, 2006.

FRANTZ, Maria Helena Zancan. O ensino da literatura nas séries iniciais. -3ª Ed. Ijuí - RS, Ed. UNIJUI, 2001.

HILLESHEIM, B. Contos de fadas e infância(s). Educação e Realidade, 3 ª ed. 2006.

KEHL, M. M. A criança e seus narradores. Prefácio de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso. Porto Alegre: Artmed, 2006.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6ª ed. 13ª impressão. São Paulo: Editora Ática, 2008.

MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

OBERG, Silva. Contos de Fadas: Irmãos Grimm. Tradução Celso M. Paciornik. 5ª ed. 1ª reimpressão. São Paulo:Iluminuras, 2005.

OLIVEIRA, Maria Alexandre de. Dinâmicas em literatura infantil. São Paulo: Paulinas, 2009.

SOUZA, M. T. C. C. Valorizações afetivas nas representações de contos de fadas: um olhar piagetiano. Boletim de Psicologia, 2005.