As ações de Assistência Farmacêutica devem ir além da garantia de acesso aos medicamentos, devem existir ações que garantam sua qualidade, seu uso racional e contribuam para a resolutividade das ações de saúde. Na atenção básica, o medicamento é considerado insumo crítico, mas útil para promoção e recuperação da saúde. Analisar a ausência desse profissional na atenção básica de saúde foi à proposta deste estudo, identificando quão importante é esse profissional nas ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde. Através de uma pesquisa exploratória descritiva, por meio de levantamentos bibliográficos, identificamos que na maioria dos serviços básicos na saúde, não há presença do farmacêutico nas equipes de saúde e que existem prejuízos em relação ao uso inadequado de medicamentos, que para alcançar as propostas do Governo quanto ao uso racional de medicamentos que envolvem: a escolha terapêutica adequada, a indicação apropriada; o medicamento apropriado (eficácia, segurança, conveniência para o paciente e custo); a dose, administração e duração dos tratamentos apropriados; o paciente apropriado (inexistência de contra-indicação e mínima probabilidade de reações adversas); entre outros e ainda o problema com a automedicação, aponta que a solução é as ações de atenção farmacêutica, prática recente da atividade farmacêutica onde prioriza a orientação e o acompanhamento farmacoterapêutico. Dessa forma, o farmacêutico é o profissional indispensável para orientar, educar e instruir sobre o uso correto do medicamento, agindo na prevenção e na promoção de um tratamento eficaz.
Palavras-chave: Assistência Farmacêutica, Atenção Farmacêutica, Unidade Básica de Saúde, Uso Racional de Medicamentos, Política Nacional de Medicamentos, Atenção Básica de Saúde e Programa da Saúde da Família.