Heloíse Munaretto (UTFPR-PB) E-mail: [email protected] Liliane Medeiros (UTFPR-PB) E-mail: [email protected] Sandra Lempek (UTFPR-PB) E-mail: [email protected] Resumo: O objetivo geral deste estudo foi caracterizar o Planejamento Estratégico como ferramenta que traz vantagem competitiva as organizações. A ferramenta Planejamento Estratégico visa antecipar acontecimentos para que as organizações possam se manter competitivas no mercado. No setor de hotelaria não é diferente. As organizações desse meio sofrem contratempos como as demais, sendo necessário que as mesmas se utilizem de ferramentas que visam minimizar as conseqüências da globalização e das constantes turbulências. O Planejamento Estratégico direciona e define os objetivos que as organizações pretendem alcançar, fazendo uma análise das condições internas e externas das empresas, permitindo que as mesmas avaliem seus pontos fortes e seus pontos fracos, suas ameaças e oportunidades, para assim, auxiliar os gestores nas tomadas de decisões. O estudo foi realizado em 20 hotéis da região Sudoeste do Paraná. Os procedimentos metodológicos incluem a pesquisa bibliográfica e realizou um estudo de caso com abordagem qualitativa. Através da análise dos resultados verificou-se que todas as empresas estudadas utilizam-se da ferramenta de Planejamento Estratégico na gestão do hotel. Afirmam ainda que através desta ferramenta é possível uma melhoraria na comunicação vertical e horizontal, uma mudança e melhoria no estilo gerencial, uma melhor visão do futuro, uma liderança mais eficaz, diminuição de conflitos e maior faturamento, o que certamente demonstra a importância do Planejamento Estratégico.E, por fim, um modelo de Planejamento Estratégico buscado na literatura, foi apresentado, com o objetivo de mostrar que a ferramenta, se bem aplicada, traz vantagens para as organizações. Em um cenário com mudanças permanentes e competitividade acirrada o Planejamento Estratégico pode oferecer vantagem competitiva às organizações.
Palavras-chave: Planejamento Estratégico, vantagens, competitividade.
1 INTRODUÇÃO O mercado, em geral, passa por constantes turbulências, assim, torna-se necessário que as organizações desenvolvam uma capacidade de análise do ambiente, tanto interno como externo, como meio para detectar possíveis ameaças e oportunidades no mercado. As organizações necessitam estar preparadas para enfrentar desafios, precisam manter-se em contínuo processo de alerta, adaptação e ajustes as mudanças das condições ambientais, caso queiram manter-se no mundo competitivo dos negócios.
Para enfrentar estes desafios e mudanças, muitas empresas utilizam o Planejamento Estratégico, ferramenta que permite que as organizações se preparem e se antecipem às mudanças, reduzindo riscos e auxiliando os dirigentes no processo de tomada de decisão.
A ferramenta Planejamento Estratégico visa antecipar acontecimentos para que as organizações possam se manter competitivas no mercado. O Planejamento Estratégico direciona e define os objetivos que as organizações pretendem alcançar, fazendo uma análise das condições internas e externas das empresas, permitindo que as mesmas avaliem seus pontos fortes e seus pontos fracos, suas ameaças e oportunidades, para assim, auxiliar os gestores nas tomadas de decisões.
Neste cenário, de constantes mudanças, a ferramenta Planejamento Estratégico pode ser utilizada como vantagem competitiva no setor do agronegócio hoteleiro, sendo que este setor representa significativa relevância para a economia nacional, visto que o turismo vem crescendo constantemente, apesentando grande capacidade de geração de emprego e renda, ocupando posição de destaque no âmbito global, o que lhe dá importância crescente no processo de desenvolvimento econômico, por ser um setor dinâmico da economia e pela sua capacidade de impulsionar os demais setores de uma localidade.
2 METODOLOGIA Apresenta-se aqui, os procedimentos metodológicos utilizados na presente pesquisa, a fim de se ter uma visão mais clara e objetiva da delimitação do estudo e dos vários aspectos que contribuíram para a construção do conhecimento diante da pesquisa.
No processo para caracterizar o Planejamento Estratégico como ferramenta que pode trazer vantagem competitiva, considerando-se as particularidades do setor hoteleiro, se utilizou primeiramente de pesquisas bibliográficas, que segundo expõe Gil (2002, p. 44),
[...] é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. A pesquisa bibliográfica tem como principal vantagem o fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos bem mais ampla do que aquela que poderia investigar diretamente.
A pesquisa se caracterizou como um estudo de caso que segundo propõe Chizotti apud Barros e Lehfeld (2000), é caracterizado por ser uma modalidade de estudo nas ciências sociais, voltado à coleta e ao registro de informações sobre casos individualizados, o qual possibilita a elaboração de relatórios críticos organizados e avaliados, fornecendo margem à decisões e intervenções sobre o objeto escolhido para averiguação.
Para Fachin (2001, p. 42), o estudo de caso é:
[...] caracterizado por ser um estudo intensivo. É levada em consideração, principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto investigado. Todos os aspectos do caso são investigados. Quando o estudo é intensivo podem até aparecer relações que de outra forma não seriam descobertas.
Quanto a natureza, o estudo pressupõe cunho qualitativo que, segundo Ponzeto (2002), afirma, pesquisa qualitativa se trata de uma avaliação subjetiva, onde o avaliador reconhece os riscos e os identifica com base em experiências no dia-a-dia ou qualquer outra condição necessária para sua execução. A pesquisa possui cunho qualitativo, pois a interpretação da ferramenta Planejamento Estratégico pelo setor, não pode ser quantificada e tem de ser analisada de modo descritivo.
Como técnica de levantamento de dados e informações, se utilizou um questionário fechado, que será foi aplicado aso gerentes dos hotéis, a fim de averiguar a importância do Planejamento Estratégico para o setor hoteleiro.
Gil (2002, p. 128), define questionário, como sendo "a técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas etc." Sobre essa técnica, Gil (2002, p. 129), ressalta ainda que "nas questões fechadas, apresenta-se ao respondente um conjunto de alternativas de resposta para que seja escolhida a que melhor representa sua situação ou ponto de vista".
É importante ressaltar que ao usar um questionário, como forma de obtenção de informações/dados, as questões devem ser totalmente de natureza impessoal, o qual serve para assegurar uniformidade na avaliação de uma situação para a outra.
3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 Administração A administração surgiu da necessidade que as pessoas tinham de se organizar. Como ciência é recente, mas teve grande evolução durante e após a Revolução Industrial. Muitas teorias apareceram da necessidade de explicar a complexidade das organizações e contribuíram para a mesma se tornar ciência.
A administração, segundo Oliveira (1999) é um sistema estruturado e intuitivo que concretiza um conjunto de princípios, normas e funções para alavancar harmoniosamente, o processo de planejamento de situações futuras desejadas e seu posterior controle de eficiência e produtividade, bem como a organização e direção dos recursos empresariais para os resultados esperados, com a minimização de conflitos interpessoais.
Desta forma, pode-se dizer que a administração é um conjunto de atividades desempenhadas pelas pessoas que desejam alcançar determinados objetivos. Para Chiavenato (2000, p.14), "a tarefa básica da administração é fazer as coisas por meio das pessoas, com os melhores resultados. Em qualquer tipo de organização humana, busca-se o alcance de determinados objetivos com eficiência e eficácia".
3.2 Estratégia Ligada a administração e buscando aperfeiçoar os resultados das organizações, a estratégia é a situação em que existe uma identificada, analisada e efetiva interligação entre os fatores externos e internos da empresa, visando otimizar o processo de usufruir as oportunidades ou de evitar as ameaças ambientais perante os pontos fortes e fracos da empresa (OLIVEIRA, 1999). Portanto, pode-se dizer que a estratégia é um exercício que as organizações praticam observando seu ambiente interno e externo, para assim, impedirem ameaças que, no futuro, comprometam seus negócios.
Para Thompson Jr. (2003, p. 18), "a estratégia consiste de ações e abordagens comerciais que a gerência emprega para atingir os objetivos de desempenho da empresa". E ainda, "a estratégia real de uma empresa é algo que os gerentes devem continuar a elaborar a medida que os eventos acontecem dentro e fora da empresa". Sendo assim, entende-se que as organizações devem estar atentas as ao ambiente interno e externo, as mudanças e aos problemas que ocorrem, para assim, impedirem possíveis danos e valer-se de vantagens competitivas.
A administração estratégica, segundo Oliveira (1999) é uma administração do futuro que, de forma estruturada, sistêmica e intuitiva tem como objetivo consolidar um conjunto de princípios, normas e funções para alavancar harmoniosamente o processo de Planejamento Estratégico da situação futura desejada da empresa como um todo e seu posterior controle a fatores ambientais, bem como a organização e direção dos recursos operacionais de forma otimizada com a realidade ambiental, com a maximização de relações interpessoais. Pode-se dizer que a administração estratégica é produzida baseada nas necessidades que as organizações têm para condução do negócio, tentando direcionar propósitos a fim de melhorar os resultados obtidos.
3.3 Planejamento Segundo Ackoff apud Migliato (2004, p. 32) "planejamento é um processo que envolve tomada e avaliação de cada decisão de um conjunto de decisões inter-relacionadas antes que seja necessário agir".
Vinculado a administração estratégica o planejamento envolve basicamente o desenvolvimento de técnicas e processos administrativos que facilitem a tomada de decisão para as organizações. De acordo com Oliveira (1999, p.43) "na consideração dos grandes níveis hierárquicos, pode-se distinguir três tipos de planejamento: Planejamento Estratégico, planejamento tático e planejamento operacional".
O Planejamento Estratégico direciona e define os objetivos que as organizações pretendem alcançar, segundo Oliveira (1999, p.43) relaciona-se com objetivos de longo prazo e com maneiras e ações para alcançá-los que afetam a empresa como um todo.
Já o planejamento tático é a metodologia gerencial que tem por finalidade otimizar determinada área de resultado da empresa, visando a uma situação futura desejada (OLIVEIRA, 1999).
O planejamento operacional, de acordo com Oliveira (1999, p.43) "é a formalização das metodologias de desenvolvimento e para implementação de resultados específicos a serem alcançados pelas áreas funcionais da empresa".
3.3.1 Conceitos de Planejamento Estratégico A gestão dos recursos de uma organização inclui, além da obtenção de resultados imediatos, criar a capacitação para que a empresa possa alcançar seus objetivos a longo prazo. O Planejamento Estratégico é uma ferramenta que auxilia as organizações a tomarem decisões que influenciarão positivamente nos resultados da mesma. De acordo com Oliveira (1999, p.37), "o Planejamento Estratégico é a metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela empresa, visando maior grau de interações com o ambiente". Sendo assim, é usado como guia do caminho que a organização percorrerá para que alcance os resultados desejados.
O Planejamento Estratégico é o processo contínuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas. (DRUCKER apud CHIAVENATO E SAPIRO, 2003).
Segundo Kotler (1993) Planejamento Estratégico é o processo gerencial pelo qual se busca determinar e manter uma adaptação aceitável entre os objetivos e recursos da organização e as alterações de oportunidade de mercado. Portanto, a finalidade do Planejamento Estratégico é orientar e reorientar os negócios e produtos da empresa para produzir de maneira satisfatória lucros e crescimento.
Dentre as várias definições para Planejamento Estratégico, Todeschi (2001, p.10) afirma que o Planejamento Estratégico "é uma metodologia científica para desenvolver novos talentos, necessários para uma gestão que pode eficazmente enfrentar as ameaças do amanhã". Desta forma, percebe-se que o Planejamento Estratégico é a preocupação de uma empresa hoje com relação ao amanhã, é planejar objetivos no presente para atingi-los com êxito no futuro.
Entre as diversas opções apresentadas pelo mercado o Planejamento Estratégico auxilia na escolha de decisões consistentes e acertadas que indicam caminhos específicos e alternativos. Segundo Oliveira (2004, p. 36), "o fato de o planejamento ser um processo de estabelecimento de um estado futuro desejado e um delineamento dos meios efetivos de torná-lo realidade justifica que ele atenda à decisão e à ação".
O Planejamento Estratégico é um processo de criação de estratégias que procura inserir a empresa no ambiente em que atua, assim, afirma Chiavenato e Sapiro (2003, p. 39), "o Planejamento Estratégico é um processo de formulação de estratégias organizacionais no qual se busca a inserção da organização e de sua missão no ambiente em que ela está atuando".
O Planejamento Estratégico é uma ferramenta fundamental para as organizações, se bem utilizada pode minimizar as ameaças que frequentemente colocam os negócios em risco, além de identificar oportunidades e ameaças, pontos fracos e pontos fortes da mesma.
3.3.2 Evolução Do Planejamento Estratégico Para uma melhor compreensão do Planejamento Estratégico, Chiavenato e Sapiro (2003) observam que o Planejamento Estratégico é um processo de formulação de estratégias organizacionais no qual se busca a inclusão da organização e de sua missão no ambiente em que ela está atuando.
Para Todeschi (2001), as metodologias e técnicas do Planejamento Estratégico foram consequências de um desenvolvimento histórico que teve seu início na Revolução Industrial na Inglaterra e Alemanha. Foram os pensadores econômicos das teorias clássicas, James Stuart, Adam Smith, Karl Marx, e posteriormente os pensadores das teorias neo-clássicas que influenciaram o processo histórico dos sistemas de planejamento do micro e macro ambiente.
Desta maneira, percebe-se que os grandes pensadores contribuíram para a concepção do planejamento e da estratégia. Segundo Chiavenato e Sapiro (2003), o processo estratégico representa o resultado cumulativo de um longo e penoso aprendizado organizacional, sendo que as organizações utilizaram durante décadas o processo estratégico para alcançar várias finalidades que foram sofrendo alterações e sofisticações gradativas com o passar do tempo.
Desde quando o homem das cavernas se pôs a caçar, pescar ou lutar para poder sobreviver, a estratégia sempre esteve presente como um plano antecipado do que fazer para ser bem-sucedido. Passado algum tempo a guerra foi o cenário em que nasceu o conceito de estratégia onde a condução das guerras passou a ser planejada com antecipação, e, ao longo dos milênios, o conceito de estratégia foi passando por constantes refinamentos e novas interpretações com aplicações na área militar (CHIAVENATO E SAPIRO, 2003).
Historicamente a ciência militar evoluiu juntamente com as técnicas de planejamento e guerrilha. O exercício de pensar de alguns filósofos que utilizaram ferramentas e palavras para influenciar a evolução histórica utilizando-se de táticas geniais também contribuiu para a concepção do planejamento e estratégias (TODESCHI, 2001).
A prática da ciência militar fez com que as técnicas de planejamento e estratégia fossem se aprimorando contribuindo indiretamente para que o conceito de Planejamento Estratégico dentro das organizações se tornasse ferramenta de gestão.
De acordo com Chiavenato e Sapiro (2003), a experiência militar em situações de guerra serviu de base para novas ideias, e assim, a adaptação da terminologia estratégica militar para os negócios das organizações começou após a Revolução Industrial em meados do século XX, quando as organizações começaram a utilizar conceitos militares de estratégia em suas operações comerciais.
A estratégia, não só em situações de guerra, passou também a atuar em outros segmentos, como na política, assim como Chiavenato e Sapiro (2003) afirmam que não tardou muito para que a estratégia fosse também cogitada na vida política, sendo que o estudo da competição política traz ensinamentos para os estrategistas de negócios e as vantagens competitivas são alcançadas pela aplicação de estratégias políticas apropriadas.
Para Todeschi (2001), posteriormente as estratégias militares e políticas, as teorias do Planejamento Estratégico foram desenvolvidas e transformadas em ferramentas micro econômicas por uma série de pesquisadores e estudiosos que desenvolveram esta metodologia científica.
O processo estratégico passou ao longo dos anos por mudanças evolutivas sempre ligadas a uma forma de competição, que, de acordo com Chiavenato e Sapiro (2003), começou com o aparecimento da própria vida. Atualmente vivemos em um mundo globalizado cujas características são forte mudança e concorrência feroz, dessa maneira o Planejamento Estratégico está se tornando indispensável para que as empresas alcancem seus objetivos organizacionais.
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS A presente pesquisa foi aplicada na rede hoteleira na região do Sudoeste do Paraná, foram entrevistados 20 gerentes, afim de saber se há Planejamento Estratégico e como se comportam frente ao mercado.
Quanto a aplicação de um Planejamento Estratégico, 40% dos entrevistados responderam sim, 35% informam que estão implementando e 25% informam que não há. Conforme segue tabela abaixo:
1) A empresa aplica um Planejamento Estratégico?
a) Sim 8 40%
b) Não 5 25%
c) Estamos implementando 7 35% Para os que responderam na questão 1 que há Planejamento Estratégico, foi perguntado ainda sobre quais os resultados obtidos. Dentre eles 62,5 % responderam que houve melhor resultado na comunicação vertical e horizontal, 100% responderam que houve uma mudança e melhoria no estilo gerencial e que houve ainda uma melhor visão do futuro, 50% obtiveram uma liderança mais eficaz, 37,5% diminuição de conflitos e 75% maior faturamento. Segue tabela abaixo:
2) Quais os resultados obtidos com o PE?
a) Comunicação vertical e horizontal 5 62,5%
b) Mudança e melhoria no estilo gerencial 8 100%
c) Liderança mais eficaz 4 50%
d) Diminuição de conflitos 3 37,5%
e) Maior faturamento 6 75%
f) Uma melhor visão do futuro 8 100% Na tabela 3, os entrevistados responderam sobre em qual momento descobriram a importância do PE. Sendo que 40% informaram ter sido antes da abertura da empresa, 15% durante o processo de abertura e 45% após a abertura da empresa. Segue demonstração abaixo:
3) Em que momento descobriu a importância do PE?
a) Antes da abertura da empresa 8 40%
b) Durante o processo de abertura 3 15%
c) Após sua abertura 9 45% Conforme tabela 4, que segue abaixo, os entrevistados informaram se a empresa costuma utilizar-se de serviços de consultores externos. Neste resultado 35% informaram que sim e 65% que não há consultoria externa.
4) A empresa costuma utilizar-se de serviços de consultores externos?
a) Sim 7 35%
b) Não 13 65% Foram questionados também se o que a empresa é hoje foi visualizada no passado, 40% responderam que sim e 60% que não, conforme demonstrado na tabela 5 que segue abaixo:
5) O que a empresa é hoje foi visualizado no passado?
a) Sim 8 40%
b) Não 12 60% Na tabela 6 segue a demonstração do questionamento sobre se houve um controle centralizado para que a empresa chegasse onde esta. Nesta questão 60% responderam que sim e 40% que não houve.
6) Houve um controle centralizado para que a empresa chegasse onde está?
a) Sim 12 60%
b) Não 8 40% Conforme segue abaixo na tabela 7, os entrevistados foram questionados quanto a empresa realizar pesquisa de mercado, apenas 40% responderam que a empresa costuma realizar a pesquisa e 60% responderam que não.
7) A sua empresa costuma fazer pesquisa de mercado?
a) Sim 8 40%
b) Não 12 60% Na tabela 8, segue demonstração sobre o questionamento de como é feita a troca de dados, informações e conhecimento entre a empresa e seus clientes e fornecedores. 50% informaram que é através de propaganda em rádio e TV, 100% através da internet e 60% através de jornais.
8) Como é feita a troca de dados, informações e conhecimento entre a empresa e seus clientes e fornecedores?
a) Propaganda em rádio e TV.
10 50%
b) Internet 20 100%
c) Jornais 12 60% 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A globalização, o aumento das exigências dos clientes, a frequência das mudanças são alguns dos fatores que impulsionam a competitividade. O Planejamento Estratégico é uma ferramenta que visa amenizar os contratempos vividos por todas as organizações.
Através desta pesquisa foi possível observar que a maioria das empresas que se utilizam da ferramenta Planejamento Estratégico percebem um melhor resultado na comunicação vertical e horizontal, uma mudança e melhoria no estilo gerencial, uma melhor visão do futuro, uma liderança mais eficaz, diminuição de conflitos e maior faturamento, o que certamente demonstra a importância da ferramenta se bem utilizada.
Além disso, percebe-se que a tendência do Planejamento Estratégico é viver novos cenários, com o desafio de conhecer e integrar elementos do ambiente externo, procurando incremento na qualidade e produtividade, qualificação contínua, emprego com vínculos de fidelidade transitória, entre tantos outros.
Neste cenário de mudança permanente, em que se encontram as organizações, a ferramenta Planejamento Estratégico pode ser um diferencial competitivo das empresas, garantindo flexibilidade, velocidade de adaptação da empresa ao ambiente e agregando valor aos produtos e aos serviços. A importância do Planejamento Estratégico vai além da percepção de pontos fortes e pontos fracos, ameaças e oportunidades, o objetivo principal é dar suporte a todas as áreas das organizações.
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CHIAVENATO, I. SAPIRO, A. Planejamento Estratégico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
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KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas S.A., 1993.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira, 2001.
OLIVEIRA, D. P. R. Excelência na Administração estratégica: a competitividade para administrar o futuro das empresas: com depoimentos de executivos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
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THOMPSON, A. A.; STRICKLAND III, A. J. Planejamento Estratégico: elaboração, implementação execução. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
TODESCHI, L. G. http://www.todeschi.com.br. Planejamento ponto-com e gestão estratégica. Acessado em 2009.