É simplório dizer, mas; quão esquecido estudo se faz da nossa língua materna.
Língua essa, responsável por nossa comunicação e porque não dizer convivência social. Nesse caso, formar professores especialistas possibilita reafirmar o ensinar-aprender desse processo histórico, que marca cada trajetória de nossas vidas, pois; a evolução se fez presente no invólucro que foi pertencente a um tempo histórico, ou seja, ao longo dos tempos nossa língua foi transformada e é transformada e um exemplo vivo disso é a nova ortografia da língua portuguesa. Entoa, temos que ser conhecedores e vivenciadores da nossa língua materna.
Contudo, tenho a dizer ainda que junto dessa formação tem que haver a transformação interna, praticando, porque palavras movem, mas, exemplos arrastam.
Através do investimento confiado a formação de professores na área de língua portuguesa, daremos um passo ao resgate patriótico que prima por defender em seus versos... "De um povo heróico, brado, retumbante". Como as palavras são, tem poder de nos emocionar, encorajar, fazer sorrir etc.
Tudo o que está sendo pontuado, só será internalizado se houver um intermediador que leve-nos a reflexão das nossas raízes lingüísticas. Assim, o sendo um profissional nessa área é contribuidor histórico socioeducacional.
Os primeiros balbuciar se fazem inatos nos sons emitidos, no choro ecoado, assim por dizer se faz palavra. Todos os estimulam no seu convívio social, mas; é na escola (2º convívio social) que esse aprendizado é formalizado. Para tanto, aqui jaz a defesa de que nascemos palavra, vivemos palavra, somos traduzidos em linguagem que por sua vez é a comum ação de todos para socializar-se comunicando. Agora, um qualitativo diálogo depende do que fora compartilhado na relação professor ? aluno. Esse primeiro é ferramenta indispensável na condução desse desenvolvimento.
Enfim, para a participação social efetiva, conta-se com o domínio da língua oral e escrita, devido ser por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento.
Diante disso então, justificamos também que a escola tem que ensinar com responsabilidade (através desses especialistas) e garantir a todos o acesso aos saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania.

Cinco objetivos de aprendizagem desta formação.
1. Estimular a participação social, utilizando-se da linguagem;
2. Dispor textualmente a linguagem como atividade discursiva;
3. Refletir histórico e social da língua portuguesa na prática;
4. Dominar a palavra, produzindo textos adequados aos gêneros literários;
5. Conhecer, saber, diferenciar e respeitar: dialetos comuns, dos formais (linguagem culta);
6. Interpretar a linguagem oral e escrita.