A importância do Fator Motivacional no trabalho Cada vez mais o trabalhador deixa de ser uma simples peça do maquinário para se tornar um capital intelectual, ou trabalhador do conhecimento. As empresas passam a enxergar o trabalhador de outra forma. Começam a entender que a valorização do capital humano é essencial para conquistar os resultados desejados. (Jucimara Cardoso, em entrevista ao Jornal Verde Gaia, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=KbQZn3TcxOI ) As empresas contratam corpo, mente, braços, mãos, cérebro, emoção, enfim tudo relacionado a você. A falta de Motivação, cria o desinteresse pelo trabalho, faz do indivíduo um mero cumpridor de tarefas limitando sua visão e desviando-a do processo como um todo. Quando você está motivado, pode-se sentir a carga energética percorrendo dentro da espinha, o brilho nos olhos, o desejo a flor da pele. Mesmo grupos desmotivados e decadentes ressurgem das cinzas quando expostos à ambientes motivadores. Isso faz diferença no desempenho da organização, bem como eleva o grau de felicidades de todos. Um sistema de troca justa eleva a vontade de trabalhar nesta ou naquela organização, mas isso tudo depende do potencial da empresa em obter lucros. Afinal de contas, é a composição humana que acorda todos os dias e dedica suas habilidades e criatividade para que o produto fique pronto, agrade ao cliente e traga benefícios para sua empresa. Felizmente, algumas empresas brasileiras já realizaram essa vertente e se esforçam para satisfazer seus clientes internos, mas as direções de algumas companhias agem como se tudo estivesse perfeito e nunca se dispõem a discutir problemas francamente com seus funcionários, aumentando a falta de comprometimento com a integridade para os negócios e valores da empresa. Para que as atividades de uma empresa ocorram de forma positiva, é preciso que os seus clientes internos, no caso, os seus funcionários, estejam satisfeitos com o seu trabalho. Desta forma eles devem ganhar o equivalente ao que fazem, tendo suas folgas, um ambiente favorável à realização de suas tarefas, enfim, devem gozar de todos os benefícios que lhes são de direito e necessários. Hoje os profissionais representam o capital intelectual das empresas, são recursos intangíveis, que não se depreciam nunca. Nós vivenciamos o constante desenvolvimento das tecnologias, e percebemos perfeitamente como os recursos se depreciam tão rapidamente. Os maquinários de uma fábrica, por exemplo, podem ser anualmente renovados, pela existência de outros com melhores funções; os computadores de um escritório também podem ser substituídos facilmente, basta que existam recursos financeiros para isto, e essas máquinas já se tornam fora de moda e ultrapassadas. Com o ser humano isto ocorre de forma diferente. As pessoas a cada dia podem mais, dependendo do investimento que se faz em cada uma delas. Quem sabe lidar com as máquinas e com as novas tecnologias, a cada dia poderá produzir mais e melhor. Para reforçar as idéias anteriormente abordadas, a Consultora em Desenvolvimento Humano, Jucimara Cardoso, fala em entrevista concedida ao Canal Verde Gaia sobre a importância do papel dos trabalhadores dentro das empresas hoje, ressaltando os seguintes pontos: 1. Definição: A Consultora explica a importância da valorização do Capital Humano nos dias atuais para que as empresas possam alcançar com sucesso os resultados desejados, e diz ainda que o investimento nas pessoas e nos trabalhadores em geral, fornecendo-lhes treinamentos, benefícios e um conhecimento especializado, é o caminho certo a ser percorrido. Existem empresas com gerentes de visão ultrapassada que enxergam os funcionários como meros recursos e peças de um maquinário, mas é preciso ressaltar o novo modelo que está em ascensão: empresas altamente desenvolvidas, que já reconheceram quanta importância tem o colaborador para se chegar ao sucesso desejado, e desta forma o trabalhador é visto em sua totalidade, e a luta diária de ambas as partes para encontrar o ponto de relacionamento ideal é contínua. 2. A importância das práticas de Gestão de Pessoas: Não é possível imaginar uma empresa, por menor que seja, sem a Gestão de Pessoas. Destacar o respeito às pessoas, a escuta, o cuidado com as pessoas e lembrar que o profissional é um ser humano, são práticas da Gestão de pessoas fundamentais a qualquer organização. Infelizmente estas práticas ainda estão a quem do que é preciso. O assédio moral, o terrorismo, as ameaças e os maus tratos, ainda estão presentes em algumas empresas, no entanto a situação está mudando. Tanto as empresas estão reconhecendo o valor e a importância de obterem funcionários satisfeitos, motivados e bem treinados, como os próprios trabalhadores estão reconhecendo e buscando o seu devido valor, exigindo mais de seus gerentes e patrões. 3. Desafios: Tocar o coração das pessoas dentro das empresa, abrindo espaço para o diálogo, a escuta e a fala. Dessa forma, conseguir de fato chegar até as pessoas para daí acontecer a motivação. No livro o Monge e o Executivo, o autor James C. Hunter, aponta o que pode ainda reforçar essas idéias em discussão, através dos dois modelos apresentados a seguir: VELHO PARADIGMA: Cliente como inimigo. NOVO PARADIGMA: Clientes como parceiros No Velho Paradigma, o estilo de administração se dá de cima para baixo, e os empregados estão na base da pirâmide, juntamente com os clientes, que são vistos como inimigos. A importância está direcionada aos presidentes. Na organização todos estão olhando para cima, para o chefe, e longe do cliente. Na verdade os empregados estão ali para satisfazer a vontade do patrão, independentemente de qualquer resultado. E quando todo mundo se empenha em manter o chefe feliz, quem se preocupa em manter o cliente feliz? Diante desta problemática, logo sentiu-se a necessidade de inverter esta pirâmide, colocando o cliente no topo, e consequentemente, que vem a seguir são os associados ou empregados, aqueles que estão mais próximos dos clientes, que estão na linha de produção e dão o toque final ao produto que chegará as mãos dos clientes. Estes devem ter grande importância dentro das organizações e no Novo Paradigma, agora apoiados pela linha de frente dos supervisores, e a seguir todo o resto. É importante ressaltar que houve uma verdadeira necessidade de se inverter este quadro de relevância dos funcionários de uma organização. A verdade é que diante da alta concorrência do mercado hoje, as empresas se destacam quando fazem algo diferente, inovando para o cliente, seja no atendimento ou produto, enfim, as pessoas exigem mais das empresas. E quem poderá fazer esta diferença? De forma única e exclusiva, as pessoas que trabalham nesta empresa que irão depositar esforço, qualidade e criatividade em seus trabalhos para agradar aos clientes e gerar lucros a empresa, mantendo-a ativa no mercado. Os índices de satisfação interna dos profissionais servem de alerta para as empresas que desejam manter a competitividade em um mercado cada vez mais acirrado e dinâmico. Afinal, ao conhecer a realidade do clima interno as organizações podem identificar os pontos que contribuem para a satisfação e a desmotivação dos seus profissionais. Isso faz com que indicadores negativos sejam trabalhados e as pessoas, que fazem o real diferencial nas organizações, continuem a dar o melhor de si. "É bom lembrar que quem deve realmente estar atendo com esses princípios de motivação é o líder, pois ele é quem mantém contato direto com todos os talentos que formam sua equipe" (Dilson Almeida, em entrevista ao site rh.com, disponível em: http://www.rh.com.br/Portal/Motivacao/Entrevista/6863/o-que-estimula-e-prejudica-a-motivacao-das-equipes.html) O papel do líder diante desta situação, motivar as pessoas dentro das organizações ou em suas equipes, é essencial para o sucesso. Partindo deste pressuposto nos apoiamos nas informações concedidas pela Consultora de Empresas e Coach Soraya Gervásio, que através de estudos, pesquisas e práticas, fala em entrevista concedida ao Jornal Mesa de Negócios, sobre as quatro atitudes fundamentais que um Líder deve ter para obter um bom resultado de sua equipe. Tais como: 1. Empatia: que é a habilidade de se colocar no lugar do outro, respeitando palavras e sentimentos; 2. Comunicação: habilidade de fazer-se entendido e consequentemente entender os outros; 3. Delegação: apoiar sem tirar a responsabilidade, conhecer a equipe que vai delegar; 4.Afiliação: habilidade de pertencer a grupos, e ser um exemplo para a equipe. O que está difícil de encontrar e manter não são pessoas motivadas e sim um líder inspirador que consiga manter esses profissionais com vontade de trabalhar. Vamos analisar alguns fatos de extrema importância. Primeiro que para manter um ambiente de trabalho gostoso é preciso que exista uma preparação diária, ou seja, o líder dessa organização precisa exercitar os desejos dessas pessoas para o "querer fazer". Segundo, o que mais encontramos no mercado de trabalho é o oposto do que disse primeiro. Há empresas que se quer fazem reuniões para reavivar suas equipes e, sim, promovem reuniões para assassinar os desejos de suas equipes. E isso não é mais permitido nesse novo mundo em que vivemos. O ambiente de trabalho saudável e a automotivação do ser humano são exercícios diários, ou seja, iguais à alimentação que consumimos. O que comemos ontem, já passou, não serve mais para o dia seguinte. Se quisermos nos manter vivos, é preciso que nos alimentemos novamente. Com a motivação ocorre o mesmo. Só assim será possível manter um ambiente de trabalho atraente e espetacular para se trabalhar. REFERÊNCIAS: CAPITAL humano - Jucimara Cardoso. [2019]. Disponível em Acessado em 12 nov.2010 GESTÃO de equipes ? Gestão de Pessoas.[2010]. Disponível em Acessado em 12 nov. 2010 O que estimula e prejudica a motivação das equipes? [2010] Disponível em Acessado em 12 nov.2010