INTRODUÇÃO

O ensino de libras, assim como as línguas orais é espontâneo e surgiu da interação e da necessidade de comunicação entre a comunicação surda brasileira. É uma língua que articula e especialmente é percebida visualmente. Assim como qualquer língua, ela pertence à formação de conceitos descritivo, emotivo, racional etc.
Vale resaltar ainda que a comunidade surda de cada país fale uma Língua de Sinais diferente no Brasil, a LIBRAS não é a única língua de sinais, além dela há registro de outra utilizada pelos índios urubus-kaapor (LKSB), na floresta Amazônica. Entretanto o papel social da língua de sinais seja secundário, pois o seu uso se limita a algumas pessoas e lugares, sendo ela também alvo de preconceito.
Conhecer a melhor maneira de ensino aprendizado é um aspecto muito importante na alfabetização de crianças surdas, assim, essas crianças iniciam-se suas atividades educacionais precocemente sem comprometer seu desenvolvimento pedagógico.
O trabalho na vida do surdo é tão importante quanto na vida dos ouvintes, assim, a diferença entre pessoas com surdez implica, basicamente, num caráter de sentido
"diferente". A impostura dos que não enxergam e titulam a surdez como incapacidade se dá porque eles não conhecem as potencialidades dos surdos. Isto é claro: são pessoas com potencial produtivo dentro das limitações que são intrínsecas à sua condição. O surdo se utiliza principalmente de visão em sua interação com o meio comunicativo e de aprendizagem para ele o processo é o mesmo da alfabetização em português, o que se alteram são as ênfases dadas aos modelos e figuras. O individuo surdo possui algumas características que podem dificultar a sua aprendizagem, mas, na falta da audição, a vibração e a visão acabam suprindo as informações recebidas.