Este artigo,procura abordar a importância do desenvolvimento da linguagem e a superação das dificuldades da leitura nas séries iniciais do ensino fundamental.

Os resultados da pesquisa foram adquiridos através das observações  feita em sala de aula,onde percebeu-se que para desenvolver um bom trabalho com as crianças que apresentaram dificuldades de aprendizagem o professor precisou retomar algumas proposta metodológicas para que os alunos pudessem então aprender.

A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM E A SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES DA LEITURA E DA ESCRITA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

OLIVEIRA, Antonia Evangelista[1]

RESUMO

Este trabalho procura abordar a importância do desenvolvimento da linguagem e a superação das dificuldades da leitura e da escrita nas series iniciais do ensino fundamental. Tendo como principal objetivo investigar as dificuldades apresentadas em algumas crianças de uma instituição escolar pública localizada no município de Sorriso - MT ao iniciar sua linguagem, sua leitura e escrita no processo inicial de alfabetização e as possibilidades de participação dos professores pesquisadores como agentes transformadores de conhecimentos na superação destas dificuldades. Utilizou-se como instrumentos de pesquisa, observação em sala de aula com os professores e alunos de 1ª a 4ª serie, algumas contribuições teóricas de alguns autores foi fundamental para a realização deste estudo. No referencial teórico apresenta a importância da leitura e da escrita no processo ensino e aprendizagem onde privilegia a reflexão sobre suas ações que podem contribuir na aprendizagem dos alunos. Os resultados da pesquisa foram adquiridos através das observações feitas em sala de aula, onde percebeu-se que para desenvolver um bom trabalho com as crianças que apresentaram dificuldades de aprendizagem o professor precisou retomar algumas propostas metodológicas para que os alunos pudessem então aprender. Considera-se  que  se a aprendizagem acontece em processos o individuo tem seu próprio ritmo e tempo que devem ser considerados pelo professor, trabalhando com competência e dedicação revendo seus métodos de ensino e adaptando-os quando necessário. Onde os alunos terão a oportunidade de aprender a ler e escrever.

Palavras chave: Desenvolvimento da linguagem. Leitura. Escrita.

INTRODUÇÃO

A pesquisa abordou as questões referentes à importância do desenvolvimento da linguagem e a superação das dificuldades da leitura e da escrita nas series iniciais do ensino fundamental apresentadas por algumas crianças de uma instituição escolar pública localizada no município de Sorriso-MT ao iniciar sua linguagem, sua leitura e escrita no processo inicial de alfabetização e as possibilidades de participação dos professores pesquisadores como agentes transformadores de conhecimentos na superação destas dificuldades.

É importante ressaltar que este projeto de pesquisa de campo abordou também de forma especial esta temática para que nós profissionais da educação possamos estar refletindo minuciosamente a nossa prática pedagógica e analisar o quanto é alarmante a desatenção que sofre o ensino da linguagem, da leitura e da escrita no processo de alfabetização de crianças que estão inseridas nos anos iniciais do ensino fundamental em escolas publicas municipais e a possível participação por parte dos profissionais especializados para desenvolver um trabalho condizente com a realidade dos alunos. Não houve a pretensão de sanar todas as deficiências que as escolas públicas enfrentam, nem apresentar formulas definitivas para elas. Mas para adquirir melhores conhecimentos teóricos e práticos que estejam contribuindo para a melhoria trabalho pedagógico em sala de aula, enfrentando os desafios e descobrir caminhos que possam favorecer na compreensão e na construção das possibilidades do ensino e aprendizagem. Alguns princípios teóricos se revelaram fundamentais para a própria estruturação deste estudo, como a observação em sala de aula nas turmas de 1ª a 4ªserie, onde os alunos e professores se interagiram com bastante entusiasmo durante as atividades aplicadas em sala. Entre os estudiosos podemos destacar: Almeida soares (2010), Heloisa Maria Gomes, Pimenta; Anastasiou, (2005), Cagliari (2002), entre outros. Tratou-se, portanto, de um conjunto de orientações que podem ser tomadas como referências na elaboração de atividades adequadas ao desenvolvimento de algumas capacidades pertinentes que devem estar presentes nas praticas educativas dos educadores envolvendo o ensino-aprendizado da leitura e da escrita nas series iniciais.

Percebeu-se que através do desenvolvimento da criatividade dos alunos poderemos proporcionar uma formação integral ao educando para o exercício pleno de sua cidadania, de forma ética e consciente de seus direitos e deveres. Refletindo sobre as possibilidades de despertar no aluno o interesse pela leitura e a escrita a partir de atividades planejadas e orientadas.

A instituição escolar publica espera que seus estudantes ao concluírem a alfabetização, tenham no mínimo iniciado o caminho que os tornarão cidadãos conscientes, adquirindo assim com êxito os estudos posteriores.

Neste sentido os educadores devem lançar mão de uma metodologia adequada a faixa etária da criança, onde todos os alunos devem ter entendimento das atividades desenvolvidas. Os professores devem se expressar de forma clara, tanto na oralidade quanto na grafia, usando eventualmente de gestos para melhor expressar a mensagem a ser transmitida.

O profissional da educação deve adequar uma metodologia de ensino para que o aluno possa ser inserido no seu contexto social, através de diálogo aberto.

Foi fundamental o desenvolvimento da escrita pára a humanidade. O homem primitivo em algum momento da sua vida teve a necessidade de lutar pela a sua sobrevivência, isso o levou o pequeno raciocínio. Foram através dessas dificuldades e de lutas pela sobrevivência que nos superamos e nos tornamos seres capazes de raciocinar e evoluirmos consideravelmente dos demais animais.

É importante também que a criança saiba qual é o objetivo da escrita __`` porque escrevemos?```

A escrita é um sistema convencional utilizado pelo homem com a finalidade de se comunicar e registrar suas historias, suas idéias, e pensamentos. É na escola que desenvolvemos a maior parte dessa habilidade com apoio e orientação de profissionais qualificados e preparados psicologicamente.

Nesta mesma linha de pensamento cabe ao professor analisar a importância da alfabetização, sendo este um processo muito complexo, que deve ser realizado seguindo uma serie de passos determinados, daí a importância de respeitá-la e orientá-la no seu processo de aprendizagem.

As propostas pedagógicas das escolas devem unir os conhecimentos teóricos com os conhecimentos reais dentro da visão do homem, de mundo e de educação que considere o aluno como sujeito histórico social que se constrói na interação com o adulto e com outras crianças dentro de um espaço escolar.

 

`` A preocupação com uma escola que se volte aos interesses da maioria da população traz significados alterações para o entendimento da função social da escola e do papel dos profissionais que nela atuam, redimensionando o compromisso político-pedagógico com a qualidade justa e igualitária. Neste sentido, o repensar da função do pedagogo não se faz de forma isolada, mas é parte do processo de busca de reformulação da escola como um todo (suas finalidades, estratégias, metodologias de ensino, definição de conteúdos, formas de instrumentos de avaliação, organização da gestão escolar). Almeida: Soares, 2010, p.39, do livro de Teoria do conhecimento pedagógico.

 

 A prática é o elemento central da construção do novo saber, a partir dela surge à necessidade que nos leva a busca de novos saberes, que precisa partir da teoria para a prática. Por outro lado, uma teoria distanciada da pratica não contribui para uma ação educativa consciente, orientada, a uma finalidade clara e objetivada.

Uma educação de qualidade é essencial para o desenvolvimento da humanidade.

Porém é importante que os educadores compreendam a realidade da escola de forma abrangente, para dar suporte aos alunos que somente através do conhecimento construirão seu futuro.

Daí a importância de se trabalhar qualitativamente e de formar leitores ativos, o professor precisou fazer da sala de aula uma sala de leitura, com diferentes suportes e tipos de textos. Ao ser utilizado pelos alunos tanto em momentos formais de leitura, quando toda a turma lê. Quanto em momentos informais em que o aluno terminou a tarefa e escolhe um texto para ler enquanto aguarda novas atividades.

Percebeu que desenvolver atividades fora da sala de aula com os alunos é bastante interessante, pois através das informações escritas em (placas, outdoors, propaganda, nomes de estabelecimentos, rótulos, etc.) eles tentaram decodificá-la, desenvolvendo também a leitura. Foi uma ocasião para as crianças observar, com a mediação do professor, aspectos importantes da língua escrita, assim como para elas perceberam que a leitura se apóia em símbolos gráficos.

Esses procedimentos contribuím para que o aluno seja introduzido simultaneamente, no mundo da escrita e do letramento. Atuando não somente como leitor, mas como alguém que faz da comunicação a sua Tonica de vida, firmando como produtor de discursos ou textos por meios dos quais expressam suas idéias, experiências, conhecimentos, sentimentos e emoções.

O desenvolvimento deste trabalho acadêmico tem a intenção de oferecer fundamentos para que os educadores reflitam a sua prática pedagógica e também da escola no qual esta inserida. Ampliando suas possibilidades de transformações rumo a uma escola mais justa e igualitária.

O educador e a escola devem buscar orientações e instrumentos que colaborem de forma significativa na sua formação continuada e na aprendizagem dos alunos.

Daí a importância de um orientador educacional bem qualificado e bem preparado para orientar seus alunos na busca do caminho que os levarão ao processo de aprendizagem que garanta sua participação integral na sociedade atual.
Às vezes sentimo-nos despreparados para entender certos comportamentos de nossos alunos em sala de aula, surgindo assim indagações, por que alguns alunos têm tanta facilidade em aprender e outros parecem não avançar na compreensão dos conteúdos desenvolvidos em seu processo de aprendizagem.

Portanto não se deve criticar a criança por ela não estar aprendendo como a outra criança da mesma idade, isso pode atrapalhar o seu desenvolvimento. É fundamental que os pais observem a evolução de todo esse processo e estejam atentos as dificuldades de seus filhos, que necessitam de ajuda profissional, principalmente quando a criança esta em fase inicial do processo de alfabetização.

O papel do educador é articular, colaborar e coordenar as atividades que serão desenvolvidas por todos que querem participar da troca de conhecimentos.

 Os professores inseridos no processo de aprendizagem do uso da linguagem da leitura e da escrita precisaram lançar mão dos recursos pedagógicos para estimular os alunos a buscar novos conhecimentos úteis para o desempenho de suas atividades.

Percebeu que quanto mais a criança for curiosa, mais aprenderá com facilidade.

 

``Todas as ações se orientam no sentido de estabelecer uma relação de apoio confiança entre ambos, em busca do desenvolvimento total do aluno - e isto não pode ser definido a partir de decisões externas sem qualquer vinculo com a realidade. `` (Heloisa Maria Gomes)pg. 87, livro: A ação docente na educação profissional.

 

Alfabetizar abriu as oportunidades que exige de nós educadores comprometimento, estive constantemente buscando informações e mudanças em todas as áreas de ensino, tornando dessa forma o conhecimento prazeroso e gratificante para os educadore e também para os alunos.

Os educadores desenvolveram o compromisso de respeitar a individualidade do aluno, promovendo a aprendizagem e a construção de seu conhecimento. Reconheceu o aluno como agente do seu próprio conhecimento.

Oportunizou o educando a aplicação dos conhecimentos dentro do ensino de português no cotidiano escolar, com estratégias e métodos, para que este não ficasse desvinculado da realidade, se interessando também pela leitura e escrita como fatores de informação, aprendizagem, arte e lazer.

A língua é um sistema que teve como centro a interação verbal, que se fez através de textos ou discursos, falados ou escritos. Isto significou que esse sistema depende da interlocução (inter+loução= ação lingüística entre sujeito). Partindo dessa concepção, a proposta de ensino de língua valorizou o uso da língua em diferentes situações ou contextos sociais, com sua diversidade de funções e sua variedade de estilo e modo de falar. A linguagem verbal é uma atividade complexa que possibilitou ao aluno representar a realidade física e social e, desde o momento em que foi aprendida, conservou um vinculo muito estreito com o pensamento. Através da linguagem verbal é possível, portanto, a representação e direcionamento do pensamento e da ação.

No processo de construção de conhecimento, as crianças utilizaram-se das mais variadas linguagens, a partir de interações que estabeleceram com outras pessoas e com o seu meio. Cada faixa etária permitiu construções diferenciadas de aprendizagens significativas com conexões relevantes em relação aos conteúdos do cotidiano. As atividades de construção do conhecimento são mediadas pela cultura, tendo por base dos conhecimentos adquiridos pelos alunos anteriormente e os conteúdos escolares organizados e planejados pelo professor, que precisou ser estimulador da participação e expressão de todos os motivadores de novas aprendizagens.

Para estar de acordo com essa concepção foi importante que o trabalho pedagógico em sala de aula estivesse organizado em torno do uso da linguagem e que privilegiou a reflexão dos alunos sobre as diferentes possibilidades de emprego da língua. A linguagem e o pensamento são características inatas no ser humano e estão presentes desde muito cedo na criança; sua aquisição iniciou-se no momento em que a criança começa a usar sons diferenciados.

Estes sons foram progredindo na medida em que surgiram as necessidades de se comunicar através da fala. Muitos pais se preocupam quando seu filho demora um pouco a formar sons ou silabas mais elaborada. Porém, muitas vezes, a criança ainda não está sentindo a necessidade de usar esta forma de comunicação, só de outras formas. Isto é entendeu-se e se faz entender através de gestos, movimentos, sons e atitudes. Estas formas não verbais necessitaram ser respeitadas e motivadas, pois quando forem exploradas mais ricas serão as comunicações dessas crianças.

Cabe ao professor e aos pais conversar bastante com a criança, sem pressioná-la a repetir sons, pois cada criança tem seu tempo de aprender. Ela só usou a linguagem oral,quando sentiu necessidade,quando sentiu que a forma que estava usando já não era mais significante, antes disso, nada adiantava.

A linguagem foi desenvolvida através da vivência, foi à base para o desenvolvimento da inteligência, o professor explorou esta capacidade inata da criança, de maneira natural. Através das atividades planejadas e orientadas com observações e tentativas de repetições, fazendo uso de experimentações, associações de idéias, generalização e criação de regras próprias, onde elas foram dominando gradativamente a linguagem verbal, como meio de processo, ou seja, como comportamento de lidar com idéias.

Percebeu que a linguagem pode ser utilizada e trabalhada na escola, da forma como existe na sociedade.  Precisou criar situações em que falar ler e escrever é finalidade especifica, e não um exercício mecânico e sem sentido.

A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção de significado do texto a partir do que esta buscando nele, do conhecimento que já possui a respeito do assunto, do autor e do que sabe sobre a língua e características do gênero, do portador, do sistema de escrita. A leitura enquanto forma de conhecimento assumiu um papel informativo abrindo as portas do saber, propiciou o acesso ao conhecimento, trouxe informações para a vida prática, num processo sem fim.

Como observa Cagliari (2002, p.103), a escrita tem como principal objetivo a leitura, e essa é a atividade fundamental para a formação do cidadão. O mesmo autor afirma que ``se o aluno não se sair bem nas outras atividades, mas se for um bom leitor, [...] a escola cumpriu em grande parte sua tarefa ``( Cagliari ,2002, p.148), no livro metodologia do ensino de língua portuguesa,cap. 1,pag. 59

 

Após esta observação refletir o tamanho das nossas responsabilidades enquanto educadores da realidade das nossas escolas atuais, principalmente da rede publica, são bastante diversificados, é sabido que muitas não têm equipamentos suficientes que ofereçam condições adequadas aos estudos dos alunos.  Precisou em contrapartida oferecer então a criança acervo literário representativo, principalmente atualizado possibilitando-lhes domínio de critérios que pudessem, com livros diversificados e criativos, estimular a aprendizagem e levar as crianças a escrever melhor com muito mais informações.

Compreendou que o livro pode ser visto, vivido, ouvido, sentido, falado e contado. As crianças desde cedo deviam entrar em contato com a leitura, pois ela envolveu reprodução e produz significados. Porém nem sempre a leitura foi vista dessa forma.

De acordo com vygotsky (1991ª).

           

O desenvolvimento e aprendizagem interagem desde o primeiro instante de vida, uma vez que não há como se desenvolver sem a participação do aprendizado. A aprendizagem, nessa concepção, mobiliza o desenvolvimento. No entanto, não se pode fundir esses processos em um único, dadas as suas particularidade.

 

Exatamente por se construir uma ferramenta em prol da humanidade é que a educação escolar é tão importante para a humanidade. E principalmente para as pessoas que vivem em condições desfavoráveis.

Notou que é fundamental que a escola rompa com o tradicional, oferecendo ás criança atividades de leitura que possibilita a ela traçar seu próprio caminho e torna-se um leitor critico criativo e feliz, que sabe se arriscar nesta aventura que é ler e escrever.

As escolas deveriam criar condições para que o aluno possa aprender em níveis crescentes e se apropriar do mundo do fazer, do conhecer, do agir e do conviver.

Percebeu que para atingir essa finalidade, é imprescindível que as escolas que ofereçam a Educação Formal se apropriem de uma identidade como expressão de uma cultura própria considerando as necessidades e potencialidades de seus educando. E os textos selecionados pelos professores das escolas também foram de acordo com a realidade dos alunos, de fácil compreensão, levou em conta também o nível intelectual, os interesses e os gostos dos alunos. Quanto aos tipos de leitura, variou de acordo com as estratégias e objetivos utilizados pelo leitor.

Percebou que, quanto mais a criança associa a leitura e a escrita com atividades que lhe dão prazer, maior é o seu desejo de aproximar-se delas, maior facilidade ela tem o seu aprendizado, pois aprendemos a ler, lendo e escrever escrevendo.

Ao utilizar a escrita alfabética nos preocupamos com a forma ortográfica pois este é um dos objetivos do trabalho com a língua portuguesa no primeiro ciclo ou serie do ensino fundamental.

Foi lendo e escrevendo com sentido que as crianças construíram habilidades de leitura e escrita e se constituíram também como sujeitos letrados. Foi agindo sobre a escrita, a partir dos conhecimentos que já tinham e das novas informações e reflexões, que ampliaram seus conhecimentos.

Os alunos vivenciaram diversas situações de leitura. Nesse sentido, a leitura fez parte do projeto pedagógico da escola, envolveu toda a comunidade escolar.

Na escola, aconteceu este processo de desenvolvimento, como ser participativo de uma sociedade moderna, que também defende a livre expressão da criança nesta grande aventura do primeiro ano escolar que é aprender a ler e escrever.

São os conhecimentos que se adquiriu através dos estudos, de reflexões ou aplicações de métodos, de experiências vivenciadas e experimentadas, transmitindo de geração em geração, de pessoas para pessoas que resulta num desejo de mudança, de possibilidades de superações das dificuldades apresentadas ao longo da jornada de ser professor orientador do seu próprio conhecimento e do outro.

Deve-se caminhar em busca de uma sociedade que priorize a escola, sendo esta um lugar privilegiado para a construção de identidades. A educação foi um desafio, primeiramente pelo reconhecimento de que o povo brasileiro resultou da interação de traços lingüísticos e de culturas de diferentes grupos étnicos, que foi produzido a partir de grandes fluxos de migrações.

Com a metodologia de pesquisa e coleta de dados com autorização dos responsáveis da escola pesquisada e a realização de conversas particulares com professores das series iniciais, sobre a finalidade e os objetivos a serem alcançados para desenvolver o presente trabalho acadêmico.

Realizou várias observações em sala de aula desde a 1ª série até a 4ª série, todas as atividades envolvendo o uso da linguagem oral, escrita e de leituras, trabalhada com alunos durantes o processo da aplicação de suas atividades escolares.

O professor pesquisador de conhecimento precisou acompanhar o processo ensino-aprendizagem de seus alunos de forma dinâmica e interativa, onde os alunos no processo de aprendizagem foram conduzidos a assumir a dinâmica de seu processo que ele próprio foi agentes transformador.

Observou que todas as atividades escolares foram executadas de forma mais segura, mais perfeita e com mais responsabilidades a segurança da importância do desenvolvimento da linguagem, da leitura e da escrita, através da orientação e a participação dos educadores que estiveram preparados para esta busca, onde envolveu a todos neste processo de ensino-aprendizagem.

Essa inclusão aconteceu para ampliar cada vez mais nosso horizonte de informações.

Com certeza o desenvolvimento deste trabalho que abordou um tema tão importante para o desenvolvimento de nossas crianças e dos futuros profissionais que eles serão um dia, se forem bem preparados e instruídos na idade certa.

É importante ressaltar que quando a criança se encontra em situação de aprendizagem, as atividades sob orientação do professor, contribui muito para o progresso do aprendizado. Por este motivo houve a necessidade de fazer este estudo mais aprofundado sobre essas dificuldades. Por meio de um estudo de campo, com o intuito de compreender os fatores que levam os alunos a sentirem dificuldades na linguagem, leitura e escrita.

CONSIDERAÇOES FINAIS

No decorrer do trabalho realizado procurou observar as atividades desenvolvidas com alunos em idade de alfabetização de uma escola publica localizada no município de Sorriso - MT referente ao uso da linguagem oral, escritas e leituras. Percebeu que o educador deve avaliar-se continuamente, buscando na teoria respostas para a sua pratica. Ou seja, uma possibilidade teórica que se efetiva na pratica.

Dentre os escritos feitos e fundamentados em autores que ajudaram e ajudam no processo ensino aprendizagem, com suas variadas formas, compreendeu que no processo de alfabetização há uma grande necessidade de inovações, no sentido de preparação do professor para atender melhor as necessidades das crianças no contexto escolar.

Em geral, os educadores sabem que alfabetizar é uma tarefa difícil e sujeita as influências de inúmeras variáveis, tais como fatores pedagógicos, psicológicos, sociais lingüísticos e outros que não se revelam explicitamente. Isso favorece uma perspectiva, visando oferecer aos educadores, condições de intervir positivamente na elaboração de propostas conciliatórias que atendam a necessidade das crianças no estágio de alfabetização e que só serão possíveis com a mudança na prática do educador que deve estar sempre estimulando o aluno para que estabeleça uma relação de afeto positiva com a leitura e a escrita e através da pratica entenda o porquê ler e escrever.

Vale ressaltar que todos os profissionais envolvidos com o processo de aprendizagem devem se questionar freqüentemente acerca de sua contribuição na aprendizagem dos alunos, verificando se os mesmos estão realmente aprendendo. 

Entendeu que o pensamento de Cagliari (2002), a respeito da leitura e a escrita é importante que nós enquanto educadores deveram estar analisando bem as nossas propostas pedagógicas em sala de aula, refletindo sobre o tamanho de nossas responsabilidades diante do ensino e aprendizagem dos nossos alunos.

.É notório que no momento que a escola define os métodos e técnicas de ensino voltadas a alfabetização da criança, ela deve ter pleno conhecimento da realidade da faixa etária dos educando.

Os docentes enfrentam grandes dificuldades de ensinar a aprender, Isto é, desconhecem, muitas vezes,como os alunos podem aprender e quais os processos que devem realizar para que seus alunos adquiram,desenvolvam e processem as informações ensinadas e aprendidas em sala de aula. As relações que as crianças estabelecem no cotidiano, ela manifesta na leitura e escrita essas dimensões a escola deve trabalhar, visando oferecer o aprendizado em bases qualitativas e dialógicas, permitindo o alcance do êxito da criança nas series posteriores, de acordo com o processo de desenvolvimento revelado por ela.

O rompimento com a homogeneização que a escola pratica de maneira ingênua em alguns momentos deve conduzir à atenção as necessidades particulares de aprendizado que as crianças trazem á escola, visando construir possibilidades de êxito no processo educativo infantil, especialmente ao definir suas estratégias, devem oportunizar a reflexão no contexto sócio-cultural revelado na sua vida, pois verificou que o aprendizado é construído dialeticamente na relação homem-meio, então há necessidade permanente de repensar praticas pedagógicas supostamente descontextualizadas que se mostrem no ambiente escolar.

Sabemos que a aprendizagem significativa caracteriza-se pela interação entre o novo conhecimento e o conhecimento prévio. Nesse processo, que é não literal e não arbitrário, o novo conhecimento adquire significados para o aprendiz e o conhecimento prévio fica mais rico, mais diferenciado, mais elaborado em termos de significados, e adquire mais estabilidade (Moreira e Masini, 1982; Moreira, 1999, 2000).

O professor deve respeitar as dificuldades apresentadas pelas crianças, envolvendo a não utilização a não utilização de comentários desnecessários sobre os distúrbios que os alunos apresentam respeitar o ritmo da criança e não envolve-los em  situações de competições com os demais colegas, não colocá-lo em situações geradora de ansiedades,evitar comparações com outros colegas e conversar   com o aluno sobre o que ocorrem com ele .

Verificou também que o professor ao se confrontar com problemas em sala de aula, pode convocar os pais e apontar sobre a importância da leitura, como: jornais, revistas, livros, musicas etc. estimulando os seus filhos, lendo com eles, mostrando sua importância, pois não adianta falar que a leitura é importante se eles próprios pais não lêem. Porémm ressaltou ainda que, tanto os professores como os pais devem estar atentos quanto o processo de aprendizagem, tentando descobrir novas estratégias, novos recursos que levem a criança ao aprendizado.

REFEREÊNCIAS

DALLA VALLE, Luciana de Luca. Metodologia da Alfabetização. 2º Ed. Curitiba: IBPEX, 2007.

GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa. 2º Ed. Curitiba: IBPEX, 2007.

HELOISA, Maria Gomes. Ação docente na educação profissional: Centro de educação a distancia.

Observações feitas através de estudo com os materiais disponibilizados pela escola pesquisada, (PPP, Projeto Político Pedagógico da Escola).

SUHR, Inge Renate Fôse. Teoria do conhecimento pedagógico/ Inge Renate Fôse Suhr. – Curitiba: Ibpex, 2011. – (Séries Fundamentos da educação).

[1] OLIVEIRA, Antonia Evangelista, Pedagoga – Graduação em Pedagogia – Pós Graduada em Psicopedagogia Institucional.