A IMPORTÂNCIA DO CONTROLLER NAS ORGANIZAÇÕES

 

Resumo

No Brasil, a função de  controller surgiu nos anos 60 com a instalação de empresas multinacionais americanas, inicialmente com o intuito ensinar  práticas contábeis americanas com vista ao desenvolvimento e implementação de um sistema de informação. O objetivo deste trabalho é de demonstrar a importância do controller nas organizações e qual o perfil adequado. Este trabalho foi baseado em pesquisa bibliográfica e em um ensaio teórico. A função controller no Brasil  ainda é pouco difundida e principalmente com relação ao papel que ele deve desempenhar nas organizações.  Basicamente o controller tem a finalidade de reunir, interpretar e reportar informações relevantes na tomada de decisões dai a sua importância.

Palavras-Chave: controller; funções do controller; contabilidade.

 

 

abstract

In Brazil, the controller function emerged in the 60s with the deployment of US multinational companies, initially in order to teach American accounting practices for the development and implementation of an information system. The objective of this work is to demonstrate the importance of the controller in organizations and what the appropriate profile. This work was based on a literature review and a theoretical essay. The controller function in Brazil is still little known and mostly about the role he should play in organizations. Basically the controller is intended to gather, interpret and report relevant information in making decisions give its importance.

Keywords: controller; controller functions; accouting.

 

  1. Introdução

O ambiente em que hoje as organizações trabalham é de muita competividade e intensa mudança na economia devido à globalização que faz com que haja necessidade de que as tomadas de decisões sejam cada vez mais precisas e rápidas e a incessante busca quanto à obtenção de vantagens competitivas.

Para Porter (1989, p.31), a vantagem competitiva não pode ser compreendida observando-se a empresa como um todo já que a controladoria é uma área da organização que tem sobre sua responsabilidade algumas outras áreas tais como a contabilidade, orçamento e custos e seu papel é estabelecer os procedimentos de controle das atividades.

Essas atividades podem ser aquisição de matéria prima, elaboração de projetos financeiros, acompanhamento do fluxo financeiro, entrada de dinheiro, tomada de recursos bem como a distribuição desses recursos dentro da organização a partir de metas pré-estabelecidas e que serão trabalhadas para que sejam alcançadas visando o máximo desempenho da organização.

Seja de maneira formal ou informalmente todas as empresas possuem essa área de atuação, enquanto as grandes corporações são mais estruturadas as pequenas fazem controles caseiros ou menores, mas o controle é fundamental em todas.

Para Benedicto e Leite (2004, p. 61-81), a Controladoria pode ser relacionada com um sistema de informações que objetiva auxiliar o processo de tomada de decisões dos gestores, que são responsáveis pela direção e o controle das operações realizadas pela empresa.

O profissional que tem a função de auxiliar os tomadores de decisões das organizações, como também influenciar na mudança de estrutura da empresa, desde o chão de fábrica até a sociedade na qual essa organização está inserida é o controller, uma das profissões que estão em alta no mercado, porém a maioria da população brasileira desconhece sua atuação no mundo dos negócios.

Para Peters (2007, p.3), o controller deve estar sempre ocupado em sistematicamente comparar, discutir e informar aos gestores as melhores maneiras de condução dos negócios para a consecução dos objetivos da entidade dentro de uma gestão consistente de riscos.

Nakagawa (1993, p.13-14), diz que o controller desempenha suas funções de maneira muito especial, ao organizar e reportar dados relevantes exerce uma influência que induz os gerentes a tomarem decisões lógicas e consistentes com a missão e objetivos da empresa.

Figueiredo e Caggiano (2008) expressam que este campo de atuação requer profissionais de contabilidade que tenham conhecimento e domínio de conceitos de outras disciplinas, como Administração, Economia, Estatística, Informática, etc.

No Brasil, durante os últimos anos ocorreu um significativo desenvolvimento das profissões ligadas à área contábil, já afirmava Franco (1999, p.86) que devido as crescentes expectativas da sociedade que veem a profissão contábil como capaz de enfrentar os desafios e de cumprir suas responsabilidades, faz com que os profissionais dessa área adaptem-se as novas situações. Porém, não estão nítidas para a maioria das organizações as funções do controller bem como sua importância e, muitas vezes, nem mesmo para aqueles que já exercem a função.

De acordo com a questão de pesquisa, o objetivo deste trabalho é verificar a importância do controller nas organizações de maneira a auferir qual o perfil adequado para o exercício da função.

Além da Introdução, este trabalho está organizado da seguinte forma. Na seção 2 descreve-se a metodologia aplicada. Na seção 3 revisa-se a importância do controller nas organizações. Na seção 4 são discutidas as responsabilidades e atividades básicas do controller. Finalmente na seção 5, apresenta-se a conclusão as considerações finais.

  1. METODOLOGIA APLICADA

Para o desenvolvimento deste artigo foram adotados o método de pesquisa bibliográfico e o ensaio teórico.

Inicialmente foi preciso fazer uma pesquisa bibliográfica com a finalidade de verificar as publicações existentes relacionadas ao tema em questão bem como a consistências das fontes consultadas.

Conforme Gil (2002, pág. 44 -45), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Por meio delas, se tem a possibilidade de cobrir uma gama de fatos muito mais ampla do que aquela que poderia ser investigada mediante observação direta dos fatos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.

A leitura dessas publicações fornece arcabouço teórico, já  a utilização do método de ensaio teórico consiste em exposição lógica e refletiva e em argumentação e julgamento pessoal.

No ensaio há maior liberdade por parte do autor, no sentido de defender determinada posição sem a obrigatoriedade de apoiar-se no rigoroso e objetivo aparato de documentação empírica e bibliográfica (SEVERINO, 2007), como ocorre nos tipos de trabalhos anteriormente conceituados.

  1. A IMPORTÂNCIA DO CONTROLLER NAS ORGANIZAÇÕES

A figura do controller, chamado inicialmente de comptroller, apareceu, em 1920, no organograma da administração central da General Motors e em 1921 na Dupont como Treasure Assistant Comptroller (CHANDLER, 1962).

Dell, Valle, (2000) apud Aragaki, (2008, p.1) menciona: O controller foi incorporado a menos de três décadas, nos E.U.A e em toda a Europa

No Brasil essa função se desenvolveu com a instalação de empresas multinacionais  americanas. Essas empresas traziam profissionais da área de controladoria para ensinar as teorias e práticas  contábeis, com o intuito de padronizar e manter adequado o sistema de controle sobre as operações das empresas.

Para Frezatti (2009), o controller é o profissional que, por possuir informações monetárias, físicas e operacionais, geralmente tem condições de visualizar a empresa (sistema) e os departamentos (subsistemas), podendo assim, compreender as inter-relações entre as partes. Ainda, segundo o mesmo autor, o controller em geral deve dominar não só a contabilidade como também a administração, utilizando o controle e o processo de planejamento e orçamento como metodologias no desempenho de suas funções.

Controla as informações gerenciais tomando como base o passivo para antecipar e medir cenários com a melhor expectativa de mercado, e conforme MORANTE e JORGE (2008, p.1) possui por incumbência mais diagnóstico e proposição de medidas corretivas, com vistas ao cumprimento dos objetivos e metas traçados para a organização como um todo e segundo tendo como missão zelar pela continuidade da empresa, assegurando a otimização do resultado global.

Faz a gestão estratégica de custos que atua entre outros pontos, nos determinantes de custos que são aqueles fatores que condicionam a existência do mesmo.

O que se observa na literatura é que a função de controller é de grande responsabilidade nas organizações pelo nível de funções elencadas. Por outro lado, não há uma padronização destas funções, mesmo porque as organizações vão se adaptando, e devido à complexidade dos processos e a alta competitividade, buscam profissionais com capacidade de adquirir novas competências em um processo contínuo de aprendizagem.

No Brasil, a Resolução CFC N. 560/83 que dispõe sobre as prerrogativas profissionais de contabilista, de que trata o artigo 25 do Decreto-Lei n. 9295 de 27/05/1946, dispõe em seu art. 2º que o contabilista, pode exercer em suas atividades, na condição de profissional liberal ou autônomo as funções de controller.

Kanitz (1976, p.6) explica essa ligação quando diz que os primeiros controllers foram recrutados entre aqueles responsáveis pelo departamento de contabilidade ou então pelo departamento financeiro da empresa.

E a razão de se utilizar profissionais contábeis é bem simples, pois são os contadores que possuem conhecimento de todas as operações que são realizadas dentro de uma empresa, conhecem a Legislação e todos os trâmites legais de uma operação.

Martin (2002, p.24) em resposta a pergunta: “como os contadores podem se tornar controllers?”, diz que no Brasil os obstáculos são muitos. Um dos problemas á a visão que o empresariado brasileiro tem do contador que se preocupa muito a formação fiscal e se torna um especialista em tributação. Mas como um especialista na área fiscal pode auxiliar na gestão econômica que necessita de um profissional generalista? Ou então, um especialista em diversas áreas?

  1. RESPONSABILIDADES E ATIVIDADES BÁSICAS DO CONTROLLER

As organizações devem buscar apoio em profissionais devidamente qualificados, que tenham conhecimentos e habilidades necessárias ao exercício da função já que, conforme Beuren e Moura (2000), o controller contribui para o processo de gestão empresarial exercendo suporte informacional ao planejamento, execução e controle, por meio de um sistema de informações eficaz e sinérgico entre os gestores, zelando pela maximização do resultado da empresa.

Mendes (2002), afirma que o controller seria uma espécie de almoxarife da base de dados da empresa, em que se encontram além de dados, os critérios de mensuração, de valorização e de regras de decisão além de outros. Esta base irá controlar todas as vertentes de decisão da empresa sejam elas operacionais e econômicas ou financeiras.

O controller é o profissional responsável por constatar e considerar os pontos fortes e fracos da empresa em suas análises, identificar problemas atuais e futuros que venham afetar o desempenho da companhia e apresentar alternativas de solução e monitorar os gestores para que as políticas e objetivos estabelecidos no planejamento da empresa, bem como suas divisões, sejam cumpridos.

Para atender essa expectativa, segundo Oliveira, Perez & Silva (2005, p. 21) o controller deve ser um profissional multifuncional, ou seja, deve acumular experiências nas áreas contábeis, financeiras e administrativas e dentro do contexto de multiplicidade de conhecimentos, dizem que o moderno profissional da controladoria terá que dominar conhecimentos de administração geral, sociologia, finanças, marketing, etc., além de contabilidade, custos e tributos.

Neste sentido, de acordo com Roehl-Anderson e Bragg (1996), para desempenhar adequadamente suas funções, o controller deve apresentar as seguintes aptidões: fornecer informação, entender as operações, saber comunicar-se claramente, analisar a informação, fazer projeções, fornecer informação tempestiva, ganhar a confiança dos outros, ser justo e imparcial e fornecer informação efetiva de custo.

Já Heckert e Willson (1963, p.21-24) descrevem que as principais características da controladoria no desempenho de suas funções estão relacionadas a:

  • Iniciativa;
  • Visão econômica;
  • Comunicação racional
  • Síntese
  • Visão para o futuro;
  • Oportunidade;
  • Persistência;
  • Cooperação;
  • Imparcialidade;
  • Persuasão;
  • Consciência das limitações;
  • Cultura geral;
  • Liderança;
  • Ética.

Siqueira & Soltelinho (2001, p. 66-77), em pesquisa realizada por meio de anúncios de classificados de fomingo do Jornal do Brasil, citam que em 1962 foram localizados os primeiros anúncios procurando controllers. Sendo que o primeiro demandava profissionais com conhecimentos dos princípios contábeis americanos, legislação brasileira e tesouraria. Essas demandas variaram ao longo dos anos e em 1999, último ano pesquisado, as funções a serem desempenhadas pelos que preenchessem as vagas de controller oferecidas eram de:

  • Planejamento para o controle;
  • Relatórios e interpretação;
  • Administração tibutária;
  • Relatórios para o governo;
  • Proteção de ativos.

No Brasil, são poucos os estudos que apresentam as qualificações e habilidades requeridas dos controllers, entre os quais se encontram o de Figueiredo e Caggiano (2008), que aponta para os seguintes requisitos:

  • Bom conhecimento do ramo de atividade do qual a empresa faz parte, assim como dos problemas e das vantagens que afetam o setor;
  • Conhecimento da história da empresa e identificação com os objetivos, metas e políticas, assim como com seus problemas básicos e suas possibilidades estratégicas;
  • Habilidade para analisar dados contábeis e estatísticos, que são a base direcionadora de sua ação, e conhecimento de informática suficiente para propor modelos de aglutinação e simulação de diversas combinações de dados;
  • Habilidade de bem expressar-se oralmente e por escrito, e profundo conhecimento dos princípios contábeis e das implicações fiscais que afetam o resultado empresarial.

Segundo Wilson and Colford (1990), Embora existam muitas definições para a função da controladoria que foram desenvolvidas ao longo dos anos. Uma revisão da literatura e da prática empresarial ao longo dos anos tem indicado que as responsabilidades e as atividades básicas podem ser caracterizadas da seguinte forma:

  1. Planejamento: Estabelecer e manter um plano integrado para as operações consistentes com os objetivos e metas da companhia, no curto e no longo prazo que deve ser analisado e revisado constantemente, comunicado aos vários níveis de gerência através de um apropriado sistema de comunicação.
  2. Controle: Desenvolver e revisar constantemente os padrões de avaliação de desempenho para que sirvam como guias de orientação aos outros gestores no desempenho de suas funções assegurando que os resultados reais das atividades estejam de conformidade com os padrões estabelecidos.
  3. Informação: Preparar, analisar e interpretar os resultados financeiros para serem utilizados pelos gestores no processo de tomada de decisão, avaliar os dados tendo como referencia os objetivos das unidades e da companhia; preparar as informações para uso externo para que atendam às exigências do governo, os interesses dos acionistas, das instituições financeiras, dos clientes, e do publico geral.
  4. Contabilidade: Delinear, estabelecer e manter o sistema de contabilidade geral e de custos em todos os níveis da empresa, inclusive em todas as divisões, mantendo registros de todas as transações financeiras nos livros contábeis de acordo com os princípios de contabilidade e com finalidades de controle interno. Preparar as demonstrações financeiras externas de acordo com as exigências do governo.
  5. Outras Funções: Administrar ou supervisionar cada uma das atividades que impactam o desempenho empresarial como impostos federais, estaduais e municipais, envolvendo-se inclusive com negociações com as autoridades fiscais, quando necessário, manter um relacionamento adequado com os auditores internos e externos; estabelecer planos de seguro; desenvolver e manter sistemas e procedimentos de registro; supervisionar a tesouraria; instituir programas der financiamento; e muitas outras atividades.

Existem diferenciações nessas funções básicas descritas anteriormente já que obviamente, as circunstancias variam, entretanto o controller tem como base direcionadora de suas funções a busca da eficácia organizacional.

Um controlador típico tem sob seu comando: a contabilidade geral, a auditoria interna, os sistemas orçamentários, os orçamentos operacionais e de capital, os sistemas e métodos e estatísticas e análises (NAKAGAWA, 1995).

Outras características são “a capacidade de comunicação e o poder de persuasão necessária para esse profissional”. E o mesmo tem que possuir capacidade de se expressar claramente diante dos gestores, influenciando-os sobre as vantagens, riscos e as limitações na decisão de se aplicar controles internos, bem como a forma como esses controles serão executados. No entanto, alguns autores como Anthony e Govindarajan (2008), “ao listarem as funções do controller citam a necessidade de desenvolvimento de pessoal da organização controladora e participação na educação de pessoal gerencial em questões relacionadas à função de controle”. Nessas considerações pode se afirmar que: “Daí a necessidade não apenas de uma formação de conhecimentos técnicos pelo profissional controller, mas de uma bagagem cultural vasta para lidar com os diversos gestores da organização”. (GARCIA 2010, p.4).

O grande desafio dessa função talvez seja o de gerir e organizar imensa quantidade de dados disponíveis sem que haja sobrecarga dessas mesmas informações nos gestores e executivos. Por esse motivo deve ter profundo conhecimento e domínio quanto as ferramentas utilizadas nesse processo.

Não sendo o propósito deste trabalho a análise dessas ferramentas, me limitarei a listar algumas, agrupadas de acordo com o destino da informação que geram (IMA e E&Y, 2003; Pereira, 2013):

  • Ferramentas de planejamento e orçamento
    • orçamento operacional
    • capital budgeting
    • beyond budgeting
    • forecasts
    • rolling forecast
    • zero-based budgeting.
  • Ferramentas de Suporte à Decisão  
    • Técnicas Quantitativas
    • análise do ponto de equilíbrio
    • preços de transferências Internos
    • análise de cadeia de valor
    • custeio de cadeia de fornecimento
    • análise de desvios
    • teoria das restrições.
  • Ferramentas de análise do custeio do produto
    • Custeio tradicional
    • usteio baseado em atividade (Activity based costing – ABC)
    • time-driven activity-based costing
    • custeio Multidimensional
    • custeio Alvo
    • custeio do ciclo de vida.
  • Ferramentas de Avaliação de Desempenho
    • Benchmarking
    • balanced scorecard
    • value based management
    • perform prism
    • melhoria contínua
    • just in time.

O profissional precisará ter sentido crítico apurado para análise e leitura de números e informações geradas por meio dessas ferramentas.

Enfim, “para ser controller não basta querer ser, é necessário estar preparado para saber ser e executar a função com conhecimentos, disciplina e convicção”. (KOLIVER, 2005, p.4)

  1. CONCLUSÃO E Considerações Finais

Por meio deste estudo foi possível demonstrar a complexidade da profissão  de controller bem como o perfil adequado para exercer a profissão.

Podemos constatar que as organizações necessitam de um profissional com sólida formação e conhecimentos tanto na área contábil como nas áreas administrativa e financeira com ampla visão estratégica, capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal para que possa transmitir segurança ao reportar dados relevantes na tomada de decisões por parte dos dirigentes.

Hoje, para exercer o cargo de controller é necessário que o profissional domine requisitos que não pertencem exclusivamente ao campo de sua formação técnica tais como visão de futuro, atenção, equilíbrio na tomada de decisões, liderança, persuasão, capacidade de compreender profundamente a empresa e seus processos, ser ético, possuir grande capacidade de discernimento.

Se antes considerávamos os contadores pertencentes às exatas, o controller de hoje também precisa de conhecimentos de “capital humano” para poder gerenciar e liderar pessoas mantendo um ótimo relacionamento com os diversos setores da organização.

Referências

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