A IMPORTÂNCIA DO CHAMADO DOS PRIMEIROS DISCÍPULOS DE JESUS: Uma análise exegética de Mateus 4.18-22

Claudio José Bezerra de Aguiar

Dr. Antônio Renato Gusso (Orientador, Faculdades Batista do Paraná)

Faculdades Batista do Paraná, Mestrado profissionalizante em Teologia, Curitiba, Paraná, Brasil

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Resumo

 O evangelho de Mateus serve como base uma apresentação de Jesus e do seu ministério. Nesta apresentação o autor faz uma interrupção para apresentar a o chamado dos quatro primeiros discípulos de Jesus. Neste texto pode ser percebidos alguns temas que podem ser trabalhados.


Palavras chaves: Evangelho de Mateus, Jesus e os primeiros discípulos.

 Abstract

The Gospel of Matthew serves as a base presentation of Jesus and his ministry. In this presentation the author makes an interrupt to submit to the call of the first four disciples of Jesus. This text can be perceived some issues that can be worked.

 Keywords: Gospel of Matthew, Jesus and the early disciples.

INTRODUÇÃO

          O autor do evangelho de Mateus apresenta Jesus e seu ministério como realizações proféticas. Numa ruptura de assunto, o autor normalmente esta querendo dar ênfase a algo que ele considera importante. Isto acontece nesta passagem, pois o autor mostra as profecias se cumprindo, começa a anunciar a pregação de Jesus, de repente para o assunto, discorre sobre chamado dos primeiros discípulos e volta a falar de Jesus e seu ministério. O que o autor quer enfatizar é o que se pretende descobrir no decorrer deste trabalho.

1. Contexto do evangelho segundo Mateus.

 

          Segundo D.A. Carson este evangelho teve sua origem na Síria, e a maioria dos autores acreditam que foi escrito entre os anos 80 e 100 a.C. e possivelmente não foi escrito por um único autor. Mas trata necessariamente de uma coletânea de ditos que circulavam entre a comunidade e que foram unidos num único, e tenham atribuído sua autoria a Mateus com o objetivo de maior aceitação pela igreja (CARSON, 1997, p. 85). Pressupõe que este evangelho tenha sido escrito para um grupo de Judeus que estavam em sua comunidade, e não para gentios convertidos, devido a características apresentadas na formação do texto. Por isso seu propósito era de catequizar os cristãos judeus. Mostrando com base no Antigo Testamento que Jesus era realmente o messias esperado por eles (1997, p. 90).

 

1.1 Contexto da passagem.

           Segundo Robert H. Mounce, o texto trás consigo indicações claras do seu objetivo para os seus leitores. O livro foi escrito para atender algumas necessidades do momento, como catequizo dos novos convertidos, auxílio para combater os próprios judeus, guardar registros fidedignos a cerca dos feitos e palavras de Jesus, etc. A passagem em questão se enquadra nesse panorama. Sendo anunciado o chamado de Jesus por seus primeiros discípulos, e porque acabaram se tornando os mais próximos dele, e mostrando que Jesus começa seu ministério dando cumprimento a exigência necessária para proclamações publica. Conforme Walter Santangelo era necessário de no mínimo dez pessoas para obter permissão para realizar orações publicas (2014). A passagem expressa os locais com precisão, e anuncia os nomes destes indivíduos envolvidos no evento. Este texto trouxe subsídios para os judeus convertidos ao cristianismo, a se defenderem dos próprios judaizantes que afirmavam Jesus não ser o messias prometido,e assegurarem os motivos de sua fé (1996, p. 44). 

1.2 Delimitação

          O texto foi delimitado observando que do início do evangelho de Mateus até o capítulo 4 e versículo 16, o autor vem apresentando Jesus e o cumprimento profético da sua vinda. O versículo 17 encerra com Jesus chamando as pessoas ao arrependimento. No versículo 18 começa uma nova narração, com Jesus andando junto ao mar da Galiléia. Esta narrativa finda no 22 onde os últimos discípulos abandonam seu pai para seguir Jesus. O verso 23 começa outra narração de ensinamentos. Moody apresentou a delimitação desta perícope (MT. 4.18-22) com o nome de “A chamada dos quatro discípulos”(HARRISON, 1997, p.7).

          Este texto está dividido em quatro partes, dois chamados de Jesus e duas respostas ao chamado. Os chamados destes quatros discípulos têm relação com a forma que eles responderam ao pedido de Jesus, rapidamente deixaram as atividades que estavam realizando e prontamente seguiram Jesus.O que se mostrou no decorrer da narrativa dos evangelhos, como eles sendo os mais próximos de Jesus. Essa narrativa encontra-se nos sinóticos e em João conta o chamado dos quatros discípulos de uma maneira diferente. (Mc 1.16-20, Lc 5.1-11, Jo1. 35-42.). Elas são semelhantes, em Marcos ela se encontra em na mesma sequencias de eventos, porém no verso 16 omite que Simão era o conhecido como Pedro e no verso 20 acrescenta que os filhos de Zebedeu deixaram seu pai com os jornaleiros (TASKER.1996, p46), e em Lucas quase não parece a mesma passagem, Jesus entra no Barco de Simão, pede para que ele lance a rede, depois de realizar o milagre da pesca, Jesus chama Pedro para ser pescador de homens. Com Tiago e João, Jesus os convida da mesma forma para serem pescadores de homens, e não consta a parte do pai deles.

1.3 Contexto maior

          Observando o evangelho de Mateus, percebe-se que muitos propósitos surgiram para que ele viesse a existir. Em suma, a necessidade de instrução para os novos convertidos judaicos, a preparação apologética contra ataques de pensamentos judeus, para mostrar como as Escrituras se cumprem em Jesus. Um dos principais pontos de apoio para essas definições é o fato deste evangelho ter varias citações ao Antigo Testamento.

Nisto, pode-se perceber que a porção predicante em destaque se enquadra num apoio para mostrar o início do ministério de Jesus e como os primeiros discípulos foram chamados para o apostolado.

1.4 Contexto menor

           A narrativa anterior ao chamado dos quatro discípulos se refere à residência de Jesus estabelecida em Cafarnaum. Começando no 4.12 e indo até o verso 18. Onde mostra o objetivo profético de Jesus estar residindo neste lugar, e finda com Jesus proferindo uma mensagem de arrependimento ao povo (HARRISON, 1997, p.9).

          A descrição posterior remete aos acontecimentos que se darão no decorrer do ministério de Jesus. Esta porção se estabelece em 4.23-25. Nela estão registrados os lugares onde Jesus esteve com frequência, como nas sinagogas, e sua função que era de curar e libertar as pessoas, por isso essa porção narra que muitos eram libertos e curados de varias enfermidades (HARRISON, 1997, p.10).

          A perícope de estudo se localiza entre as porções destacadas. Sendo que ela quebra uma sequência de anuncio de Jesus, mas ao mesmo tempo serve para mostrar que no caminho de Cafarnaum para Galiléia, onde Jesus realizou varias obras,ele não estava mais sozinho. Agora ele estava acompanhado de mais quatro discípulos.

 

2.TEXTO

 

          O texto grego que será apresentado é  o texto utilizado na quarta edição revisada do The Greek New Testament, publicado pela pelas Sociedades Bíblicas Unidas (SCHDLZ, 2004, P.8).

ΚΑΤΑ ΜΑΘΘΑΙΟΝ 4 18-22

 

18 Περιπατῶν  δὲ  παρὰ  τὴν  θάλασσαν  τῆς  Γαλιλαίας  εἶδεν  δύο  ἀδελφούς,  Σίμωνα  τὸν  λεγόμενον Πέτρον  καὶ  Ἀνδρέαν  τὸν  ἀδελφὸν  αὐτοῦ,  βάλλοντας  ἀμφίβληστρον  εἰς  τὴν  θάλασσαν·  ἦσαν  γὰρ ἁλιεῖς.  19 καὶ  λέγει  αὐτοῖς  Δεῦτε  ὀπίσω  μου,  καὶ  ποιήσω  ὑμᾶς  ἁλιεῖς  ἀνθρώπων.  20 οἱ  δὲ  εὐθέως ἀφέντες  τὰ  δίκτυα  ἠκολούθησαν  αὐτῷ.  21 Καὶ  προβὰς  ἐκεῖθεν  εἶδεν  ἄλλους  δύο  ἀδελφούς, Ἰάκωβον  τὸν  τοῦ  Ζεβεδαίου  καὶ  Ἰωάννην  τὸν  ἀδελφὸν  αὐτοῦ,  ἐν  τῷ  πλοίῳ  μετὰ  Ζεβεδαίου  τοῦ πατρὸς  αὐτῶν  καταρτίζοντας  τὰ  δίκτυα  αὐτῶν·  καὶ  ἐκάλεσεν  αὐτούς.  22 οἱ  δὲ  εὐθέως  ἀφέντες  τὸ πλοῖον  καὶ  τὸν  πατέρα  αὐτῶν  ἠκολούθησαν  αὐτῷ.

2.1 Tradução

 

“18. E Jesus andando junto ao mar da Galiléia avistou dois irmãos, Simão chamado de Pedro e André o irmão dele, lançando a rede para dentro do mar, porque eram pescadores. 19. E falou para eles: venham atrás de mim e farei de vocês pescadores de homens. 20. Eles sem demora abandonaram as redes e o seguiram. 21. E adiante dali avistou outros dois irmãos, Tiago o de Zebedeu e o irmão dele, no barco com Zebedeu o pai deles concertando as redes deles, e os chamou. 22. Imediatamente abandonaram o barco e o pai deles e o seguiram.”

2.2 Comparações de versões

NVI

18. Andando a beira do mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores. 19. E disse Jesus: “Sigam-me e eu os farei pescadores de homens”. 20. No mesmo instante eles deixaram suas redes e o seguiram.

21. Indo adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu e João seu irmão. Eles estavam num barco com seu pai, Zebedeu, preparando as redes. Jesus oschamou.22. e eles, deixaram seu pai e o barco e o seguiram[1].

ARC

18. E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia. Viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.

19. E disse-lhes; Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.

20. Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no.

21. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os.

22. Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no[2].

NTLH

18. Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois irmãos que eram pescadores: Simão, também chamado de Pedro, e André. Eles estavam no lago, pescando com redes. 19. Jesus lhes disse: Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.

20. Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus.

21. Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu. Eles estavam no barco junto com o pai, concertando as redes. Jesus chamou os dois, 22. E no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com ele[3].

Inferência

          O ponto que mais chamou atenção em todas as traduções aqui comparadas é que os tradutores preferiram empregar a palavra “deixaram, ou largaram”,para traduzir o termo “ἀφέντες (afhéntes)”, que se refere ao momento ao qual eles decidiram seguir Jesus e “deixaram, ou largaram” o pai e barco. Com tudo o termo enfatizado, se refere a muito mais que apenas deixar, pois isso conota que eles poderiam ter a intenção de querer voltar para pegar o que deixaram para trás, enquanto o termo abandono se trata de uma saída sem pensar em voltar atrás, conforme comentário do Dr. George a palavra grega “ἀφέντες (afhéntes)” quando utilizada para pessoas pode significar abandono, desertar, separar-se (1993, p. 300).

          Fora a parte a comentada, as traduções em geral não trazem diferença significante, a convocação de Jesus aos seus primeiros discípulos, e a ação deles em resposta ao seu chamado.

2.3 Análise da forma

 

          Analisando a forma do texto em questão, encontra-se facilmente traços claros de uma narrativa. Pois uma narrativa trata de duas questões, enredo e personagens. Sendo o primeiro um panorama de acontecimentos reais ou imaginários que envolvem o texto. O segundo caracteriza-se pela presença de personagem ou personagens que fazem a história acontecer (AMARAL, 2003, p.532). Neste caso os dois pontos estão presente na perícope trabalhada. Primeiro aborda os acontecimentos como Jesus andando junto ao mar, ele encontrando os quatro discípulos, o que eles estavam fazendo e suas atitudes. Também apresenta os personagens e suas respectivas falas, como Jesus chamando a André, Pedro, Tiago e João.

 

2.4 Semântica e teologia

Quatro palavras que realçam a atenção nesta perícope pelos seus significados são:

εἶδεν– É um substantivo da raiz “eidos” “ aquilo que golpeia os olhos, o que é exposto a vista” p496 parecer encontrar aquilo que é visto, aparência. Geralmente significa ver, perceber, relembrar, averiguar, reparar. Esta palavra denota de Jesus foi chamado a atenção por aquilo que golpeou os seus olhos. Isso nos dois casos, porque a mesma palavra aparece nas duas vezes que ele os encontra. Aqueles homens não chamaram a atenção de Jesus, simplesmente foram uns dos primeiros que Jesus avistou. No entanto, existiam naqueles homens algumas características que não pedem ser deixadas de lado, porque eram homens trabalhadores, e tinham disposições em suas vidas, o que se comprovou após tê-los chamados (BROWN , 2000, p. 2595).

βάλλοντας- É outra palavra que chama a atenção, pois sua denotação vem de  “balo”, “lançar, arremessar, em oposição à, golpear” como também se refere ao lançar sem um alvo certo. Pois é isso que os pescadores fazem lançam suas redes sem direção, pois não sabem ao certo onde se encontram os peixes. Atiram na expectativa de acertar, às vezes acertam outras vezes erram, e assim é o ofício de pescador. Jesus percebendo isso, agora os alicia a não errarem mais, pois ele tinha um alvo certo. Ele os convida para serem pescadores de pessoas (2000, p. 735).

 

ὀπίσω– É uma palavra que está relacionado com “hepomai” “seguir”, é usada adverbialmente para se referir a lugar com o significado de “atrás, detrás, para trás, depois, após, posteriormente” (2000, p. 557). Está claro que Jesus chama os discípulos, não para caminharem sozinhos e tentarem fazer as coisas do seu jeito. Muito menos para irem à sua frente realizando as obras que ele mandasse. Nem para irem do seu lado fazendo tudo o que ele fizesse. Jesus chamou os discípulos para irem atrás dele. Ele estaria na frente de tudo. O que ele pediu foi que apenas o seguissem, e ele os transformaria em verdadeiros pescadores.

 

ἀφέντες- Esta palavra vem de “aphiemi” no sentido de deixar abandonar. Isso mostrou a disposição dos quatro pescadores em seguir Jesus. A profundidade desta palavra em alguns dicionários de teologia chegam a considerar como no mesmo caso de um defunto, que abandona sua família, e não tem como nunca mais voltar. A disposição daqueles homens para seguir o mestre foi tão impactante que eles nem sequer pensavam em algum dia voltar a trás em suas decisões. E essa talvez seja mensagem que o autor almejou transmitir para os leitores, que seguir a Cristo dispunha de uma renuncia total (2000, p. 540).

2.5 Temas teológicos

          O principal tema que a passagem quer mostrar é a importância de Jesus escolher discípulos para estarem com ele no inicio de seu ministério. Esta importância se reflete na formação de um grupo para poder realizar manifestações públicas. Noutra passagem mais a frente (Mt 18:20), Jesus vai dizer que onde estiver dois ou três reunidos em seu nome ali ele estará. O Apostolo Paulo falando sobre o ministério de falar em línguas desconhecidas (1Co 14:29), pede que um fale e dois ou três julguem.  A passagem de Mateus e outras passagens mostram a importância de existir um grupo para realizar a obra de Deus.

          No entanto outros temas podem ser tirados como a questão do chamado de Jesus para as pessoas se tornarem seus discípulos. Primeiro, porque pode se achar que discípulos são somente considerados aqueles que receberam esse chamado diretamente de Jesus Cristo enquanto estava presente aqui na terra. Logo,ninguém mais poderia se considerar um discípulo de Cristo autenticamente, fora os doze que ele escolheu. Porém observando o significado da palavra, deixa claro que qualquer que seguir os ensinamentos de Jesus, podem se considerar seus discípulos. Isso não quer dizer que os discípulos atuais tenham a mesma autoridade dos primeiros, apenas que são seguidores dos ensinamentos de Cristo. A discussão sobre esse tema se estende, mas de momento isto serve de reflexão ao chamado de Cristo para seus discípulos (PEREIRA, 2012).

          Outro tema que esta passagem sucinta é a resposta ao chamado de Jesus. Pois em decorrência deste chamado muito foi discutido no decorrer da história. E foram claras as consequências, pois os dois extremos foram atingidos. Uns achando que para servir a Cristo era necessário o auto sacrifício, o que levou muitos ao legalismo, causando muita dor e levando as pessoas para longe de Cristo e do seu chamado. Outros, no entanto, mediante a graça de Jesus manifestada às pessoas, acharam que não era necessário fazer nada para servir a Cristo, o que gerou a libertinagem (BUENO, 2011).

          Os temas que esta passagem suscita fazem fluir o entendimento que Cristo dá importância às questões legais, e que ele chama as pessoas para o amarem e confiarem nele, descansando em seus cuidados.

 

Conclusão

          A partir do estudo feito nesta passagem pode se sugerir que o evangelista Mateus estava querendo mostrar para os judeus,que no ministério de Jesus um grupo é importante para manifestar a presença de Deus. O próprio contexto judaico fazia exigência de um grupo para dar valor às palavras que ditas por uma pessoa sozinha não teriam o mesmo valor.

          Algumas palavras que o texto apresenta, e que fazem levantar outros temas, não devem ser deixadas de lado. É importante observar que elas podem ser um estímulo para servir melhor a Deus, sem se preocupar com as adversidades que apareceram. O cristão que se dispõe a servir a Cristo com a mesma dedicação dos primeiros discípulos deve saber que as tempestades irão surgir, mas se Cristo estiver junto tudo vai passar. Os discípulos receberam um convite para deixar Jesus guiar as suas vidas. Eles prontamente aceitaram e seguiram Jesus durante todo seu ministério. Mesmo depois da morte de Jesus deram continuidade ao ministério que se estende até os dias atuais. Assim todo cristão deve continuar fazer.

          O chamado de Cristo às pessoas é o mesmo, “Vinde atrás de mim”. A resposta que cada um vai dar é que vai fazer a diferença na proximidade que vai ter com aquele que fez o chamado. Servir a Jesus é voluntariado, um ato de fé e de amor.  

REFERÊNCIAS

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BÍBLIA Sagrada. Nova Versão Internacional. São Paulo: Vida, 2004.

BÍBLIA Sagrada. Tradução Almeida Revista e Corrigida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1995.

BÍBLIA Sagrada. Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Barueri SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2005.

BROWN, Lothar Coenen Colin.Dicionário internacional de teologia do novo testamento. São Paulo: Vida Nova, 2000.

BUENO, Antônio. Um chamado, uma mensagem, uma resposta. Ministério Apostólico renovado. Disponível em:<http://sourenovado.wordpress.com/2011/04/04>. Acesso em: 18 de maio de 2012.

CARSON. D.A. et al. Introdução ao novo testamento.São Paulo: Vida nova, 1997.

HARRISON, Everett F. et al. Comentário bíblico Moody. São Paulo: Batista regular,1997.

MOUNCE, Robert H. Novo comentário bíblico contemporâneo Mateus. São Paulo: Vida, 1996.

Novo Testamento Interlinear Grego português.Texto grego: The Grek New testament, 4ed. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1550, 2004, S.Mt 4:18-22.

PEREIRA, José Maria. O chamado de Jesus a conversão.Comunidade católica shalom. Disponível em: <http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=5147>. Acesso em: 18 de maio 2012.

SATANGELO, Judaísmo: os escolhidos pelo eterno. Mundo e missão, 2014.

Disponível em<http://www.pime.org.br/mundoemissao/reljudaismo.htm>Acesso em: 23 abril 2014

SCHDLZ, Vilson. Prefácio do Novo testamento interlinerar. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004.

TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2006,p46

VINE, W. E. et al. Dicionário Vine. O significado expositivo e exegético das palavras do Antigo e Novo testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.



[1] BÍBLIA Sagrada. Nova Versão Internacional. São Paulo: Vida, 2004.

[2] BÍBLIA Sagrada. Tradução Almeida Revista e Corrigida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1995.

[3] BÍBLIA Sagrada. Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Barueri SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2005.