O brincar é o caminho pelo qual as crianças aprendem o mundo em que vivem, sendo reconhecido como uma atividade importante para o desenvolvimento infantil, nos aspectos social, cultural, físico, emocional, cognitivo e afetivo.

            O brinquedo é fonte de desenvolvimento e envolve a relação da criança com outras crianças, a imitação de sua realidade, funções simbólicas e uso da sua imaginação.

            A criança, enquanto brinca, libera sua capacidade criativa, suas fantasias e explora seus próprios limites e esta nutrindo sua vida interior.

            Segundo Vigotski (2007) a criança ao nascer já está inserida em um contesto social, o brincar se torna muito importante para ela justamente na apropriação do mundo, para internalização do ambiente externo a ela.

            Durante o primeiro ano de vida, as brincadeiras agem como forma de alto conhecimento, estas são e, na maior parte, produzidas pela própria criança. Um dos exemplos das brincadeiras em que a criança se envolve é o “esconde-esconde”, movendo objetos variados no sentido de fazê-los desaparecer e reaparecer. Os brinquedos que envolvem esta faixa etária são aqueles que incentivam as percepções sensoriais, o domínio motor e a projeção de suas angustias.

            Dos dois aos quatro anos de idade, uma das fases mais marcantes é o “faz de conta”, esta brincadeira é o mundo das possibilidades absolutas, permitindo que qualquer coisa, situação, fato ou pessoa sejam usados a qualquer tempo e fim.

            Brincar é um dos alimentos mais importantes da infância, com isso a criança desenvolve nestes primeiros anos de vida todo potencial cognitivo e afetivo que possui.

Conforme Piaget: “A criança não consegue satisfazer todas as suas necessidades afetivas e intelectuais no processo de adaptação do mundo adulto”. Sabendo que é através do brincar que elas se expressam no decorrer do tempo em sua vida.

            Concluímos assim que o brincar na Educação Infantil é um período fundamental para a criança independente da sua faixa etária, no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa.

           Artigo escrito pelas professoras Daiane Schmitt, Ilhane Terezinha Giotti e Gisele Aparecida Marteninghi da Escola de Educação Infantil Amor Perfeito.