Para Paulo Freire, a Importância do Ato de Ler, retrata a necessidade de estarmos frequentando uma biblioteca em busca de adquirir novos hábitos de leitura e assim, uma disciplina intelectual.

É uma proposta que permite o movimento do mundo à palavra e da palavra ao mundo. Através da leitura dinâmica, o educando expressa a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas reinvindicações, os seus sonhos que veem carregados de experiências existentes e não da experiência do educador.

E a neutralidade da educação que leva à negação do processo educativo da humanidade é entendida como uma abstração e ao mesmo tempo é o ponto de partida para compreendermos as diferenças fundamentais entre uma prática simples e outra crítica. Na prática simples o processo educativo do ato público é uma das questões fundamentais para desenvolvermos o que temos de fazer. Enquanto educador ou educadora, temos que assumir a simplicidade dos educandos para poder com eles superá-las, respeitando os níveis de compreensão de cada um e aceitar soluções autoritárias como caminhos de liberdade.

Desde o começo na prática democrática e crítica, a leitura do mundo é um ato criador e que o educador vai superando a visão mágica e autoritária da alfabetização, começa a dar atenção necessária dos problemas que podem ser visto através de histórias contadas, fatos entrevistas etc. Com a experiência de aumentar os conhecimentos antes mesmo de aprender a ler e a escrever é fundamental aprofundar os conhecimentos do educando e não simplesmente dar informações e jamais sugerir que memorizem, mas, sobretudo devemos nos preocupar em desafiar o aprendiz a pensar e a analisar a realidade. E para avaliar a prática do nosso trabalho, temos que estar exercitando a leitura, a interpretação de maneira que possamos adquirir gradativamente os conhecimentos.

Entretanto, esse exercício exige um planejamento, ou seja, uma ideia clara dos objetivos, das condições em que vamos atuar dos instrumentos e dos recursos que dispomos. Contudo, este processo não se trata propriamente de entregar ou de transferir os fatos como algo e acabado, paralisando pronto, mas é de suma importância estar estimulando e desafiando as formas do saber e de pensar dos educandos.

Com essa posição, mais especificamente, “O Ato de Ler” É que tenho como privilégio  a manipulação do livro, dando valor à leitura, isto porque uma pessoa letrada, que possui a capacidade de penetrar nos horizontes é capaz de colher subsídios par posicionar-se diante dos problemas sociais e isto quer dizer que os livros escritos e lidos são necessários à própria sobrevivência e atualização dos homens.

É importante dizer, que através do ato crítico de ler gera expressão, reflexão e transformação conveniente e que para um trabalho mais eficaz é necessário anotações feitas em fichas, após leituras, conversas, palestras assistidas e debates e que essas contém essencialmente informações básicas sobre o assunto ou obra que poderá nos auxiliar em na jornada.

Portanto, levando em consideração as contradições presente na sociedade brasileira, quero dizer que a leitura é o primeiro passo a ser dado, para combater à alienação e ignorância. Dessa forma, é que percebo que manipulando esse instrumento o “livro” Iremos a luta contra a dominação, usando o senso crítico, ver, compreender, tomar decisões, agir e partir para a ação. Sendo assim, com essa tomada de decisão, cabe a nós brasileiros nos prepararem para enfrentar desafios e descobrir o ser no mundo de hoje, não desanimando com o baixo nível de analfabetismo.

Professora: Noêmia Berto de Lima, formada em Pedagogia e pós- graduada em Psicopedagogia.