Segundo o texto "Formação docente: da teoria a prática, em uma abordagem sócio histórica" vemos, mais uma vez, a preocupação com a formação do professor. É feita uma análise desde as teorias da faculdade até as práticas desenvolvidas pelo professor em sala de aula para que este veja a educação como transformação. Esta relação é indispensável na construção do conhecimento.

Exercer a profissão de professor exige um curso de formação, um preparo intelectual, crítico e transformador para que este aprenda a manifestar-se contra as injustiças econômicas, políticas e sociais.

Existe uma dificuldade de assimilar a educação como práxis e esta vem da herança cultural. O professor apenas executa um programa elaborado por outros.

O saber não é simples, está em perpétua transformação e se dá através da troca de idéias.

Falta comunicação e diálogo entre os saberes, as disciplinas não se complementam e ver a relação entre as coisas é muito importante.

Atualmente na formação do professor surge a idéia emancipatória que é a favor da ação orientada para a liberdade e o bem estar do indivíduo e do coletivo. Preocupa-se também com a prática da reflexão e da auto-reflexão com consciência e crítica.

Para que ocorra o aprendizado é necessário saberes e métodos para educar e por isso é analisado os saberes do professor, o trabalho coletivo e a escola.

Ensinar não é apenas treinar as habilidades do aluno, mas desenvolver o intelecto para transformar a comunidade em uma sociedade livre.

A escola deve ser vista como um ambiente para ensinar e onde podemos pesquisar tendo consciência da importância da universidade na formação, da transformação de um conhecimento ingênuo num conhecimento crítico.

A formação e a profissionalização do docente sendo continuada deverão ter uma permanente e autônoma reflexão sobre sua prática pedagógica.

A função da escola de produzir conhecimentos deve ser cumprida a partir do processo constante de aperfeiçoamento dos professores através do debate, da mediação e da intervenção crítica, uma escola aberta e democrática.

As bases para que isso aconteça são as condições necessárias fornecidas pelo educador.

Nas aulas deste semestre aprendemos sobre a visão que devemos ter quanto ao sistema escolar, uma visão ampliada.

Fomos informadas que todas as leis necessárias na área da educação já foram criadas, porém falta uma mobilização da sociedade como um todo para que as mesmas sejam colocadas em prática.

Também discutimos que o professor precisa conhecer as leis para, por exemplo, não sair fazendo tudo que lhe mandam sem medir as conseqüências que mais tarde lhe serão cobradas como resultado de seus atos.

Falamos sobre o ser humano que, ao contrário dos animais, possui razão e capacidade de aprender. Este evolui através de instrução e estímulo, adquire o verdadeiro conhecimento.

Analisamos o fato de cada indivíduo desenvolver o conhecimento num tempo diferente e cada qual com o seu ponto de vista. Este não é como um animal que pratica uma ação apenas por instinto, mas aprende com seus erros.

O ser humano traduz o que vê, constrói a partir do que lhe representa e resolvem os problemas adequando os passos anteriores a sua realidade.

Portanto chegamos a conclusão de que nem sempre um mesmo método funciona para todos. Porém a concepção de interação é a melhor a ser seguida porque ensinar é interagir com o aluno, é o docente construindo o conhecimento junto com o discente. Dialogamos sobre a transição das nomenclaturas e do conceito de ensino. E neste contexto abordamos a questão da preocupação com a qualidade de ensino, citando que a participação e o diálogo da comunidade escolar seria uma grande contribuição, mas o número de pais ausentes é um enorme problema.

Foi-nos colocado o desenvolvimento psico- emocional da criança como uma caminhada e que a construção do seu desenvolvimento se dá através da relação sujeito com o objeto (mundo). Que a linguagem é uma forma de transmitir o conceito sobre algo, porém neste processo pode não haver um entendimento como queríamos passar e para facilitar utilizamos símbolos pensando num auxílio.

O professor procura conhecer as experiências e as dificuldades que o aluno possui, então, usa elementos intermediários pra criar dúvidas. Ou seja, o educador estimula o educando a procurar as respostas. Porque a função do docente é impulsionar o discente a escolher sozinho a direção, tornando-o autônomo.