FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

 

 

 

 

 

 

 

Pós Graduanda: MARILUCE MEURER

                                     Orientadora: Profa. Melissa Cross Bier

                                    Curso: Psicopedagogia Institucional

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DA APRENDIZAGEM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                CURITIBA

2014

 

RESUMO

Este artigo trata do valor que se pode dar à psicomotricidade no processo da aprendizagem da criança. Ele se desenvolve durante a influência do movimento na aprendizagem tanto da leitura da escrita e a obrigação de desenvolver habilidades psicomotoras que forneçam para o pleno desenvolvimento infantil. Busca ainda alastrar a relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade global da criança por meio da psicomotricidade e entende como a psicomotricidade contribui para o processo de ensino e de aprendizagem. Levando em consideração que as atividades relacionadas à psicomotricidade podem entusiasmar positivamente no desenvolvimento do educando tanto na coordenação motora e agilidade do mesmo, fazendo com que o aluno se desenvolva cada vez mais. Mostrando assim a grande importância da psicomotricidade na Educação Infantil como agente de socialização e principalmente da aprendizagem que é um processo global que envolve todo o corpo. Portanto, este estudo tem como objetivo analisar a importância da Psicomotricidade na Educação Infantil e que a falta desta pode afetar o desenvolvimento da leitura e da escrita nas crianças que estão iniciando a vida escolar, ou seja, a Educação Infantil e durante a alfabetização. As teorias pesquisadas e estudadas foram focadas no conjunto de habilidades que engloba a psicomotricidade, o domínio do esquema corporal, da coordenação visomotora, da relação espaço-tempo e da importância da psicomotricidade na Educação Infantil.


Palavras-chave: Psicomotricidade; Educação; Infância; Motricidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. INTRODUÇÃO

O referido trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre a importância da psicomotricidade no processo de aprendizagem, dando ênfase na Educação Infantil, bem como fazendo um apanhado na alfabetização dos alunos, e no decorrer de sua vida acadêmica.

Pode-se falar que a psicomotricidade é a relação entre o pensamento e a ação, compreendendo assim a emoção. Desta forma, a psicomotricidade quanto ciência da educação procura educar o movimento, ao mesmo tempo em que envolve as funções da inteligência. Por consecutivo, o raciocínio se edifica a partir do exercício físico, que tem uma seriedade fundamental no acréscimo não só do corpo, mas também da mente e da emotividade. Sem o apoio psicomotor, o pensamento não poderá ter ingresso aos símbolos e à abstração (Universia Brasil, 2014).

Desta forma destaca que é a ciência que estuda o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo e de suas possibilidades de entender, atuar e agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está pertinente ao processo de maturação, onde o corpo é a raiz das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. A excitação do aumento psicomotor é essencial para que tenha acordo dos movimentos corporais unificados com o anseio e promulgados pelo movimento, o que adequa ao ser uma consciência de sujeito integral (Sedes, 2012, p. 41).

A Psicomotricidade nada mais é que se compreender através da ação, como um meio de consciência que une o ser corpo, o ser mente, o ser espírito, o ser natureza e o ser sociedade. A Psicomotricidade está integrada à afetividade e à personalidade, porque o indivíduo emprega seu corpo para corroborar o que sente (Sedes, 2012, p. 213).

Fonseca (1988) comenta que a "Psicomotricidade" é atualmente concebida como a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio.

Todo professor sabe que “pular estas etapas no desenvolvimento é condenar a criança a um futuro incerto, é podá-las de alcançar o potencial possível, é destruir seus sonhos e a expectativa de uma nação.” (SIMÕES, 2014).

Fonseca (1988) diz que a psicomotricidade hoje em dia é concebida como a integração superior da motricidade, obra de uma relação entre indivíduo e meio, na qual a consciência se forma e se consolida.

Ainda Fonseca (1988) vê o movimento como efetivação intencional, como expressão da personalidade e que, assim, deve ser ressalvado não tanto por aquilo que se vê e se destaca, mas também por aquilo que imagina e origina.

A educação da criança deve sancionar a relação através da animação de seu próprio corpo, induzindo em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. Parafraseando Oliveira (1997, p 28), onde destaca que a educação psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam utilizadas as funções motoras perceptivas, afetivas e sócio motoras, pois assim a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas indispensáveis ao desenvolvimento intelectual e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

Para que uma criança se desenvolva satisfatoriamente necessita de alguns itens, entre eles é o da psicomotricidade, que é necessário no processo de aprendizagem de toda criança, desde o momento em que nasce até a fase adulta.

Ao citar nos estudos de Visca (1977, p. 27), que apresentam uma compreensão do ser humano em que a aprendizagem depende da articulação de fatores: externos (estímulos e experiências), internos (capacidades do aluno), desejo (gostar da escola e de aprender), estrutura cognitiva (níveis de assimilação) e dinâmica do comportamento. Em relação à psicomotricidade está cada vez mais difundida e analisada.

Desta forma este procedimento resulta na atuação do aluno que aprende e que atua no meio social a partir da sua aprendizagem, sendo ela da forma que achar mais apresentável possível. Os estudos e relatos de Jorge Visca (1977, p. 27), desta maneira tem em sua concepção do ser humano no qual a aprendizagem depende da articulação de fatores: externos (estímulos e experiências), internos (capacidades do aluno), desejo (gostar da escola e de aprender), estrutura cognitiva (níveis de assimilação) e dinâmica do comportamento. Este processo resulta na ação do aluno que aprende e que atua no meio social a partir da sua aprendizagem.

Toda a aprendizagem se dá em conjunto com o meio em que este indivíduo se encontra, pois, conforme este sujeito procura mais conhecimento, mais terá aprendizado. Todo ser humano nasce com várias potencialidades para aprender, mas para que isso ocorra o mesmo necessita de estímulos, sendo estes internos ou externos, como a motivação e as necessidades que se precisam para o aprendizado.

Como afirma Visca (1977, p.178):

Aprendizagem é o resultado de uma construção dada em virtude de uma interação que coloca em jogo a pessoa total. Demonstrando que a aprendizagem é ao mesmo tempo construtivista (construir o conhecimento), interacionista (aprende com os outros) e estruturalista (aprende consigo mesmo).

Existe também aprendizado nato, como falar, andar, entre outros, mas que mesmo assim precisam que passem por um processo de maturação física, psicológica e social. E que na multiplicidade das vezes esta aprendizagem se dá no meio social e temporal em que este sujeito convive, qual sua conduta, seus fatores e predisposições genéticas.

2.1 A psicomotricidade e sua história

A psicomotricidade tem como seu estudo a pouco tempo, mas é utilizada desde que o mundo iniciou. “O termo psicomotricidade apareceu pela primeira vez no início deste século em um discurso de Dupré, significando um entrelaçamento entre o movimento e o pensamento”. (Coste 1981, p. 10).

Existem várias formas de explicar sobre psicomotricidade em educação física, Negrine afirma (1995, p.17), que esteve durante muitos anos sob o modelo esportivo até que foram buscar na psicomotricidade uma forma da educação corporal de crianças da educação infantil substituindo a palavra jogar pela palavra brincar. Sabendo que a importância do brincar se deu de forma mais linear há pouco tempo, a partir de que se deu importância à criança propriamente dita, onde diversos autores apenas comprovaram o que todo professor comprometido já tinha conhecimento.

Para Wallon (1966), a criança não se educa só com os educadores, mas sim se faz necessário que este educador crie circunstâncias às quais sejam significativas para esta aprendizagem. O envolvimento estabelece certos modelos que são referenciais importantes para seu progresso motor. É nos movimentos dos outros que a criança elabora as suas primeiras atitudes. Brincando a criança elabora hipóteses para a resolução dos problemas e toma atitudes além do comportamento habitual de sua idade.

A psicomotricidade é considerada como fenótipo da atividade que motiva de maneira substancial as características somáticas, bioquímicas e neurofisiológicas que interferem no progresso das atividades específicas das pessoas. Para que essas atividades específicas sejam escolhidas adequadamente é importante submetê-los a testes, que definem fatores psicomotores exigidos por algumas destas atividades (Moskotova,1997 p.27). 

Ao se falar sobre a educação psicomotora podemos relatar que toda criança ao começar estudar, ou seja, ingressar na escola, não importando a idade que este se encontra, pode ser na Educação Infantil, ou mesmo Ensino Fundamental, ela traz consigo os conhecimento sobre os movimentos aos quais realiza com seu próprio corpo, o quais são adequados e quais são construídos nos diferentes espaços onde vive, desta forma a escola tem como principal fonte expandir este conhecimento sobre o seu movimentar.

Pensando desta forma Araújo (1992, p.30), fala que a educação psicomotora apresenta-se sob o aspecto pedagógico utilizando o movimento humano, procurando desenvolver o indivíduo como um todo, corrigindo as alterações existentes no desenvolvimento psicomotor de maneira harmoniosa e econômica,“fazer com que o indivíduo descubra seu próprio corpo em relação com seu mundo interno e externo, e sua capacidade de movimento-ação”. (ARAUJO, 1992, p.30).

Todo professor deve trabalhar com amor ao que faz, fazendo com as suas aulas sejam prazerosas, pensando assim Fernandes (2001, p 42),diz que:

As mudanças no posicionamento dos educadores devem ocorrer frente a si mesmo e frente aos alunos, devem recuperar o próprio prazer em aprender e, partindo desta premissa, modificar a modalidade de ensino, para que se possibilite ao educando o caráter de sujeito pensante capaz de aprender.

Esta autora diz que se deve dar significado à relação entre docente e discente, afinal o discente procura aprender a função do professor é educar, recuperando desta forma o prazer por aprender.

Pensando desta forma a educação psicomotora faz com o ensino seja prazeroso e segundo os autores Meur e Staes (1989, p.21), a educação psicomotora abrange todas as aprendizagens da criancinha: dirige-se a todas as crianças, individual ou coletivamente. Processa-se por progressões bem específicas e todas as etapas são necessárias.

Não se pode pular etapas da vida escolar de uma criança, muito mesmo infantilizar as fases, ou seja, devemos respeitar cada etapa de suas vidas como realmente são, independente de sua condição intelectual. Sendo assim a educação psicomotora torna-se indispensável na aprendizagem escolar. 

A educação realiza-se em todos os momentos da vida da criança; a educação psicomotora também, mas é necessário reservar-lhe tempos intensos. Em suma, em vez de fazer tudo para a criança, é mais válido ensinar-lhe os gestos necessários, demonstrando–os várias vezes e em seguida convidá-la a agir sozinha. (Meur e Staes, 1989, p.22) 

Fonseca (1995, p.09), “Aborda a evolução do conceito de psicomotricidade como forma estudar o significa do corpo”.  Teve muitas mudanças em relação à psicomotricidade.

Considero importante a experimentação que leva a criança a adquirir a dissociação de movimentos, além disso, deve-se levar em conta as aquisições anteriores, a relação entre postura e controle corporal. Se o movimento apresenta-se deficiente, a criança cansa-se facilmente, e demonstra a falta de domínio corporal, ela precisa então, corrigir posturas inadequadas, ter consciência do próprio corpo no sentido de dominá-lo. O trabalho com música é um poderoso auxiliar, requer atenção, percepção e memória auditiva possibilitando exercícios cada vez mais extensos e complexos. (Oliveira, 1997, p.41) 

O autor fala que toda criança deve conforme suas possibilidades, requer atenção, percepção e memória auditiva possibilitando exercícios cada vez mais extensos e complexos.

A educação realiza-se em todos os momentos da vida da criança; a educação psicomotora também, mas é necessário reservar-lhe tempos intensos. Em suma, em vez de fazer tudo para a criança, é mais válido ensinar-lhe os gestos necessários, demonstrando–os várias vezes e em seguida convidá-la a agir sozinha. (Meur e Staes, 1989, p.22) 

Para Costa (2007, p.54),

O papel do professor é compreender os princípios de aprendizagem e os problemas que podem ocorrer nessa área de uma forma clara, objetiva e precisa, onde o assunto passa a ser tratado e trabalhado de maneira precisa e tranquila, sem tabus, traumas e o problema é amenizado, diminuindo a ansiedade e ampliando as alternativas de ação. 

A cada dia mais o professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva.

[...] exclusivamente ao estudo de um “homem motor”. Isto conduziria a considerar a motricidade como uma simples função instrumental de valor puramente efetuador e dependente da mobilização de sistemas por uma força estranha a que eles, quer seja exterior ou interior ao individuo, despersonalizando, assim completamente a função motora (Ajuriaguerra, 1980, p. 211).

Desta forma o autor faz uma comparação entre a evolução da criança e a evolução do sensório-motricidade (op.cit, p.210):

É pela motricidade e pela visão que a criança descobre o mundo dos objetos e é manipulando-os que ela redescobre o mundo; porém, esta descoberta a partir dos objetos só será verdadeiramente frutífera quando a criança for capaz de segurar e de largar, quando ela tiver adquirido a noção de distância entre ela e o objeto que ela manipula, quando o objeto não fizer mais parte de sua simples atividade corporal indiferenciada. 

Para Fonseca (1988, p. 176). “O movimento é uma significação expressiva e intencional, é uma manifestação vital da pessoa humana”, e não procede da integração de estímulos isolados, mas unicamente das situações concretas que o determinam.

Fernandez (2001, p. 39) nos diz que “para a criança, o ato de aprender é quase tão lindo como o ato de brincar”. Sobre a Educação Infantil no Brasil constata-se que somente após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) em 1996, que o Ministério da Educação, de fato, passou a incluir a educação infantil no sistema educacional público brasileiro, através da criação do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Referencial este, que surge como um novo modelo para educação das crianças e amplia o significado do corpo, mostrando a importância da variação tônica, da motricidade e da expressividade presente no movimento das crianças na educação infantil.

Segundo Schapke (2010, p.31):

As práticas fundamentadas nas concepções psicomotoras existentes tendem a considerar que os determinantes biológicos e culturais da criança contribuem dialeticamente na construção do corpo (motor), da mente (pensamento e inteligência) e da afetividade (emoção).

Desta forma, é necessário reconhecer a importância do brincar no desenvolvimento da criança dando sentido, deleite e significado a aprendizagem, indo ao encontro a detenção da autonomia e da identidade de cada aprendiz.

O educador deve estar atendo no desenvolver das atividades relacionadas ao brincar das crianças, bem como ressaltar suas habilidades motoras segundo suas faixas etárias.

Segundo Le Boulch (1987, p. 129):

A educação psicomotora na idade escolar deve ser antes de tudo uma experiência ativa de confrontação com o meio escolar, tem a finalidade não de ensinar à criança comportamentos motores, mas sim de permitir-lhe, mediante o jogo, exercer sua função de ajustamento, individualmente ou com outras crianças. No estágio escolar, a primeira prioridade constitui atividade motora lúdica, fonte de prazer, permitindo a criança prosseguir a organização de sua imagem do corpo ao nível do vivido e de servir de ponto de partida na sua organização práxica em relação com o desenvolvimento das atitudes de análise perceptiva.

A partir destas definições de psicomotricidade e seus aspectos característicos, ao abordar o tema da alfabetização, não podemos deixar de recomendar destaque às concepções de aprendizagem que embasam todo o processo. Segundo Ferreiro (1991, p.25-27) é fundamental abranger como a criança chega à aquisição e ao domínio da leitura e escrita, é importante compreender-se como se dá a aprendizagem.

Para Ferreiro (1991, p. 26) essas condições são realmente importantes, mas não devem ser consideradas de maneira isolada ou como garantia da aquisição da leitura e da escrita. 

Assim, como destaca Weiz apud Volanin (1999, p.3) “Ancorados na ideia de que ler é apenas uma habilidade, tentamos navegar nas águas do treinamento e naufragamos nos índices de repetência”. Cada vez mais, as pesquisas realizadas em torno da alfabetização confirmam a ideia das educadoras, pois marcam o quanto vem somando os problemas na educação no que incumbe ao processo de alfabetização.

A criança na fase de alfabetização, até pela sua idade, é todo movimento. Negrine (1995, p.17), afirma esta ideia realçando que grande parte dos estudos “[...] têm demonstrado a existência de estrita relação entre a capacidade de aprendizagem escolar da criança e sua possibilidade de desempenho neuromuscular. Este desenvolvimento neuromuscular é adquirido através da experiência em atividades físicas”.

Assunção e Coelho (2006) afirmam:

O professor pode ajudar e muito, em todos os níveis, na estimulação para o desenvolvimento cognitivo e para o desenvolvimento de suas aptidões e habilidade, na formação de atitudes através de uma relação afetiva saudável e estável (que crie uma atmosfera de segurança e bem-estar para a criança) e, sobretudo respeitando e aceitando a criança do jeito que ela é. (Assunção e Coelho, 2006 p.116). 

A ideia de insígnia, a discriminação das formas e das letras, discriminação dos sons da fala, consciência da unidade da palavra e a organização da página escrita são saberes considerados por Lemle (2005, p.11) necessários para o processo de alfabetização implicando assim no desenvolvimento de algumas habilidades psicomotoras que se correlacionam com a escrita. Nesse momento não será tratado de todas as habilidades.

O discernimento das formas das letras obedece à habilidade de estruturação espacial que segundo Furtado (2008, p. 22) se amplia a partir de simples situações do cotidiano como localizar objetos em prateleiras, sentar-se em frente uma mesa para jantar ou mesmo organizar livros em uma estante.

“O meu corpo fala. O seu corpo fala. Ambos se comunicam e se relacionam, especialmente ao nascer, mediante a linguagem corporal.” (Lourenço, in: MEUER e STAES, 1989)

Para a maioria das crianças que passam por dificuldades de escolaridade, a causa do problema não está no nível da classe a que chegaram, mas bem antes, no nível das bases. Os elementos básicos ou “pré-requisitos”, condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem, constituem a estrutura da educação psicomotora. (MEUER e STAES, 1989).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao findar este artigo tem-se o conhecimento de que para a criança se desenvolver cada vez mais é necessário que se trabalhe a psicomotricidade e desta forma ainda vai ser mais fácil de desenvolver seu raciocínio e seu conhecimento em geral.

É muito importante salientar que o movimento é umas senão a primeira manifestação na vida do ser humano, pois até mesmo durante a gestação da mãe o feto realiza movimentos, no qual vão se estruturando as influencias no comportamento.

Conforme a importância que se dá as atividades motoras na educação, mais contribuem para o desenvolvimento da criança. Mas também se sabe que as crianças passam por fases diferentes uma das outras e que cada uma destas fases exigem atividades as quais sejam propicias para cada faixa etária.

Desta forma a psicomotricidade precisa ser vista com bons olhos por todos os profissionais da educação, sendo este docente, equipe pedagógica, enfim, toda a comunidade escola, pois ela vem para auxiliar no desenvolvimento motor e intelectual dos alunos, sendo o corpo e a mente elementos integrantes na sua formação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

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