Este artigo tem como objetivo analisar e refletir a importância que a literatura tem na formação do imaginário do sujeito surdo, tendo a Libras - Língua Brasileira de Sinais como língua mediadora, para que o sujeito surdo possa inserir-se de fato na literatura, constituindo-se autor e produtor da sua imaginação, tendo a literatura como instrumento transformador. Adentrando a fantasia a partir da sua vivencia e dando significação ao conhecer os textos literários e ressignificar, criar outros textos, ser autor da sua própria literatura utilizando sua língua. O autor J. Schuyler Long escreveu uma frase, a qual é belíssima e define o sujeito com surdez, "A incapacidade de ouvir não tira do surdo à condição de ser pensante, capaz e produtivo. Basta que lhe seja dado oportunidades". Diante desta citação reafirmamos que o surdo é capaz, independentemente da condição de não ouvinte e ou falante.
Palavras-Chave: Literatura, Língua de Sinais, Imaginário, Fantasia, Surdo