De acordo com a Declaração Universal de Direitos Humanos, a liberdade não pode ser separada da condição humana, uma vez que o indivíduo nasce livre e não deve ser previamente julgado.

Ela é a condição básica para o empreendedor trabalhar, tanto no campo das ideias, quanto no campo das limitações que a Lei pode lhe impor. Justamente essa mesma liberdade permitiu, com o passar dos anos, que ideias até então estabelecidas como verdades absolutas, fossem superadas em busca de mais e melhores respostas que satisfizessem as vontades e necessidades dos indivíduos.

Ao mencionarmos a palavra empreendedorismo, logo associamos a criatividade, a inovação, a busca de novas oportunidades. Consequentemente, estar inserido em um mercado mais livre, ou seja, sem o excesso de regulações e impostos estabelecidos pelo Estado, é fundamental para o estímulo e desenvolvimento de um ambiente aquecido e propenso a aceitar novas ideias.

A ação de regular é importante e necessária para uma convivência saudável entre todos os agentes do mercado, porém tais regras precisam ser claras, objetivas e de fácil interpretação. O conceito de liberdade deve ser priorizado, no intuito de não criar obstáculos que possam inibir ou limitar demais esse processo de criação, que é primordial para um ambiente de concorrência, que acaba oferecendo as melhores opções aos demandantes finais.

Em uma economia de mercado, cercada por um ambiente real de concorrência e com o objetivo central de satisfazer as necessidades do consumidor com cada vez mais qualidade, o empreendedor é naturalmente estimulado a ousar, a buscar novidades, a superar desafios, ou seja, a empreender. Dentro deste processo, o lucro e o reinvestimento são consequências e suportam a construção de um círculo virtuoso, que gera eficiência e alimenta o empreendedorismo, agregando valor e identificando novas oportunidades ao negócio.

A competição criada entre ofertantes, na busca constante de descobrir e suprir os desejos dos consumidores, com mais qualidade e menor custo é a melhor maneira de criar um ambiente favorável ao empreendedorismo, pois os desafios são cada vez mais frequentes, uma vez que novos desejos e necessidades vão surgindo com o passar do tempo.

Precisamos ter a consciência de que a melhor maneira de tirar proveito do viés empreendedor, é proporcioná-lo um ambiente de negócios sem barreiras, sem protecionismo, sempre aberto a novas possiblidades, direcionado apenas pelas necessidades do consumidor. Ou seja, mais liberdade no mercado sempre será o melhor caminho.