A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Cleonice Gustavo Rodrigues Márcia Aparecida da Silva Luciene Solis dos Santos Sespedes Rosângela Gomes Silva Resumo O presente artigo tem como objetivo possibilitar uma breve reflexão sobre a importância da leitura deleite para o desenvolvimento da criança na educação infantil. Ler para crianças tem muitos significados e objetivos, deste modo por meio da pesquisa bibliográfica busca-se aqui evidenciar a importância das ações pedagógicas cujos pilares são fortalecidos pela leitura. A experiência da criança com um leitor nato, faz com ele encontre na prática os elementos necessários para sua formação leitora e humana. Atraves da leitura acredita-se que a criança consegue chegar as complexas construções cognitivas. É preciso que se crie o mínimo de pensamento generalizo de que a leitura contribui de forma efetiva para a vivência de valores, para o crescimento emocional e formação do caráter, sem contar no despertar da curiosidade e da fantasia. Palavras chaves. Leitura. Educação infantil. Ensino. 1- INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objetivo principal evidencia a importância da leitura pra educação infantil. Compreende-se aqui a educação infantil como a faze em que as descobertas são parte imediata da vida assim o melhor período para influencia de forma positiva. A leitura tem a capacidade de transformar o ambiente e possibilitar aprendizagens significativas. É bem sabido que a literatura desperta na criança a capacidade de questionar os elementos da vida diária. Trazendo para os cenários de aprendizagens a ressignificação e construção do imaginário. Através da literatura a criança pode fazer inferências coletivas e individuais no meio em que vive. Deste modo busca-se aqui estabelecer um diálogo com teorias que tratam da temática da leitura afim de compreendê-la. Para isso a pesquisa bibliografia e a análise serão pontos chaves nesta pesquisa, assim os diálogos serão fortalecidos pelos pensamentos de autores como: AMBERGUERD (2000), BAKHTIN, (1992), BAMBERGER, (2000), COELHO, (2000), GROSSI, (2008), LAJOLO, (2002), SANDRONI & MACHADO, (1998) e outros cujas teorias possa ajudar na discussão. 2- A LEITURA NO PONTO DE VISTA DA LINGUAGEM De acordo com o pensamento de Coelho (2000), a leitura deve ser entendia como uma forma de linhagem com a qual o leitor que possibilita no leitor os desenvolvimentos ativos da capacidade de atribuir sentido ao texto. É possível nesta linha de raciocínio dizer que a leitura permite compreensões do mundo contextualizando-o com a produção de sentidos feira pelo leitor. Os sentidos são produzidos pelo ser humano desde os primeiros dias de vida. Para os bebês, a produção de sentidos significa a percepção, a leitura de elementos de seu contexto, a saber, os sons, os odores, o toque, o paladar, o que de acordo Martins (1994) se configura como as primeiras experiências com leitura e de forma indissociável com a linguagem. Neste sentido a leitura não está associada apenas com a habilidade de decodificação, pelo contrário é uma experiência lingüística que se constrói na vida humana. Sendo assim a primeira experiência do ser humano, a leitura antecede até mesmo a fala. Deste modo leituras e associa a criação de estratégia de percepção e compreensão de símbolos, códigos e sentidos. Os Parâmetros Curriculares nacionais doravante denominados os PCNs (2001, p.54.): asseveram para o fato de que: Um leitor competente é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar, dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a uma necessidade sua. Que consegue utilizar estratégias de leitura adequada para abordá-los de forma a atender a essa necessidade. Um fato muito interessante que contribui com esta reflexão é que a aprendizagem leitora está sempre em evolução tal qual a linguagem humana. E como tal se manifesta de forma contextualizada. O sujeito leitor constrói sua prática a partir da experiência de vida no seu próprio contexto, daí a importância dos estímulos certos e no tempo certo. Nesta perspectiva Lajolo (2002) argumenta que em cada contexto, cada leitor produz um determinado sentido ao mesmo texto. Dando leitura um caráter vivaz como a linguagem, sempre em mutação. A produção de sentidos é extremamente favorável no processo de leitura assim como a leitura é necessário para que o sentido seja compreendido. O compreendido em um determinado contexto é a leitura que se faz, seja pelo confronto antagônico, ou pela resignificação por meio da experiência contextualizada. Assim a leitura é uma linguagem em construção, pois de acordo com Bakthin (1992) ela é fruto da ação do sujeito no texto, ao passo que possibilita uma relação dialógica com o pensamento em construção. A vida é dialógica por natureza. Viver significa participar de um diálogo: interrogar, escutar, responder, concordar, etc. Neste diálogo, o homem participa todo e com toda a sua vida: com os olhos, os lábios, as mãos, a alma, o espírito, com o corpo todo, com as suas ações. Ele se põe todo na palavra e esta palavra entra no tecido dialógico da existência humana, no simpósio universal. (BAKHTIN,1992, p.149) Silva, contribui de forma enfática ao asseverar que: “o leitor transforma o texto e transforma-se, e, assim, constituem-se três propósitos fundamentais da leitura: compreender a mensagem, compreender-se na mensagem e compreender-se pela mensagem.” (1981, p.45). Assim existe aqui algo muito salutar que deve ser considerado, a saber a linguagem do mundo familiar. Esta linguagem não apenas a fala como atributo da espécie humano, ela está efetivamente associada a elementos como, afeto, cheiro, gosto, sons, etc. Estes elementos fazem parte da primeira compreensão leitora feita pelo ser humano. Esta compreensão tem a ver com o conjunto de significados coletivos é o que Bakhtin, (1992) chama de produção social coletiva. A decodificação assim vai além do escrito, pois a leitura transcende assim conforme os PCN’s (2001), “a decodificação é apenas uma, das várias etapas de desenvolvimento da leitura”. É pois uma trama em leitura e linguagem segundo Bamberguer (2000, p.23) “fundem-se na ação cognitiva”. 3- A CRIANÇA E A LITERATURA INFANTIL A literatura infantil permite a criança o contado com o mundo imaginário. Este é mundo das brincadeiras que agora é traduzida pela literatura. O ato de ler livros de estórias para as crianças na educação infantil é pois uma forma de perpetuação da literatura oralizada. Neste sentido a literatura tem como principal instrumento o mundo escrito que ritualiza a vida nas páginas literárias e faz com que o leitor compreenda a vida, as utopias, aas fantasias pelo lido. A literatura infantil desta forma passa a ter valor referencial para a criança. Ler histórias seja de que ordens forem tem que remeter o leitor a situação de satisfação pessoal, pois a partir desta satisfação os ouvintes captarão os sentidos expressos no texto através da leitura. No mundo antigo as bibliotecas estavam longe de ser o que vemos hoje, este amontoado de livros, pelo contrário era um amontoado de gente, “com as vozes presas dentro dos livros, foram vivas e humanas, rumorosas, com gestos, canções, danças entremeadas às narrativas”. (MEIRELES.1984, p.49). Ao ouvir a leitura de uma estória a criança amplia seu repertório linguístico e faz levantamentos de hipótese ente o imaginário e o real vivido. Esta é pois uma experiência inigualável, pois em um outro momento de sua vida ouvir alguém ler será tão bom e agradável. Na opinião de Abramovich (1997, p.23) “quando a criança sabe ler é diferente sua relação com as histórias, porém, continua sentindo enorme prazer em ouvi-las”. Assim pode se dizer que a literatura tende a ampliar os horizontes da criança pela experiência da leitura. A leitura é pois um atributo da literatura que traz o mundo desconhecido para a realidade imediata de cada criança. Grossi (2008) argumenta que ao ler para as crianças estamos tornando-as mais abertas para o mundo e para as possibilidades e construções. A autora assevera que: Pessoas que não são leitoras têm a vida restrita à comunicação oral e dificilmente ampliam seus horizontes, por ter contato apenas com ideias próximas das suas, nas conversas com amigos. [...] ‘é nos livros que temos a chance de entrar em contato com o desconhecido’, conhecer outras épocas e outros lugares... (GROSSI. 2008,p.3) Deste modo podemos afirmar que o contato da criança com a literatura infantil deve ser possibilitado. Independente de saber ler ou não a família deve permitir este contato com a literatura pois na opinião de Sandroni e Machado (1998, p.12) “a criança percebe desde muito cedo, que livro é uma coisa boa, que dá prazer”. O gosto se dá pela prática e pelo prazer de ter uma literatura e saber que mundo está contido nela. Desta forma “o amor pelos livros não é coisa que apareça de repente” (1998, p.16). A literatura desta forma permite que a: “Aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro competências linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever. (RCNEI, 1998, p. 117) 4- PORQUE LER PRA CRIANÇAS É IMPOTANTE? Esta é uma pergunta freqüente no meio dos docentes, todavia Zilberman, (1998) a responde ao estabelece o objetivo da leitura na educação infantil: Os objetivos de leitura e estudo de um texto literário são específicos a este tipo de texto, devem privilegiar aqueles conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à formação de um bom leitor de literatura: a análise do gênero do texto, dos recursos de expressão e de recriação da realidade, das figuras auto-narrador, personagem, ponto-de-vista, a interpretação de analogias, comparações, metáforas, identificação de recursos estilísticos, poéticos, enfim, o estudo daquilo que é literário. (ZILBERMAN, 1998, p.43). O sitio eletrônico “Criança e vida” a professora Maria Ogagche Morgaço apresenta uma discussão um tanto importante sobre a leitura ao passo que evidencia os sete motivos pelos quais devemos ler para as crianças, Vejamos: 1- Ouvir alguém ler ajuda o desenvolvimento da linguagem falada; A leitura esta lastreada de efeitos lingüísticos com os quais a criança constrói vocabulário ou ressignificar a capacidade comunicativa. Pode-se dizer que ao ler um texto viramos na fechadura a chave que abre as portas da linguagem e ampliamos os horizontes lingüísticos dos ouvintes. Ouvir um leitor experiente é para a criança uma atividade lucrativa do ponto de vista cognitivo. 2- Ler para crianças pequenas facilita a aprendizagem da escrita; Se a criança que ouve alguém ler pode aprender mais sobre como falar, com certeza pode também aprender muito sobre a própria leitura e escrita. A cada nova leitura, bebês de qualquer idade e crianças bem pequenas descobrem mais sobre as relações entre a palavra que sai da boca de quem lê, as letras no papel e a imagem das páginas que são lidas.(MORGAÇO,2005. P. 02) Ao ouvir uma leitura bem feita que respeita o texto em sua essência a criança tem a possibilidade de construí hipóteses e ampliar seu repertório linguístico. Cada página, cada palavra, cada imagem é uma nova expectação que aponta sempre para o novo. Crianças bem novas já podem identificar, pela voz do leitor, quando é hora de mudar de página. Deixar que elas ajudem a virar a página pode ser uma ótima ideia para que, desde cedo, elas participem da leitura e percebam seu corpo, ajustando seus movimentos ao livro.(IBED) 3- A leitura compartilhada fortalece os laços entre pais e filhos, entre quem lê e quem recebe a leitura. A leitura permite uma dinâmica que realmente pode trazer tanto pra sala de aula como para família a oportunidade de fortalecimento dos laços afetivos. Pois os elementos da leitura vão além das palavras e inclui movimento e interação. “Há alguém que ouve e que fica atento para ouvir o livro lido pelo outro. Há alguém que lê e que usa sua mente e corpo para ser uma ponte para o livro”.(MORGAÇO,2005. P. 02) 4- O contato com diferentes textos dinamiza emoções e contribui para o desenvolvimento emocional das crianças. Não uma exigência tão grande com relação aos tipos de texto a serem apresentados para as crianças. É importante que se estabeleça o contato aos mais variados gêneros possíveis, assim as possibilidades de aprendizagem também são variadas e aumentam ao passo que conhecem um novo texto ou estilo de leitura. As crianças em geral pedem que se leia várias vezes o mesmo livro. Em cada audição, nova leitura, elas podem exercitar-se na percepção e controle das emoções, na previsão dos caminhos narrativos, na certeza do mesmo fim. A cada nova leitura enxergamos diferentes soluções, um detalhe desapercebido aqui, uma novidade acolá. Ler de novo nunca é ler a mesma coisa.(MORGAÇO,2005. P. 03) 5- O contato com os livros estimula a curiosidade, a criatividade, o interesse em conhecer novos livros e o mundo. Já dizia Rubem Alves a curiosidade é que movimenta a descoberta. E o que motiva a curiosidade é pois a leitura. Ela nos leva a perscrutar um mundo desconhecido. Ler é intergalacticamente curioso. “A criança que é exposta com frequência aos livros e leituras desenvolve naturalmente a curiosidade em saber o que se esconde por trás das páginas de um novo livro...”(MORGAÇO,2005. P. 03) Já a criança que não está habituada à leitura pode ver o livro apenas como um objeto pedagógico, um instrumento de instrução e controle. Muitas vezes esse é o motivo do desinteresse das crianças pelos livros. Elas acabam achando que a leitura é chata, que os livros são enfadonhos, difíceis, impossíveis... Assim, os leem (e mal) por obrigação. Sem prazer.(MORGAÇO,2005. P. 03) 6- Ler para crianças pode ser uma atividade relaxante para quem lê e um momento para conhecer melhor sua voz e seu corpo. A pratica de leitura na educação infantil não um momento apenas para a criança, pelo contrário, o leitor experiente deve se deixar envolver elas possibilidades criadoras da leitura. É pois um momento que se alivia as tensões diária e o leitor deve desfrutar o máximo dele. Por isso é necessário se atentar para a recomendação de Morgaço (2005. P. 02) que diz: Não esqueça: se quer fazer da leitura um momento agradável, você deve estar confortável. Sente-se e acomode-se. Mude sua posição, se for necessário. Perceba e elimine incômodos e tensões no seu corpo que possam atrapalhar. Finalmente, ajuste sua voz, para não se cansar e poder modular com facilidade. Respire sempre sem esforço e sem dificuldade. Você vai ver como o livro pode fazer bem ao seu corpo! 7- As crianças pequenas às vezes usam trechos de histórias, de livros, para arranjar e rearranjar soluções das suas dificuldades. Dos fragmentos de textos ouvidos, a criança poderá construir seus próprios textos. A criança que gosta de ouvir os livros tem sede de livros. E lembre-se: livros podem ser comprados, trocados, emprestados. Procure bibliotecas, exija-as; não abra mão de variedade e qualidade. Dê esta oportunidade às crianças: elas saberão aproveitar! (MORGAÇO,2005. P. 04) A prática de escrita não fruto de acaso e sim releituras e experiência de leituras de outros ou de situações reais. Não enfocamos a leitura como meio para a aprendizagem da escrita, todavia esta será uma conseqüência do processo, e é inevitável. Quem ler mais escreve melhor. É inegável que a leitura torna a criança muito mais capaz, haja vista que em algumas experiências o professor sabe mais por que leu o livro primeiro. Ler é tornar possível que as portas cognitivas se abram definitivamente em nossa mente e na mente das crianças. A educação infantil é o palco das experiências em desenvolvimentos portanto melhor lugar para se promover o habito de leitura. 8- CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante da temática abordada neste artigo, a saber “a importância da leitura na educação infantil” é possível afirmar que a literatura favorece em suma o aprendizado de crianças pequenas. Ela ajuda no processo de percepção de ressignificação dos elementos que circundam a vida diária. Ler para criança e colocá-la no universo de criação e de recriação de valores e conceitos. A prática de leitura favorece a manifestação de pactos inerentes a infância, como o faz de contas, o lúdico, a fantasia, a curiosidade que move a aprendizagem. De acordo com Bamberguerd (2000 p. 19) “ao se interessar pela leitura a criança aprende mais facilmente quando está interessada em aprender se transforma num leitor capaz pode-se dizer que a capacidade de ler está intimamente ligada à motivação”. Assim o uso da leitura em salas de educação infantil pôde influenciar em vários fatores. Mesmo que não saiba ler a acriança entra na atmosfera leitora trançando um percurso de aprendizagem que evolui ao passo que ouve leitores mais experientes. “A criança que encontra em casa e houve histórias desde cedo, e tem contato direto com livros e seja estimulada, terá um desenvolvimento favorável ao seu vocabulário, bem como a prontidão para a leitura”. Bamberguerd (2000, p.71) As crianças ao ouvirem as histórias passam a compreender a importância dos nomes dos diferentes personagens fazendo com que aos poucos se reconheçam como sujeitos históricos. Cabe também aos professores oferecer literaturas infantis para as crianças em pequenas doses diárias para que a leitura seja agradável, seja lida com naturalidade, desenvolverá na criança o hábito de ler que poderá acompanhá-la pela vida afora. Afirmam Sandroni & Machado (1998, p.23) “o equilíbrio de um programa de leitura depende muito mais do bom senso e da habilidade do professor que de uma hipotética e inexistente classe homogênea”. Diante disto conclui-se que de fato a leitura apresenta possibilidades de aprendizagens significativas para educação infantil, tonando-se ferramenta indispensável da ação cognocente. Assim ler é pois ampliar os horizontes do ouvinte colocando em interação com os valores necessários a sua formação integral. 9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMBERGUERD, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2000 BAKHTIN, Mikhail V. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. 7.ed. São Paulo: Ática, 2000. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. 3.ed. Brasília: A Secretaria, 2001. COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil: das origens indo-européias ao Brasil contemporâneo. 4.ed. São Paulo: Ática, 1991. ----------------------------------- Literatura Infantil: Teoria, Análise, Didática. 7.ed. São Paulo: Moderna, 2000. GROSSI, Gabriel Pillar. Leitura e sustentabilidade. Nova Escola, São Paulo, SP, n°18, p.3, abr. 2008 LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6.ed. São Paulo:Ática, 2002. REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA AEDUCAÇÃO INFANTIL. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 3 vols., 1998. p. 117. SANDRONI, C. Laura; MACHADO, Luiz Raul. A criança e o livro: guia prático de estímulo à leitura. 4 ed. São Paulo: Ática, 1998. MORGAÇO. Maria Oghache 7 Bons Motivos Para Ler Para Crianças Pequenas!(2005)http://vidaecrianca.blogspot.com.br/2013/06/7-bons-motivos-para-) ler-para-criancas.html acessado em 02/10/2015