A IMPORTÂNCIA DA LEITURA COMO INSTRUMENTO
FACILITADOR DE APRENDIZAGEM
Marcelino Silva Azulay1
RESUMO
A leitura é um instrumento facilitador da aprendizagem por ser muito importante
dentro do processo de formação do indivíduo. É um meio de informar, de lazer, de
desenvolver a mente tornando-o crítico, capaz de perceber as mudanças dos
paradigmas sociais. Diante dessa perspectiva, o referido artigo divide-se em três
capítulos intitulados: Importância da leitura, A responsabilidade da escola na
formação do leitor, Estratégias de Leitura. Cada capítulo questiona o professor e o
aluno sobre o fato de não terem o hábito de ler. Verifica-se que isso é um reflexo de
uma sociedade que não tem uma cultura voltada para a valorização de livros,
revistas e jornais. Isso dá-se porque a maioria das pessoas não ganham o suficiente
para se manterem dentro desse sistema capitalista. Com isso, projeta-se uma visão
desfavorável de conhecimentos e aprendizagens em relação ao indivíduo mais
informado e atualizado, que consegue acompanhar as evoluções do conhecimento e
domina as tecnologias, além disso, terá as melhores oportunidades dentro do campo
profissional. Por isso, tem-se a necessidade de ler para não ser excluído dessa nova
visão social. Dessa forma salienta-se que a cultura e a busca do conhecimento
perpassam pela leitura que é a base do desenvolvimento humano.
Palavras chave: Leitura. Aprendizagem. Indivíduo.
ABSTRACT
The reading is a facilitative instrument of the learning for being very important inside
the formation process of the individual. it is a way of informing, of leisure, of develop
the mind turning him critic, able to realize the changes of paradgmas social. Ahead of
this perspective, the referred article it divides into three entitled chapters: importance
of the reading, the responsibility of school in the reader's formation, reading
strategies. Each chapter questions the teacher and the student on the fact of do not
have the habit of reading. It verifies that that is a reflex of a society that does not
have a culture geared to the books valorization, magazines and newspapers. that it's
given because most people do not win enough to it keeps inside this capitalist
system. with that, it projects an unfavorable vision of knowledges and learning
regarding individual more informed and up-to-date, which manages to accompany
1 Graduado em Letras: Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Inglesa pela Universidade do
Estado do Para(UEPA). Pós-graduando em Língua Portuguesa e Literatura pela Faculdade Rio
Sono.
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the evolutions of the knowledge and dominates the technologies, moreover, will have
the best opportunities inside the professional field. because of this, it has the need to
read to be excluded from this new social vision. Thus points out itself that the culture
and the search of the knowledge pass by by the reading that is base of human
development.
Keywords: Reading. Learning. Individual.
1 INTRODUÇÃO
A importância da leitura como um meio facilitador no desenvolvimento da
pessoa vêm sendo discutidas nos diversos segmentos da educação, saber ler
demanda, pois, condição indispensável para o acesso a qualquer área do
conhecimento e os que ficam alheios a esse processo vivem à margem da
sociedade sem expectativas de melhores oportunidades e, consequentemente,
injustiçados pelas demais camadas sociais que estão em constante ascensão. A
grande diferença entre letrados e iletrados permite-se perceber o valor social de
várias formas e usos da leitura. É por meio destas adversidades usuais que
podemos determinar as condições do leitor.
Não é mais viável dentro da sala de aula, fazer de conta que se está
ensinando leitura, a mesma deve ser prioridade dentro do processo educacional. E o
professor, independente de qualquer disciplina, precisa conscientizar-se dessa
necessidade e inserir de fato a leitura dentro da sua disciplina para promover a
inclusão social de cada indivíduo no mundo letrado. Entende-se que o conhecimento
só é bem aprofundado, aprendido e atualizado, quando se estar em constante
contato com a leitura, quando se tem o hábito de procurar informações nos livros,
jornais e revistas. Nessa perspectiva o indivíduo transformará suas informações
prévias numa abordagem mais ampla e profunda, permitindo assim, fazer um
paralelo com os fatos atuais e percebendo sua importância para o desenvolvimento
intelectual do ser humano.
Dada essa necessidade, este artigo busca tornar viável a prática da leitura
como um hábito cotidiano no contexto escolar. Para isso, aponta caminhos teóricos,
práticos e concretos para o aprimoramento do ensino aprendizagem. Viabiliza uma
reflexão sobre a importância da leitura para o cidadão, ao mesmo tempo propõe
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sugestões de como estimular o prazer de ler, aliado à busca de estratégias que
facilitam a complexidade do processo.
O cerne da questão é que a leitura em todas as suas modalidades, visual,
olfativa, auditiva e principalmente a leitura dos pensamentos e ideias veiculadas por
meio de textos escritos, possibilita não somente a compreensão do universo em que
vivemos, mas principalmente a interação com ele.
É evidente, portanto, que a leitura é um fator facilitador da aprendizagem na
medida em que o indivíduo domina perfeitamente os processos que se encadeiam à
construção de sentido de um texto. E, ainda, uma maneira de aprender como utilizar
a língua para fins diários, como preenchimento de diários, dentre outros. Assim, a
leitura será ponte e recurso de aprofundamento e ampliação do conhecimento,
oferecendo, desse modo, condições de desenvolver mais a autonomia do indivíduo
no que concerne à pesquisa e a aprendizagem. Dessa forma a leitura será ensinada
e praticada voltada para as novas articulações das duas palavras (leitura e
aprendizagem) que determinam um potencial de interação social e cultural.
2 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
É por meio da leitura que se conhece outras culturas, descobre-se a
existência de outros povos, capaz de desalienar e despertar o cidadão para uma
consciência crítica político-social da realidade. Além disso, matem as pessoas
informadas e atualizadas sobre os fatos do presente, passado e futuro.
Ao ler, associa-se informações de diversos conhecimentos que ao longo do
tempo é acumulada. Assim, pode-se ter a capacidade de criar e transformar tal
conhecimento em amplo processo cognitivo em que a linguagem vai ser apenas um
dos fatores que fazem parte desse processo.
É lendo que um povo, cada vez mais, tem acesso aos conhecimentos
indispensáveis para se caracterizar em cidadão crítico e consciente da realidade na
qual está inserido. Magnani afirma que:
a alienação e o desconhecimento dos instrumentos indispensáveis ao
domínio do meio sócio-cultural podem levar grande parcela da população à
marginalização, ou seja, a pobreza, a uma baixa qualidade de vida. Dentre
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esses instrumentos deslocamos em um primeiro nível, a leitura e a escrita,
e, em nível mais avançado, a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico.
(MAGNANI,2012).
Diante disso, a leitura é a base fundamental para que o indivíduo constitua-se
em um ser participativo dentro de uma sociedade excludente, na qual não se dão
oportunidades àqueles que não correspondem aos paradigmas sociais. Por isso, a
leitura é um instrumento do processo de produção do conhecimento e da formação
de cidadãos capazes de compreender e de se situar no mundo atual.
O indivíduo, por meio da leitura, resgata uma situação de comunicação
desconhecida. O acesso ao desconhecido faz com que o indivíduo flutue em seu
imaginário para um mundo diferente onde se apodera do novo, concebendo, assim,
uma visão do saber. Dessa forma, para compreender o que lê, o leitor ativa seu
conhecimento prévio e o conhecimento de mundo, adquirido ao longo de sua vida.
Assim:
é mediante a interação de diversos níveis de conhecimento linguístico,
textual e de conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o
sentido do texto. (KLEIMAN, 1996,13).
O conhecimento de mundo, que são as informações informais assimiladas
pelo indivíduo, interage com o conhecimento prévio, suas informações formais
obtidas sobre o assunto, domínio da língua e seu uso, incluindo também o
conhecimento textual, o qual envolve desde a estrutura do texto ao tipo da
superestrutura textual.
De fato, a leitura auxilia não apenas na construção da multiplicidade do
conhecimento, mas também no desvendar das mazelas implícitas, isto é, no
despertar as imposições em relação a aceitar certas situações injustas. E, ainda,
ajuda no desenvolvimento da linguagem e da personalidade.
A leitura para cada indivíduo representa uma forma nova e crítica de
perceber o mundo. Pode-se ver tudo que o cerca, mas a verdadeira opção, a que é
mais minuciosa, que revela e ao mesmo tempo relaciona, é a palavra. Assim, podese
afirmar que:
efetivamente, pela linguagem nos expressamos, nos revelamos, nos
relacionamos com outro e com o mundo. Somos humanos pela linguagem.
Através da linguagem, criamos, construímos a sociedade, fazemos história.
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E leitura e escrita são parte importante desse universo criado pela
linguagem. (CUNHA,2000, pg.33)
Entende-se então que, “o modo de ler é também um modo de produzir
sentidos” (PCNs, 1997, pag. 70).
Portanto os sentidos construídos são resultados da articulação entre as
informações dos textos e os conhecimentos prévios e de mundo ativados pelo leitor
durante o processo de leitura. Sabe-se que a leitura é essencial na vida intelectual
da cada ser humano, dado sua importância nesse processo sócio-cultural do povo.
3 A RESPONSABILIDADE DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DO LEITOR
A escola, nos últimos tempos, tem sido sozinha, a responsável por todo o
processo de formação do cidadão. A família exclui quando não contribui fazendo sua
parte dentre desse processo de formação do leitor. Essa formação vai além de
ensinar a descobrir as letras. Inclui-se nesse processo o desvendar das dimensões
imaginárias, coletivas e pessoais. Parte de uma abordagem ampla, pois é uma
atividade complexa e exige muito esforço e competência para quem a direciona. Por
isso, o professor tem que ser um leitor e a escola deve oferecer subsídios para doar
a esses alunos.
Para Foucambert, é na escola que a maioria da população tem acesso a
leitura e aprende a dar os primeiros passos para compreensão e que:
somente a leitura permite essa relação com a escrita, representando um
desafio fundamental da vida democrática nas áreas sociais, técnicas,
culturais e políticas. (FOUCAMBERT, 1994, p. 113).
Diante dessa responsabilidade, a escola funcionará como agente
transformador que procura empreitar a leitura nessa pluralidade do saber sendo o
arranque para a construção de uma sociedade mais politizada, formando assim,
leitores competentes, para isso, ela deve formar alguém que compreende o que lê,
que possa ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos, que
estabeleça relações entre o texto que lê e outros textos já lidos, que saibas os vários
sentidos que podem ser atribuídos a um texto.
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A escola é um espaço que tem poderes de formar pessoas cultas,
inteligentes, críticas. Do contrário, pode se desejar formar indivíduos pacíficos com
medo de enfrentar a realidade. Pois às vezes, a escola reprime esse potencial do
aluno quando não valoriza e censura atitudes que fazem libertar.
Portanto a inclusão da leitura no contexto escolar deve ser imprescindível,
uma vez que a leitura é um intercâmbio comunicativo que ascende para a
compreensão do real e do imaginário. Ela deve ser um espaço apropriado para
instigar o hábito da leitura. Dessa forma, a formação do leitor esteja centrada em
perspectivas de inovação, interessada em formar um indivíduo pensante e
comprometido, sujeito capaz de avaliar e expressar sua ideias de modo coerente e
preciso. Para isso a escola, a escola deve estar preocupada em:
formar um leitor competente, que compreenda o que lê, que possa aprender
a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos; que
estabeleça relações entre o texto que se lê e outros textos já lidos; que
saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto, que consiga
justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos
discursivos (PCNs, 1997, p. 54) .
Nesse caso, a leitura é fonte de aproximação entre a cultura, o conhecimento
de mundo e o que ainda vai descobrir. Essa interação possibilita um
comprometimento maior sobre sua reflexão a respeito do tema a ser abordado.
Dada essa possibilidade, cabe a escola se empenhar mais para ensinar o indivíduo
desde a alfabetização até ao estímulo da leitura, ao consumo do livro de forma
prazerosa.
4 ESTRATÉGIAS DE LEITURA: sua importância para os trabalhos
em sala de aula
O educador deve conhecer os processos pelos quais passam um indivíduo ao
se tornar um leitor proficiente. Ou, então, pelo menos a chegar nesse nível. Por isso
tem que conhecer a teoria para saber aplicar estratégias que possibilitem o
desenvolvimento intelectual do leitor iniciante. Ao ter essa visão, o mesmo terá
subsídios para trabalhar em sala de aula estratégias de leitura, elas são importantes
para que o aluno adquira o hábito e ao mesmo tempo aperfeiçoar sua capacidade de
percepção, atenção e memória, além de melhorar a velocidade da leitura, pois o
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leitor proficiente lê rapidamente, diante disso, Kleiman (1996, P.14) também é
convincente em dizer que “os mecanismos do leitor proficiente são um reflexo de
estratégias de ordem superior e são essas estratégias que caracterizam o bom
leitor.”
De fato, são as estratégias que irão dar condições ao educador em buscar
alternativas capazes de viabilizar uma ponte de interação entre o aluno e o texto,
tornando-o capaz de compreender o texto na sua estrutura profunda como a
intencionalidade do autor e também desenvolver um olhar crítico sobre a realidade.
Observa-se então, que tudo isso fará parte de uma estrutura de sentido, a
qual será constituída das hipóteses que o indivíduo fará durante a leitura de um texto
qualquer. Para atingir tais habilidades, o professor, que será o mediador do
processo, aplicará a estratégia conforme o objetivo pré-determinado. Além do
objetivo, essa variação está sujeito a outros fatores, os quais a autora Kato
(1999,p.108) enfatiza como: “a) a maturidade do leitor. b) a maturidade do texto; c)
ao lugar onde o leitor se encontra na frase ou no texto. d) ao propósito da leitura.”
O educador tem que está atento a esses fatores para que o educando não
faça uma leitura apenas decodificada e nem faça uma constatação equivocada, isto
é, suas hipóteses tem que ser confirmadas ou não de acordo com as pistas que o
texto oferece. E ainda, que o texto e o objetivo do mesmo corresponda às
expectativas do leitor.
Portanto, a formação do leitor proficiente dependerá, entre outras coisas, de
orientação no sentido de que se utilize adequadamente a estratégia de leitura. Isso
irá capacitá-lo a um levantamento de hipóteses sobre o sentido do texto. Por isso, as
propostas que irão ser sugeridas vão encaminhar essa leitura dinâmica e servir de
subsídios ao educador que deseja inovar a sua prática e se preocupem com a
formação de um cidadão crítico. O professor pode dinamizar realizando as seguintes
estratégias de leitura.
4.1 Trabalhando com poesia folclórica
a) O professor pedirá aos alunos que tragam quadrinhas. Dentro da sala os
alunos farão a leitura de suas quadrinhas. Ou então o professor apresenta e lê as
seguintes quadrinhas para os alunos:
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Ninguém viu o que eu vi hoje
Lá na porta de uma venda:
Um macaco no balcão
E uma barata fazendo renda.
Ninguém viu o que eu vi hoje
Na cordinha do cipó:
Um macaco de colete
E um bugio de paletó
O professor pode propor as seguintes atividades:
1) Copiar e ilustrar uma das quadrinhas apresentadas;
2) Pintar as rimas das quadrinhas que copiou;
3) Criar uma quadrinha, bem engraçada, ilustrando-a:
Ninguém viu o que eu vi hoje,
................................................
................................................
.................................................
4) Montar um painel, com as quadrinhas criadas pelos alunos.
O professor apresenta e lê as quadrinhas para os alunos:
Quem quiser saber meu nome,
Dê uma volta no jardim.
Que meu está escrito
Numa folha de jasmins.
Quem quiser saber meu nome,
Dê uma volta no mercado.
Meu nome está escrito
Na faixa do colorado.
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1)O professor comenta com os alunos as quadrinhas lidas.
2)O professor propõe aos alunos as seguintes atividades:
3)Copiar e ler as quadrinhas, sublinhado com lápis de cor as rimas de cada uma;
4)Escrever três lugares onde você gostaria de escrever seu nome;
5)Escrever a quadrinha utilizando as palavras que você escreveu
Quem quiser saber meu nome
Dê uma volta___________________________
Meu nome está escrito____________________
Depois ilustrar a quadrinha;
 Ler a quadrinha para os colegas;
 Montar um painel com as quadrinhas criadas e ilustradas pelos alunos;
 pesquisar uma quadrinha para declamar no dia seguinte.
4.2 Trabalhando com lendas
O professor deve contar expressivamente ou ler uma lenda, se possível
utilizando recursos visuais diversos.
Em seguida, professor e aluno conversam sobre os fatos mais significativos
como os personagens. Através de perguntas, o professor relembra os alunos os
fatos que passaram despercebidos. Divide-se a turma. O professor pede a cada uma
que reescreva a lenda a sua maneira.
Ao final elegem-se dois textos para serem lidos e comentados pelos alunos.
Sugestões de lendas: boto a mãe d’água, saci pererê. Essas lendas, além
de apresentar riqueza em suas dimensões, fazem parte do nosso folclore.
O estudo dessas narrativas populares pode ser realizada visualizando a
linguagem utilizada e fazendo relação com outro tipo de fala de acordo com a sua
região. Instiga-los a elaborar hipóteses sobre o ambiente, a forma de linguagem e
até a própria estrutura da narrativa seguindo a sequência temporal. O aspecto
gramatical com concordância verbal, nominal e classes de palavras. Chamar a
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atenção para o tipo de pronúncia de cada palavra e de significados típicos de cada
uma delas. Buscar inferências dentro do próprio texto sobre o léxico utilizado. Fazer
considerações sobre o aspecto cognitivo como por exemplo o meio ambiente, isto é,
o lugar que acontece a narrativa.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A leitura é a principal articuladora de informações que está intimamente ligada
com a relação entre transformação e aprendizagem. Atualmente, quem domina o
conhecimento e está em constante inovação e terá uma posição privilegiada dentro
desta sociedade. É na articulação desse conhecimento que a escola tem uma tarefa
importante: fazer a interação deste com a realidade, isto é, com a prática cotidiana.
Ensinar com perspectivas que possibilitem ao educando adquirir o hábito pela
leitura e que isso possa instruí-lo para realizar atividades como preenchimento de
formulários, entender um aviso e se expressar de modo que todos possam
compreendê-lo e, dessa forma, convencê-lo da importância desta para a vida do
sujeito-leitor.
Ler seria então, uma ação de libertação ideológica, um gesto espontâneo e
motivador que forma opiniões diversas, ao passo que, edifica o sujeito-leitor no
saber administrar e gerenciar a leitura que está realizando. Ele adquire, no decorrer
do processo, autonomia interpretativa e crítica suficientes para perceber que ler é se
apoderar do desconhecido, do real e do irreal, é explorar o conhecimento, é
aproximar-se daquilo que está distante dos sentidos.
O ensino da leitura, portanto, deve ser fundamentado em objetivos que levem
o incentivo pleno das potencialidades do indivíduo. O emprego eficiente da leitura,
como instrumento de aprendizagem crítica, leva ao relaxamento e à divisão,
estímulo e atitudes que conduzem a um interesse permanente pela leitura de muitos
gêneros e para inúmeros fins.
Julga-se, dessa forma, que esse é o caminho eficaz para que, de fato, o
indivíduo possa ler em ritmo acelerado, possa ser capaz de selecionar somente o
que lhe interessa sem perder a concentração durante o ato de ler. Tendo essas
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habilidades, a leitura será uma ação prazerosa e de grande importância para o meio
social.
REFERÊNCIAS
CUNHA, Maria Antonieta. Um olhar sobre a escola. Brasília: Casa Paulistana de
Comunicação, 2000.
FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
KATO, Mary. O aprendizado da leitura. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
ISBN 85-336-1070-X.
KLEIMAN, Ângela. Leitura, ensino e pesquisa. 2 ed. São Paulo: Pontes, 1996.
ISBN 85-7113-017-5.
Maria Aparecida Ceravolo Magnani.
Disponível em:< http://www.crmariocovas.sp.gov.br/lei-a.php?t=001/>
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCNs). Língua Portuguesa.
Secretaria de Educação Fundamental – Brasília. (1997).