Laboratório de Aprendizagem: Contribuições da informática para a Psicopedagogia

Anne Mossi Vieira

Resumo. Este estudo tem como tema as novas tecnologias de informação e de comunicação nos anos iniciais do Ensino Fundamental, sua importância e desafios bem como a forma como ela estão sendo vista no contexto escolar e social na psicopedagogia. Baseando-se na análise de obras de pesquisadores e estudiosos do assunto, foi possível identificar conceitos e fundamentos sobre a informática na escola para que possa contribuir na busca de soluções para a difícil questão do problema de aprendizagem. Partindo dessas análises verifica-se a importância das relações entre professor-aluno e o computador, através do qual a criança adquire conhecimentos que a habilitam a intervir, participando ativamente no mundo social, buscando respostas por meio da concentração e desenvolvimento lógico. Constata-se também, a importância que o professor deve dar à sua própria formação, sendo ele o elo entre aluno-aprendizagem, já que o psicopedagogo deve desenvolver sua ação, englobando vários campos de conhecimentos. Quanto à escola, a mesma deve proporcionar momentos em que a inclusão digital se torne além de um ato prazeroso e interessante, a fim de que a criança seja instigada a obter bons resultados.

Palavras-chave: Informática, Professor, Aluno, Educação, Psicopedagogo.


Abstract.This dissertation has as its theme the new information technologies and communication in initial grades of basic education, its importance and challenges as well as the way it are being seen in the context in school and social psychopedagogy. Based on Co-analysis of works of researchers and scholars of the matter, it was possible to identify concepts and pleas in law on informatics in school that can contribute to the search for solutions to the difficult question of the problem of learning. Based on these analyzes notes-if the importance of relations between teacher-student and the computer, through which the child acquires knowledge which entitle to intervene, actively participating in the social world, seeking answers by means of concentration and logical development. Notes-also, the importance that the teacher must give to their own training, he is a link between student-learning, since the psicopedagogo should develop its action, encompassing various fields of knowledge. On the school, it must provide moments in which the digital inclusion becomes in addition to an act pleasurable and interesting, so that the child is instigated to obtain good results.
Keywords: Computing, Professor, Student, Education, psychopedagogists.


1 INTRODUÇÃO

A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vêm aumentando de forma rápida. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia. Entretanto o que vem sendo questionado é da forma com que essa introdução vem ocorrendo e a partir deste ponto analisar a importância de um psicopedagogo atuante que possa aproveitar e utilizar estas ferramentas como mecanismo e suporte para auxiliar no atendimento dos alunos.
Com esse trabalho pretende-se discutir alguns pontos, de suma importância, que possam gerar uma reflexão sobre em que medida as tecnologias podem colaborar e como o computador pode servir de ferramenta de ensino, utilizando recursos informatizados a partir de uma relação com a máquina, desenvolvendo na criança o conhecimento através de observações. Buscar dentro da educação, o conceito, os objetivos e a evolução história, identificar as principais ferramentas e sua utilização e o desenvolvimento da atenção, da concentração e da memória.
O psicopedagogo precisa saber o que é ensinar e o que é aprender; como interferem os sistemas e métodos educativos; os problemas estruturais que intervêm no surgimento dos transtornos de aprendizagem e no processo escolar.
A pesquisa se justifica, pois as tecnologias de informação e da comunicação são de fundamental importância na vida da maioria da população e tende a ser cada vez mais indispensável no nosso cotidiano. Na utilização do computador como recurso da educação prevalece o reflexo em todas as disciplinas, formando um indivíduo ouvinte, participante, questionador e investigador. As crianças que utilizam a ciência da informática de forma adequada apresentam nos períodos seguintes um raciocínio mais aprimorado, devido ao estímulo de pesquisa e investigação. O estudo foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica dos autores que entendem a informática como instrumento de ensino e aprendizagem.

2 NOVAS TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO

Vive-se a era da tecnologia da informação. Isso aos indivíduos uma nova forma de existir no mundo, uma cultura que se forma, transformando a mediação entre o homem e o meio. A introdução do computador na educação tem provocado uma verdadeira revolução na nossa concepção de ensino e de aprendizagem. Primeiro, os computadores podem ser usados para ensinar. A quantidade de programas educacionais e as diferentes modalidades de uso do computador mostram que esta tecnologia pode ser bastante útil no processo de ensino e aprendizado. O foco de atenção do psicopedagogo é a reação da criança diante das tarefas, considerando resistências, bloqueios, lapsos, hesitações, repetição, sentimentos de angústias.
Na utilização dos recursos informatizados a partir de uma relação com a máquina, Piaget (1972, p.58) coloca que "as funções essenciais à inteligência consistem em compreender e inventar".
A tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnológico, estruturamos nossa ação através da tecnologia, como relata Kerckhove (1997, p. 58), na Pele da Cultura "os media eletrônicos são extensões do sistema nervoso, do corpo e também da psicologia humana". De acordo com Fróes (1997, p.78):

Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente.

Borba e Penteado (2001, p.46) vai um pouco mais além, quando diz que coloca: seres-humanos-com-mídias" dizendo que " os seres humanos são constituídos por técnicas que estendem e modificam o seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando essas técnicas.
Dessa mesma forma deve-se entender a Informática, ela não é uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. Quando a usamos, estamos sendo modificados por ela. Por isso é necessários, interligar a própria perspectiva, a do sujeito aprendiz e a sociedade constituem um desafio importante para os professores/formadores/educadores, no sentido de que as experiências educativas possam ser significativas e relevantes para os alunos, e ao mesmo tempo, possibilitem melhor formas de adequação e entendimento entre os mesmos. Portanto o psicopedagogo precisa saber como o sujeito se transforma em suas diversas etapas de vida, que recursos de conhecimento dispõem e qual a forma pela qual produz conhecimento e aprende.

2.1 O psicopedagogo diante das revoluções tecnológicas

O recurso da informática na educação nos anos iniciais torna-se aliado de todas as outras atividades previamente desenvolvidas pelo professor, segundo Neves (1991,p15:

A psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem, tomadas em conjunto. E, mais, procurando estudar a construção do conhecimento em toda a sua complexidade, procurando colocar em pé de igualdade e os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos.

O uso inteligente de computadores na educação vem auxiliar o processo de construção do conhecimento. O computador deve ser usado como uma máquina a ser ensaiada e não sermos ensinadas por ela. Ela deve ser instrumento que auxilia a aprendiz. Assim sendo, torna-se imprescindível que haja também uma transformação nos fundamentos e metodologias de aprendizagem, permitindo o aparecimento de diferentes modalidades de ensino e aprendizagem agem e que ajude a construir cidadãos equilibrados e conscientes.
Diante dessa nova situação, é importante que o psicopedagogo possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, como também construí-la. Conforme Borba (2005, p. 93):

Na verdade, as inovações educacionais, em sua grande maioria, pressupõem mudança na prática docente, não sendo uma exigência exclusiva daquelas que envolvem o uso de tecnologia informática. A docência, independentemente do uso de TI, é uma profissão complexa. Nela estão envolvidas as propostas pedagógicas, os recursos técnicos, as peculiaridades da disciplina que se ensina, as leis que estruturam o funcionamento da escola, os alunos, seus pais, a direção, a supervisão, os educadores de professores, os colegas professores, os pesquisadores, entre outros.
Contudo, uma questão central para a entrada das novas mídias na escola está relacionada com o professor e também com o psicopedagogo que poderá fazer desse uso um importante instrumento no desenvolvimento do aluno que está com dificuldade de aprendizagem.
Conforme TIBA (1998, p.24). "O professor deixou de ser a fonte única e exclusiva de informações porque os alunos estão globalizados via televisão, canais a cabo, internet e multimídia. Se alguns ainda não estão é por falta de oportunidade de desejo."
Muitos temem perder a autoridade perante os alunos, caso demonstrem algum desconhecimento sobre algo no computador. Essa não é a idéia, seria uma excelente oportunidade dos professores aprenderem com os alunos, com esse gesto poderiam ensinar que, por mais que se saiba uma matéria, sempre há algo a aprender em outra. Zagury (2006, p.203) afirma:
Pode-se mudar o método e as técnicas de ensino por outras mais modernas, sem que isso melhore a qualidade do ensino, porque não é o método que faz um bom professor; é o professor que faz qualquer método tornar-se efetivo. O que não anula nem desmente a necessidade (apenas reforço) de jogarmos todas as nossas "cartas" na recuperação da qualidade docente.

O professor é quem ensina e, para ensinar com qualidade, precisa-se acreditar no que faz e que acreditem nele, demonstrando respeito, dedicação, segurança e habilidades extras.
O psicopedagogo deve desempenhar papéis diferentes no desenvolvimento de sua prática educacional, sobretudo no sentido de possibilitar mudanças significativas em sua práxis comunicacional.
Assim a informática vem contribuindo para as mudanças significativas no mundo do trabalho que resultaram na alteração mais uma vez do paradigma da produção e também na educação.


2.2 Atualização pedagógica do psicopedagogo

Quanto à informatização da educação, concorda-se com Motta (1986, p. 123) quando julga que o esforço da educação no sentido de formar indivíduos livres, seguros e responsáveis, capazes de pensar por conta própria, será necessariamente maior e mais difícil no futuro do que já tem sido.
O computador tem provocado uma revolução na educação por causa de sua capacidade de ensinar. As possibilidades de implantação de novas técnicas de ensino são praticamente ilimitadas e conta-se, hoje, com o custo financeiro relativamente baixo para implantar e manter laboratórios de computadores, cada vez mais demandados tanto por pais quanto por alunos.
É fundamental que o psicopedagogo entenda que todo sujeito tem a sua modalidade de aprendizagem, ou seja, meios, condições e limites para conhecer. A psicopedagogia relaciona o processo de aprendizagem às condições subjetivas e relacionais, em especial familiares e escolares, às inibições, atrasos e desvios do sujeito ou grupo a ser diagnosticado.
O uso do computador na educação consiste na informatização dos meios tradicionais de instrução. No entanto, o computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento.
Portanto não se espera uma melhor transmissão de conteúdos, nem a informatização do processo de ensino e aprendizagem, mas sim uma transformação educacional, o que significa uma mudança que ofereça e favoreça a formação de cidadãos com mais autonomia para construir o seu próprio conhecimento.
No ambiente de aprendizagem informatizado, é essencial incentivar a compreensão através da reflexão, propiciando a assimilação de conceitos ou de resolução de problemas ou da implementação de projetos. O universo de estudos da Informática na Educação é como uma rede dinâmica de temas ou especialidades inter-relacionados para propiciar a unificação de conhecimentos.
Este desafio serve para incorporar um melhor trabalho dentro da escola, sempre apoiado na oralidade e na escrita, novas formas de comunicar e conhecer. Embora os computadores ainda não estejam amplamente disponíveis para a maioria das escolas, elas já começam a integrar muitas experiências educacionais, prevendo-se sua utilização em maior escala a curto prazo. Isso traz como necessidade a incorporação de estudos nessa área, tanto na formação inicial como na formação continuada do professor do ensino fundamental, seja para poder usar amplamente suas possibilidades ou para conhecer e analisar softwares educacionais.
Em se tratando de softwares educacionais é importante salientar que o professor precisa aprender a escolhê-los em função dos objetivos que pretende atingir e de sua própria concepção de conhecimento e de aprendizagem, distinguindo os que se prestam mais a um trabalho dirigido para testar conhecimentos dos que procuram levar o aluno a interagir com o programa de forma a construir conhecimento.

2.3 A integração da informática na prática pedagógica

Para o psicopedagogo, a experiência de intervenção junto ao professor, num processo de parceria, possibilita uma aprendizagem muito importante e enriquecedora, principalmente se os professores forem especialistas nas suas disciplinas. Não só a intervenção junto ao professor é positiva. Também o é a sua participação em reuniões de pais, esclarecendo o desenvolvimento dos filhos; em conselhos de classe, avaliando o processo metodológico; na escola como um todo, acompanhando a relação professor e aluno, aluno e aluno, aluno que vem de outra escola, sugerindo atividades, buscando estratégias e apoio.
No processo da informática a utilização do computador no ensino, também denominada exercício e prática, caracterizam-se por colocar a máquina como modelo ensinando o aluno.
No ato de brincar, a criança possui uma rica interação com a linguagem oral, desta forma progressivamente vão ampliando o seu vocabulário e suas conexões com o mundo e o computador. Ao brincar com o computador, a criança se desenvolve, exercitando suas potencialidades. A utilização do computador no processo de ensino e aprendizagem pressupõe a busca de meios e recursos tecnológicos, por parte daqueles que dedicam ao ensino, com o intuito de auxiliar os alunos a aprenderem de forma mais rápida e eficaz. Deve-se buscar uma conscientização, construção e reflexão para a aprendizagem mais criativa, não uma mera transmissão e reprodução de conhecimentos.
A responsabilidade do psicopedagogo é de desafiar, estimular e mediar, reconstruir o conhecimento junto com os alunos, e aproveitar as novas tecnologias, para facilitar este processo. Enquanto mediador, ele deve criar situações-problema que provoquem reflexão, promovendo e facilitando o contato para assim diagnosticar a dificuldade do aluno. Ao mesmo tempo, pode ser um conselheiro e parceiro, acompanhando o seu caminho, estimulando-o e usando os recursos que a informática proporciona. Segundo Ramos (2004, p.35):

É preciso entender as diferenças individuais presentes no contexto, tais como: a personalidade, o grau de interesse pelo estudo, o amadurecimento emocional, entre outros. Estas diferenças devem ser consideradas em sua totalidade, pois cada um possui a sua história.

São reconhecidas as dificuldades que os professores têm de assimilar novos artefatos tecnológicos, seja pelo não acesso ainda de uma parcela considerável dos docentes, seja por uma formação deficiente e comprometida com o velho paradigma, muitas vezes sem se dar conta das necessidades de mudança.
Devem-se estimular os docentes ao domínio e ao uso dos artefatos tecnológicos. Adotá-los no uso do cotidiano do seu trabalho de gestão, usando as tecnologias como ferramenta de trabalho. Podem-se envolver todas as disciplinas dentro de uma perspectiva transdisciplinar - explorando as múltiplas abordagens e formas de apresentação, fundamentado-as para que possam ser avaliadas adequadamente, dentro deste novo paradigma.

As pedagogias diferenciadas incluem-se no objetivo da escola, que continua sendo o de oferecer a todos uma cultura básica comum. Sem renunciar à diversificação, seu desafio vai além: conseguir que todos os alunos tenham acesso a essa cultura e dela se apropriem. Considerar as diferenças é então colocar cada aluno diante de situações ótimas de aprendizagem. As pedagogias diferenciadas aceitam esse desafio e propõem inovações nas maneiras de resolver o problema. (PERRENOUD, 2000, p.95).

A proposta é enfatizar na relação da educação com a tecnologia a especialidade do profissional professor: o domínio do fazer pedagógico. É esse domínio que deve determinar sua relação com o conhecimento e as tecnologias. Nesse sentido, o planejamento das atividades pedagógicas deve ser feito levando-se em consideração os objetivos a serem atingidos e o conhecimento que tem sobre os alunos, e não a tecnologia que se pretende usar, não perdendo de vista seu caráter de meio para atingir um fim.
Portanto, ao invés de memorizar informação, os estudantes devem ser ensinados a buscar e a usar a informação. Estas mudanças podem ser introduzidas com a presença do computador que deve propiciar as condições para os estudantes exercitarem a capacidade de procurar e selecionar informação, resolver problemas e aprender independentemente.
O computador pode ser usado também como ferramenta educacional, não sendo mais o instrumento que ensina o aprendiz, mas a ferramenta com a qual o aluno desenvolve algo, e, portanto, o aprendizado ocorre pelo fato de estar executando uma tarefa por intermédio do computador. Uma outra função do computador como ferramenta é a de transmitir a informação e, portanto, servir como um comunicador. As possibilidades de uso do computador como ferramenta educacional está crescendo e os limites dessa expansão são desconhecidos. Cada dia surge novas maneiras de usar o computador como um recurso para enriquecer e favorecer o processo de aprendizagem. Isso nos mostra que é possível alterar o paradigma educacional; hoje, centrado no ensino, para algo que seja centrado na aprendizagem.

CONCLUSÃO
O psicopedagogo é o profissional habilitado a lidar com os processos de aprendizagem e suas dificuldades junto à criança ou adolescente, ao adulto ou à instituição, estimulando aprendizagens significativas, de acordo com suas possibilidades e interesses. A utilização do computador no processo de ensino e aprendizagem pressupõe a busca de meios e recursos tecnológicos, por parte daqueles que se dedicam ao ensino, com o intuito de auxiliar os alunos a aprenderem de forma mais rápida e eficaz. Por isso, este profissional pode e deve agregar as novas tecnologias de informação e de comunicação para oferecer oportunidades que melhorem a qualidade do ambiente de aprendizagem da escola e dos cursos de formação. A idéia fundamental do presente e do futuro é educar para saber compreender, sentir, comunicar-se e agir melhor, integrando a comunicação pessoal, a comunitária e a tecnológica.
Verificou-se que o computador é uma ferramenta com um grande potencial que deve ser profundamente explorado para oferecer o máximo, porque no ato de brincar, a criança possui uma rica interação com a linguagem oral, desta forma progressivamente vão ampliando o seu vocabulário e suas conexões com o mundo e o computador desenvolvendo e exercitando suas potencialidades.
Enfim, as tecnologias interferem diretamente sobre as interações sociais, sobre a introjeção de conhecimentos, idéias, valores, atitudes próprias do contexto social, cultural e histórico ao mesmo tempo em que possibilitam sua inserção e participação. Assim, precisamos compreender os meios tecnológicos de comunicação e de informação, o processo de aprender é fundamental na formação das pessoas, nas relações e atividades de que os indivíduos participam configurados pelas condições socioculturais em que realizam.


REFERÊNCIAS

1. PIAGET, JEAN. Psicologia e pedagogia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1972.
2. KERCKHOVE, D.A Pele da Cultura. Lisboa: Relógio d?Água, 1997.
3. FLORES, Angelita Marçal - A Informática na Educação: Uma Perspectiva Pedagógica ? monografia- Universidade do Sul de Santa Catarina 1996 - http://www.hipernet.ufsc.br/foruns/aprender/docs/monogr.htm (nov/2002)
4. BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy - Informática e Educação Matemática - coleção tendências em Educação Matemática - Autêntica, Belo Horizonte ? 2001
5. NEVES, M.A.M. Psicopedagogia: um só termo e muitas significações. Psicopedagogia- Revista da ABPp, São Paulo, n21, 1991.
6. TIBA, Içami. Ensinar aprendendo- como superar os desafios do relacionamento professor-aluno em tempos de globalização. 17ª ed. São Paulo: Gente, 1998.
7. ZAGURY, Tânia. O professor refém: para pais e professores entenderem porque fracassa a educação no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2006.
8. RAMOS, Paulo. Como tornar-se um professor inesquecível. Blumenau: Odorizzi, 2004.
9. PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.